Ah, a retórica ambiental, tão aparentemente inofensiva, não é verdade? Afinal, trata-se apenas de mais um tópico nobre apoiado por diversas instituições. Porém, aguarde um momento, há algo mais profundo acontecendo. Aqueles apaixonados pela questão climática talvez não estejam dispostos a reconhecer, mas essa narrativa de "crise climática" tem vindo como uma avalanche há décadas, somente experimentando uma breve pausa durante a pandemia de Covid-19. E agora, está retomando com vigor renovado.
Parece que todos os espectros políticos estão se apressando para assimilar os conceitos ambientais, e, consequentemente, estamos testemunhando a disseminação de um pensamento ambiental quase fanático, o qual está sendo imposto sem margem para contestações. É surpreendente como essa mensagem onipresente monopoliza as plataformas midiáticas, dominando o espaço do debate público. É quase como se a natureza estivesse tomando o papel de uma nova fé, e todos estivessem sendo convocados a se prostrar diante dela. A agenda verde advinda de Davos prega que devemos adotar bicicletas como meio de locomoção, consumir sanduíches à base de insetos e habitar moradias feitas com garrafas PET, enquanto, paradoxalmente, contribuem para a poluição dos céus por meio de jatos particulares, se deliciam com iguarias requintadas e residem em mansões opulentas.