29.9.08

CITAÇÕES VARIADAS LXXVIII (Decepções)

Subimos ao céu escalando as ruínas de nossos planos mais queridos, descobrindo que nossos fracassos foram sucessos.
A. B. Alcott





Não há decepções para aqueles cujos desejos estão sepultados na vontade de Deus.
Frederick W. Faber





À luz da eternidade, veremos que aquilo que desejávamos teria sido fatal para nós e o que evitávamos era essencial a nosso bem-estar.
François Fenelon





Há muitas coisas que o mundo chama de decepção, mas não existe tal palavra no
dicionário da fé. O que para os outros são decepções, para os crentes são indicações do caminho de Deus.
John Newton





Muitas vezes as decepções são o sal da vida.
Theodore Parker

25.9.08

24.9.08

Citações Variadas LXXVII (Dar)

Se você não dá alguma coisa que Deus quer que você dê, você não a possui; ela o possui.
Anônimo





Devemos contribuir de acordo com nossa renda, para que Deus não faça com que nossa
renda torne-se proporcional ao que damos.
Anônimo





Dê a todos, para que a pessoa a quem você não der não venha a ser o próprio Cristo.
Agostinho





O que nos torna ricos neste mundo não é o que tomamos, mas sim o que damos.
Henry Ward Beecher





Seu dinheiro pode fazer de você um missionário no estrangeiro sem que jamais deixe sua cidade, um evangelista sem nunca subir a um palanque, um pregador-radialista sem nunca ter entrado em um estúdio, um mestre da Bíblia sem nunca ter escrito um livro.
J. Blanchard





É possível dar sem amor, mas é impossível amar sem dar
Richard Braunstein






De quantas maldições e humilhações ficaríamos livres se o povo de Deus contribuísse
conforme as Escrituras orientam!
Samuel Chadwick






Estou convencido de que não há assunto sobre o qual a consciência cristã esteja mais malinformada do que o da contribuição.
Samuel Chadwick






O que gastamos em piedade e caridade não é tributo pago a um tirano, mas resposta de
gratidão a nosso Redentor.
James Denney






Trabalhe arduamente, consuma pouco, dê muito - e tudo a Cristo.
Anthony Norris Groves






Ganhamos a vida pelo que recebemos. Vivemos a vida pelo que damos.
Duane Hulse






Dá duas vezes aquele que dá rapidamente.
Publius Mimus







Nós perguntamos quanto o homem dá; Cristo pergunta quanto ele retém.
Andrew Murray






Não darei valor às orações, ainda que intensas e freqüentes, de quem não dá esmolas de acordo com sua capacidade.
John Owen






Quando damos a Deus tudo o que temos e somos, entregamos-lhe simplesmente o que lhe
pertence.
William S. Plumer






Há três espécies de contribuição: com ressentimento, por dever e com ações de graça. A contribuição com ressentimento diz: "Tenho de fazê-lo"; a contribuição por dever diz: "Devo fazê-lo"; a contribuição com ações de graças diz: "Quero fazê-lo".
Robert Rodenmayer






A graça não torna a contribuição algo opcional.
Charles Caldwell Ryrie






A única maneira de termos mais do que o suficiente para poupar é dar a Deus mais do que conseguimos poupar.
Oswald J. Smith






Muitos homens ficam de mãos vazias porque não conhecem a arte de repartir.
C. H. Spurgeon

22.9.08

Arminianismo

Uma doutrina que exalta a soberania humana tem inspiração do Inimigo.
Raniere M. Menezes

21.9.08

Nossa Contra-Reforma: Preguiça

O sexto pecado capital é denominado pela igreja de apatia ou preguiça. No mundo ele se autodenomina tolerância; mas no inferno é chamado de desespero. É cúmplice dos outros pecados e sua pior punição. É o pecado que não acredita em nada, não se preocupa com nada, não procura conhecer coisa alguma, não interfere em nada, não se alegra com nada, não ama nada, não odeia nada, não acha propósito em nada, não vive para nada e apenas permanece vivo porque não há nada pelo que morrer. Já faz muitos anos que conhecemos muito bem isso, bem até demais.
Dorothy L. Sayers

Vem Aí Mais um Erro Teológico! (PRÉ-VENDA)


“A imaginação do homem é uma perpétua fábrica de ídolos.” (Calvino)


EM BREVE, EM TODAS AS LIVRARIAS GOSPEL DO BRASIL:
Mangá Messias – Será que ele veio para salvar...ou destruir o mundo?
Categorias: Mangá, Novo Testamento, Jovens e Adolescentes
Acabamento: Brochura
Pré-venda do Mangá Messias. Envio a partir de 13/10/2008.

O Mangá Messias é um mangá colorido, de 288 páginas, que conta a história da vida de Cristo em um estilo visual muito popular no mundo inteiro.

O estilo mangá nasceu no Japão. Lá, a palavra mangá quer dizer apenas “gibi”. Mas, fora daquele país, o conceito de mangá está vinculado ao desenho característico dos gibis japoneses, um estilo que ganhou popularidade fenomenal e se espalhou pelo mundo afora. Por meio dessa mídia estratégica, o Mangá Messias visa alcançar jovens e adolescentes — e até mesmo adultos — com a mensagem antiga do evangelho “vestida” de linguagem e visual modernos.

A principal motivação para este projeto é o enorme potencial do estilo mangá como ferramenta para a evangelização da geração plugada em videogame e internet.

E PAULO NÃO DISSE A TIMÓTEO: --TIMÓTEO, SEJA UM ILUSTRADOR, FAÇA UM GIBI PARA EVANGELIZAR OS JOVENS, O ESTILO MANGÁ TEM UM ENORME POTENCIAL DE EVANGELIZAÇÃO!

PROTESTO CONTRA ESTA INICIATIVA!
FAÇA UM GRANDE FAVOR AOS JOVENS DE SUA IGREJA: NÃO INDIQUE ESTA OBRA!


É ISTO MESMO! A EDITORA VIDA NOVA COMETE MAIS UM DESSERVIÇO TEOLÓGICO CRISTÃO! CLARO QUE MUITA GENTE NÃO ACHA NADA DE MAIS EM EVANGELIZAR ATRAVÉS DE GIBI.

CONDENAMOS AS IMAGENS DE CRISTO DA IGREJA ROMANA E PRODUZIMOS GIBIS COM A IMAGEM DE CRISTO! OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS?



SEGUE UM APANHADO HISTÓRICO E TEOLÓGICO CONTRA QUALQUER TIPO DE IMAGEM ARTÍSTICA DO FILHO DE DEUS:




“Indubitavelmente nenhuma religião existe onde há uma imagem”. Afirmamos, também, que o bem-aventurado bispo Epifânio procedeu bem quando, ao encontrar nas portas de uma igreja um véu no qual estava pintada uma figura que se dizia ser de Cristo ou de algum santo, rasgou-o e o arrancou dali, por ver, contra a autoridade da Escritura, a figura de um homem afixada na Igreja de Cristo."
Lactâncio, escritor antigo



Como diria o nosso teólogo de Genebra, João Calvino, um iconoclasta por natureza espiritual. Transcrevo resumidamente alguns comentários de sua teologia (As Institutas, Livro I, em linguagem simplificada) Ele concisamente escreveu:

E abominação atribuir forma visível a Deus.

Os que se apartam do Deus verdadeiro, criam ídolos para si




Capítulo 11 das Institutas, ponto I:

REPRESENTAR A DEUS POR MEIO DE IMAGENS É CORROMPER A SUA GLÓRIA

Como as Escrituras levam em conta o limitado e tacanho conhecimento humano, costumam elas expressar-se de modo acessível à mente popular, quando seu objetivo distinguir o Deus verdadeiro dos deuses falsos. Elas contrastam o Deus verdadeiro com os ídolos e, ao fazerem isso, as Escrituras não estão aprovando o que de mais sutil e elegante os filósofos ensinaram, mas estão, antes, desnudando a Loucura do mundo — mais do que isso, a sua completa Loucura—, quando, ao buscar a Deus, cada um, a todo tempo, se apega às suas próprias especulações.

Por essa razão, a definição que, por toda parte, se mostra a respeito da unicidade de Deus, reduz a nada tudo quanto os homens inventaram para si no que diz respeito à Divindade, pois somente o próprio Deus é testemunha idônea de Si Mesmo.

Por isso, pelo fato de este embrutecimento degradante ter-se apossado do mundo inteiro, de maneira que os homens procurassem representar a Deus de forma visível — forjando deuses de madeira, de pedra, de ouro, de prata ou de outro material qualquer inanimado ou corruptível —, temos de nos apegar ao seguinte princípio: Todas as vezes que se atribui a Deus qualquer forma de representação, a Sua glória é corrompida de ímpio engano. Na Lei, depois de atribuir a Si Mesmo a glória da Divindade, quando quer ensinar que tipo de adoração aprova ou rejeita, Deus acrescenta imediatamente: “Não farás para ti imagens esculpidas, nem semelhança qualquer” (Ex 20.4), palavras com as quais nos proíbe o desenfreamento de tentar representá-lo por meio de qualquer figura visível. E mostra, de maneira breve, todas as formas pelas quais, desde há muito tempo, a superstição dos homens começou a transformar a sua verdade em mentira.


2. REPRESENTAR A DEUS POR MEIO DE IMAGENS É CONTRARIAR O SEU SER

Das razões que Deus acrescenta às proibições é fácil concluir o seguinte: Primeiro, em Moisés (Dt 4.15): “Lembra-te do que o Senhor te falou no vale do Horebe: Ouviste uma voz, não viste corpo; guarda-te, portanto, a ti mesmo, para que não aconteça que, porventura, enganado, faças para ti qualquer representação”, etc. Aí vemos como Deus opõe sua voz abertamente a todas as representações, afim de sabermos que os que buscam representa-lo de forma visível se afastam dEle.

Entre os Profetas, será suficiente citar só Isaías, que é o mais enfático ao demonstrar isto, pois ele ensina que a majestade de Deus é manchada de vil e absurda invenção, quando o incorpóreo é feito semelhante à matéria corpórea, quando o invisível é representado de forma visível ou quando o espírito é feito semelhante à coisa inanimada ou, ainda, quando o imenso é reduzido a um pedaço de madeira, de pedra ou de ouro (Is 40.18; 41.7,29; 45.9 e 46.5). Paulo também raciocina de modo idêntico: “Visto que somos geração de Deus, não devemos pensar que o Divino é semelhante ao ouro, e à prata trabalhada pela arte ou invenção do homem” (At 17.29). Disto fica claro que qualquer estátua que se erige ou imagem que se pinta, para representar a Deus, simplesmente o ofende como também afronta à sua majestade.


O último parágrafo do ponto 3 diz:

Que os judeus, com entusiástica prontidão, se tenham atirado repetidas vezes — a buscar ídolos para si, com a mesma força de abundante manancial de águas borbulhantes —, aprendemos do fato de ser grande a propensão da nossa mente para com a idolatria. Por isso, atirando contra os judeus a pecha de erro que é comum a todos os homens, não durmamos o sono mortal, iludidos pelas vãs seduções do pecado.

O último parágrafo do ponto 4:

No Salmo 115, o Profeta dá ênfase à loucura que significa o fato de homens — a tal ponto dotados de inteligência — saberem que todas as coisas são movidas só pelo poder de Deus e, no entanto, implorarem auxílio de coisas inanimadas e destituídas de sensibilidade. Mas, pelo fato de a corrupção da natureza conduzir a demência tão grosseira, tanto os povos todos quanto cada indivíduo, em particular, o Espírito Santo, finalmente, fulmina com a seguinte maldição: “Tornem-se semelhantes aos ídolos aqueles que os fazem e todos os que neles põem a sua confiança” (Si 115.8). Notemos também que são proibidas não só gravuras, mas também imagens esculpidas e, com isso, refuta-se a improcedente exceção dos gregos, pois pensam que se saem muito bem se não fazem imagem de escultura, que representem a Deus, ao mesmo tempo que se divertem fazendo gravuras desenfreadamente mais do que qualquer outra gente. Pois o Senhor proíbe não apenas que se faça imagem dEle em forma de estátua, mas também que qualquer representação dEle seja modelada por qualquer tipo de artista, visto que, desse modo, Ele é representado de maneira inteiramente falsa e com grave ofensa à sua majestade.




Tomás de Aquino, reconhecido como o grande teólogo medieval da Igreja Romana, defendia plenamente o uso das imagens, defendendo que elas deviam ser usadas para a instrução das massas que não sabiam ler e que os sentimentos religiosos eram despertados com mais facilidade com o que o povo via do que pelo ouvir.




João Calvino como um bom agostiniano era enfático:

“As imagens são indignas da majestade de Deus, porque diminuem o temor dos homens e aumentam o seu erro”. E mais: “Na estupidez das imagens e na sua infeliz e absurda invenção, pode-se facilmente desprezar a majestade divina”.




Institutas 1, cap. 11, ponto 7:

AS IMAGENS DO ROMANISMO SÃO INACEITÁVEIS

Por essa razão, se os papistas tiverem um pouco de pudor, não diqam mais, de agora em diante, que as imagens são os livros dos analfabetos, porque esta afirmação está escancaradamente refutada por numerosos testemunhos da Escritura. Na verdade, mesmo que eu lhes concedesse isto, nem ainda assim, certamente, tirariam muito proveito em defender seus ídolos, pois é notória a espécie de monstruosidade que eles obrigam o povo a aceitar em lugar de Deus! De fato, que são as pinturas ou estátuas que dedicam aos santos, senão corruptíveis exemplares...

Porém, diremos também que esta não é a maneira de ensinar o povo fiel nos lugares sagrados, povo que Deus quer que seja instruído com outro tipo de doutrina. Deus ordenou que aí, nos templos, se proponha uma doutrina comum a todos, na proclamação de sua Palavra e nos sagrados mistérios. Os que são levados pelos olhos à contemplação de ídolos, em derredor —revelam que seu espírito está voltado bem pouco diligentemente para esta doutrina!

A quem, no entanto, os papistas chamam de ignorantes e cuja obtusidade não lhes permite ser ensinados senão só pelas imagens? Na verdade, chamam de ignorantes àqueles a quem o Senhor reconhece como seus discípulos, aos quais considera dignos da revelação de sua celeste sabedoria e que deseja sejam instruídos nos mistérios salvíficos do seu Reino. Certamente, admito que, na atual situação, não poucos são os que não podem dispensar as imagens como “livros”. Contudo, pergunto: De onde vem tal obtusidade senão do fato de serem eles roubados desta doutrina que, sozinha, é apta para instruí-los? E não foi por outra razão que os que presidiam às igrejas deixaram com os ídolos a função de ensinar, senão pelo fato de os próprios ídolos serem mudos! Paulo afirma que, mediante a pregação do Evangelho, Cristo é apresentado ao vivo e, de certo modo, é crucificado aos nossos olhos (Gl 3.1):

Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?

Os iconoclastas protestantes devem concordar com a Confissão Helvética quanto ao parágrafo Imagens de Cristo, que afirma: “Embora Cristo tenha assumo a natureza humana, não a assumiu para fornecer modelo a escultores e pintores [ou cineastas]. Afirmou que não veio “revogar a lei ou os profetas” (Mat 5.17). E as imagens são proibidas pela lei e pelos profetas (Deut 4.15; Is 44.9) . Afirmou que a sua presença corporal não seria de proveito para a Igreja, e prometeu que estaria junto de nós, para sempre, pelo seu Espírito (João 16.7). Quem, pois, haveria de crer que uma sombra ou semelhança de seu corpo traria qualquer benefício para as almas piedosas? (II Co 5.5). Se ele vive em nós pelo seu Espírito, somos já os templos de Deus (I Co 3.16). Mas, “que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (II Co 6.16).”



OS TEXTOS ACIMA FORAM EXTRAÍDOS DE UM ARTIGO MEU, NA OCASIÃO DO FILME "A PAIXÃO", DE MEL GIBSON. DESTAQUEI APENAS OS PONTOS PRINCIPAIS SOBRE O USO DE IMAGEM PICTÓRICA DE CRISTO. CASO O LEITOR QUEIRA CONHECER O ARTIGO NA ÍNTEGRA CLIQUE AQUI.

PÁGINA DA DIVULGAÇÃO DA EDITORA VIDA NOVA: AQUI

CITAÇÕES VARIADAS LXXVI (Culpa)

A culpa é o próprio cerne da tristeza.
Horace Bushnell





O homem cai de acordo com as disposições da providência de Deus, mas cai também por suas próprias faltas.
João Calvino






O pavor de Deus é efeito da culpa.
Stephen Charnock






A culpa é para o perigo o que o fogo é para a pólvora.
John Flavel






Nada é mais pessoal do que a culpa.
Donald MacLeod






A culpa relaciona-se com o pecado da mesma forma como o lugar queimado relaciona-se com a labareda.
Augustus H. Strong






É o sentimento de culpa que nos faz ter vergonha de Deus.
George Swinnock






A culpa está universalmente presente na alma humana, e não podemos tratar dela sem tratar das interrogações religiosas que ela levanta.
Paul Tournier

20.9.08

Teologia Pirata


O arminianismo não passa de uma teologia pirata, é oferecida como um produto bom e original, mas em sua essência é enganoso.
Raniere Maciel Menezes

19.9.08

Arrebatamento Pré-tribulacional (Citações e Links)

Ilustração rídicula sobre o arrebatamento pré-tribulacional


Capa do DVD do filme Deixados Para Trás -- bem que podia ser: Apertem o Cinto, o Piloto Sumiu!






O ensino de um arrebatamento secreto pré-tribulacional é uma doutrina que nunca existiu antes de 1830. O arrebatamento pré-tribulacional veio à existência mediante uma exegese cuidadosa da Escritura? Não! A primeira pessoa a ensinar a doutrina foi uma jovem chamada Margaret Macdonald. Margaret não era teóloga nem expositora bíblica, mas uma profetiza da seita Irvingita (a Igreja Católica Apostólica).
Brian Schwertley






Sempre que o cristão encontra uma doutrina que não foi ensinada por alguém de qualquer ramo da igreja de Cristo durante os dezoito séculos passados, ele deveria ter muita suspeita de tal ensino. Esse fato em e por si mesmo não prova que o novo ensino é falso. Mas, deveria definitivamente levantar suspeitas, pois se algo é ensinado na Escritura, não é absurdo esperar que ao menos uns poucos teólogos e exegetas tenham descoberto isso antes.
Brian Schwertley







O maior responsável pela ampla aceitação do pré-tribulacionismo e dispensacionalismo entre os evangélicos foi Cyrus Ingerson Scofield (1843- 1921). C. I. Scofield publicou sua Bíblia de Referência Scofield em 1909.
Brian Schwertley






[O título do artigo já uma pérola]:
Deixados para Trás: Má Ficção, Péssima Teologia!
Charles Henderson







Na verdade, a idéia de um Arrebatamento que retiraria os cristãos com segurança do Cenário de um mundo preste a entrar num caos sem medida é um desenvolvimento relativamente recente. Concebida primeiramente por John Nelson Darby da Irmandade de Plymouth, em 1827, foi incorporada e difundida de forma massiva a partir da publicação em 1909 da Bíblia de Referência de Scofield.
Charles Henderson







A teoria do arrebatamento secreto, de origem recente, tem capturado a imaginação de milhões de cristãos sinceros. Seu ensinamento central – que o cumprimento da 70ª semana profética de Daniel está ainda no futuro – é baseado em pressuposições extrabíblicas. Semelhantemente, o ensinamento de que a Igreja não experimentará a grande tribulação poupa os seres humanos do temor e do sofrimento, mas é contrário ao que diz a Bíblia.
Gerhard Pfandl




LEIA as Perguntas aos que Crêem num Rapto Pré-Tribulacional

LEIA Arrebatamento Secreto: Fato ou Ficção?

LEIA Quatro Razões Para Rejeitar o Arrebatamento Secreto

Arrebatamento (ou Rapto Secreto)



É incrível como a escatologia dispensacionalista (dispenso o sensacionalismo)ainda povoa a imaginação dos desavisados. Um blog com o nome de SOLA SCRIPTURA coloca um vídeo pra divulgar uma escatologia fictícia e teatral. É um blog que aparentemente tem conteúdo reformado, mas é produto adulterado. Só rindo pra não chorar.

Para quem tem dúvida sobre o assunto leia artigos esclarecedores aqui.

Frases de Calvino V


Aquelas [epístolas] que o Senhor quis que fossem indispensáveis à sua Igreja, Ele as consagrou por sua providência para que fossem perenemente lembradas. Saibamos, pois, que o que foi deixado nos é suficiente, e que sua insignificância não é acidental; senão que o cânon das Escrituras, o qual se encontra em, nosso poder, foi mantido sob controle através do grandioso conselho de Deus.
João Calvino, Efésios, p. 86






Cabe a nós submeter o nosso juízo e entendimento à verdade de Deus conforme testemunhada pelo Espírito.
João Calvino, As Institutas, I. 9.3.







Sempre que o Senhor se nos acerca com sua Palavra, Ele está tratando conosco da forma mais séria, com o fim de mover todos os nossos sentidos mais profundos. Portanto, não há parte de nossa alma que não receba sua influência.
João Calvino, Exposição de Hebreus, p. 108







Moisés registra que foi acabada a terra e acabados os céus, como todo o exército deles (Gn 2.1). Que vale ansiosamente indagar em que dia, à parte das estrelas e dos planetas, hajam também começado a existir os demais exércitos celestes mais recônditos, quais sejam os anjos? Para não alongar-me em demasia, lembremo-nos neste ponto, com em toda a doutrina da religião, de que se deve manter a só norma de modéstia e sobriedade, de sorte que, em se tratando de cousas obscuras, não falemos, ou sintamos, ou sequer almejemos saber, outra cousa que aquilo que nos haja ensinado na Palavra de Deus. Ademais, impõe-se, ainda, que no exame da Escritura nos atenhamos a buscar e meditar continuamente aquelas cousas que dizem respeito à edificação, nem cedamos à curiosidade, ou à investigação de cousas inúteis. E, porque o Senhor nos quis instruir não em questões frívolas, mas na sólida piedade, no temor do Seu nome, na verdadeira confiança, no deveres da santidade, contentemos-nos com este conhecimento.
João Calvino, As Institutas, I. 14.4







Devemos precaver-nos para que, cedendo ao desejo de adequar Cristo às nossas próprias invenções, não o mudemos tanto (como fazem os papistas), que ele se torne dessemelhante de si próprio. Não nos é permitido inventar tudo ao sabor de nossos gostos pessoais, senão que pertence exclusivamente a Deus instruir-nos segundo o modelo que te foi mostrado (Ex 25.40).
João Calvino, Exposição de hebreus, p. 209.







Visto, então, que Deus por Si só não poderia provar a morte, e que o homem por si só não poderia vencê-la, Ele tomou sobre Si a natureza humana em união com a natureza divina, para que sujeitasse a fraqueza daquela a uma morte expiatória, que pudesse, pelo poder da natureza divina, entrar em luta com a morte e ganhar para nós a vitória sobre ela.
João Calvino, Edição abreviada por J. P. Wiles das Institutas, II.12, p. 182.







Aqueles que repudiam as Escrituras, imaginando que podem ter outro caminho que o leve a Deus, devem ser considerado não tanto como dominados pelo erro, mas como tomados por violenta forma de loucura. Recentemente, apareceram certos tipos de mau caráter que atribuindo a si mesmos, com grande presunção, o magistério do Espírito, faziam pouco caso de toda leitura da Bíblia, e riam-se da simplicidade dos que ainda seguem o que esses, de mau caráter, chamam de letra morta e que mata.
João Calvino - As Institutas da Religião Cristã - Livro I, Capítulo 9.







A mente piedosa [...] contempla somente o Deus único e verdadeiro, nem lhe atribui o que quer que à imaginação haja acudido, mas se contenta com tê-Lo tal qual Ele próprio Se manifesta...”.
João Calvino, As Institutas, I.2.2.







Cristo suplantou a Adão, o pecado deste é absorvido pela justiça de Cristo. A maldição de Adão é destruída pela graça de Cristo, e a vida que Cristo conquistou tragou a morte que procedeu de Adão.
João Calvino, Exposição de Romanos, p. 194-195.







Mesmo os santos precisam sentir-se ameaçados por um total colapso das forças humanas, a fim de aprenderem, de suas próprias franquezas, a depender inteira e unicamente de Deus.
João Calvino, Exposição de 2 Coríntios, p. 22.








A verdade, porém, só e preservada no mundo através do ministério da Igreja. Daí, que peso de responsabilidade repousa sobre os pastores, a quem se tem confiado o encargo de um tesouro tão inestimável!”
João Calvino, As Pastorais, p. 97.







Calvino comentando Gálatas 5.9[Um pouco de fermento leveda toda a massa] escreve: Essa cláusula os adverte de quão danosa é a corrupção da doutrina, para que cuidassem de não negligenciá-la (como é costumeiro) como se fosse algo de pouco ou nenhum risco. Satanás entra em ação com astúcia, e obviamente não destrói o evangelho em sua totalidade, senão que macula sua pureza com opiniões falsas e corruptas. Muitos não levam em conta a gravidade do mal, e por isso fazem uma resistência menos radical.[...] Devemos ser muito cautelosos, não permitindo que algo (estranho) seja adicionado à integra doutrina do Evangelho.
João Calvino, Gálatas, p. 158-159.







“A sã doutrina certamente jamais prevalecerá, até que as igrejas sejam melhor providas de pastores qualificados que possam desempenhar com seriedade o ofício de pastor”.
João Calvino, Calvin to Cranmer, Letter 18. Em John Calvin Collecttion, The AGES digital Library, 1998.







Deus, acomoda-se ao nosso modo ordinário de falar por causa de nossa ignorância, às vezes também, se me é permitida a expressão, gagueja.
João Calvino, Commentary on the Gospel According to John (Calvin’s Commentaries, vol. XVIII), p.229.







Ora, primeiro, com Sua Palavra nos ensina e instrui o Senhor. Então, com os sacramentos no-la confirma; finalmente, com a luz de seu Santo Espírito a mente nos ilumina e abre acesso em nosso coração à Palavra e aos sacramentos, que, de outra sorte, apenas feririam os ouvidos e aos olhos se apresentariam, mas, longe estariam de afetar-nos o íntimo.
João Calvino, As Institutas, IV. 14.8.







A Palavra de Deus é uma espécie de sabedoria oculta, a cuja profundidade a frágil mente humana não pode alcançar. Assim, a luz brilha nas trevas, até que o Espírito abra os olhos ao cego.
João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, p. 89.







Em 28 de abril de 1564, um mês antes de morrer, tendo os ministros de Genebra à sua volta, Calvino despede-se; a certa altura ele afirma: a respeito de minha doutrina, ensinei fielmente e Deus me deu a graça de escrever. Fiz isso do modo mais fiel possível e nunca corrompi uma só passagem das Escrituras, nem conscientemente as distorci. Quando fui tentado a requintes, resisti à tentação e sempre estudei a simplicidade. Nunca escrevi nada com ódio de alguém, mas sempre coloquei fielmente diante de mim o que julguei ser a glória de Deus. [...] Esquecia-me de um ponto: peço-lhes que não façam mudanças, nem inovem. As pessoas muitas vezes pedem novidade. Não que eu queira por minha própria causa, por ambição, a permanência do que estabeleci, e que o povo o conserve sem desejar algo melhor; mas porque as mundanas são perigosas, e às vezes nocivas...
João Calvino, Calvin: Textes Choisis par Charles Gagnebin, p. 42-43.








Invocar a Deus é o principal exercício da fé e da esperança; e é assim que obtemos da parte de Deus todas as bênçãos.
João Calvino, Efésios, p. 195

18.9.08

Breve História da Música na Igreja


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Copia e Cola


A teologia de hoje é em sua maioria mera cópia do arminianismo ou fruto indireto dele.
Raniere M. Menezes

17.9.08

Manifesto Presbiteriano (Memorável) – Não Gostei do Novo Símbolo



Há um tempo recebi das mãos de um nobre colega presbiteriano um jornalzinho que para mim trouxe um discernimento que a IPB realmente aderiu as influências pentecostais, até então não tinha percebido de modo tão evidente.

Trata-se do editorial do jornal Manifesto Presbiteriano, ano I, n. 05, julho de 1997, editado e distribuídos por presbiterianos. Escrito por Boanerges Ribeiro e Ludgero Morais.


As palavras que se seguem são do Pr. Boanerges Ribeiro:




“Como presbiteriano, tenho o dever de acatar as decisões conciliares de minha Igreja, mas, por outro lado, assiste-me o direito, proveniente da democracia reformada, de não gostar de algumas delas como, por exemplo, da que implantou em caráter definitivo e normativo, o novo símbolo.”



Acredito que este artigo do Pr. Boanerges foi, em sua época, um divisor de águas entre presbiterianos tradicionais e carismáticos, embora não devesse existir este segundo tipo de presbiteriano. Que Deus, mais uma vez faça com que os presbiterianos assimilem o que se deve discernir. O primeiro símbolo do alto é o logotipo oficial da IPB hoje, o de baixo é o do Seminário Presbiteriano JMC (que ainda preserva o antigo símbolo, não se sabe até quando, pois tem blog de seminarista do JMC que usa até imagem de Cristo).

O editor deixa bem claro que ele não rejeita o símbolo, mas está descontente.




“O anterior era melhor. Se o nosso velho, bonito, significativo e tradicional símbolo não possuía figuração estabelecida e fixa, embora mantivesse, em todas as formas, os essenciais componentes simbólicos, competia ao Plenário do Supremo Concílio estabelecer-lhe um padrão normativo e fixa-lo como norma geral e oficial para toda a igreja, sem modificar-lhe os elementos simbólicos constitutivos: a Sarça e o Fogo, inclusive com a preservação da consagrada frase latina: “Nec Tamen Consumebatur”.”




“O velho símbolo pode não ser mais artístico (não entendo de artes), mas é muito mais rico em simbolismo, mais fiel à teofania mosaica do Sinai, mais evocativo dos acontecimentos do Êxodo, mais memorativo das origens constitutivas da Igreja e de sua tipologia vetotestamentária, de sua vocação e de seus ministérios: sacerdotal e profético.”




“A sarça não se parece com sarça. ‘Sarça’ (‘bátos’ em grego, ‘sench’ em hebraico e ‘rubus’ em latim) significa ‘espinheiro’, ‘moita de espinhos’ ou ‘touceira de amora brava’, rutácea... de aparência ressequida, verde pálido, muito resistente ao castigo de estiagens prolongadas. O enorme arbusto (mais para árvore), do novo símbolo é exageradamente verde, com um relativamente grosso tronco, sem demonstração de inserção na terra, e uma copa que se espalha demasiadamente, à semelhança da mangueira.”




“O símbolo antigo preserva as características da sarça. O atual, a meu ver, não, o que lhe faz incomparavelmente mais pobre de simbolismos que o anterior. O novo símbolo não nos lembra a sarça ígnia.”




“O pombo fora de lugar. O pombo estilizado dentro do verdíssimo arbusto é, a mim me parece, um despropósito teológico, uma ênfase (pretendida) no Espírito Santo inteiramente fora do contexto bíblico de onde se imaginou extrair o símbolo.”




“Da Sarça Ardente (que atualmente não arde) falou IHWH, o grande EU SOU (Ego Eimi) e não o Parácleto.”





“Este EU SOU, EGO EIMI, além de ser a revelação do nome do Pai (IHWH) aplica-se perfeitamente ao Filho, que a si mesmo se anuncia como Eu Sou (Ego Eimi), e a Igreja o chama de Kyrios, Senhor, palavra grega que traduz o tetragrama sagrado, YHWH. Quando fala da Sarça Ardente é o Pai pelo seu Verbo, o Filho, o revelador e portador do nome de Yahweh, e não o Espírito, como sugere o novo símbolo.”




“Colocar, pois, o Espírito Santo no lugar do Pai ou do Filho é pneumocentrismo, e revela desconhecimento da teologia implícita e explícita na teofania da sarça ardente”.




“A Igreja Presbiteriana é (ou foi) teocêntrica e cristocêntrica na doutrina, no culto e na eclesiologia. O pombo, pois, está fora de lugar no simbolismo implantado e oficializado. Além do mais, o fogo, no Velho Testamento, é sinal de ‘teofania’, manifestação de Deus, e não de ‘pneufania’.”





“O pombo no arbusto verde pode satisfazer a ala carismática da Igreja, mas fere, no meu modesto entendimento, a boa hermenêutica do texto e enfraquece o simbolismo. Não foi uma feliz idéia, nem lógica e nem teológica, imagino, a colocação de um pombo na ‘sarça ardente’, como não é recomendável crava-lo na cruz à semelhança do que fazem alguns simbolistas evangélicos.”




“Como Cristo não aparece na cruz simbólica dos protestantes, nela o Espírito também não deve aparecer.”





“O pombo da sarça, embora estilizado, mais se parece com uma gaivota, tais as desproporções entre corpo, cabeça, asa e cauda. Corpo: pequeno, curto e magro. Asas e cauda: desproporcionalmente longas, estreitas e finas. Cabeça: miúda, sem pescoço. O bico se cola ao ‘tronco’ da sarça de maneira pouco suave. (...) O normal seria o pombo aparecer pousando sobre a árvore (não em chamas), jamais dentro dela, na base de tronco, colado em seu caule em posição de pica-pau.”




“O fogo não se parece com fogo. Devo padecer de daltonismo, pois enxergo um ‘fogo verde’, ou então não existe fogo algum na moderna sarça. Mas se não existe fogo, de onde sai a fumaça? Parece sair do pombo. A mim se colocam duas alternativas no entendimento da relação pombo-fumaça: Ou a fumaça sai do pombo ou o pombo sai da fumaça. O texto (Ex 3.2) fala de chama (Flammaignis), não de fumaça. Por que se alterou o texto? Por que se omitiu a chama ou lhe mudou a coloração de vermelha para verde? Por que se colocou um pombo na sarça ardente? Ou a nova sarça não arde mais?”.




“O que menos cabe na sarça ardente, visualizado ou intuído, é o Espírito Santo, tipificado no pombo. Desculpe-me a ignorância, mas não percebo no atual símbolo nem sarça e nem fogo.”




“Dizem que o pombo e as fumaças formam um livro aberto. Já olhei o arbusto simbólico de vários ângulos, e não descobri o tal livro aberto. Se ele existe, não descobri. Dizem que quem não é artista não entende bem as artes. Talvez seja o meu caso.”




“É legítimo intuir que ‘onde há fumaça, há fogo’. Não é o caso da teofania em apreço, que menciona chama de fogo (flogi pyros) e não apenas brasa que fumega. O que apareceu a Moisés foi uma sarça em chamas. Não se registra a incidência de fumaça. (...) Nenhuma fumaça é referida e, portanto, deveria ficar fora do símbolo, como estava ausente do anterior, que mantinha todos os elementos visualizados na teofania de Horebe, sem omissões nem acréscimos.”




“No meu entendimento, com todo respeito aos confeccionadores, especialistas em ‘marketing’, e à douta Comissão Executiva do Supremo Concílio, trocou-se um símbolo nobre, belo, tradicional, significativo, fiel à teofania da sarça ardente, por uma logomarca feia, irreal, desequilibrada em suas formas, pouco representativa de nossa eclesiologia confessional, paupérrima em simbolização religiosa, inadequada ao teocentrismo doutrinário e ao cristocentrismo da nossa fé.”




“O direito de emitir opinião é sagrado: o de rebelar-se é indisciplina”.

16.9.08

Razões


01 Razão Por Que Não Sou Católico Romano:
Leio as Escrituras sem os apócrifos.

01 Razão Por Que Sou Protestante:
Porque Deus está acima de Lutero e do papa.

Papa condena Materialismo




Bento XVI disse que materialismo é uma praga da sociedade moderna.
Na França dia 13 deste mês, o Papa Bento XVI condenou o materialismo dos tempos modernos durante uma missa para mais de 200 mil pessoas.



A missa, no final da manhã deste sábado, foi a segunda do Papa em Paris. Durante o sermão, Bento XVI disse que a sede por poder, bens materiais e dinheiro é uma praga da sociedade moderna.


Na ocasião, o Papa usava sapatos Prada, casula com 15 Km de fios de prata, anel de ouro 24 quilates e um crucifixo cravejado de diamantes.

15.9.08

Amizade, Pensamento


Se a todos nós fosse concedido o poder, como num passe de mágica, de ler a mente uns dos outros, suponho que o primeiro efeito seria que quase todas as amizades se desfariam. O segundo efeito, entretanto, poderia ser excelente, pois um mundo sem amigos seria sentido como intolerável, e nós teríamos de aprender a gostar uns dos outros sem a necessidade de um véu de ilusão para esconder de nós mesmos que não nos consideramos uns aos outros pessoas absolutamente perfeitas. Sabemos que os nossos amigos têm as suas falhas, e que apesar disso são pessoas de um modo geral aprazíveis das quais gostamos. Consideramos intolerável, no entanto, que tenham a mesma atitude conosco. Esperamos que pensem que, ao contrário do resto da humanidade, nós não temos falhas. Quando somos compelidos a reconhecer que temos falhas, tomamos esse fato óbvio com demasiada seriedade.
Bertrand Russell

14.9.08

Citações Especiais (vale a pena ler de novo)


O ladrar do cão é sinal de fraqueza e de medo,
pastores ruidosos, bravios e cheios de si são mais vazios que um bombo.

Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Manchete do jornal do sindicato dos pastores: “Associação dos Pastores em Greve”.
Raniere Maciel Menezes







O Ministério do Trabalho adverte: Pastor não é profissão.
Raniere Maciel Menezes








Quando os pastores perdem a vergonha, já não merecem respeito.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.








Há quem dobre os joelhos diante de um cogumelo, supondo ser um jequitibá.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Uma coisa é o Cristo bíblico e outra coisa o que ensinam a alcatéia eclesiástica em nome de Cristo.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Certos membros de igreja são hábeis diplomatas, “servem” a Deus sem desagradar ao diabo.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Mais de 90% dos evangélicos modernos não conhecem as doutrinas da graça
e 99,9% não conhecem a história da Reforma Protestante de fato.
Raniere Maciel Menezes







Se Deus retirasse de nós todo o tempo que desperdiçamos, que não usamos para a Sua glória, morreríamos na infância.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Sobre obras boas:
- Quem recebe um favor não deve esquecê-lo, e quem o faz, não deve lembrar-se. – mas na prática passa-se na cara mesmo!
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Para muitos cristãos estudar doutrina é imbecilidade ou tempo perdido.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Cristão que estuda doutrina de igreja que não estuda – ou faz que estuda –
é como o leito de Procusto, quando a pessoa é maior do que a cama cortam as pernas do hóspede.

Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Sobre defesa da fé:
- A doutrina apostólica vai se formando aos poucos na tranqüilidade dos estudos, mas, a apologética forma-se na tormenta dos embates cotidianos.
Paráfrase de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Sobre os chamados renovados:
- Pensar cansa mais do que bater palmas.
Raniere Maciel Menezes







Não se sai de um perigo sem um perigo maior. – muitos abandonam o arminianismo debaixo de perseguição e torna-se reformado... e o maior perigo logo torna-se o comodismo e o formalismo.
Raniere Maciel Menezes








Vale a pena refletir:
- O movimento reformado atual é algo genuinamente espiritual, religioso, psicossocial ou caricatural?
Raniere Maciel Menezes








O jeitinho brasileiro nada mais é do que incorporar o que é estrangeiro e dar um novo caráter, nosso, tupiniquim. Mas muitas vezes para agradar os ingleses (pois eles precisam ver!) cantamos um hino de louvor com a melodia patriótica deles. Ah! Cantamos a melodia do hino da Alemanha e dos Estados Unidos também!
Raniere Maciel Menezes







A hospitalidade de alguns cristãos:
- Bem-vindos sejam os hóspedes pela alegria que nos dão, na hora em que se vão.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







O lema dos apologetas da igreja de hoje:
-Não se ganham batalhas nem se conquista a verdade com raciocínios.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Muitos pastores não querem bem, querem os nossos bens.
Paródia de Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Não me importa quantas vezes tenha sido derrubado, devo levantar-me e começar outra vez. Viver será recomeçar de onde parei.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







A arte de viver se aprende nas derrotas.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







As dificuldades no fundo são os maiores agentes de nosso progresso.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







As pessoas pensam que sabem como devemos viver nossas vidas e nunca têm noção de como viver suas próprias vidas.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







É preciso ter confiança na capacidade que cada pessoa tem de ensinar a si mesma.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Eu não sei o caminho para o sucesso, mas sem dúvida o caminho para o fracasso é querer agradar a todo mundo.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







O que somos é conseqüência do que pensamos.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.








Os anos ensinam muitas coisas, que os dias desconhecem.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Eu canto, porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre, nem sou triste, sou poeta.
Cecília Meireles.







Todas as noites eu arrancava meu coração do peito e o jogava fora, mas.... pela manhã ele havia crescido dentro de mim novamente!
Desconhecido.







Nunca tivemos tempo de nos olhar e dizer um ao outro: Eu te amo!
Nossas gerações não se compreendiam...
fui rebelde! e tu Casmurro...
eu não entendia tua forma de amar...
e somente acordei depois que tu partistes...
Hoje, a saudade traz lembranças e a certeza que estás bem,
de que cumpristes tua missão.
Edna – Personagem literário de Machado de Assis.







Amar é como voar!
É sentir a sensação de estar no alto, é ter medo de cair!
É fazer dos pesadelos sonhos,
é sentir-se pequenino perto de quem ama;
é sentir-se grande, ao saber ser amado.
Desconhecido







Com o meu conhecimento posso escrever um livro, e com o que desconheço pode-se escrever uma biblioteca.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Errar não só é humano, como necessário.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







O desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem muito mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.








É preciso ter a coragem de errar.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Mais vale uma lágrima de uma derrota do que a vergonha de não ter lutado.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Para que orgulho, se: respiramos o mesmo ar,
sentimos o mesmo sol, estamos no mesmo palco,
aplaudindo a mesma peça, representando o mesmo papel.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Se disserem mal de ti com fundamento, corrige-te. Do contrário, ri e não faças caso.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.







Se você perdeu dinheiro não perdeu nada,
se você perdeu o humor perdeu alguma coisa, mas
se você esfriou a fé perdeu tudo.
Pensamento da Coletânea de Raimundo Vieira de Melo.


12.9.08

Falou Bunyan

A conversão não é um processo suave e fácil como algumas pessoas imaginam; se assim fosse, o coração do homem jamais teria sido comparado a um solo não cultivado, e a Palavra de Deus, a um arado.
John Bunyan

Frases de Calvino IV

“Uma vez que a corrida será fora da pista, jamais conseguirá ela atingir a meta. Pois assim se deve pensar: o resplendor da face divina, o qual o Apóstolo proclama ser inacessível [1Tm6.16], nos é inextricável labirinto, a não ser que pelo Senhor sejamos dirigidos por intermédio dele pelo fio da Palavra, visto ser preferível claudicar ao longo desta vereda a correr a toda brida fora dela.”
[João Calvino, As Institutas – edição Clássica, Vol I, pg 74, Ed Cep,]







“Os erros jamais podem ser arrancados do coração humano, enquanto não for nele implantado o verdadeiro conhecimento de Deus.”
[João Calvino, As Institutas – edição Clássica, Vol I, pg 74, Ed Cep,]








“Cristo é fim da lei e a suma do Evangelho”
[João Calvino, Efésios, São Paulo, Parakletos, 1998, (Ef2.20), p. 78]







“Somente os crentes genuínos conhecem a diferença entre este estado transitório e a bem-aventurada eternidade, para a qual foram criados; eles sabem qual deve ser a meta de sua vida. Ninguém, pois, pode regular sua vida com uma mente equilibrada, senão aquele que, conhecendo o fim dela, isto é, a morte propriamente dita, é levado a considerar o grande propósito da existência humana neste mundo, para que aspire o prêmio da vocação celestial.”
[João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo, Parakletos, 2002, Vol. 3, (Sl 90.12), p. 440].







“A Igreja será sempre libertada das calamidades que lhe sobrevém, porque Deus, que é poderoso para salvá-la, jamais suprime dela sua graça e sua bênção.”
[ João Calvino, O livro dos Salmos, (Sl 3.8), Vol 1, p.88]







“Quem quer que recuse admitir que o mundo está sujeito à providência de Deus, ou não crê que sua mão se estende das alturas para governá-lo, tudo faz para pôr fim à existência de Deus.”
[João Calvino, O livro dos Salmos, Vol 1, (Sl 10.4), p. 211]







“Muitas vezes o Senhor põe abaixo as deliberações dos santos... para que eles fiquem na inteira dependência da sua providência.”
[João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol 1, (Sl 8.2), p. 16]







“Os sofrimentos desta vida longe estão de obstruir nossa salvação; antes, ao contrário, são seus assistentes. (...) Embora os leitos e os réprobos se vejam expostos, sem distinção, aos mesmos males, todavia existe uma enorme diferença entre eles, pois Deus instrui os crentes pela instrumentalidade das aflições e consolida sua salvação (...) As aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para glória celestial.”
[João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo, Parakletos, 1997, (Rm 8.28,29), p. 293,295].







"Não há nada que Satanás mais tente fazer do que levantar névoas para obscurecer Cristo; pois ele sabe que dessa forma o caminho está aberto para todo tipo de falsidade. Assim, o único meio de manter e também restaurar a doutrina pura e colocar Cristo diante de nossos olhos, exatamente como ele é, com todas as Suas bênçãos, para que Seu poder possa ser verdadeiramente percebido"
[João Calvino, As Institutas da Religião Cristã]







“Para que tenhamos aqui bom equilíbrio, devemos examinar a Palavra de Deus, na qual temos excelente regra para o entendimento firme e correto. Porquanto, a Escritura é a escola do Espírito Santo, na qual assim como nada que seja útil e salutar conhecer é omitido, assim também não há nada que nela seja ensinado que não seja válido e proveito saber.”
[João Calvino, As institutas, Cap VII, pg 39, Vl 1, edição especial, Editora Cep]







Nós somos do Senhor; vivamos e morramos por ele e para ele. Somos do Senhor; que a sua vontade e a sua sabedoria presidam a todas as nossas ações. Somos do Senhor; relacionemos todos os aspectos da nossa vida com ele como o nosso fim único. Ah, quão proveitoso será para o homem que, reconhecendo que não é dono de si, negue à sua razão o senhorio e o governo de si mesmo e o confie a Deus! Porque, assim como a pior praga, capaz de levar os homens à perdição e à reina, é se comprazerem a si mesmo, assim também o único e singular porto de salvação não está em o homem julgar-se sábio, como tampouco em querer nada de sua vontade própria, mas em seguir unicamente ao Senhor [Rm 14.7,8].
João Calvino, Institutas, Vol 4, pg 177, Edç Esp, Edt CEP.







Em toda a arquitetura de seu universo, Deus nos imprimiu uma clara evidência de sua eterna sabedoria, munificência e poder; e embora em sua própria natureza nos ele invisível, em certa medida se nos faz visível em suas obras. O mundo, portanto, é com razão chamado o espelho da divindade, não porque haja nele suficiente clareza para que os homens alcancem perfeito de Deus, só que contemplamos do mundo, mas porque ele se faz conhecer aos incrédulos de tal maneira que tira deles qualquer chance de justificarem sua ignorância. [...] O mundo foi fundado com esse propósito, a saber: para que servisse de palco à glória divina.
João Calvino, Exposição de Hebreus, p. 300-301







As mentes humanas são cegas a essa luz, a qual resplandece em todas as coisas criadas, até que sejam iluminadas pelo Espírito de Deus e comecem a compreender, pela fé, que jamais poderão entendê-lo de outra forma.
João Calvino, Exposição de Hebreus, p. 229.







A fé não consiste na ignorância, mas no conhecimento; e este conhecimento há de ser não somente de Deus, mas também de sua divina vontade.
João Calvino As Institutas. III.2.2, Editora Cultura Cristã.







A fé verdadeira é aquela que ouve a Palavra de Deus e descansa em Sua promessa.
João Calvino, Exposição de Hebreus, p. 318.







Nossa fé não tem que estar fundamentada no que tenhamos pensado por nós mesmos, senão no que foi prometido por Deus.
Juan Calvino, Sermones a La Obra Salvadora de Cristo (n 13º), p. 156.







Como as trevas são dispersas pelos raios furtivos do sol, assim todas as invenções e erros perversivos se desvanecem diante desse conhecimento de Deus.
João Calvino, O livro dos Salmos, Vol. 3, p. 684.







Visto que a igreja é o reino de Cristo, e que Cristo não reina senão por Sua Palavra, ainda vamos continuar duvidando de que são mentirosas as palavras daqueles que imaginam o reino de Cristo sem o Seu cetro, quer dizer, sem a Sua santa Palavra?
João Calvino, As Institutas (1541), IV.15.







É uma ímpia e danosa invenção tentar privar o povo comum das Santas Escrituras, sob o pretexto de serem elas um mistério oculto, como se todos os que o temem de coração, seja qual for se estado e condição em outros aspectos, não fossem expressamente chamados ao conhecimento da aliança de Deus.
O Livro dos Salmos, vol. 1, p. 558







Eis aqui o principio que distingue nossa religião de todas as demais, ou seja: sabemos que Deus nos falou e estamos plenamente convencidos de que os profetas não falaram de si próprios, mas que, como órgãos do Espírito Santo, pronunciaram somente aquilo para o qual foram do céu comissionados a declarar. Todos quantos desejam beneficiar-se das Escrituras devem antes aceitar isto como um princípio estabelecido, a saber: que a lei e os profetas não são ensinos passados adiante ao bel-prazer dos homens ou produzidos pelas mentes humanas como uma fonte, senão que forma ditados pelo Espírito Santo.
João Calvino - As Pastorais, p . 262

11.9.08

Citações Variadas LXXV (Cruz)

A cruz é o preço do meu perdão.
Anônimo





A cruz de Cristo sempre será ofensiva para o homem natural.
J. Blanchard






O Justo sobre a cruz é o único ponto de contato entre o pecador e o poder salvador de Deus.
Lewis Sperry Chafer






Livre para atrair por seu poder intrínseco, a cruz continua sendo o ímã das almas dos homens.
Kenneth Cragg






O elemento surpreendente da cruz não é o sangue, mas o sangue de quem e com que propósito.
Donald English






A cruz é o centro da história do mundo. A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos.
Alexander MacLaren






Quem na verdade contemplou a cruz de Cristo não pode jamais falar de casos sem esperança.
G. Campbell Morgan






O poder salvador da cruz não depende de um acréscimo de fé; trata-se de um poder salvador tão grande que a própria fé flui dele.
J. I. Packer






Este acontecimento único da cruz de Cristo é uma revelação final tanto do caráter e da conseqüência do pecado humano quanto da maravilha e do sacrifício do amor divino.
Alan Stibbs






A cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens.
A. W. Tozer






O Calvário mostra como os homens podem ir longe no pecado, e como Deus pode ir longe para salvá-los.
H. C. Trumbull

11 de setembro e a Soberania de Deus

A mídia nada disse sobre a soberania de Deus no 11 de Setembro ou sobre seu julgamento sobre os ímpios. Isso foi tão notável quanto o foi o fato de que Deus não foi mencionado na comemoração em Nova Iorque no ano passado.
Rev. Angus Stewart




A mídia ímpia ignora a soberania de Deus, mas muitos líderes cristãos também acham que Ele nada tem a ver com isso.
Rev. Angus Stewart





Devemos não apenas confessar que o 11 de Setembro faz parte da soberania divina, mas entender que faz parte também do julgamento divino sobre o pecado e sobre pecadores.
Rev. Angus Stewart





Deus declara: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas” (Is. 45:7). Todas as calamidades na Terra e todos os problemas – incluindo morte e destruição, doenças e fome – isto é, todos os eventos que nós atribuímos ao “mal” – vêm da soberania do Deus dos céus e da terra “que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Ef. 1:11). Jeová trouxe dilúvio sobre a Terra (Gn. 7:4) e também fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra (Gn. 19:24). Ele matou os cananeus nos dias de Josué (Sl. 44:1-3) e visitou Jerusalém com espada, fome, doenças e feras selvagens (Ez. 5:7-17). Ele trouxe morte e miséria sobre as cidades da Babilônia (Is. 13), Tiro (Ez. 26), Nínive (Na. 3), e até mesmo sobre nações inteiras (Is. 13-23; Jr. 46-51; Ez. 25-32; Am. 1-2). Além disso, Amós faz uma pergunta retórica: “Sucederá algum mal à cidade sem que o Senhor o tenha feito?” (Am. 3:6).
Rev. Angus Stewart