30.8.10

Justificação


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Rm 1.17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.

A tolerância é uma marca de ignorância

A tolerância é uma marca de ignorância — alguém que não sabe o que é verdade ou falso não tem base sobre a qual rejeitar qualquer idéia ou crença.

Jamais devemos tolerar a falsidade, mas sim expô-la e destruí-la. Todavia, não fazemos isso através de violência física, mas por irrestrita e sem piedade atitude intelectual no diálogo e na argumentação racional. Como Paulo diz:

As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo (2 Coríntios 10.4,5).

A honestidade e a coragem exigem que promovamos o confronto das cosmovisões em debate privado e publico, e que decidamos de antemão que aquelas que não podem suportar o escrutínio intenso devem ser abandonadas como sendo falsas. O cristianismo será a única [cosmovisão] que permanecerá de pé quando a poeira se assentar.

Vincent Cheung, Teologia Sistemática

28.8.10

Ortodoxia bíblica total

Jesus chamou a si mesmo de “o caminho” — não há muitos caminhos para Deus. Ele se autodenomina “a verdade” — a verdade não é relativa ou mutável. Há somente um ser eterno que é a verdade, e os escritores do Novo Testamento identificam Cristo como esse logos, ou o eterno e imutável princípio de razão e ordem no universo(João 1.1; Colossenses 1.17; Hebreus 1.1-3, 13.8). Por conseguinte, Jesus chama a si mesmo de “a vida” — todas as outras opções levam à morte e ao tormento eternos. Ninguém pode rejeitar a Jesus Cristo e ao mesmo tempo encontrar Deus e a vida; fora dele só há desespero, morte e condenação.

Jesus diz em Mateus 12.30: “Aquele que não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não ajunta, espalha”. Qualquer religião ou cosmovisão que não afirme a ortodoxia bíblica total é anticristã. Algumas religiões reivindicam elevar Jesus Cristo, mas eles o admiram somente como um exemplo de moralidade ou iluminação mística. Contudo, a fé bíblica demanda a afirmação e adoração do Cristo completo e não-adulterado. Isso acarreta crença em sua pré-existência e deidade, nascimento virginal, encarnação e humanidade, vida e ministério terrenos, expiação através do sofrimento e morte substitutivos e sua ressurreição física.


Teologia Sistemática, Vincent Cheung

Decreto e desejo

A Bíblia ensina que Deus decreta tudo o que ele deseja, e realiza tudo o que decreta.
Vincent Cheung

26.8.10

Unção (maldição) dos milionários da IURD


Ninguém se surpreende mais com a audácia e a falsidade doutrinária destes que se dizem cristãos e infestam os púlpitos desta seita.

Quisera se dissessem qualquer outra coisa: espíritas, mamônicos, adoradores de Baal, o que fosse! Nos poupariam da vergonha e do desejo de nos apartarmos destas suas práticas degradantes.

Como não o fazem, nos forçam a reafirmar que o sacrifício do Senhor Jesus foi definitivo e que o véu rasgado não é para ser costurado.

Que o Senhor tenha misericórdia dos que são enganados ou se deixam enganar e permitem que seus olhos sejam desviados da Cruz, para esta prosperidade comprada ao aviltante custo de suas próprias almas.

Que confortante (!) seria imaginar que um óleo tocado por milionários e consagrado neste altar de Mamôm pudesse dar aos ungidos riquezas sem fim. Fosse assim, sugeriria como o fiz no site da "arca universal", que publicou a matéria a seguir, mas sem mesma ironia, que providenciassem ao menos uma pessoa ética, de moral ilibada na referida agremiação afim de tocar em tantos barris de óleo fossem necessários para dar aos membros da Universal uma unção daquilo que mais desesperadamente necessitam.

Mas algo de positivo fica deste episódio. A verdade está exposta para quem quiser ver. Independente do valor da "ato profético" da consagração de óleo, a seita Universal deixa claro que a consagração não é nem sequer feita a Deus por servos do Senhor, mas por milionários ao Deus Mamon! Servos do dinheiro, consagrando óleo ao deus do dinheiro para o uso da massa gananciosa e cega às riquezas espirituais.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/08/seita-universal-distribui-uncao-dos.html#ixzz0xlsNabSF
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Esses homens de rapina estão tão a vontade que serão praticantes desta Palavra:

Salmo 73.18-20:

18 Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição.
19 Como ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror!
20 Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles.

24.8.10

Justiça humana


Isaías 64:6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam.


Romanos 3:10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer.

19.8.10

Ou Bíblia ou nada!

A Escritura é a própria palavra e mente de Deus, e assim como é contradição dizer que amamos uma pessoa, mas odiamos tudo sobre ela.

Nosso amor, fé, e reverência para com Deus nunca podem ser mais altos que nosso amor, fé e reverência para com a Bíblia. E só o entendimento da Inspiração nos faz entender a autoridade absoluta das Escrituras.

Cheung

16.8.10

O que é evangelismo?

“Evangelismo não é fazer prosélitos; não é persuadir as pessoas a tomar uma
decisão; não é provar que Deus existe, ou fazer um bom caso para a verdade do
Cristianismo; não é convidar alguém a uma reunião; não é expor o dilema
contemporâneo, ou suscitar interesse no Cristianismo; não é vestir uma camisa
dizendo “Jesus Salva!”. Algumas dessas coisas são corretas e boas em seu
devido lugar, mas nenhuma delas deveria ser confundida com evangelismo.
Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o que ele fez para salvar
pecadores, advertir os homens da sua condição perdida, ordenar que eles se
arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo”.

(John Cheesman, The Grace of God in the Gospel [Edinburgh: Banner of Truth, 1972], 119).

15.8.10

Parafraseando o que Paulo está dizendo a Timóteo




Parafraseando, o que Paulo está dizendo a Timóteo é: “Tempo terríveis estão chegando, quando todos os tipos de pessoas perambularão pela terra e pela Igreja. Quando isso acontecer, Timóteo, continue somente no que você tem aprendido e se torne convicto disso. Eu estou me referindo à Escritura que você tem conhecido desde quando era um bebê. Ela lhe conduzirá através desses tempos terríveis; ela assegurará sua fé em Deus e conservará santo o seu caráter. Além do mais, essa mesma Bíblia funcionará como um equipamento adequado com o qual você pode ensinar e corrigir a outros. Ora, chegará o tempo em que as pessoas não desejarão ouvir o que a Bíblia tem para dizer. Porém, você deve pregar a palavra de Deus, quer os tempos sejam favoráveis ou desfavoráveis. Mesmo quando o povo não aceitar escutar o que a Bíblia diz, pregue ainda mais — ‘seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério’ (4.5). Mesmo quando seu ministério de pregação não for bem recebido, apenas continue fazendo o que foi designado para você fazer”.

Mas Paulo não diz: “Se as pessoas rejeitarem escutar a pregação da Bíblia, então você deve se adaptar a elas, alcançando-as onde estão. Você deve diluir a mensagem de certa forma, para que você não as ofenda de pronto. Você deve tornar sua igreja amigável na busca de novos membros, de modo que mesmo aqueles que odeiam a Bíblia venham e se sintam confortáveis, e que até aqueles que reúnem mestres para si, os quais dizem o que aqueles querem ouvir, aceitarão a você de alguma maneira. Caso eles não gostem da Bíblia, talvez você possa tornar seus sermões mais curtos, ou então não pregue de jeito nenhum. Talvez você possa tocar um tipo de música que eles apreciem. E se você oferecer um café dentro da Igreja, então isso tornará a experiência com a Igreja ainda mais agradável para as pessoas”.

Vincent Cheung em O Ministério da Palavra, Editora Monergismo

Imagens: teatro e palhaçada na chamada igreja evangélica.

A Mulher


A mulher foi feita de uma costela tirada do lado de Adão; não de sua
cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por
ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para
ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.

Matthew Henry

Imagem: mulheres oprimidas pela religião. Convicção ou prisão?

14.8.10

A ira renova-se todas as manhãs contra os perversos


Assim como as misericórdias de Deus renovam-se a cada manhã para seu povo, também sua ira renova-se todas as manhãs contra os perversos.
Matthew Henry

13.8.10

Tenho de fazer alguma coisa!


A avaliação que faço do valor de um pregador não se baseia no fato de
a congregação sair dizendo "Que sermão lindo!", mas sim "Tenho de
fazer alguma coisa".

François De Sales

10.8.10

A Bíblia com letras vermelhas


Se por inspiração queremos nos referir ao sopro de Deus, então um texto é inspirado ou não, e textos inspirados são a mesma coisa que o sopro de Deus. Assim, Moisés não é mais confiável que Jeremias, ou Davi mais autorizado que Malaquias. Deus é a fonte de cada porção da Escritura, e não Moisés, Jeremias, Davi ou Malaquias. Portanto, não há diferença na confiabilidade e autoridade entre os vários livros bíblicos e seus escritores.

Aqui eu tenho em mente a “Bíblia com letras vermelhas”. Algumas pessoas tratam as palavras de Jesus como se constituíssem uma Bíblia dentro da Bíblia, ou como se fossem especialmente confiáveis e autorizadas. Se essa gente faz isso conscientemente é porque talvez suponha que isso seja correto e bom, e que isso representa uma atitude de reverência especial ao nosso Senhor. Contudo, dado que o ensino da própria Bíblia é que “Toda Escritura é o sopro de Deus”, honrar de uma maneira especial as palavras de Jesus é na realidade uma negação da inspiração da Escritura.

Texto de Vincent Cheung extraído de sua obra O Ministério da Palavra. Lançamento da Editora Monergismo.

3.8.10

O Firme Fundamento de Deus


Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”. Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos. Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 2.19-21)


Paulo escreve que os falsos mestres “a alguns pervertem a fé” (v. 18). Ele não quer dizer que a fé verdadeira possa destruída, pois adiciona: “O firme fundamento de Deus permanece inabalável… O Senhor conhece quem lhe pertence”. “Conhecer” aqui deve se referir a mais do que mera ciência. A afirmação é que o fundamento de Deus permanece firme, mas se há uma mudança constante quanto aos indivíduos que constituem o povo de Deus, de forma que alguns que não eram seus tornam-se seus enquanto alguns que eram seus deixam de sê-lo, então uma mera ciência, um mero estar a par da identidade desses indivíduos não poderia ser considerado como um sólido fundamento que permanece. Antes, consistente com o uso bíblico, “conhecer” aqui refere-se a um relacionamento positivo estabelecido por escolha de Deus.



Deus é o criador, e todos “lhe pertencem” nesse sentido, mas ele não estabeleceu um relacionamento amigável, amoroso e salvador com todo indivíduo. A ideia é usada num sentido diferente aqui, a saber, aqueles que ele escolheu ter esse relacionamento especial com ele “lhe pertencem”. Porque Deus fez suas escolhas antes da criação do mundo, há uma lista fixa de indivíduos que teriam relacionamento com ele por meio de Jesus Cristo. Portanto, mesmo quando falsos mestres fazem com que pessoas desviem, e parecem destruir a fé de alguns membros da igreja, o fundamento de Deus permanece firme.



Isso significa que aqueles cuja fé é destruída pelos falsos mestres nunca foram verdadeiros cristãos. Como o apóstolo João escreve: “Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos” (1 João 2.19). O fundamento de Deus é sua própria decisão, reforçada pelo seu próprio poder. Ele nunca pode ser abalado ou alterado. E dessa forma, a igreja não pode ser destruída por más influências.



Existe uma segunda parte disso: “Afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”. Deus escolheu uma lista fixa de indivíduos para ter um relacionamento especial e salvífico com ele por meio de Jesus Cristo. E ele faz com que esses indivíduos cheguem até ele por meio de Jesus Cristo realizando uma ação direta em suas almas, regenerando-os e produzindo fé neles. Eles, por sua vez, confessam o nome do Senhor.



Os réprobos podem imitar a ação física de confessar ao Senhor; contudo, o relacionamento que os escolhidos têm com Deus não está fundamentado na confissão deles como tal, mas na eleição deles por Deus, que produz a confissão. Dessa forma, a confissão é um efeito da eleição e regeneração. A verdadeira confissão não é algo que pode ser imitado, ou algo que alguém possa simular. Aqueles que confessam verdadeiramente ao Senhor Jesus têm o poder de Deus neles, e eles estão em relacionamento pactual com Deus. Eles devem e podem se voltar da iniquidade. Isso é algo que os réprobos não podem fazer.



No contexto da nossa passagem, a iniquidade deve incluir falsas doutrinas, e não apenas ações imorais. Da mesma forma, quando o apóstolo procede para a metáfora de artigos da casa, a limpeza da qual ele fala também deve incluir falsas doutrinas. Sem dúvida uma pessoa deve estar limpa de ações e hábitos imorais para se tornar um dos artigos mais úteis na casa de Deus, mas ele também deve, e nesse contexto deve primariamente, estar limpo de falsas doutrinas. De outra forma, ele seria um dos vasos “desonrosos”, que nsa antigas casas provavelmente seria usado para recolher lixo ou excremento. Quem respeita a palavra de Deus – quem respeita a Deus – deve concordar com esse julgamento. Os não cristãos e os falsos mestres são recipientes de excremento. Eles são vasos sanitário.

Vincent Cheung