30.6.23

11 Lições em Rute 2


11 Lições em Rute 2


E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela disse: Vai, minha filha.

Rute 2:2


Rute, a personagem principal, mostra sua força neste trecho. Ela não tem medo de trabalhar duro para ajudar sua sogra, mesmo que o trabalho possa parecer humilde. Ela também não deseja voltar para sua antiga casa em Moabe, com toda a sua riqueza. Essa passagem mostra que Rute é uma pessoa energética, com um propósito honesto e leal.


11 lições extraídas:


1. "Deus frequentemente levanta edifícios altos sobre alicerces fracos."


2. "Grandes coisas muitas vezes vêm de pequenos começos."


3. "Todas as filhas devem ser filhas obedientes àquelas mães que Deus colocou sobre elas."


4. "Pedir conselhos e obedecer aos comandos é um sinal de sabedoria, como Rute fez com sua sogra, Noemi."


5. "A pobreza não deve levar ninguém a ter pensamentos baixos de piedade."


6. "Não devemos recorrer a meios perversos para suprir nossas necessidades, mas sim fazer esforços honestos."


7. "Trabalhar com as mãos é uma resolução nobre em tempos de necessidade."


8. "O agir deve ser usado com modéstia e humildade ao pedir licença."


9. "Aqueles que encontram graça aos olhos de Deus também encontrarão favor aos olhos do homem."


10. "Um espírito manso profere palavras suaves, mesmo em meio à miséria."


11. "A aflição santificada contribui para domar até mesmo uma mente colérica."


RM-FRASES PROTESTANTES

29.6.23

A verdade mais poderosa é testemunhada e argumentada



Uma testemunha não precisa argumentar. Uma testemunha é um homem que relata o que viu e ouviu. A questão toda é quanto à sua veracidade e competência. Jesus Cristo afirma isso quanto à característica de Sua obra: 'Falamos o que sabemos e damos testemunho do que vimos'. As palavras de Cristo são as palavras mais poderosas do universo. Seu argumento é o mais poderoso testemunho. Sua palavra é a verdade. Quando Cristo esteve de frente o tribunal de Pilatos, a simples presença do Servo sofredor era o mais poderoso testemunho, mudo perante seus tosquiadores, como ovelha indo para o sacrifício. A presença do Santo no tribunal dos injustos, por si só poderia trazer aniquilação e juízo de todos naquele momento, e quando Cristo fala, suas palavras são espírito e vida. Jesus não precisa provar nada, não é uma questão de vencer uma argumentação de tribunal, mas acreditar em Cristo, acreditar em suas palavras, mas nenhuma outra razão, senão apenas porque Ele falou.


Se esforce que você, como cristão, seja um eco do seu Mestre. Faça questão de refletir a mesma mensagem que Ele transmitiu. Assegure-se de que toda a sua vida seja um eco dessa mensagem, cuidando para não ficar aquém dela nem ultrapassá-la, tanto na sua fé quanto na sua prática. Ser um eco de Cristo é a mais sublime concepção de uma vida cristã, o mais poderoso argumento e testemunho.


RM-FRASES PROTESTANTES

15.6.23

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO PÚLPITO: CHATGPT COMO DIRIGENTE DE CULTO PROVOCA DEBATE NA IGREJA ALEMÃ


Aconteceu recentemente na Alemanha, uma igreja adotou o ChatGPT e avatares num culto evangélico com mais de 300 pessoas. A IA assumiu o comando da cerimônia luterana e dividiu opiniões, e gerou muita curiosidade também. Se foi alguma jogada de marketing para divulgar a igreja, funcionou. A IA no púlpito talvez sirva para gerar discussão sobre fé e tecnologia. A mídia sensacionalista vai entrar em ebulição e alarmar que a IA vai substituir os pastores e tantas outras funções, mas não é bem assim. De fato, a experiência da igreja alemã está provocando reações mistas, mas a IA não vai assumir a batuta de púlpito. É uma grande bobagem culto 2.0., religiosamente é uma bobagem, não a IA em si, mas usá-la em culto é uma experiência provocativa. Uma bobagem que gerou muita curiosidade e desconfiança, mas que está sendo útil para falarmos sobre tecnologia e fé.


O futuro da FÉ CRISTÃ não está comprometido por causa da IA, o futuro da religião pertence a soberania de Deus. Talvez a ideia dos organizadores da igreja na Alemanha tivesse a intenção de provocar um debate na igreja e conseguiram. A interseção entre inteligência artificial e religião continua a gerar debates e reflexões. Para entendermos melhor o contexto, a Igreja de São Paulo, na cidade de Fuerth, Alemanha, se tornou palco de um experimento inovador, no qual um chatbot de IA liderou um serviço religioso luterano. Com um avatar projetado em uma tela acima do altar, o ChatGPT conduziu a cerimônia.


Durante os 40 minutos de cerimônia, que incluíram sermões, orações e música, a IA colaborou com Jonas Simmerlein, um teólogo e filósofo da Universidade de Viena. Enquanto alguns fiéis se mostraram entusiasmados e gravaram o evento com seus celulares, outros expressaram descontentamento com a presença da IA. Alguns relataram sentir-se desconectados, mencionando a falta de emoção e a voz monótona dos avatares. Apesar das opiniões divergentes, o experimento recebeu elogios de alguns participantes, que se surpreenderam com a eficácia da IA na liderança do serviço religioso. No entanto, eles também ressaltaram a importância da emoção e da espiritualidade, elementos que consideram essenciais ao escreverem seus próprios sermões.


O uso da inteligência artificial em contextos religiosos tem gerado debates acalorados. Alguns veem essa integração como uma forma de atrair e engajar uma nova geração de fiéis, enquanto outros expressam preocupações sobre a autenticidade e a desconexão emocional que podem surgir. Defensores da IA argumentam que ela pode ajudar a disseminar mensagens religiosas e tornar os serviços mais acessíveis. Uma coisa é certa, esta igreja conseguiu despertar o debate e encontrar um equilíbrio entre o uso da tecnologia e a preservação dos elementos humanos essenciais na experiência religiosa, como a empatia, a espiritualidade e a conexão pessoal. A igreja da experiência em questão não quer substituir o Deus que habita nas pessoas por uma máquina, a reflexão, sim, é válida, que a igreja não adora “Deus ex machina”.




Deus ex machina é uma expressão latina que significa "Deus surgido da máquina" e é usada para descrever uma solução improvável e mirabolante para encerrar uma obra ficcional. Originou-se no teatro na Grécia Antiga, onde divindades surgiam no palco para resolver impasses na trama. Ao longo do tempo, o termo passou a se referir não apenas ao surgimento de divindades, mas também a personagens, artefatos ou eventos inesperados introduzidos repentinamente para resolver situações intransponíveis ou simplificar o enredo.


Na Grécia Antiga, o deus ex machina era um dispositivo usado no teatro. No final das peças teatrais, quando a situação se tornava complicada uma divindade era trazida ao palco de forma metafórica, muitas vezes por meio de uma grua ou guindaste. O ator que representava a divindade era suspenso no ar por meio da máquina (a "máquina" em questão) e aparecia no palco para tomar as ações necessárias. O pregador da igreja alemã é exatamente o deus ex machina. Como diria Salomão, nada de novo. Só uma igreja de pessoas com extrema deficiência cognitiva poderia aceitar um santo avatar, fica claro que a ideia da igreja é provocar o debate. Ninguém quer um pastor sistema operacional ou um show de avatar. Muitos sermões de pastores reais já são sem alma, muito mais uma IA, ninguém em sã consciência desejará bytes em lugar de bênçãos. Imaginem um novo hino: “Chuva de bytes”. O que aconteceu nesta igreja alemã não se trata de evolução da fé nem heresia eletrônica, mas uma ação provocativa que levará a igreja a refletir sobre o assunto.


O problema central gerado até aqui, após este episódio do "pastor alemão IA",  pode ser resumido da seguinte forma: Como a inteligência artificial pode desempenhar um papel na esfera religiosa, explorando diferentes aspectos e possibilidades. Este é o ponto.


Assim com o livro da Bíblia pode ser usado para trazer benefícios da humanidade, também o mesmo livro pode ser usado para tornar membros fanáticos suicidas, o mesmo livro. A IA é uma ferramenta e pode ser usada para o bem e para o mal. Trago a memória o filme “O Livro de Eli”, que se passa em um mundo devastado por um evento cataclísmico. O protagonista, chamado Eli, é um homem solitário e misterioso que carrega consigo um livro sagrado, a última cópia existente da Bíblia. O enredo gira em torno da busca de Eli por um local seguro onde ele possa preservar e proteger o livro. No entanto, ele se torna alvo de um vilão chamado Carnegie, um líder de uma cidade controlada por gangues que deseja obter o livro para usar seu conteúdo como um meio de consolidar seu poder sobre as pessoas. Carnegie reconhece o valor do livro como uma ferramenta de manipulação e controle sobre os outros. Ele envia seus seguidores para caçar Eli e recuperar a preciosa relíquia que ele carrega consigo.




À medida que a história se desenrola, descobrimos que Eli é um homem com uma missão especial e que o livro contém um segredo poderoso que pode mudar o destino da humanidade. No confronto final entre Eli e Carnegie, o vilão é confrontado com a verdade sobre o livro e suas intenções egoístas (não vou contar o final em detalhes). O filme aborda temas de fé, redenção e o poder transformador da palavra escrita, enquanto a busca pelo livro e a batalha entre Eli e Carnegie alcançam seu desfecho surpreendente. Assim como o livro que Eli protegia, a Bíblia é o livro que se usa ou para edificação da igreja ou, infelizmente, se busca usar seu conteúdo para ganho pessoal e poder. Nada pode substituir a verdade do Espírito Santo de Deus.




A autoridade e a centralidade da Bíblia são enfatizadas por diversos pensadores e teólogos, que reconhecem que as palavras contidas nela são a própria voz de Deus. A Bíblia é uma revelação divina, inspirada e soprada por Deus, e que cada linha e palavra nela são pronunciamentos diretos do Altíssimo. As Escrituras são a autobiografia de Deus, uma biblioteca do Espírito Santo, e o estatuto do reino de Deus. Enfatizam a importância de subordinar todas as experiências à disciplina das Escrituras e de render-se à sua autoridade absoluta. As Escrituras são infalíveis e contêm a plenitude do Espírito, sendo a fonte de conhecimento sobre Deus e suas doutrinas. A Bíblia é o meio pelo qual Deus fala e governa sua igreja, e que seu cumprimento é inevitável. A compreensão da Bíblia como a Palavra de Deus é fundamental para a fé e requer reverência e submissão.


A Bíblia é um livro único e fundamental para a fé cristã, citado por Jesus como autoridade em questões importantes. Ela nos autoriza a crer em Deus de acordo com sua revelação, acima das circunstâncias do mundo. O ensino de Jesus é  baseado na sujeição à autoridade da Palavra divina escrita. A Bíblia é capaz de destruir especulações e trazer a verdade. Ela é a religião da igreja de Cristo e seu estudo exige sabedoria e fé, colocando-a acima das opiniões humanas. Ignorar a Escritura é ignorar a Cristo. A cruz de Cristo é o tema central das Escrituras, e a compreensão adequada delas só ocorre com o auxílio do Espírito Santo. A Bíblia revela Jesus Cristo como seu alvo principal e a divindade de Cristo é a doutrina-chave que lhe dá unidade. Aqueles que têm o Espírito Santo e a Bíblia têm tudo o que precisam. A importância da Bíblia não precisa ser enfatizada, pois ela já é importante em si mesma. Suas doutrinas são práticas e suas leis são guias. A Bíblia é eterna e contém uma fonte inesgotável de vida. É a regra suprema para nossos deveres para com Deus e para nossas expectativas em relação a Ele. Através da leitura da Bíblia, descobrimos vida em cada página.


A Bíblia é um livro único e especial, livre de erros e falsidades. Através dela, Deus fala com clareza e precisão, revelando Sua vontade e agindo de maneira infalível. Sua importância não pode ser subestimada, pois é a base da fé cristã e contém todas as verdades necessárias para viver, sofrer e morrer de forma nobre, segundo o Reino de Deus. A Palavra de Deus ilumina nosso caminho, regenera e transforma os cristãos, sendo um instrumento poderoso do Espírito Santo. A Bíblia é uma fonte inesgotável de vida, sabedoria e verdade, superando qualquer outro livro. Seu estudo e compreensão exigem humildade e dependência do Espírito Santo. Através da leitura da Bíblia, encontramos respostas para nossa jornada espiritual e direção para nossa vida diária. É uma fonte de liberdade e purificação, capaz de transformar indivíduos e nações. A Bíblia é um presente valioso de Deus, uma mina de diamantes e um mapa para a eternidade. É o livro que alimenta nossa fé e nos guia em todos os aspectos da vida. Em sua simplicidade e clareza, supera qualquer outra obra e revela a maravilha da preservação divina ao longo dos tempos. Ter a Palavra de Deus é uma bênção incomparável e uma fonte de vida abundante. Se você tem este tesouro em sua mente, coração e alma, o que falta?


A Bíblia é um livro duradouro e resistente, resistindo ao teste do tempo e às críticas mais intensas. Seu propósito principal é revelar a sedução do homem pelo pecado e a salvação oferecida por meio de Cristo. Ela oferece resposta suficiente para ser um guia seguro em direção à eternidade. A Bíblia é comparada a um alimento espiritual, capaz de nutrir e transformar vidas. Sua mensagem central é a glória de Deus e a salvação dos eleitos, e seu valor vai além do conhecimento intelectual, buscando a transformação e a mudança de vida. O estudo e a compreensão da Bíblia exigem rendição e disposição em ser guiado pelo Espírito de Deus, superando a racionalização e obedecendo à Palavra. Os exemplos vivos de pessoas que praticam a Palavra são os melhores comentários sobre as Escrituras. A reverência pela Palavra de Deus traz alegria e a obediência a ela é um ato de fé. A Palavra de Deus deve ter a voz final em nossas vidas, e sua prática é um sinal de verdadeira audição. A Bíblia é uma dádiva inestimável de Deus, o livro que revela sua vontade e que nunca fica desatualizado. Ela cresce conosco e nos acompanha em todas as fases da vida. A Bíblia é considerada a melhor dádiva de Deus ao homem, e todas as verdades e ensinamentos de Cristo são comunicados através dela. Ela é uma unidade, e o Novo Testamento interpreta e complementa o Antigo Testamento. Suas doutrinas são inter-relacionadas, e nossa compreensão de uma doutrina afeta nossa visão de outras. A verdade de Deus é consistente em toda a Bíblia. Ambos os Testamentos são parte da herança deixada pelo mesmo Testador, Deus. A Palavra é luz e merece todo foco para responder qualquer provocação dos séculos.




A igreja que busca e ama a verdade da Palavra não deve temer tecnologias, mas sim usá-las com discernimento e sabedoria para a glória de Deus e bem da Igreja. Qual pastor hoje se pode dar ao luxo de desvalorizar recursos tecnológicos que permitem aprofundar o estudo bíblico, como por exemplo, a Logos Bible Software? Desde 1992, a Logos Bible Software se tornou líder mundial em desenvolvimento de software de estudo da Bíblia e edição eletrônica multilíngue, expandindo de um pequeno grupo de programadores para uma empresa global. Em parceria com mais de 150 editoras, disponibiliza mais de 53.000 recursos de estudo bíblico para usuários em todo o mundo. A inovação é fundamental para o crescimento da igreja, e ao longo dos anos, a Logos expandiu e desenvolveu uma variedade de ferramentas complementares à fé e à experiência de estudo da Bíblia, como o Vyrso, uma loja de ebooks e um aplicativo de leitura cristã, o Proclaim, um software de apresentação para igrejas, além da Bíblia de Estudo Faithlife e a plataforma Faithlife.com, uma rede social para conectar e compartilhar ideias entre cristãos globalmente. Quem pode desprezar estas ferramentas de estudos da Bíblia? A Logos oferece uma biblioteca abrangente, recursos de pesquisa rápida, ferramentas teológicas diversas e uma vasta quantidade de informações sobre a Bíblia. Muitos recursos, notas e documentos em diferentes plataformas. A Logos é uma IA e daqui 5 ou 10 anos será uma ferramenta mais poderosa. Daí devemos voltar ao Livro de Eli, os pastores serão Eli ou serão o vilão do filme. Alguns pastores dominadores de rebanho certamente irão colocar medo no povo quanto ao uso da IA, mas para proveito próprio. Você sabia que por causa da forma como algoritmos de IA funcionam, ao comprar seu livro teológico favorito, provavelmente livros semelhantes irão surgir como mágica na sua tela, o mesmo acontece em seus vídeos prediletos, isso é IA.


A inteligência artificial tem desempenhado um papel cada vez mais significativo em diversas áreas da nossa sociedade, e a religião não é exceção. À medida que a tecnologia avança, surgem implicações fascinantes e possibilidades futuras da IA na esfera religiosa. Como a inteligência artificial pode desempenhar um papel na religião, abrindo um novo mundo de interações entre a tecnologia e a fé. Este é o ponto. A tecnologia é uma ferramenta desenvolvida por pessoas para pessoas, a tecnologia não é espiritual, mas as pessoas que usam, sim. A tecnologia já está desempenhando um papel único e significativo na esfera religiosa. A quantidade de sites, blogs, vídeos, áudios, ferramentas de pesquisas online, enfim, já mais que provou que a igreja não descarta tecnologia sem antes explorá-la. Se temos ferramentas que podemos buscar conhecimento de qualidade, a qualquer momento, hora e localização, sobre questões bíblicas com respostas profundas e bem fundamentadas como por exemplo, o site Biblehub, onde podemos consultar cada palavra em grego ou hebraico, com comentários e sermões, uma vasta quantidade de conhecimento bíblico teológico, não podemos descartar algumas possibilidades que a IA traz para o conhecimento bíblico.


Ao aproveitar os avanços da IA, podemos desenvolver sistemas capazes de analisar textos sagrados com mais recursos, interpretar doutrinas e fornecer insights valiosos aos crentes. Além disso, a IA também pode auxiliar na preservação e digitalização de textos antigos, permitindo um acesso mais amplo e fácil à teologia  acumulada ao longo dos séculos. À medida que temos estas boas implicações, é importante considerar as questões éticas e os desafios que acompanham a interação entre IA e religião. Como garantir que a experiência humana genuína não seja diluída ou substituída pela tecnologia? Como evitar que a fé seja manipulada ou distorcida através de sistemas automatizados? Essas são questões cruciais que precisam ser enfrentadas ao considerarmos o futuro da IA na fé cristã. Historicamente, o problema central nunca foi tecnológico, mas humano. Desde a igreja primitiva os hereges tentam miná-la de dentro para fora, antes dos livros impressos, antes do rádio, TV e Internet. 


Os hereges não ficarão de fora no uso de novas tecnologias, mas a igreja bíblica também não ficará de fora. Uma das coisas mais potentes que veremos em breve será a evolução em análise textual avançada, que pode ajudar na tradução, contextualização e interpretação de textos e repertórios teológicos. Com algoritmos poderosos, a IA pode identificar padrões, analisar metáforas e oferecer insights valiosos sobre a mensagem e o significado subjacentes. Isso pode enriquecer a compreensão dos crentes e auxiliar estudiosos em suas pesquisas e estudos. Ainda não temos uma Alexa catequista, mas alguém já deve tá fazendo em algum lugar. Será o fim do mundo ter um assistente virtual teológico com a capacidade do software Logos, com todas as bibliotecas teológicas, alimentado por IA, que possa fornecer respostas mais completas do que os melhores professores?  Isso irá, teoricamente, substituir os professores e pastores? Claro que não, os pastores e professores serão os primeiros a usar estas ferramentas. E irá exigir mais capacitação dos professores!




Se igrejas quiserem inovar mais do que já inovaram na história da igreja, com teatrinhos, musicais, bandas, orquestras, corais, multimídias visuais, sonoras, fumaças e luzes, e de repente inserirem avatares virtuais 3D (não vai demorar para colocarem Martinho Lutero no púlpito pregando e respondendo perguntas). Essas representações virtuais não serão autênticas, porém podem até serem úteis, podem servir para museus, enfim. Ao  exploramos essas possibilidades fascinantes, é fundamental lembrar que a IA não substitui a dimensão humana da igreja. A fé é uma experiência pessoal e espiritual, e é natural a igreja  garantir que a tecnologia complemente e aprimore essa experiência, em vez de substituí-la. Ao longo da história a igreja sempre explorou os benefícios, limitações e desafios de novas tecnologias. A igreja não precisa temer os pastores de IA, devem temer os lobos que usam IA. Se daqui um tempo poderemos ter todas as bibliotecas teológicas num tipo de assistente Google cheio de anabolizante, o suporte da tecnologia tende a alcançar mais pessoas. 


Ao lermos um livro, que é uma tecnologia, o discernimento espiritual é do leitor, ao ouvir uma pregação, o discernimento espiritual é do ouvinte, esta experiência espiritual e humana, genuína, do Espírito Santo, através da Palavra, mesmo que hajam distorções e manipulações da fé (seja através, do rádio, da TV, da Internet, numa praça, num trem ou pela IA), o Espírito ensina. Este ensino do Espírito Santo, através da Palavra, transcorre os séculos e gerações, o Espírito deu dons e deu mestres à Igreja. Através dessa santa biblioteca milenar podemos desfrutar da verdade e desejá-la cada vez mais. Se eu tenho uma ferramenta que interpreta textos bíblicos melhor que muitos pastores preguiçosos, por qual motivo eu deixaria de cavar com esta ferramenta? A experiência humana genuína da comunhão dos santos jamais será substituída por meio da IA. O inimigo tem medo da verdade, seja ela escrita num livro, ouvida num rádio, num arquivo de mensagem ou por uma IA.




Para concluir cito as palavras de um amigo, irmão e pastor (humano): Quando olho para o céu, reconheço Aquele que governa sobre as nações. Deus possui o direito supremo de governar suas criaturas e decidir sobre seus destinos conforme lhe agrada. As obras da providência divina são realizadas com sabedoria, santidade e poder, envolvendo a preservação de todas as suas criaturas e a supervisão de todas as suas ações.


RM-FRASES PROTESTANTES

14.6.23

O Impacto do Zelo Prematuro e da Arrogância no Contexto Religioso: Um Breve Estudo sobre a Influência Negativa do Preterismo Completo nas Congregações Cristãs – Um Alerta aos pastores e uma recomendação de leitura


Este breve artigo investiga o impacto do zelo prematuro e da arrogância no contexto religioso, com foco específico na influência negativa do preterismo completo nas congregações cristãs. O preterismo completo é uma interpretação teológica que sustenta que todas as profecias bíblicas relacionadas ao fim dos tempos já foram cumpridas no passado. Obviamente deve existir espaço para qualquer discussão teológica, isto é fato, mas o que se deve proteger é da arrogância de certos defensores doutrinais. A maneira como alguns adeptos dessa crença expressam e defendem suas convicções pode levar a conflitos e perturbações dentro das igrejas. E isto não deve ser permitido nas igrejas, para que haja paz. 


O objetivo deste artigo é compreender como o zelo prematuro e a arrogância dos seguidores do preterismo completo afetam a unidade e a paz das congregações cristãs, bem como identificar algumas estratégias para lidar com essa questão. Para alcançar esses objetivos, deve-se realizar uma revisão de literatura abrangente sobre o preterismo completo, a dinâmica das congregações cristãs e os desafios relacionados ao conflito teológico. Ou seja, para começar a discutir o tema em questão é preciso mapear e cobrir grande parte da literatura, o que pode levar anos ou uma vida, é preciso ter a maturidade cristã para prudentemente levar os assuntos à igreja, -- geralmente as igrejas estão sempre carentes de ensino básico, muitos mais de ensinos avançados. E por último, não menos importante é preciso fazer uma revisão dos pontos mais conflitantes doutrinários específicos. 


Na prática, na vida real da igreja, o zelo prematuro e a arrogância podem ser prejudiciais para a unidade e a paz das igrejas. Os seguidores do preterismo completo, quando imaturos em sua fé, tendem a impor suas convicções de forma agressiva, desconsiderando perspectivas diferentes e causando divisões entre os membros da comunidade religiosa. Isso pode levar a conflitos internos, perda de confiança e perturbação na busca coletiva pela espiritualidade e comunhão.


É extremamente importante abordar esses desafios de forma compassiva e amorosa. Estratégias eficazes para lidar com o zelo prematuro e a arrogância incluem a promoção do diálogo respeitoso, o estímulo à maturidade espiritual por meio do discipulado e da educação teológica, e a criação de um ambiente acolhedor que valorize (de certa forma) a diversidade de pensamento e a busca pela verdade. As igrejas precisam promover a unidade, a paz e o crescimento espiritual de seus membros, mantendo um ambiente saudável e harmonioso.


Além das estratégias mencionadas no estudo, existem outras abordagens para lidar com o zelo prematuro e a arrogância no contexto religioso, especialmente em relação ao preterismo completo nas congregações cristãs. Algumas dessas estratégias podem ser:


A. Ensino e educação contínuos: Promova oportunidades de aprendizado e ensino regulares, como estudos bíblicos, seminários e palestras, que abordem diferentes perspectivas teológicas. Isso ajudará a expandir o entendimento dos membros da igreja, incentivando-os a considerar diferentes interpretações e a desenvolver uma abordagem mais humilde em relação às suas próprias convicções.


B. Prática do diálogo respeitoso: Estimule um ambiente de diálogo aberto e respeitoso, no qual os membros possam expressar suas opiniões e perspectivas livremente, desde que seja feito com respeito mútuo. Promova a escuta ativa e o entendimento mútuo, incentivando a empatia e a compreensão das diferentes experiências e crenças dos outros, porém sem deixar de lado o que a igreja local crê, a história, os credos e confissões, e Sola Scriptura. A igreja poderá discutir qualquer assunto segundo sua maturidade.


C. Discipulado: Desenvolva programas de mentoria e discipulado dentro da igreja, nos quais membros mais maduros na fé possam orientar e investir na vida espiritual dos membros mais jovens e zelosos. Essa relação de mentoria permitirá um acompanhamento mais próximo, ajudando os indivíduos a crescerem em maturidade espiritual e a desenvolverem uma postura mais equilibrada em relação às suas crenças.


D. Foco no amor e na unidade: Enfatize a importância do amor, do respeito e da unidade dentro da comunidade religiosa. Realce a necessidade de colocar esses princípios em prática, mesmo quando existem divergências teológicas. Incentive a busca pela reconciliação e pela construção de relacionamentos saudáveis, baseados no amor e na aceitação mútua, sem abrir mão da unidade doutrinária da denominação. 


E. Liderança equilibrada: Garanta que os líderes da igreja sejam equilibrados ao lidar com questões teológicas e com membros zelosos desequilibrados, ao mesmo tempo em que mantêm a ordem e a unidade na comunidade religiosa. 


Com a frase "A heresia vem montada nos lombos da tolerância", o autor John MacArthur acerta ao dizer que a heresia pode se infiltrar e se espalhar dentro de uma comunidade ou sistema de crenças através do conceito de tolerância excessiva ou indiscriminada. Ele sugere que, quando a tolerância é aplicada de forma indiscriminada, sem um discernimento adequado em relação à doutrina e à verdade, abre-se espaço para a aceitação de ideias e ensinamentos que vão contra os princípios fundamentais da fé.


É o perigo da tolerância ilimitada, que pode permitir a disseminação de doutrinas falsas ou desviadas. Ele ressalta a importância de ser cauteloso e discernir com sabedoria quais ensinamentos são compatíveis com a ortodoxia cristã, a fim de evitar a entrada de heresias na igreja e preservar a integridade da fé.


Essas estratégias são complementares e devem ser adaptadas de acordo com as necessidades e características específicas de cada congregação. Ao adotar essas abordagens, é possível promover um ambiente saudável, de crescimento espiritual e de respeito mútuo, mesmo diante das diferenças teológicas. Estejamos alertas!


Leitura altamente recomendada:


Livro: Por que Abandonei o Preterismo Completo - O testemunho de Samuel M. Frost.

Autor: Samuel M. Frost - Link de seus livros AQUI.

Revista Cristã Última Chamada


Descubra os motivos convincentes por trás da decisão de Samuel M. Frost de abandonar o preterismo completo. Em seu testemunho poderoso e revelador, ele compartilha sua jornada pessoal e as razões fundamentais que o levaram a repensar e reconsiderar suas convicções teológicas. 


A revista Cristã Última Chamada publicou gratuitamente o testemunho de Samuel M. Frost, renomado autor e estudioso, como parte de sua coleção de diversos autores. Nesta edição, explore os insights profundos e as reflexões críticas de Frost, que o conduziram a uma mudança significativa em sua perspectiva teológica.


Descubra como a experiência de Frost com cristãos imaturos e a observação de sua intoxicação pela arrogância semelhante a um culto dentro do preterismo completo o levaram a questionar profundamente essa interpretação escatológica. Através de seu testemunho sincero, ele nos mostra os desafios enfrentados pelos líderes religiosos ao lidar com adeptos zelosos, prematuros e combativos, e como isso pode perturbar a unidade e a paz dentro das congregações.


Ao mergulhar nas diversas configurações em que ele experimentou a tenacidade e a arrogância do preterismo completo, Frost oferece uma visão franca sobre os eventos que o levaram a repensar suas convicções e buscar um caminho teológico diferente. Ele compartilha as lições aprendidas e os obstáculos enfrentados durante sua jornada de reavaliação, oferecendo uma perspectiva única e valiosa para os leitores.


Não perca esta oportunidade única de explorar a narrativa poderosa de Samuel M. Frost em sua jornada de abandonar o preterismo completo. Seja você um estudante de teologia, líder religioso ou simplesmente alguém interessado em entender as complexidades das interpretações escatológicas, este testemunho trará insights profundos e convidará à reflexão.


Prepare-se para ser desafiado, inspirado e capacitado por este testemunho cativante de um estudioso dedicado, enquanto ele compartilha sua experiência pessoal de questionamento, crescimento e descoberta. Baixe gratuitamente sua edição da revista Cristã Última Chamada e embarque nesta fascinante jornada teológica ao lado de Samuel M. Frost.


RM-FRASES PROTESTANTES

13.6.23

O apocalipse dos robôs está próximo!

O apocalipse dos robôs está próximo!


Certamente você já ouviu falar sobre isso: a IA está chegando, está prestes a mudar tudo e a humanidade não está pronta. A inteligência artificial está passando em exames de ordem, sendo conselheiro, psicólogo e namorado virtual, plagiando provas, criando deepfakes tão reais que enganam as massas e o apocalipse dos robôs está próximo. O governo não está preparado. E nem você. Escrevem os jornais (este artigo profético é baseado nas notícias de jornal).


O fundador da Tesla, Elon Musk, o co-fundador da Apple, Steve Wozniak, e centenas de pesquisadores em IA assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa no desenvolvimento da IA antes que ela se torne poderosa demais. Mas enquanto assinam uma carta pedindo pausa, investem um caminhão de dinheiro em novas startups de IA. Ué? Parece que está surgindo uma nova pandemia de medo, mas quem se beneficia com isso? Com certeza as empresas de IA. Tocaram a trombeta do fim do mundo e a bola da vez é a IA, a crise climática até anda meio cabisbaixa sem muitas notícias. Os alarmistas dizem que, a IA poderia rapidamente absorver toda a cultura humana, escreveram três especialistas em ética da tecnologia em um artigo de opinião no New York Times. Uma indústria caseira de  IA se manifestou no Twitter, Substack e YouTube, demonstrando o incrível potencial e poder da IA, acumulando milhões de visualizações e compartilhamentos. A lista alarmista continua. Um colunista do Times teve várias conversas com o Bing e acabou temendo pela humanidade. Um relatório do Goldman Sachs diz que a IA pode substituir 300 milhões de empregos.


A preocupação também chegou aos corredores do poder. O senador Christopher S. Murphy twittou: "O ChatGPT aprendeu sozinho a fazer química avançada. Isso não foi programado no modelo. Ninguém o programou para aprender química complexa. Ele decidiu aprender por conta própria e compartilhou seu conhecimento com qualquer pessoa que pedisse." -- "Algo está chegando. Não estamos prontos."


Claro, nada disso realmente aconteceu, mas é difícil culpar o senador. O apocalipse da IA está em toda parte agora. E é exatamente isso que a OpenAI, a empresa que mais se beneficia daqueles que acreditam que seu produto tem o poder de refazer - ou desfazer - o mundo, deseja. A OpenAI é responsável pelo serviço de IA mais falado e popular, o ChatGPT, e sua tecnologia atualmente alimenta o novo mecanismo de busca Bing da Microsoft, impulsionado pela IA, em um acordo de US$ 10 bilhões. O uso do ChatGPT-3 é gratuito, com uma opção de nível premium que garante acesso mais estável por US$ 20 por mês, e há uma variedade de serviços disponíveis para compra para atender às necessidades de geração de texto ou imagem de qualquer empresa. E este império relâmpago já nasceu ameaçado pela gigante Google que promete ter mais dados e tornar a IA gratuita.


Sam Altman, CEO da OpenAI, admitiu estar "um pouco assustado" com a tecnologia que está ajudando a construir e planeja disseminar muito medo com fins lucrativos o mais amplamente possível. O cientista-chefe da OpenAI, Ilya Sutskever, disse na semana passada: "Em algum momento, será muito fácil para alguém causar muitos danos" com os modelos que estão disponibilizando para quem estiver disposto a pagar. E um novo relatório produzido e divulgado pela empresa afirma que sua tecnologia colocará "a maioria" dos empregos em algum grau de risco de elimina. Quanto a questões de empregos realmente será um apocalipse, mas ainda não será o fim. As mudanças tecnológicas na indústria das últimas décadas mexeu incrivelmente com os empregos dos colarinhos azuis e agora com as novas mudanças a ameaça é pra cima dos colarinhos brancos, e os colarinhos que lutem por uma nova cor porque o avanço da IA não têm freio nem ré.


Vamos analisar a lógica por trás dessas declarações por um momento: por que você, um CEO ou executivo de uma empresa de tecnologia de alto nível, voltaria repetidamente ao palco público para expressar preocupação com o produto que está construindo e vendendo? Qual razão ser um profeta do caos quando sua profecia acusa sua própria empresa de ser malvada?


Resposta: Para aproveitar a estratégia de marketing baseada em profecias apocalípticas sobre o poder assustador da IA. Não há razão para assustar os clientes quando o que você está vendendo é exatamente o poder assustador que seu serviço promete.


A OpenAI tem trabalhado por anos para criar uma imagem de si mesma como uma equipe de cientistas humanitários que buscam a IA para o benefício de todos. Esse esforço permitiu que a empresa apresentasse suas declarações apocalípticas sobre a IA de forma credível e assustadora. Ela é tão humanitária que começou de graça e depois cobrou em dólar em benefício da humanidade, né? Sei...


Em 2015, a OpenAI foi fundada como uma organização de pesquisa sem fins lucrativos, com uma grande doação de Elon Musk, um notável crítico da IA, e tinha como objetivo "democratizar" a IA. A empresa cultivou uma reputação de responsabilidade e transparência em seus empreendimentos de IA, afirmando que seu objetivo era promover a inteligência digital de uma forma que beneficiasse a humanidade como um todo, sem restrições financeiras.


No entanto, em 2019, a OpenAI se tornou uma empresa com fins lucrativos, insistindo ainda em seu compromisso com a humanidade. Recentemente, a empresa anunciou que estava tornando seu código-fonte aberto privado, argumentando que seu produto era poderoso demais para cair em mãos erradas. Belo argumento, ein?


Essa transição de uma organização sem fins lucrativos para uma empresa com fins lucrativos conferiu à OpenAI uma aura de respeitabilidade e permitiu que ela divulgasse pesquisas que apontavam para a exposição generalizada a grandes modelos de linguagem (LLMs), como o ChatGPT. No entanto, críticos argumentam que essas pesquisas podem ser mais profecias autorrealizáveis do que avaliações científicas.


O objetivo final da OpenAI é gerar marketing e interesse em seu serviço "assustador", convencendo usuários a experimentá-lo. A maior parte da receita da OpenAI provavelmente virá de parcerias corporativas e negócios empresariais, ao invés de usuários individuais. As empresas são motivadas pelo medo e pela pressão competitiva a adotar tecnologias de automação, e a OpenAI busca capitalizar esse temor. Lembro que a primeira semana da popularização do ChatGPT parecia uma tecnologia alien, mas logo se percebeu que além de piada ruins o chat começou a inventar histórias e completar raciocínios com informações falsas. Na verdade estamos diante de uma tecnologia que tem enorme potencial de evolução, assim como os computadores primitivos dos anos 90. Claro, que é sensacional a velocidade da competição das empresas de IA, a coisa está se aprimorando e realiza muita coisa útil e de forma satisfatória. Mas temos que ter a percepção atual que existem dois componentes importantes para a inteligência: raciocínio e conhecimento (fontes e referências), e a programação do mecanismo de raciocínio é algo novo para o grande público, e a base de conhecimento do GPT é imensamente menor que as fontes armazenadas de conhecimento do Google. Nesta competição ainda veremos o Google morder como cachorro grande.  


A promessa da OpenAI é que empresas e indivíduos economizarão custos de mão-de-obra ao usar seus serviços de IA para gerar conteúdo, anúncios, apresentações, entre outros, de forma rápida e barata. Embora os geradores de imagem e texto da OpenAI possam ser capazes de realizar tarefas interessantes, é importante questionar se a empresa está verdadeiramente preocupada com a segurança de seu produto. Se a OpenAI estivesse genuinamente preocupada, não disponibilizaria seus modelos para acesso público generalizado. Só eu acho que é por dinheiro? Essa competição envolve empresas, governos, navegadores e programadores independentes. Quem lembrava do Bing antes de se juntar com o ChatGPT?


Esse pânico que o Altman e seu círculo OpenAI estão usando está se esgotando. Se você está genuinamente preocupado com a segurança de seu produto, se deseja seriamente ser um administrador responsável no desenvolvimento de uma ferramenta artificialmente inteligente que acredita ser ultrapoderosa, não o coloca em um mecanismo de busca onde ele pode ser acessado por bilhões de pessoas; mas aconteceu isso.


Altman argumenta que a tecnologia precisa ser lançada, neste estágio relativamente inicial, para que sua equipe possa cometer erros e lidar com possíveis abusos “enquanto as apostas são bastante baixas”. Implícito neste argumento, no entanto, está a noção de que devemos simplesmente confiar nele mesmo enquanto trabalham para atender às projeções de receita de US$ 1 bilhão no próximo ano, tudo pela humanidade...


Mas a preocupação com uma “inteligência geral artificial” todo-poderosa e o profeta incendiário tendem a obscurecer esses tipos de preocupações de curto prazo. Especialistas em ética de IA e pesquisadores como Timnit Gebru e Meredith Whittaker têm gritado para o vazio de um medo abstrato e iminente.


Existe um perigo real e legítimo de que esse material produza resultados tendenciosos ou até mesmo discriminatórios, ajude a proliferação de desinformação, avance a propriedade intelectual de artistas e muito mais, porém comparar isto com a bomba H é muita emoção ou dinheiro na conta. É perfeitamente legítimo ter medo do poder de uma nova tecnologia. Apenas saiba que a OpenAI - e todas as outras empresas de IA que querem lucrar com o marketing do medo - querem muito que você tenha medo.


Boas notícias, nenhuma IA vai matar todos nós. É um momento emocionante para a IA, com avanços significativos nas redes neurais. Temos acesso a aplicativos incríveis e há um otimismo sobre o potencial da IA. No entanto, a histeria e o medo exagerado na mídia são desnecessários. É importante abordar a IA de forma mais precisa e reconhecer os benefícios que ela traz. Há uma acumulação de frustração em relação às críticas e é bom finalmente expressar isso.


A disseminação da inteligência artificial tem gerado debates e preocupações. Enquanto alguns veem a IA como uma ferramenta revolucionária, outros têm receios sobre sua substituição de empregos e ética dos algoritmos. No entanto, a IA pode auxiliar o trabalho humano e impulsionar inovação. É crucial abordar essas preocupações com imparcialidade, transparência e responsabilidade. A privacidade e segurança dos dados também são importantes. A responsabilidade recai sobre os desenvolvedores, pesquisadores e legisladores para garantir o uso ético da IA. Com um desenvolvimento cuidadoso, a IA pode trazer benefícios significativos.


O que mais precisamos é fazer perguntas legítimas e buscar explicações corretas, a histeria emocional e a possibilidade de abuso desse fenômeno podem estabelecer um cartel e limitar a inovação de startups. Enquanto perdemos tempo com distrações e sensacionalismo sobre IA estamos deixando de focar em buscar as melhores soluções e usos. É importante manter uma visão positiva diante das mudanças diárias.


A IA está avançando rapidamente devido ao aumento da escala de dados de treinamento e do poder de computação. A combinação desses fatores com a arquitetura de redes neurais tem levado a avanços significativos. A pesquisa em IA está em constante evolução, com avanços diários ocorrendo no campo. No passado, a adoção de novas tecnologias era cara e complexa, começando com o governo, depois as grandes empresas e, por fim, os indivíduos. Hoje em dia, com a internet e os smartphones, muitas tecnologias são adotadas pelos consumidores primeiro, seguidas por empresas e, por último, pelo governo. Isso traz benefícios, como acesso mais rápido a novas tecnologias e uma maior autonomia individual. No entanto, também existem preocupações sobre segurança e restrições adequadas. Alguns argumentam que o aumento da complexidade pode levar a erros e falta de controle, mas também é possível garantir a segurança dessas tecnologias. Este é o dilema, o que não dá é pausar uma tecnologia que avança.


Apesar de potenciais problemas, há também um lado emocionante. Estamos testemunhando a criação de computadores criativos, capazes de criar arte, música, literatura e muito mais. Isso expande o campo da expressão humana e traz oportunidades comerciais significativas. A correção e a segurança são consideradas grandes oportunidades comerciais, e muitos empreendedores e engenheiros estão se dedicando a resolver esses problemas. Pode haver diferentes abordagens para equilibrar a correção e a criatividade, e daqui a dois anos, provavelmente estaremos discutindo soluções e controles para encontrar um equilíbrio. É importante lembrar que a tecnologia é uma ferramenta. As máquinas são utilizadas pelas pessoas para ampliar suas habilidades em diversas áreas, como programação, escrita e música. Ao invés de temer uma dominação das máquinas, devemos valorizar como a tecnologia aprimora nossas capacidades individuais. A evolução da IA é um vislumbre do potencial humano ampliado, mas ainda dependente das escolhas e direção que as pessoas dão a ela.


Escritores de Hollywood estão preocupados com a IA substituindo-os, mas a perspectiva é que eles podem usá-la para melhorar seu trabalho. A IA também tem o potencial de impulsionar o crescimento econômico, aumentando a produtividade e criando mais empregos. A visão de longo prazo é que a IA e os robôs poderiam suprir a força de trabalho em países com baixas taxas de natalidade. No entanto, é importante considerar as implicações e desafios éticos envolvidos nesse cenário. São muitos cenários e todos devem ser examinados caso a caso, não de modo genérico. Podem acontecer coisas negativas com IA, sim! E podem acontecer resultados positivos? Sim!


Há de fato, hoje, uma preocupação em relação à substituição do trabalho humano por máquinas, porém avanços tecnológicos podem levar a uma maior produtividade e redução de preços, criando um mundo com mais acesso a bens materiais e qualidade de vida para mais pessoas. Criar “leis secas” contra tecnologia é impulsionar um “mercado de contrabandistas”, uma regulamentação exagerada e possíveis formações de monopólios. Sem falar que, se essas empresas de IA se fecharem numa espécie de cartel as regulamentações serão direcionadas aos interesses delas e não dos usuários comuns. Monopólio nunca é bom, e governamental, pior. A IA nas mãos de mais cidadãos comuns é o medo de Estados autoritários orwellianos que exercem grande vigilância e controle do cidadão. A China tem sido bem-sucedida em emprestar dinheiro para outros países por meio do programa chamado Belt and Road. No entanto, esse empréstimo vem com requisitos, incluindo a compra e uso de tecnologia chinesa. A China planeja usar inteligência artificial (IA) internamente para controle autoritário e lançar essa abordagem para outros países, estabelecendo o modelo chinês como padrão mundial. A Europa ainda está debatendo se deve usar equipamentos de rede 5G chineses. Há uma preocupação geral de que a abordagem chinesa represente uma ameaça global, semelhante a uma nova Guerra Fria, e os Estados Unidos devem se esforçar para vencer essa batalha, é o único cachorro grande que pode morder a asa do dragão.


Em relação à inteligência artificial, existem opiniões conflitantes em Washington, DC, com algumas pessoas preocupadas em punir e regular a tecnologia dos EUA, enquanto todos concordam que a China é uma grande ameaça, mas a programação e controle adequados podem evitar cenários indesejáveis. 


A IA tem o potencial de criar desigualdades (sim e isso é ruim), mas a história da inovação mostra que as maiores empresas são aquelas que tornam a tecnologia amplamente disponível. Temos o exemplo de Elon Musk e a Tesla, o qual a empresa começou produzindo carros esportivos caros para pessoas ricas, mas depois expandiu sua linha de produtos para atingir um mercado mais amplo. Da mesma forma as empresas de IA que terão sucesso serão aquelas que buscam maximizar seu tamanho de mercado, tornando a tecnologia acessível e de baixo custo para as massas. Esta é uma tendência positiva.


É ainda importante destacar o debate público e da participação política para influenciar as políticas relacionadas à IA. Quanto mais as pessoas a se envolverem, expressarem suas opiniões, entrarem em contato com seus representantes governamentais e apoiarem políticas que promovam o acesso amplo à tecnologia, menos tendência na direção de monopólios.


O movimento de código aberto é uma forma de contribuir para a democratização da IA, permitindo que programadores projetem, treinem e usem modelos de IA livremente. A disseminação ampla da tecnologia e o envolvimento de diversas partes interessadas ajudarão a evitar o controle centralizado e a garantir que a IA beneficie mais pessoas. É isto!


RM-FRASES PROTESTANTES


7.6.23

Mudanças de Paradigmas na Escatologia: O Desafio da Aceitação e a Importância das Gerações


Thomas Kuhn, em seu livro "A Estrutura das Revoluções Científicas", argumenta que a ciência não progride de maneira linear e contínua, mas passa por períodos de estabilidade chamados de "ciência normal" e, ocasionalmente, por mudanças abruptas chamadas de "revoluções científicas". Durante essas revoluções, ocorre uma mudança nos paradigmas científicos dominantes. E isto pode ser aplicado de muitas formas na dinâmica social.


Teoricamente, uma geração inteira precisa passar para que uma nova geração aceite novos paradigmas. A aceitação de novos paradigmas é desafiadora para as pessoas que cresceram com os paradigmas antigos, mas, com o tempo e à medida que a nova geração entra em cena, ocorre uma transição gradual.


Um paradigma científico pode ser entendido como um conjunto de conceitos, teorias, métodos e práticas amplamente aceitos dentro de uma comunidade em determinado momento. Com o tempo, surgem anomalias, fenômenos ou evidências que não podem ser explicados dentro do paradigma existente. Essas anomalias podem criar tensões dentro da comunidade, gerando uma crise, um ponto de ruptura. Durante essa crise, surgem alternativas de novos paradigmas que fornecem uma visão potencialmente mais abrangente.


No entanto, é importante notar que a transição para um novo paradigma não é fácil nem imediata. Pessoas educadas em um antigo paradigma podem ter dificuldades em aceitar mudanças, pois desafiam as crenças e pressupostos aos quais estão familiarizadas. Geralmente, os mais velhos são mais apegados às práticas estabelecidas. Às vezes, é necessário que uma nova geração entre em cena para que ocorra uma transição completa para o novo paradigma, pois essa nova geração não está presa aos paradigmas antigos.


A transição para um novo paradigma ocorre ao longo do tempo, à medida que as novas ideias são desenvolvidas, debatidas, testadas e gradualmente ganham aceitação. A tese de Thomas Kuhn sobre a estrutura das revoluções científicas sugere que a ciência avança por meio de períodos de estabilidade (ciência normal) e mudanças abruptas (revoluções científicas). Durante essas revoluções, os paradigmas científicos dominantes são substituídos por novos paradigmas. Embora os cientistas mais velhos possam resistir à mudança, uma nova geração de cientistas muitas vezes desempenha um papel crucial na adoção dos novos paradigmas.


Guardando as devidas proporções, a título de comparação, biblicamente uma geração teve que morrer para que outra estivesse melhor preparada para cumprir os propósitos de Deus.


Após a libertação do povo de Israel do Egito, eles foram enviados para conquistar a terra prometida de Canaã. Porém, a maioria do povo duvidou de Deus e preferiu voltar à escravidão no Egito. Como resultado, Deus os condenou a vagar no deserto por 40 anos até que aquela geração morresse, com exceção de Josué e Calebe. Os erros cruciais cometidos foram terceirizar seu relacionamento com Deus, colocando Moisés como intermediário, e manter suas mentes presas à mentalidade de escravidão egípcia. Eles não confiaram plenamente em Deus e não se libertaram mentalmente da escravidão, o que os impediu de entrar na terra prometida.


Após as grandes demonstrações de milagres que Deus fez no Egito para libertar seu povo, Israel começou a andar pelo deserto em direção à terra prometida de Canaã. Quando estavam prestes a conquistá-la, Moisés enviou doze espiões em uma missão para analisar a terra e retornar após 40 dias com um relatório. Apesar de todos afirmarem que a terra era boa e abundante, com exceção de Josué e Calebe, os outros dez concluíram que "o povo que mora lá é forte, são gigantes, a terra que vimos é uma terra que devora seus habitantes, e diante deles, parecemos gafanhotos, e é assim que eles nos veem também" (Nm 13:32-33). Diante desse relatório, o povo de Israel chorou, desesperou-se e disse: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito, quem dera tivéssemos morrido no deserto! Deus nos trouxe até aqui para que nossos filhos sejam mortos à espada. É melhor voltarmos para o Egito e escolhermos outro líder para nos guiar nessa volta." Apesar das tentativas de Josué e Calebe de convencê-los do contrário, seus esforços foram em vão, e a ira do Senhor se acendeu contra eles. Deus decretou: "Nenhum de vocês desta geração perversa entrará na terra que prometi dar-lhes" (Nm 14:35). E, de fato, foi isso que aconteceu. Para cumprir Sua palavra, Deus fez o povo de Israel vagar em círculos pelo deserto por 40 anos, até que toda aquela geração morresse, e apenas Josué e Calebe sobreviveram. Uma geração inteira precisou morrer para que a promessa se cumprisse.


Seus corpos estavam livres, mas suas mentes ainda estavam cativas. Toda uma geração foi impedida de viver a promessa porque não desejou se relacionar com Deus e permaneceu presa à escravidão.


A ruptura de Martinho Lutero com a Igreja Católica no século 16 foi um evento histórico significativo que deu início à Reforma Protestante. A teoria apresentada sobre a necessidade de uma geração passar para que uma nova geração aceite novos paradigmas pode ser aplicada parcialmente para entender o processo de aceitação das ideias de Lutero e a transição gradual da nova geração.


Na época, a Igreja Católica era uma instituição poderosa e dominante na Europa Ocidental, exercendo controle sobre a vida religiosa, política e social. Martinho Lutero, um monge e teólogo alemão, ficou insatisfeito com várias práticas e ensinamentos da Igreja, como a venda de indulgências (perdão dos pecados mediante pagamento), a supremacia do Papa sobre a verdade e questões basilares da fé.


Lutero decidiu expressar suas preocupações e críticas ao publicar suas 95 Teses em 1517. Ele fixou essas teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, convidando ao debate acadêmico sobre as práticas da Igreja. As teses foram rapidamente disseminadas graças à invenção da imprensa de Johannes Gutenberg. A invenção da impressa é outro fator disruptivo que teve oposição inicial mas logo dominou o amplo território social.


Os estudos de Lutero, como a justificação pela fé e a autoridade da Bíblia como única fonte de autoridade religiosa, ressoaram com muitas pessoas que estavam descontentes com a corrupção e o abuso de poder da Igreja. O apoio a Lutero cresceu, especialmente entre a classe média urbana, que via na Reforma uma oportunidade de mudança.


No entanto, é importante destacar que a aceitação das ideias de Lutero não ocorreu imediatamente em toda a sociedade. Aqueles que haviam sido criados dentro do paradigma católico, como membros do clero, fiéis devotos e até mesmo alguns governantes, enfrentaram desafios para aceitar uma nova perspectiva religiosa. Para eles, a ruptura com a Igreja Católica significava desafiar a tradição, a autoridade e até mesmo o status quo.


Ao longo das décadas seguintes, no entanto, a nova geração que cresceu sob a influência das ideias protestantes gradualmente começou a assumir posições de liderança e influência na sociedade. Isso permitiu uma transição mais ampla e duradoura dos paradigmas religiosos. A Reforma Protestante ganhou força em muitas regiões da Europa, resultando na formação de igrejas protestantes independentes e na divisão religiosa do continente.


A ruptura de Martinho Lutero com a Igreja Católica no século 16 foi um processo histórico complexo que envolveu desafios e resistência por parte daqueles que estavam acostumados aos paradigmas estabelecidos. No entanto, ao longo do tempo, a aceitação das ideias de Lutero se espalhou gradualmente à medida que uma nova geração assumiu posições de liderança e influência na sociedade, permitindo uma transição para novos paradigmas religiosos. O mesmo pode acontecer com certos ensinos.


A escatologia se refere ao estudo do fim dos tempos, o Reino de Deus se expandirá até preencher a terra. A Igreja alcançará unidade, maturidade e glória antes do retorno de Jesus. No entanto, no século 20, as pessoas se tornaram cada vez mais céticas e pessimistas em relação ao futuro. Isso levou a uma escatologia mais pessimista.


Nos últimos 60 anos, a visão escatológica negativa tornou-se popular entre os cristãos, influenciada por obras como a série "Deixados Para Trás". No entanto, líderes cristãos estão descobrindo uma visão mais bíblica. Essa escatologia vitoriosa ensina que Jesus Cristo e Sua Igreja reinarão sobre o mundo, em contraste com a visão negativa de que Satanás assumirá o controle. A ênfase ao poderio de um Anticristo atualmente é um paradigma a ser desfeito.


Muitas passagens bíblicas simplesmente não se encaixavam no cenário proposto pelos futuristas tribulacionistas. A mudança de paradigma na escatologia ao longo do tempo é um reflexo da transformação das crenças e perspectivas das pessoas.


No início, em Atos dos Apóstolos, por exemplo, havia uma visão de que o Reino de Deus se expandiria, e a Igreja alcançaria uma grande colheita e glória antes do retorno de Jesus. No entanto, no século 20, o crescente ceticismo e pessimismo em relação ao futuro levaram a uma escatologia mais negativa. Temos um choque de paradigmas em curso, de um lado a perspectiva de Grande Colheita, de outro, uma Grande Tribulação.


Acredita-se em grande parte que o mundo está sendo dominado por líderes malignos e que Satanás eventualmente assumirá o controle. Essa visão foi influenciada pela Bíblia de Referência Scofield, que trouxe uma interpretação pessimista das profecias bíblicas.


No entanto, nas últimas décadas, houve uma mudança de paradigma novamente. Líderes cristãos estão redescobrindo uma visão mais bíblica. A escatologia vitoriosa ensina que Jesus Cristo e Sua Igreja reinarão sobre o mundo, em contraste com a ideia de que Satanás prevalecerá. A Grande Comissão prevalecerá.


Essa mudança de perspectiva é impulsionada por uma reavaliação das passagens bíblicas que não se encaixavam no cenário proposto pelos futuristas tribulacionistas. Muitos líderes cristãos, após um estudo mais aprofundado, passaram a adotar uma visão, que considera que algumas profecias bíblicas já se cumpriram.


Essa transição gradual de paradigma reflete o desafio enfrentado pelas pessoas em aceitar novos conceitos e abandonar crenças estabelecidas. À medida que novas gerações entram em cena, surge a oportunidade de reavaliar e reinterpretar as escrituras, levando a uma visão escatológica mais bíblica. No entanto, é importante ressaltar que diferentes líderes ao longo da história do Cristianismo têm interpretações variadas da Bíblia, e a visão predominante pode mudar ao longo do tempo.


Particularmente, acredito que gerações terão que passar para que toda nuvem escura do século XX que adentrou ao século XXI, passe.


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A importância da gentileza: Reconhecendo as batalhas invisíveis que todos enfrentam

A importância da gentileza: Reconhecendo as batalhas invisíveis que todos enfrentam


No turbilhão da vida cotidiana, muitas vezes esquecemos que cada pessoa que encontramos está lutando batalhas internas e desafios pessoais dos quais não temos conhecimento. A gentileza, um ato aparentemente simples, pode ter um impacto profundo nas vidas dos outros. Neste artigo, exploraremos a importância de sermos gentis com todos ao nosso redor, reconhecendo que cada pessoa está enfrentando lutas invisíveis.


O desconhecido por trás dos sorrisos


É fácil olhar para o mundo ao nosso redor e presumir que todos estão vivendo uma vida perfeita e sem problemas. No entanto, a realidade é que cada indivíduo possui uma história única, repleta de experiências, traumas e desafios. Muitas vezes, as pessoas se esforçam para esconder suas dores por trás de sorrisos falsos e aparências felizes. Portanto, é crucial que pratiquemos a gentileza em todas as interações, pois nunca sabemos que batalhas pessoais alguém está travando.


O poder transformador da gentileza


A gentileza é uma qualidade humana fundamental que pode criar um ambiente positivo e empático ao nosso redor. Pequenos atos de bondade podem ser extremamente poderosos. Um sorriso amigável, um elogio sincero ou um gesto de apoio podem iluminar o dia de alguém e até mesmo mudar a trajetória de sua vida. Nunca subestimemos o impacto que uma palavra gentil ou um gesto amável podem ter na vida de alguém.


Combatendo a negatividade


Vivemos em um mundo onde a negatividade e o julgamento muitas vezes prevalecem. No entanto, se nos esforçarmos para sermos gentis, podemos desafiar essa tendência. Ao adotarmos uma postura compassiva e respeitosa em relação aos outros, podemos criar uma atmosfera mais harmoniosa e inclusiva em nossa comunidade. A gentileza não só beneficia aqueles que a recebem, mas também traz uma sensação de gratidão e satisfação interior para aqueles que a praticam.


O papel da empatia


Ser gentil envolve também o exercício da empatia. Ao reconhecermos que todos estão enfrentando suas próprias batalhas, podemos nos colocar no lugar do outro e oferecer apoio genuíno. A empatia nos permite enxergar além das aparências e abordar as pessoas com compreensão e compaixão. Ao estendermos a mão para ajudar, podemos ajudar a aliviar o fardo que os outros carregam.


Sejamos gentis


Um exemplo poderoso do impacto das batalhas invisíveis é o caso do renomado ator Robin Williams. Três meses antes de sua trágica morte, ele foi diagnosticado com a doença de Parkinson. No entanto, uma autópsia posterior revelou que ele sofria de demência do corpo de Lewy, uma doença cerebral devastadora que compartilha características com Parkinson e Alzheimer. Os especialistas ficaram chocados ao examinar o cérebro de Robin e constatar o quão profundamente a doença havia afetado seu organismo. Um médico afirmou: "Esta foi a forma mais devastadora de demência do corpo de Lewy que já tinha visto. Realmente me surpreendeu que Robin pudesse andar ou se mover."


Esse exemplo marcante nos lembra que nem sempre sabemos o que as pessoas estão enfrentando por trás de suas aparências. Robin Williams, conhecido por seu humor brilhante e performances icônicas, estava travando uma batalha invisível contra uma doença cerebral debilitante. Mesmo enquanto enfrentava seus próprios desafios, ele continuava a trazer alegria e entretenimento para o mundo.


Essa história destaca a importância de sermos gentis com todos ao nosso redor, pois nunca sabemos as lutas internas que as pessoas estão enfrentando. Podemos encontrar alguém que parece estar bem, mas que carrega um fardo pesado. Ao agirmos com gentileza e compreensão, podemos ajudar a aliviar o peso que os outros carregam, mesmo que não saibamos exatamente qual é esse peso.


Portanto, devemos lembrar-nos constantemente de sermos gentis, pois nunca sabemos o impacto positivo que nossas palavras amáveis ou gestos compassivos podem ter na vida de alguém. Ao reconhecermos que todos estão lutando batalhas invisíveis, podemos criar um mundo onde a empatia, o apoio e a bondade prevaleçam. Sejamos gentis. Sempre.


Em um mundo repleto de desafios invisíveis, a gentileza é uma ferramenta poderosa para construir relacionamentos mais fortes e comunidades mais solidárias. Ao lembrar que todos que conhecemos estão travando batalhas sobre as quais não sabemos nada, podemos nos tornar agentes de mudança positiva. Portanto, inspire-se a ser gentil e sempre estender uma mão amiga. Juntos, podemos criar um ambiente onde a empatia e a bondade floresçam.


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5.6.23

Ludismo do século 18 e as críticas à IA atual: Uma breve reflexão sobre a resistência tecnológica ao longo do tempo

Ludismo do século 18 e as críticas à IA atual: Uma breve reflexão sobre a resistência tecnológica ao longo do tempo


A história da humanidade está repleta de exemplos de resistência à tecnologia, com protestos e movimentos que questionam os avanços tecnológicos e suas implicações. Um dos casos mais notáveis é o movimento ludista do século 18, em que trabalhadores da indústria têxtil se revoltaram contra a mecanização, destruindo máquinas que ameaçavam seus empregos. Hoje, com o rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), surgem cada vez mais críticas e preocupações sobre o impacto dessa tecnologia na sociedade. Neste artigo, vamos explorar as semelhanças e diferenças entre o ludismo histórico e as críticas à IA atualmente.


O Ludismo do século 18:

Durante a Revolução Industrial, o movimento ludista surgiu na Inglaterra como uma resposta à introdução de máquinas na indústria têxtil. Os trabalhadores, chamados de luditas, acreditavam que essas máquinas, como teares automáticos, ameaçavam seus meios de subsistência, reduzindo a demanda por mão de obra qualificada e resultando na perda de empregos. Em resposta, eles realizaram protestos e atos de sabotagem, destruindo as máquinas.


Críticas à IA atualmente:

No século 21, o avanço da IA tem gerado discussões acaloradas em relação a seu impacto na sociedade. As críticas atuais vão desde preocupações com o desemprego em massa, à perda da privacidade, vieses algorítmicos e até mesmo o potencial surgimento de uma superinteligência que ameaça a existência humana. Muitos especialistas e ativistas têm levantado questões éticas sobre como a IA é desenvolvida, usada e regulamentada.


Semelhanças entre os movimentos:

Embora os contextos histórico e tecnológico sejam diferentes, há algumas semelhanças fundamentais entre o ludismo do século 18 e as críticas à IA atualmente. Ambos os movimentos são uma reação à perda de empregos e à ameaça à subsistência dos trabalhadores. Tanto os luditas quanto os críticos da IA expressam preocupações legítimas sobre o desequilíbrio de poder e as consequências sociais e econômicas que as tecnologias podem trazer.


Diferenças entre os movimentos:

Uma diferença notável entre os movimentos é a abordagem adotada. Enquanto os luditas destruíam fisicamente as máquinas, os críticos da IA atualmente se concentram mais em buscar soluções regulatórias, éticas e políticas para mitigar os potenciais efeitos negativos. Além disso, as preocupações sobre a IA vão além do impacto econômico, abrangendo também questões de privacidade, segurança e discriminação algorítmica.


Conclusão:

Os protestos luditas do século 18 e as críticas à IA atualmente mostram que a resistência à tecnologia não é algo novo na história humana. Ambos os movimentos refletem o medo das mudanças disruptivas que a tecnologia pode trazer. No entanto, é importante reconhecer que a IA também traz benefícios significativos, como automação de tarefas tediosas, avanços médicos e maior eficiência em diversos setores. Em vez de adotar uma abordagem destrutiva ou de rejeição completa, é essencial buscar um equilíbrio entre a adoção responsável da IA e a proteção dos direitos e interesses das pessoas afetadas. A história nos mostra que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para o progresso, desde que seja utilizada de forma ética e cuidadosa.


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