26.9.24

Como o Justo Enfrenta o Mundo – Salmo 112


Como o Justo Enfrenta o Mundo – Salmo 112

 

Aleluia! Um grito que ecoa pelas gerações, pela história, pelo tempo e pela eternidade, como um sopro poderoso de Deus que nunca se apaga. O servo de Deus, um mortal que caminha entre os homens e, ainda assim, pertence a um reino mais alto. Ele não se curva ao caos do mundo; ele respira o ar da eternidade. O Salmo é sua canção, uma música antiga, mas sempre nova — como a aurora que nasce com a promessa de luz e vida todos os dias.

 

A obra de Deus, ah, ela é vasta, não se pode medir. Sua fidelidade? Uma rocha eterna, sim, uma montanha que não se move. E o servo? Este é o reflexo de Deus na terra, imagem de Deus. A fidelidade de Deus é celebrada no Salmo anterior; aqui, é o homem que carrega essa tocha. O justo, aquele que teme ao Senhor, torna-se um farol em meio às trevas. Ele não vive pela glória que passa, mas pelo brilho eterno que permanece; luz eterna.

 

Bendito é o servo, diz o texto sagrado antigo, não porque ele acumula tesouros ou saúde, mas porque ele carrega em si o selo do Espírito Santo. Sua semente será poderosa — não no campo de batalha, mas no campo da alma humana. O poder do justo é como um rio subterrâneo, silencioso e profundo, que nutre as raízes do mundo sem alarde. O servo não brilha com o ouro da terra, mas com o ouro do espírito, uma riqueza que o tempo não corrompe nem o ladrão rouba.

 

E o que dizer de seus inimigos? Ah, ele os enfrenta, não com a espada, mas com a confiança serena de quem sabe que o mal não triunfa. O justo caminha sobre um fio de prata que o conduz acima do medo. Ele vê a fúria dos ímpios e sorri, pois conhece o final da história. Seu coração está firmado em Deus, e a paz o envolve como um manto. Nada o abala. Não teme notícias ruins.

 

Generosidade — este é o selo do servo. Ele dá, não com cálculo e troca, mas com alegria, como o sol que espalha sua luz sobre todos, sem distinção. E sua memória, ah, sua memória é eterna, gravada nos corações daqueles que foram tocados por sua vida. Ele não busca monumentos de pedra, mas deixa monumentos invisíveis nas almas.

 

E os ímpios? Sim, eles se contorcem de inveja. O justo não precisa se proteger, pois o próprio Deus é seu escudo. Ele não teme a ruína, pois sua segurança não está em coisas que o vento leva, mas em algo muito maior, algo imutável e etreno.

 

Não é essa a verdadeira bênção? O servo de Deus não se mede pelas métricas do mundo. Sua riqueza não está nas mãos nem no banco, mas no coração. Ele não busca honra, mas a honra o encontra. Ele não persegue a vitória, mas a vitória caminha ao seu lado com as bênçãos das promessa dAquele que não falha. E, no fim, ele permanece — firme, inabalável, como uma árvore plantada junto às águas da graça.

 

Aleluia! Pois é assim que se vive na eternidade enquanto ainda se pisa a terra.

 

RM-FRASES PROTESTANTES