21.5.25

Onde está o Senhor? Como estive com Moisés, assim estarei com vocês. (Josué 1:5)

Onde está o Senhor?

Como estive com Moisés, assim estarei com vocês. (Josué 1:5)

Vincent Cheung



O poder de Deus não está vinculado aos tempos e títulos dos homens, mas é alcançado pela fé. Moisés está morto, mas Deus não diz: "Ai! Agora ninguém pode fazer as obras que ele fez". Josué seguiria em frente e realizaria obras ainda maiores. Quando Josué enfrentou o Jordão, ele não disse: "Mas Moisés não está aqui para levantar o seu cajado". Não, ele disse: "Levem a arca da aliança" (3:6), e o rio se abriu. Quando ele lutou contra os amorreus, ele não disse: "Mas Moisés não está aqui para levantar a mão". Não, ele disse: "Ó sol, detém-te sobre Gibeão, ó lua, sobre o vale de Aijalom", e os céus pararam até que ele alcançasse a vitória.


Compare isso com a espiritualidade pagã que pensa que os orbes gigantes ditam nossas vidas. Homens e mulheres inúteis seguem essa sabedoria falsificada, esse ensinamento de superstição e submissão. Mas o Senhor disse por meio de Jeremias: “Não aprendam os costumes das nações, nem se assustem com os sinais do céu, embora as nações se assustem com eles” (Jeremias 10:2). Contemplem a superioridade esmagadora da religião de Jesus Cristo, onde a fé em Deus pode mover montanhas e comandar os planetas. Essa é a nossa sabedoria. Essa é a nossa espiritualidade.


Você diz: "Mas aquele era Josué!". Isso é conversa de perdedor. As pessoas não diziam: "Mas aquele era Moisés!" quando o velho começou. Por anos depois, continuaram a confrontá-lo e reclamar dele na cara dele. Deus o havia feito um grande homem, mas aqueles que estavam fora de contato com Deus demoraram a perceber. Josué sucedeu a Moisés para que pudesse ser como ele. E quando Moisés faleceu, ele não precisou dizer: "Mas aquele era Moisés!". Seus pregadores e teólogos querem que você diga: "Mas aquele era Jesus! Mas aquele era Pedro! Mas aquele era Paulo!". E é por isso que eles não são nada parecidos com eles. A fé nos ensina a dizer: "Sim, serei como Jesus. Sim, serei como Pedro. Sim, serei como Paulo."


Quando Deus recebeu Elias no céu num redemoinho, os pequenos profetas disseram: "Onde está Elias? Procuremos Elias!" Mas Eliseu disse: "Onde está agora o Senhor, o Deus de Elias?" Ele pegou o manto e feriu as águas, e o Jordão se abriu para ele, assim como se abriu para Elias. Aqueles que procuraram por Elias depois que ele partiu não puderam continuar sua obra, e aquele que seguiu Elias mais de perto estava, de fato, seguindo o Senhor, o Deus de Elias. Ele era o verdadeiro sucessor. Ele era aquele que herdou o poder e o ministério.


A vida é importante demais para ser moldada por aqueles que não têm poder espiritual e continuam dando desculpas. A morte dos apóstolos não marcou o fim de nenhuma era, porque eles não definiram nenhuma era. Mas Jesus Cristo a definiu, e ele ainda está vivo. Pedro não disse: “É pelo nosso apostolado que este homem foi curado”. Mas ele disse: “Por que vocês nos olham como se por nosso próprio poder ou piedade tivéssemos feito este homem andar?… Pela fé no nome de Jesus, este homem que vocês veem e conhecem foi fortalecido. Foi o nome de Jesus e a fé que vem por meio dele que lhe deram esta cura completa, como todos vocês podem ver” (Atos 3:12, 16). Se tudo se resumia à fé no nome de Jesus em seus dias, como pode ser que tudo se refira ao apostolado em nossos dias? Mais tarde, Pedro não entrou no quarto de um homem e gritou: “Eu sou apóstolo!!!”, mas disse: “Jesus Cristo te cura” (Atos 9:34). Se nunca foi sobre Peter quando ele estava vivo, por que seria tudo sobre Peter quando ele morreu? Peter está morto, mas que diferença isso faz?


Onde está Jesus, o Cristo dos apóstolos? Não preciso que Moisés esteja comigo. Não preciso que Elias retorne do céu. E não preciso que os apóstolos ressuscitem dos mortos. Deus está comigo como esteve com Moisés e Elias. Jesus Cristo está presente com sua graça e poder, como esteve com Pedro e Paulo. Deus sempre elogiou a ousadia da fé quando os homens se aproximam dele, não com base na confiança em si mesmos, mas na confiança em Jesus Cristo. Ele se desagrada daqueles que se retraem por causa de sua incredulidade, tradição e falsa humildade.

2.5.25

O FIM DO FIM DA ESCATOLOGIA


O FIM DO FIM DA ESCATOLOGIA


Por que a Má Notícia Vende Tanto?


O Evangelho é pra ser Boa Notícia, né?


Mas o Velho Diacho, esse desgracento, sabe muito bem que a Má Notícia vende horrores. E ele é mais antigo que jornalismo, marketing e psicologia juntos.


Ele entende perfeitamente a fome da mídia de hoje: caça-cliques, sensacionalismo, negatividade. Os três cavaleiros infernais do nosso feed.


Lembra-se dos tabloides de banca? Aqueles que, se torcesse, pingava sangue? Só notícia cabulosa, morte, doença, fofoca. Era a fórmula: sexo, violência, desgraça.


Cientificamente comprovado: notícia ruim gruda, vende jornal, atrai clique, segura audiência. A internet? Uma tempestade digital saturada disso. Quanto mais clique, melhor.


O Diacho foi o primeiro influencer, mestre em fazer o escândalo viralizar. Crime, violência, desastre? Compartilhamento garantido. É a nossa "curiosidade mórbida", herança da Queda.


Hoje, trocamos a banca de revista por milhares de microtabloides nas redes sociais. E tem gente lucrando alto com isso.


Viramos consumidores macabros, viciados em escândalos. Essa dieta diária de tragédia tem que ter efeito colateral, não é possível!


O desafio é dosar, equilibrar, PERCEBER a isca do caça-clique antes de morder. Eu mesmo sou viciado em notícia, mas aprendi a farejar a armadilha. E muitas vezes caio.


Isso só piora porque a maioria só lê a manchete. Ou já recebe tudo mastigado por comentarista, apresentador, influencer. O povo lê menos, lê mais rápido, prefere vídeo. E vídeo editado no ritmo de clipe prende a atenção. Resultado: mais informação manipulada, menos qualidade de mensagem, quase nenhum filtro crítico.


Somos afogados em NEGATIVIDADE. De incêndio a tiroteio, é uma chuva de desastre. Qualquer um com celular vira repórter, e tudo vira conteúdo – muitas vezes, lixo.


Quem ganha com isso? O criador do conteúdo, talvez. As plataformas, sempre.


A política é outra máquina dessa produção em massa. Equipes ideológicas inundam as redes com sensacionalismo, elegendo gente na base da fumaça.


E na religião? Outra fábrica de louco. Cada notícia ruim vira pretexto pra gritar "Apocalipse!".


Só que a maioria entende "Apocalipse" como caos e distopia. Ignora que o livro se chama REVELAÇÃO e, no fundo, fala de esperança, não de desgraça. Mas... quem lê? Quem estuda? E quando estuda, dá mais ouvido aos sensacionalistas, aos pessimistas. A notícia ruim tem mais valor.


O Poder da Escatologia Sensacionalista


É aqui que a escatologia popular de hoje entra e faz a festa. Ela prospera com as notícias sobre Israel, guerra, crise. Enfatiza o dramático, o especulativo, o que mete medo. Conectam tudo com tudo: eventos geopolíticos, figuras públicas, desastres, epidemias, tecnologia (microchip, scan de íris, ID digital, bitcoin, vacina – tudo vira "Marca da Besta" em potencial).


Falam do Anticristo como se fosse o vizinho. Pintam a Grande Tribulação com cores cinzas, anunciam a Apostasia Final, criam urgência, fazem apelos desesperados: "O FIM ESTÁ PRÓXIMO!" Enquanto gritam é o fim: “Vou ali comprar um telão novo pra igreja.... um porcelanato e umas poltronas...”


É um banquete de teorias da conspiração e interpretações literais exageradas, popularizado por filmes (quem não lembra de "Deixados para Trás"?), pregadores de internet e vídeos dramáticos. A cereja do bolo? A Batalha do Armagedom, a rebelião final, o mundo em caos. Ignoram (ou escondem) que existem outras leituras sérias das profecias: Amilenismo, Pós-Milenismo, Preterismo, Pré-Milenismo Histórico... Mas o que sequestra a atenção é a desgraça anunciada.


O mais curioso? Quem jura que acredita nesse futuro caótico vive e planeja como se fosse durar pra sempre aqui. Alarmam como se Jesus voltasse antes do jantar, mas constroem casas, fazem carreira, investem na bolsa; planos de casamento, filhos, estudos, viagens, negócios, enfim.


Assistem a um vídeo apocalíptico "URGENTE!" e, no segundo seguinte, rolam a tela pra ver outra coisa. Vivemos pulando de toca em toca de coelho branco, explorando abismos de informação duvidosa. Ninguém mais guarda a "profecia" sensacionalista pra conversa de bar; joga logo no grupo do zap, apertando o "enviar" como se não houvesse amanhã. O caos digital faz o Orkut parecer um jardim de infância. O jornal de papel, pelo menos, servia pra embrulhar peixe e catar sujeira de galinheiro.


O jornalista Alison Hill descreveu bem o jornalismo da TV pré-internet: só porrada e notícia ruim no começo, talvez uma tragédia no meio, e no finzinho, pra aliviar, um panda nascendo no zoo. Um bálsamo depois da angústia.


Hoje? Bombardeio constante. Manchete sensacionalista brota sem parar, e os algoritmos garantem que você veja mais do mesmo.


Esse poder do jornalismo negativo é o mesmo da escatologia tribulacionista. Qualquer vídeo de 15 segundos ou 1 hora associando caos ao Apocalipse ganha like e share. Crítica bíblica séria? Rara nos comentários. É só apoio inflamado ou ódio explosivo. Some o impacto da notícia ruim aos comentários raivosos. Resultado? Esgotamento. Exaustão. Estresse. "Meu Deus, o mundo tá pior! É o fim mesmo!" E depois do espanto? Uma cerveja? Uma Coca gelada? Algo pra anestesiar?


As Cicatrizes Psicológicas


Na psicologia, toda experiência deixa marca. Esse bombardeio afeta o humor, causa efeitos psicossomáticos. O corpo fica em alerta constante: fugir ou lutar. Eu mesmo vivo lutando contra as notícias ruins.


Seja sincero: você acha que essa enxurrada perturbadora não tem consequência pra sua mente? De tanto ver e ouvir desgraça, alimentamos a desconfiança, a tristeza. Começamos a achar que tudo está pior do que realmente está.


Histórias distorcidas, exageradas, tendenciosas geram raiva, ódio. O volume distorce nossa percepção, muitas vezes contrariando as estatísticas reais. Estudos mostram: 15 minutos de notícia ruim já aumentam sintomas de depressão e ansiedade. Por isso deixo uma dica: É melhor ver bobagem, ri, do que beber litros de notícia política negativa.


Entenda isso não só pela religião ou escatologia, mas por sua saúde mental. Não é pra se alienar, virar um eremita digital. Não é pra colocar óculos cor-de-rosa e achar tudo lindo como o Bob Esponja. É sobre equilíbrio.


Consuma notícias sérias, sim, mas busque também as leves, as boas. Existem histórias incríveis por aí: superação, bondade, soluções criativas. Histórias que abordam problemas reais com profundidade e esperança. Precisamos do que edifica, não só do que destrói. É uma recomendação bíblica:


Lembre-se de Filipenses 4:8: "...tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas."


Temos histórias maravilhosas de missionários, testemunhos de fé, milagres que fortalecem a Igreja, em vez de deixá-la esgotada, nervosa, assustada. Infelizmente, muitos que se dizem cristãos preferem explorar o clique fácil do desastre, da perseguição, da miséria. Poucos têm discernimento pra filtrar.


Boas Notícias – sim, o Evangelho! – fazem bem à saúde. Liberam dopamina, reduzem cortisol, melhoram o humor, fortalecem laços.


Pare e pense: quanta notícia ruim você consumiu e compartilhou hoje? Talvez seja hora de DESACELERAR.


***

Li por aí:


Nunca estivemos tão conectados, e ainda assim nos sentimos tão sozinhos. 

Nunca tivemos tanto acesso à informação, mas raramente estivemos tão perdidos. 

Nunca fomos tão bombardeados por entretenimento, mas tão vazios por dentro. 

Pesquisas indicam que, à medida que os smartphones se tornaram parte inseparável da vida cotidiana, também cresceram os índices de ansiedade, depressão e isolamento. 

Casamentos e nascimentos caíram drasticamente. O debate político virou um espetáculo de tribos, onde as sutilezas se perdem no barulho da próxima polêmica viral. 

Até a noção de verdade se desgasta — como separar realidade de mentira, quando o que mais atrai cliques é o exagero?


RM-FRASES PROTESTANTE

 

 

21.4.25

O Papa é o Anticristo? Desvendando Séculos de Controvérsia e Profecia


O Papa é o Anticristo? Desvendando Séculos de Controvérsia e Profecia

A afirmação de que o Papa católico romano é o Anticristo bíblico, ou de alguma forma fundamentalmente ligado a ele, é uma das teses mais duradouras e incendiárias na história da interpretação profética cristã. 

Nascida em meio a conflitos teológicos e políticos, essa ideia moldou identidades denominacionais, alimentou teorias conspiratórias e gerou debates acalorados por séculos. Mas qual a origem dessa crença? 

Quais são seus fundamentos bíblicos alegados? E como diferentes escolas de pensamento escatológico – especialmente o Preterismo e o Pós-Milenismo em contraste com o Futurismo Dispensacionalista – abordam essa questão tão controversa?

1. Raízes Históricas: A Reforma e o Nascimento de uma Tese

Embora murmúrios de descontentamento e acusações pontuais contra papas específicos existissem antes (como a denúncia de Arnulf de Reims contra o Papa João XV no século X), foi a Reforma Protestante do século XVI que catapultou a identificação do Papado institucional com o Anticristo para o centro do palco teológico.

  • Martinho Lutero, João Calvino, John Knox e outros reformadores, em sua luta contra o que consideravam corrupção doutrinária (venda de indulgências, autoridade papal suprema, salvação por obras) e abuso de poder pela Igreja Católica Romana, encontraram nas profecias bíblicas uma linguagem para descrever a magnitude de sua oposição.

  • Para eles, o Papado não era apenas uma instituição herética, mas a própria encarnação da apostasia e do poder que se opunha a Cristo, cumprindo as descrições do "Homem do Pecado", da "Besta" e da "Babilônia" apocalíptica. "O europeu por muito tempo se achou o centro do mundo", e nesse contexto eurocêntrico, "eles criaram e fortaleceram a figura do papa anticristo".

  • Essa visão foi tão central que se tornou doutrina oficial em importantes Confissões de Fé Protestantes, como a Confissão de Westminster (1647) e os Artigos (luteranos) de Esmalcalda (1537), solidificando a tese por gerações. Essa interpretação pertence à escola Historicista, que vê as profecias se cumprindo ao longo da história da Igreja. Do historicismo passou a ser ensinado pelos futuristas também.

2. A "Evidência" Bíblica na Visão Historicista

Os proponentes da tese "Papa como Anticristo" basearam (e ainda baseiam) seus argumentos em interpretações específicas de passagens-chave:

  • 2 Tessalonicenses 2:3-4: O "Homem do Pecado" (ou "Homem da Iniquidade") que "se assenta no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus". Historicistas viam isso como uma descrição perfeita do Papa, reivindicando autoridade suprema sobre a Igreja ("santuário de Deus") e até infalibilidade.

  • Daniel 7: O "Chifre Pequeno" que surge entre os dez chifres (simbolizando reinos), profere blasfêmias e persegue os santos. Foi interpretado como o poder papal emergindo da queda do Império Romano.

  • Apocalipse 13: A "Besta que emerge do Mar", com poder político e religioso, que recebe adoração e blasfema contra Deus. Frequentemente associada ao Papado como um poder perseguidor.

  • Apocalipse 17: A "Grande Prostituta", "Babilônia, a Grande", sentada sobre "sete montes". Uma referência quase direta a Roma, vista como o centro do poder papal corrupto.

  • O Número 666 (Apocalipse 13:18): Uma das "provas" mais populares (embora altamente contestada) envolve a gematria (cálculo numérico de letras). Alega-se que o título Vicarius Filii Dei (Vigário do Filho de Deus), atribuído ao Papa, somaria 666 em numerais romanos. No entanto, como apontado nos textos sobre Nero, esse título não é oficial e a gematria pode ser manipulada (outros manuscritos trazem 616, e o contexto mais provável aponta para Nero César).

3. A Perspectiva Futurista: O Anticristo Ainda Está por Vir

Em contraste com a visão historicista, a escola Futurista, predominante no Dispensacionalismo e em algumas formas de Amilenismo Tribulacionista, rejeita a identificação do Papa com o Anticristo histórico (da Igreja Primitiva)

  • Para os futuristas, o Anticristo é uma figura individual e carismática que surgirá no futuro, pouco antes da Segunda Vinda de Cristo. Ele será um líder político e/ou religioso que dominará o mundo, fará um pacto com Israel e depois o quebrará, perseguirá cristãos e judeus, e exigirá adoração.

  • As profecias de Daniel, 2 Tessalonicenses e Apocalipse são interpretadas como eventos ainda não cumpridos, pertencentes a um período futuro de Tribulação.

  • Crítica: Como mencionado no livro de Gary DeMar e por Raniere Menezes, essa perspectiva futurista é frequentemente criticada por:

    • Gerar Medo e Manipulação: "Futurismo só serve pra terrorismo religioso de pastor manipulador". A constante expectativa de um Anticristo iminente e de uma Grande Tribulação pode ser usada para controlar fiéis através do medo (Raniere Menezes)

    • Foco Especulativo: Leva a uma "exegese de jornal", tentando encaixar figuras políticas contemporâneas (Napoleão, Hitler, Mussolini, Putin, líderes da UE, etc.) no papel do Anticristo, resultando em um rastro de previsões fracassadas que podem desacreditar a autoridade bíblica.

    • Desvio da Missão Principal: Desvia o foco da Igreja da sua missão central.

4. A Perspectiva Preterista/Pós-Milenista: Profecias Cumpridas e o Avanço do Reino

Uma abordagem radicalmente diferente é oferecida pelo Preterismo e pelo Pós-Milenismo. Essas escolas, embora distintas, compartilham uma rejeição fundamental à ideia de um Anticristo papal histórico ou de um Anticristo individual futuro dominando o globo (apesar de um viés do pós-milenismo crer no Anticristo futuro e papal):

  • O Termo "Anticristo": Como detalhado nos artigos ("Who is the Antichrist?", "Três Mitos"), o Preterismo enfatiza que o termo anticristo (grego: antichristos) só aparece nas epístolas de João (1 Jo 2:18, 22; 4:3; 2 Jo 1:7). João usa o termo no plural ("muitos anticristos") e no presente ("já está no mundo", "é a última hora") para descrever falsos mestres do século I, especificamente aqueles ligados ao Gnosticismo/Docetismo que negavam a encarnação de Jesus Cristo ("não confessam que Jesus Cristo veio em carne"). Portanto, o "Anticristo" bíblico não é uma pessoa singular futura, nem o Papa, mas um espírito de heresia presente já na era apostólica.

  • O "Homem do Pecado" (2 Tessalonicenses 2): Preteristas (como visto em "O que você nunca soube...") argumentam que esta figura também pertence ao século I. O "santuário de Deus" é o Templo de Jerusalém (ainda de pé quando Paulo escreveu). O "Homem do Pecado" é identificado com figuras históricas ligadas à profanação do Templo ou à revolta judaica antes de 70 d.C., como Nero, Tito, ou líderes rebeldes como João de Giscala. A linguagem de iminência ("AGORA, sabeis o que o detém") reforça o cumprimento no século I.

  • As "Bestas" e "Babilônia" (Daniel e Apocalipse): Na visão preterista, essas figuras também se cumpriram no século I.

    • A Besta do Mar (Ap 13) = O Império Romano perseguidor, personificado em Nero César (cujo nome em hebraico, Neron Kesar, soma 666 ou 616 via gematria, como defendido nos artigos sobre Nero).

    • A Besta da Terra (Ap 13) = O culto imperial ou a liderança religiosa judaica apóstata que colaborou com Roma.

    • Babilônia, a Grande (Ap 17) = Jerusalém apóstata do século I, a cidade que matou os profetas e Cristo, prestes a ser julgada em 70 d.C. (Ap 11:8).

  • O Foco Principal: Para Preteristas e Pós-Milenistas, a ênfase escatológica não está em decifrar um futuro Anticristo, mas em entender o cumprimento das profecias nos eventos do século I (Preterismo) e/ou no avanço contínuo do Reino de Deus através da Igreja (Pós-Milenismo).  "O futuro se chama grande comissão" (Mateus 28:18-20). A missão é fazer discípulos de todas as nações, pregando o evangelho até que venha o fim (Mateus 24:14), não esperar passivamente por um déspota global.

5. Refutando a Tese "Papa como Anticristo" (Perspectiva Abrangente)

Além das críticas específicas das escolas Futurista e Preterista, a identificação do Papa como Anticristo enfrenta sérios problemas:

  • Anacronismo Hermenêutico: Aplicar textos escritos no contexto do Império Romano e das heresias do século I diretamente ao Papado medieval ou moderno ignora milênios de história e desenvolvimento teológico.

  • Seletividade Interpretativa: Ignora o uso plural e presente de "anticristo" por João e força a identificação com figuras singulares e futuras ou institucionais.

  • Falhas Numerológicas: A base do "666 = Vicarius Filii Dei" é frágil (título não oficial, dependência do Latim, variantes textuais, contexto mais provável de Nero).

  • Desenvolvimento Histórico do Papado: O poder centralizado do Papado que os reformadores criticavam desenvolveu-se gradualmente, séculos após a escrita do Novo Testamento.

  • Resposta Católica: A Igreja Católica defende a sucessão apostólica como um ministério de serviço.

  • 6. Conclusão: Entre a História, a Teologia e a Manipulação

A tese de que o Papa é o Anticristo é um fenômeno fascinante, profundamente enraizado nos conflitos da Reforma Protestante e na interpretação historicista e futurista das profecias. Ela serviu como um poderoso grito de guerra teológico e político.

No entanto, uma análise meticulosa das Escrituras, especialmente à luz das perspectivas Preterista e Pós-Milenista, revela que:

  1. O termo bíblico "anticristo" refere-se primariamente a hereges do século I que negavam a encarnação.

  2. Figuras como o "Homem do Pecado" e a "Besta" encontraram cumprimento mais plausível em personagens e poderes do século I (Nero, Roma, líderes da revolta judaica).

  3. A identificação do Papado com essas figuras é anacrônica e baseada em uma hermenêutica historicista que força textos antigos a se encaixarem em realidades posteriores.

Mais importante ainda, a insistência em focar em um Anticristo (seja o Papa histórico ou uma figura futura) muitas vezes desvia a Igreja de sua verdadeira vocação escatológica: cumprir a Grande Comissão de Mateus 28. 

O legado de medo, especulação e divisão gerado por interpretações focadas no Anticristo contrasta fortemente com a esperança e a missão expansiva do Evangelho do Reino, que deve ser pregado a todas as nações antes que venha o fim. 

A história das previsões fracassadas serve como um lembrete sóbrio dos perigos de interpretar a profecia através das lentes do medo e dos eventos contemporâneos, em vez de permitir que a Escritura interprete a si mesma em seu próprio contexto.

RM-FRASES PROTESTANTES

***

Livros e Obras Específicas:

  • Agostinho de Hipona. (s.d.). Obras (Referência geral à tradição Agostiniana sobre o Anticristo).

  • Armstrong, Herbert W. (1956). 1975 in Prophecy! Radio Church of God. (Ilustrado por Basil Wolverton).

  • Bahnsen, Greg L. (1999). Victory in Jesus: The Bright Hope of Postmillennialism. Covenant Media Press.

  • Belarmino, Roberto. (s.d.). Tratado do Anticristo. (Obra mencionada em papa-grok-2.txt).

  • Boyer, Paul S. (1992). When Time Shall Be No More: Prophecy Belief in Modern American Culture. Belknap/Harvard University Press.

  • Carson, D.A. (1996). Exegetical Fallacies (2ª ed.). Baker Book House.

  • Catecismo da Igreja Católica. (Referência específica ao parágrafo 675 em papa-grok-2.txt).

  • Chafets, Zev. (2007). A Match Made in Heaven: American Jews, Christian Zionists, and One Man's Exploration of the Weird and Wonderful Judeo-Evangelical Alliance. HarperCollins.

  • Charles, R.H. (1920). A Critical and Exegetical Commentary on the Revelation of St. John (Vol. 1-2). Charles Scribner's Sons.

  • Chilton, David. (s.d.). Comentários sobre 2 Pedro 3 (Citado extensivamente em DeMar, Juízo Final e Déjà Vu).

  • Confissão de Fé Batista de 1689. (Documento histórico).

  • Confissão de Fé de Westminster (1646/1647). (Documento histórico, Cap. 25.6 mencionado).

  • DeMar, Gary. (2009). Doomsday Déjà Vu: How Prophecy “Experts” Have Led People to Question the Authority of the Bible. American Vision. (Publicado em português como Juízo Final e Déjà Vu, trad. César Francisco Raymundo, Revista Cristã Última Chamada, 2019).

  • DeMar, Gary. (2006). Is Jesus Coming Soon? (ed. rev.). American Vision.

  • DeMar, Gary. (1999). Last Days Madness: Obsession of the Modern Church (4ª ed. rev.). American Vision.

  • DeMar, Gary. (s.d.). Why the End of the World is Not In Your Future. American Vision.

  • Draghi, Mario. (s.d.). Relatório sobre investimento na Europa. (Mencionado no resumo da BBC).

  • Duvall, J. Scott, & Hays, J. Daniel. (2001). Grasping God's Word: A Hands-On Approach to Reading, Interpreting, and Applying the Bible. Zondervan.

  • Eberle, H. (2013). [Obra não especificada citada em nota de rodapé]. (Citado em Schmitt, L.H. Qual a Verdade Bíblica sobre o 'Anticristo'?).

  • Edgar, William. (2006). Francis Schaeffer and the Public Square. In J. Budziszewski (Ed.), Evangelicals in the Public Square: Four Formative Voices on Political Thought and Action. Baker Academic.

  • Faid, Robert W. (1988). Gorbachev!: Has the Real Antichrist Come? Victory House Publishers.

  • Farrar, Frederic W. (1882). The Early Days of Christianity. E. P. Dutton and Co.

  • Feazell, J. Michael. (2001). The Liberation of the Worldwide Church of God. Zondervan.

  • Fee, Gordon D., & Stuart, Douglas. (1993). How to Read the Bible for All Its Worth: A Guide to Understanding the Bible (2ª ed.). Zondervan.

  • France, R. T. (2007). The Gospel of Matthew. Eerdmans.

  • Frykholm, Amy Johnson. (2004). Rapture Culture: Left Behind in Evangelical America. Oxford University Press.

  • Gentry Jr., Kenneth L. (s.d.). Pós-Milenarismo Para Leigos. (Listado em Obras Importantes, revistacrista.org).

  • Gentry Jr., Kenneth L. (2001). The Beast of Revelation (ed. rev.). American Vision.

  • Gilbert, Dan. (1944). Emperor Hirohito of Japan: Satan's Man of Mystery Unveiled in the Light of Prophecy. Zondervan.

  • Gribben, Crawford. (2009). Writing the Rapture: Prophecy Fiction in Evangelical America. Oxford University Press.

  • Guinness, Os. (1994). Fit Bodies, Fat Minds: Why Evangelicals Don't Think and What to do About It. Baker Books.

  • Hagee, John. (s.d.). Jerusalem Countdown. [Editora não especificada].

  • Hedges, Chris. (2006). American Fascists: The Christian Right and the War on America. Free Press.

  • Hindson, Ed. (2007). Global Warning: Are We on the Brink of World War III? (com Tim LaHaye). Harvest House.

  • Hollenbeck, James C. (1942). The Super Deceiver on the World Horizon. Harry J. Gardener.

  • Hunt, Dave. (1988). Whatever Happened to Heaven? Harvest House.

  • Jenkins, Philip. (2006). Decade of Nightmares: The End of the Sixties and the Making of the Eighties in America. Oxford University Press.

  • Jewett, Robert. (1979). Jesus Against the Rapture: Seven Unexpected Prophecies. Westminster Press.

  • Josefo, Flávio. (s.d.). Guerra dos Judeus. (Referenciado por Gentry e France).

  • Josefo, Flávio. (s.d.). Vida. (Referenciado por Gentry).

  • Kaplan, Esther. (2004). With God on Their Side: How Christian Fundamentalists Trampled Science, Policy, and Democracy in George W. Bush's White House. The New Press.

  • Kirban, Salem. (1970). 666. Salem Kirban, Inc.

  • LaHaye, Tim. (1999). Revelation Unveiled (ed. rev.). Zondervan.

  • LaHaye, Tim, & Jenkins, Jerry. (1995). Left Behind. Tyndale House Publishers. (Primeiro da série).

  • Lindsey, Hal. (1970). The Late Great Planet Earth. Zondervan.

  • Lindsey, Hal. (s.d.). Crystal Ball. [Editora não especificada].

  • Lindsey, Hal. (s.d.). The 1980's: Countdown to Armageddon. [Editora não especificada].

  • Livro de Concórdia (1580). (Documento histórico Luterano).

  • Lutero, Martinho. (1520). De Servo Arbitrio.

  • Lutero, Martinho. (1520). Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja.

  • Lutero, Martinho. (s.d.). Sobre o Papado em Roma.

  • Manker, Dayton A. (1941/1946). They That Remain: A Story of the End Times. Zondervan. (Edição original de 1928 mencionada).

  • Metzger, Bruce M. (1971). A Textual Commentary on the Greek New Testament. United Bible Societies.

  • North, Gary, & Chilton, David. (1983). Apologetics and Strategy. In G. North (Ed.), Tactics of Christian Resistance: A Symposium. Geneva Divinity School.

  • Oilar, Forrest Loman. (1937). Be Thou Prepared For Jesus is Coming. Meador Publishing Co.

  • Phillips, Kevin. (2006). American Theocracy: The Peril and Politics of Radical Religion, Oil, and Borrowed Money in the 21st Century. Viking.

  • Raymundo, César Francisco, & Murray, Tad Michael. (s.d.). Deixados Para Trás: Separando a Ficção da Realidade. Revista Cristã Última Chamada.

  • Russell, D. S. (1977). Apocalyptic: Ancient and Modern. Fortress Press.

  • Schaeffer, Francis A. (s.d.). A Christian Manifesto. [Editora não especificada].

  • Schmitt, L. Henrique. (2018). Escatologia Apostólica: A escatologia que Jesus Cristo Ensinou para os seus Discípulos. Edição do autor, ACA - Academia Apostólica.

  • Schulman, Bruce J. (2001). The Seventies: The Great Shift in American Culture, Society, and Politics. The Free Press.

  • Sine, Tom. (1981). The Mustard Seed Conspiracy: You Can Make a Difference in Tomorrow's Troubled World. Word.

  • Smith, Oswald J. (1927). Is the Antichrist at Hand?—What of Mussolini? The Christian Alliance Publishing Co.

  • Smith, Wilbur M. (1948). This Atomic Age and the Word of God. W. A. Wilde Co.

  • Strandberg, Todd, & James, Terry. (2003). Are You Rapture Ready? Signs, Prophecies, Warnings, Threats, and Suspicions that the Endtime is Now. Dutton.

  • Suetônio. (s.d.). Vidas dos Doze Césares (especificamente Vespasiano). (Referenciado por Raymundo).

  • Tácito. (s.d.). Histórias. (Referenciado por Raymundo).

  • Tkach, Joseph. (1997). Transformed by Truth: The Worldwide Church of God Rejects the Teachings of Founder Herbert W. Armstrong and Embraces Historic Christianity. Multnomah.

  • Torres, [Nome não especificado]. (2012). [Obra não especificada citada em nota de rodapé]. (Citado em Schmitt, L.H. Qual a Verdade Bíblica sobre o 'Anticristo'?).

  • Unger, Merrill F. (1973). Beyond the Crystal Ball: What Occult Practices Cannot Tell You about Future Events. Moody Press.

  • Walvoord, John F. (1974/1990). Armageddon, Oil and the Middle East Crisis. Zondervan. (Edição de 1974 co-autoria com John E. Walvoord).

  • Walvoord, John F., & Hitchcock, Mark. (2007). Armageddon, Oil, and Terror: What the Bible Says About the Future of America, the Middle East, and the End of Western Civilization. Tyndale.

  • Watson, Sydney. (1913). Scarlet and Purple. [Editora não especificada].

  • Watson, Sydney. (1915). The Mark of the Beast. [Editora não especificada].

  • Watson, Sydney. (1915). The New Europa. [Editora não especificada].

  • Watson, Sydney. (1916/1933). In the Twinkling of an Eye. Fleming H. Revell.

  • Welton, J. (2012). [Obra não especificada citada em nota de rodapé]. (Citado em Schmitt, L.H. Qual a Verdade Bíblica sobre o 'Anticristo'?).

  • Welton, Jonathan. (s.d.). Comentário Preterista sobre o Apocalipse Vol 1. (Capa mostrada).

  • Welton, Jonathan. (s.d.). Sem Arrebatamento Secreto: Um Guia Otimista para o Fim do Mundo. (Capa mostrada).

  • Whisenant, Edgar, & Brewer, Greg. (1989). The Final Shout: Rapture Report 1989. World Bible Society.

  • White, Ellen G. (1858). O Grande Conflito. [Editora não especificada].

  • Wyon, Arnold. (1590). Lignum Vitae. (Publicou a "Profecia dos Papas").

Artigos, Capítulos e Ensaios:

  • Aitken, Ellen. (s.d.). [Comentário sobre o número 616]. (Citado por Gary DeMar).

  • Bahnsen, Greg L. (1976-1977). The Prima Facie Acceptability of Postmillennialism. Journal of Christian Reconstruction: Symposium on the Millennium, ed. Gary North.

  • Boyer, Paul S. (2003, 20 de Fevereiro). When U.S. Foreign Policy Meets Biblical Prophecy. Alternet.

  • DeMar, Gary. (2007, Dezembro). Questioning History. Biblical Worldview, 16.

  • DeMar, Gary. (2007, Maio). Is the World a Sinking Titanic? Biblical Worldview, 4–6.

  • DeMar, Gary. (s.d.). The Mark of the Beast - 666 or 616? American Vision. (Republicado em revistacrista.org).

  • Dreyfuss, Robert. (2004, 28 de Janeiro). Reverend Doomsday: According to Tim LaHaye, the Apocalypse is now. Rolling Stone.

  • Eberhart, Dave. (2007, 17 de Maio). Pastor John Hagee's D.C. Meeting Worries Jews. [Fonte não especificada].

  • Ewing, Charles Wesley. (1983, Julho). The Comedy of Errors. The Kingdom Digest, 45-46.

  • Gentry Jr., Kenneth L. (s.d.). O Homem da Iniquidade - Uma Interpretação Preterista Pós-Milenista de 2 Tessalonicenses 2. Monergismo.com.

  • Gentry Jr., Kenneth L. (s.d.). O Número da Besta. Revistacrista.org. (Republicado de American Vision).

  • Hindson, Ed. (2007, Março). Is War with Iran Inevitable? National Liberty Journal, 4, 9-10.

  • Lindsey, Hal. (2001, 16 de Setembro). International Intelligence Briefing Report. Trinity Broadcasting Network.

  • Lucca, Bianca. (2025, 21 de Abril). O que diz a profecia de São Malaquias sobre o próximo papa. Correio Braziliense.

  • Marque, Fabrício A. D. (s.d.). Três Mitos sobre o Anticristo. Revistacrista.org (Fonte: https://sobresoberania.blogspot.com/).

  • Mead, Walter Russell. (2006, Setembro-Outubro). God's Country. Foreign Affairs, 24-43.

  • Moyers, Bill. (2004). [Discurso sobre LaHaye e política]. (Citado por Kevin Phillips).

  • Posner, Sarah. (2006, 3 de Agosto). Lobbying for Armageddon. Alternet.

  • Posner, Sarah. (2006, 21 de Maio). Pastor Strangelove. Alternet.

  • Raymundo, César Francisco. (s.d.). O que você nunca soube sobre "o homem da iniquidade". Revistacrista.org.

  • Raymundo, César Francisco. (s.d.). O Preterismo e o Problema do Juízo Localizado. Revistacrista.org.

  • Schaefer, Nancy A. (2004, Agosto). Y2K as an Endtime Sign: Apocalypticism in America at the fin-de-millennium. The Journal of Popular Culture, 38(1), 82-105.

  • Sharlet, Jeff. (2006, Dezembro). God Blessed America: How the Christian Right is Reinventing U.S. History. Harper's Magazine, 14.

  • Schmitt, L. Henrique. (s.d.). Qual a Verdade Bíblica sobre o 'Anticristo'? [Publicação/Blog não especificado].

  • Teresi, Dick, & Hooper, Judith. (1990, Janeiro). The Last Laugh?. Omni, 43.

  • Wattie, Chris. (s.d.). Beast's real mark devalued to '616': Revelation fragment. National Post. (Citado por Gary DeMar).

  • Woodward, Kenneth L. (1991, 18 de Março). The Final Days are Here Again. Newsweek, 55.

  • Woodward, Kenneth L., Gram, Dewey, & Lisle, Laurie. (1977, 10 de Janeiro). The Boom in Doom. Newsweek, 51.

Documentos Históricos e Institucionais:

  • Artigos de Esmalcalda (1537)

  • Concílio de Reims (991)

  • Concílio de Regensburg (1241)

  • Concílio de Trento (1545-1563)

  • Concílio Vaticano I (1870)

  • Concílio Vaticano II (1962-1965)

  • Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação (Católica-Luterana, 1999)

  • Sínodo de Dort (1618-1619)

  • Tratado sobre o Poder e Primado do Papa (1537)

Entrevistas e Fontes:

  • Dezcallar de Mazarredo, Jorge. Entrevista para a BBC News Brasil (Resumo fornecido).

  • TheCollector. (s.d.). The Story of the Antichrist Pope. (Citado em papa-grok.txt).

  • Crossway. (s.d.). Is the Pope the Antichrist? (Citado em papa-grok.txt).

  • Lamb and Lion Ministries. (s.d.). Is the Pope the Antichrist? (Citado em papa-grok.txt).

  • GotQuestions. (s.d.). Is the Pope, or the Next Pope, the Antichrist? (Citado em papa-grok.txt).

  • The Bible Stories. (s.d.). Unveiling Controversial Theories on Pope as Antichrist. (Citado em papa-grok.txt).

  • Free Presbyterian Church. (s.d.). The Pope in Scripture. (Citado em papa-grok.txt).

  • Westminster Seminary. (s.d.). Protestants and the Pope. (Citado em papa-grok.txt).

  • The Cripplegate. (s.d.). A Friendly Reminder: The Pope is Probably the Antichrist. (Citado em papa-grok.txt).

  • Revista Cristã (www.revistacrista.org) - Fonte recorrente para vários artigos e e-books.

  • Monergismo (www.monergismo.com) - Fonte para artigo de Gentry.

  • Soberania Blog (https://sobresoberania.blogspot.com/) - Fonte para artigo de Marque.