O Dilema do Porco-Espinho e a Comunhão Cristã em Hebreus 10:25
Alerta: Este artigo não é direcionado
aos desigrejados militantes que buscam apenas não ter nenhum compromisso com a
Igreja de Cristo e Seu Reino, mas sim pela verdade e contra os dominadores de
rebanho.
As relações humanas são complexas, e a
convivência entre as pessoas nem sempre é fácil. A parábola do porco-espinho,
popularizada pelo filósofo Schopenhauer, ilustra bem essa complexidade. Da
mesma forma que porcos-espinhos tentam se aquecer no frio, mas acabam se
ferindo com seus espinhos, os seres humanos buscam proximidade, mas muitas
vezes se machucam com as imperfeições uns dos outros. A Igreja é composta de
pessoas, e as pessoas são falhas. Essa parábola reflete o que muitos de nós
vivemos em nossos relacionamentos pessoais, incluindo a vida na igreja.
Por outro lado, Hebreus 10:25 nos
lembra da importância de "não deixarmos de congregar-nos". Mas como
equilibrar a necessidade de estar em comunidade, especialmente quando essa
convivência pode gerar dor ou desconforto? Esse versículo oferece uma visão
mais profunda sobre a necessidade de perseverança e de manter-se unido com
outros fiéis, mesmo em meio aos desafios. Qual é o limite da convivência em uma
comunidade institucionalizada? Existe algum limite?
O Dilema do Porco-Espinho
Na parábola de Schopenhauer, os
porcos-espinhos tentam se aquecer uns aos outros em uma noite fria. No entanto,
cada vez que se aproximam demais, acabam se ferindo com seus espinhos e, por
isso, precisam encontrar uma distância ideal para evitar dor, sem perder o
calor. Essa metáfora tem um significado para as relações humanas. Ela nos
ensina que, embora a proximidade seja essencial para a sobrevivência e
convivência, é necessário estabelecer limites para evitar machucar os outros ou
ser machucado.
Na vida cristã, muitas vezes buscamos
a proximidade uns dos outros na comunhão da igreja. Queremos compartilhar nossa
fé, apoiar nossos irmãos e ser apoiados. Mas, assim como os porcos-espinhos,
nem sempre conseguimos nos relacionar sem que haja fricções ou mal-entendidos.
Esse é um dos aspectos do problema de convivência, além de outros, como a
tolerância aos pecados e heresias em uma igreja. Muitos líderes religiosos agem
como dominadores de rebanho e, na ponta do chicote, amarram o versículo de
Hebreus 10:25. Até que ponto devemos aceitar abusos, imposições injustas,
incredulidade, heresias e pecados em uma igreja? "Cuidem de vocês mesmos e
de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para
pastorearem a igreja de Deus, que Ele comprou com o Seu próprio sangue"
(Atos 20.28).
A Sabedoria de Hebreus 10:25
O versículo de Hebreus 10:25 nos
admoesta a não abandonar a congregação, especialmente em tempos de dificuldade:
"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes façamos
admoestações uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando
aquele dia." A mensagem vai além da frequência aos cultos; fala sobre
perseverança e comunhão em meio aos desafios. O contexto é de forte perseguição
religiosa externa, e muitos não suportariam, esvaziando as reuniões.
Assim como os porcos-espinhos precisam
encontrar uma distância ideal para conviver, o alerta de Hebreus nos exorta
que, apesar dos espinhos nas assembleias, o calor da unidade cristã é
essencial. A igreja é composta por pessoas imperfeitas, mas isso não significa
que devemos desistir da comunhão por razões não justificadas biblicamente. Pelo
contrário, é na comunidade que encontramos encorajamento para crescer e
enfrentar os desafios da vida cristã. Contudo, o texto se refere à perseguição,
e não ao abuso de poder de líderes religiosos, que muitas vezes, com voz mansa
e suave, oprimem o rebanho e ameaçam com isolamento quem discordar. Que fique
claro: a Bíblia não permite o uso de Hebreus 10:25 como uma ameaça, como muitas
vezes acontece.
Relacionamentos na Igreja: Entre
Espinhos e Calor
A parábola do porco-espinho nos ensina
a importância dos limites nos relacionamentos. Quanto ao congregar, não se deve
abandonar uma congregação fiel por qualquer motivo; a razão deve ser bíblica,
não por capricho. De modo geral, Hebreus 10:25 nos exorta sobre a necessidade
de permanecer conectados com nossos irmãos de fé, mas de forma específica, o
texto trata de um problema histórico grave de perseguição. Em ambas as
situações, o desafio é encontrar o equilíbrio. Na igreja, é inevitável que haja
momentos de atrito, desentendimentos ou frustrações, mas isso faz parte do
processo de convivência, e tudo deve ser tratado com amor, misericórdia e
justiça, aplicando disciplinas justas, como ensinadas em Mateus 18: "Se o
seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o
ouvir, você ganhou seu irmão. Mas, se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou
dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de
duas ou três testemunhas. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e, se
ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano"
(Mateus 18.15-17). Sem manipulação política ou interesses pessoais de
dominação. Jesus é o nosso Libertador, e nenhum homem pode nos escravizar.
Somos livres, inclusive para cobrar que não se faça mau uso de Hebreus 10:25.
Hebreus nos encoraja a continuar
congregando, a sermos pacientes uns com os outros e a buscar soluções para as
dificuldades que surgem, confiando que Deus trará alívio contra perseguições
injustas e reais à Igreja. A ideia aqui não é fugir ou se isolar quando as
coisas se tornam difíceis, mas aprender a conviver com os espinhos de maneira
saudável, sem perder o calor da unidade.
Lições para a Vida Cristã
Tanto a parábola do porco-espinho
quanto o ensino de Hebreus 10:25 oferecem lições valiosas para nossa vida em
comunidade:
1. A Proximidade é Necessária, Mas
Requer Cuidado: Assim como os porcos-espinhos precisam de proximidade para
sobreviver ao frio, nós, cristãos, precisamos da comunhão com o Espírito Santo
e com a Igreja para crescer na fé. Mas essa proximidade exige paciência e
sabedoria para lidar com as imperfeições dos outros.
2. Estabeleça Limites Bíblicos: Em
qualquer relacionamento, é importante encontrar uma distância adequada para
evitar conflitos desnecessários. Isso se aplica tanto à vida pessoal quanto à
comunhão na igreja. As Cartas Pastorais são verdadeiros manuais para
convivência, comunhão e unidade na fé. Não devemos admitir o mau uso de Hebreus
10:25.
3. Perseverança em Meio às
Dificuldades: Hebreus 10:25 nos exorta a perseverar, especialmente quando as
coisas ficam difíceis. Não devemos abandonar a comunhão por causa de atritos ou
mal-entendidos. Muitas pessoas se tornam carrascas do próximo com muita
facilidade; esse espírito religioso sem amor é assassino. Foi esse espírito que
matou nosso Senhor.
4. A Comunhão é um Refúgio, Não uma
Perfeição: A igreja é composta por pessoas imperfeitas, e é importante lembrar
que a comunhão não é um lugar de perfeição, mas de crescimento e encorajamento
mútuo, um lugar de fé, ensino, conselho e poder. Um lugar de cura e libertação,
um lugar de adoração. No entanto, quando uma igreja se torna apenas um lugar de
doutrina de homens, conselhos políticos e incredulidade, temos o dever de não
congregar. "Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um
de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra
em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da
igreja" (1 Coríntios 14.26).
O dilema do porco-espinho e a
exortação de Hebreus 10:25 nos ensinam que as relações humanas, incluindo as
relações na igreja, são complexas. A comunhão se torna um desejo sincero de
corações regenerados, e não uma imposição institucional. Precisamos de
proximidade, intimidade e comunhão com Deus e com os irmãos, mas também de
limites bíblicos. Que possamos aprender a lidar com os espinhos da vida cristã,
sem perder o calor e o apoio que a verdadeira comunhão nos oferece.
Ore, medite e pense em toda a experiência circunstancial do problema e como ela pode afetar sua vida e a de outros. Mantenha um diário e registre tudo que está acontecendo referente ao problema. Você está indo ao confronto por uma causa real ou por um espantalho? Observe seus padrões de comportamento e perceba seus limites. O inimigo vai encontrar brechas em cismas e rachas; observe quais atitudes ou pessoas drenam sua energia física e mental. Procure pessoas mais experientes e de confiança, e converse sobre a situação. Não seja um homem-bomba; resolva as questões mais difíceis com firmeza e esteja preparado para conversas difíceis e, muitas vezes, injustas. Se houver injustiça, esteja do outro lado. Não esteja do lado dos covardes e assassinos. Entregue o caso ao Advogado e não tente fazer o trabalho dEle. Seja claro na defesa da verdade, ore e peça a Deus para falar as palavras certas na hora certa. Busque o momento e local adequados para que tudo seja resolvido com paz. Prepare-se emocionalmente: reconheça que pode ser desconfortável, mas é necessário. Tenha um plano de saída: se a conversa se tornar muito intensa, saiba como encerrá-la respeitosamente.
Viva um evangelho autêntico, uma vida
cristã integral, com pessoas que vivem a verdade, que vivem a fé, onde você se
sinta respeitado, onde haja paz, onde você não se sinta com ressentimento e
frustração. Tenha e busque relações mais autênticas, nas quais você tenha a liberdade
e a confiança para proclamar a verdade. Certamente, ao tomar algumas dessas
atitudes, haverá redução de conflitos desnecessários. Enquanto o problema não
for resolvido da melhor forma, evite tratar disso em locais inadequados e
minimize o contato por um tempo. Se possível, reduza a frequência e duração das
interações com essa pessoa ou pessoas confrontadoras. Lembre-se de que você não
é um Lutero, que enfrentou o maior poder religioso e político do século XVI.
Tente entender por que a pessoa está agindo contra sua posição, mas não
comprometa seus limites nem os da Palavra. Considere encerrar seu ciclo em uma
denominação se não houver conciliação. Se o desrespeito persistir ou se tornar
abusivo, não hesite em buscar um lugar de paz, se necessário.
Ore e estude, esteja preparado para os
argumentos e prepare respostas assertivas para as objeções. É difícil encontrar
equilíbrio entre a defesa da fé e um debate que não seja carregado
emocionalmente. Respire, tenha calma. Fuja de escândalos e tropeços. É possível
dialogar de maneira não confrontacional, expressando o desejo de paz, por zelo
pela verdade e pela Igreja. Se a conversa se tornar improdutiva, encerre-a
respeitosamente. Tenha recursos de apoio em mãos, se necessário; tenha
informações, artigos, livros ou outros materiais que possam esclarecer melhor
sua posição. Estando do lado da verdade, em nenhuma hipótese permita que alguém
use Hebreus 10:25 contra sua decisão de se afastar da assembleia.
Não Abandonando o Contexto:
Aprofundando em Hebreus 10:25
Vincent Cheung escreveu ironicamente
um artigo intitulado "Não abandone o contexto", um corretivo para
quem faz multiuso de "não deixemos de congregar" e "não
abandonemos a igreja". Não abandone o contexto de Hebreus 10; não deixe de
examinar o contexto. O versículo de Hebreus 10:25, "Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações uns aos
outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia",
muitas vezes é interpretado apenas como um comando direto para a frequência à
igreja. Mas qual é o verdadeiro contexto e aplicação deste versículo? Ao
analisarmos, percebemos que ele vai além de uma simples admoestação para
comparecer às reuniões religiosas.
A Natureza da Igreja Terrena hoje:
Divina e Imperfeita
De início, é essencial entender que a
igreja, como instituição, foi projetada por Deus e é fundamentada e construída
por Cristo. Portanto, minar seu valor ou impedir seu progresso é se opor a
Cristo. Entretanto, também devemos reconhecer que cada congregação local é
imperfeita, composta por seres humanos falhos. Ainda assim, essa imperfeição
não invalida a legitimidade da igreja. Essa compreensão é fundamental para o
restante da discussão.
O Contexto de Hebreus 10:25
Frequentar a igreja regularmente é, em
princípio, uma prática bíblica desejável e louvável. Mas alegar que a
frequência é sempre boa, independentemente das circunstâncias ou doutrinas,
seria um erro. Hebreus 10:25 tem sido usado repetidamente para pressionar as
pessoas a se comprometerem com uma igreja, sem considerar o contexto em que
essa ordem foi dada. Isso, no mínimo, é um abuso de poder religioso. A mesma
imposição interpretativa que diz a todos que saem de uma comunidade: "Saiu
porque não era do nosso meio", ou ainda, "A fé é para poucos", e
quem fica é "o remanescente fiel" e "Poucos são eleitos, muitos
são chamados"... e por aí vai.
A Bíblia, embora poderosa, muitas
vezes é utilizada fora de contexto para servir a interesses pessoais. Quando um
versículo é isolado de seu significado original, ele pode ser distorcido para
justificar ideias ou ações contrárias à verdade. Um exemplo é o mandamento
"Honra a teu pai e a tua mãe", que tem sido usado por pais para
manipular seus filhos. Mas esse mandamento, assim como Hebreus 10:25, deve ser
entendido no contexto da lei de Deus, que impõe limites à autoridade.
Biblicamente, o filho não deve obedecer a uma ordem não bíblica e injusta dos
pais.
Contexto e Sabedoria: O Perigo de
Conselhos Tolos
Outro exemplo de má interpretação
bíblica é o provérbio "Na multidão de conselheiros há segurança".
Esse versículo tem sido usado para forçar indivíduos a seguir conselhos
imprudentes. Mas a sabedoria de Provérbios pressupõe que os conselheiros sejam
piedosos e sábios, e não pessoas sem temor a Deus.
A Superioridade de Cristo: O Tema
Central de Hebreus
Para compreender plenamente Hebreus
10:25, precisamos considerar o tema central da carta: a superioridade de Cristo
sobre o sistema judaico. O autor de Hebreus destaca que Cristo é superior a
Moisés, aos profetas e aos sacerdotes, e que sua aliança é melhor e definitiva.
O contexto da carta é dirigido aos judeus que estavam tentados a abandonar
Cristo e voltar às antigas práticas religiosas. A Igreja Primitiva rompeu
radicalmente com o judaísmo, de modo irreversível, e nada poderia reparar esse
afastamento, nem mesmo a perseguição.
O chamado para não abandonar a
congregação está profundamente enraizado nesse contexto. Os cristãos judeus
estavam em risco de deixar a fé em Cristo e retornar às suas antigas tradições.
A exortação de Hebreus 10:25 não é uma ordem genérica para a frequência à
igreja, mas um apelo para permanecer firme em Cristo e na comunidade de fé,
especialmente em tempos de perseguição e dificuldades.
O Contexto Restritivo do Versículo
A compreensão do contexto de Hebreus
10:25 é crucial para aplicá-lo corretamente. Ele foi escrito em um momento em
que muitos judeus-cristãos estavam sob intensa pressão para abandonar o
cristianismo e retornar ao judaísmo. A exortação, portanto, não é simplesmente
sobre frequentar uma igreja local, mas sobre permanecer na comunhão dos santos
e na fé em Cristo, diante da tentação de recuar. Esta exortação é válida hoje
para aqueles que pensam em abandonar o Evangelho para retornar à Igreja
Católica Romana. Hebreus 10:25 está muito mais conectado à ilustração do cão
que vomita e depois come o vômito.
Quando aplicamos esse versículo aos
dias de hoje, devemos considerar o contexto em que ele foi escrito. Não se
trata de um chamado irrestrito para comparecer a qualquer igreja,
independentemente de sua doutrina ou prática, mas de um encorajamento a
perseverar na fé cristã e na comunhão com outros crentes.
Conclusão
Hebreus 10:25 é uma exortação poderosa
para não abandonarmos a comunhão com outros crentes, especialmente em tempos de
dificuldade. Sua aplicação, contudo, deve ser feita com discernimento,
considerando o contexto original e as circunstâncias daqueles que o leem hoje.
A verdadeira obediência a este versículo não reside em frequentar uma congregação
por obrigação, mas em participar ativamente de uma comunidade de fé centrada em
Cristo e na verdade do evangelho.
O versículo exige fidelidade a Cristo
e não deve ser explorado por líderes da igreja para manipular o povo a tolerar
heresia e abuso. Ou a Igreja de Satanás poderia usar esse versículo também? No
contexto, ele fala que não devemos abandonar a assembleia por medo da
perseguição das autoridades. Como isso é relevante quando muitas igrejas
abandonaram a palavra de Deus há muito tempo? De que adianta não abandonar a
assembleia se, durante a reunião, não se faz o que é certo?
A Bíblia diz que, em uma reunião da
igreja, alguém ensina, alguém tem uma revelação, alguém fala em línguas, e
outro profetiza. Isso acontece na sua igreja? Se não, por que continuar se
reunindo? E nas igrejas que afirmam ter revelações, línguas e profecias, há uma
série de abusos que afrontam a Palavra.
Durante a pandemia de 2020, muitas
igrejas fecharam suas portas e suspenderam suas assembleias, seja por medo do
vírus ou da perseguição governamental. As igrejas não devem suspender as
assembleias por medo de perseguição, mas muitas têm medo de ensinar o que a
Palavra de Deus diz sobre milagres de cura. Que diferença faz se essas igrejas
continuam se reunindo?
Muitas igrejas têm perseguido aqueles
que praticam o que a Palavra de Deus ensina sobre milagres de cura. Que
diferença faz se essas igrejas abandonam a assembleia? É tudo uma farsa. O
versículo nos orienta a não abandonar a assembleia para permanecermos fiéis a
Jesus Cristo. Mas se as próprias igrejas rejeitaram há muito tempo os
ensinamentos de Jesus Cristo, então permanecer fiel a Ele pode significar
abandonar a assembleia dessas igrejas.
Os cristãos não devem continuar se
reunindo por medo de perseguição das igrejas. Tenham coragem de abandonar a
assembleia, mesmo que essas igrejas os condenem. Cristãos, se as igrejas não
ensinam as promessas de cura de Deus e não praticam o ministério de cura
milagrosa em nome de Jesus, mesmo que os ameacem com perseguição, não se reúnam.
Vocês, na verdade, têm o direito de confrontar essas igrejas com a Palavra de
Deus.
As igrejas estão agora na mesma
posição daqueles que perseguiram os primeiros discípulos. Usar um versículo
como Hebreus 10:25 para ameaçar alguém seria tão absurdo quanto os judeus que
perseguiam os crentes utilizarem o mesmo versículo para forçar os cristãos a
frequentarem suas sinagogas ou a Igreja Católica perseguir evangélicos para que
retornassem.
O versículo trata da fidelidade a
Jesus, não à igreja. Se uma igreja é infiel a Jesus, rejeitando Seus
mandamentos e promessas, continuar a se reunir nela é comprometer a verdade.
Quando você vai levar Jesus Cristo a sério? Quando a pandemia acabar, não se
reúna em igrejas que pregam a descrença e a doença. Não vá a uma igreja apenas
porque diz "cristã" na porta. Ouça o que ela ensina. Observe o que
ela faz. Se não segue a Jesus nessa questão da cura, abandone a assembleia.
Alguns falam sobre cura, mas só da boca para fora. Se não há milagres de cura
frequentes lá, não frequente. Reúna-se em um lugar onde realmente acreditem no
evangelho.
Esteja atento, Hebreus 10:25 é
frequentemente usado para reforçar a importância de não abandonar a assembleia
dos fiéis. Mas será que ele está sendo interpretado corretamente nas igrejas de
hoje? Será que seu verdadeiro propósito está sendo distorcido para manipular os
membros a se submeterem a heresias ou abusos?
A Assembleia que Não Cumpre Seu
Propósito
De que adianta continuar se reunindo
se, durante a assembleia, a igreja se recusa a fazer o que é certo? A Bíblia
descreve uma assembleia onde cada membro participa ativamente: um ensina, outro
traz uma revelação, alguém fala em línguas, e outro profetiza (1 Coríntios
14:26). Mas isso acontece nas igrejas hoje? Se não, por que continuar com essas
reuniões?
Abandonar a Assembleia ou a Igreja?
Hebreus 10:25 é claro: devemos
continuar a nos reunir para sermos fiéis a Cristo, não à instituição. Mas, se a
própria igreja abandonou os verdadeiros ensinamentos de Cristo, ser fiel a
Jesus pode, sim, significar abandonar a assembleia dessas igrejas. Não devemos
temer a perseguição de líderes que se afastaram da Palavra, que ignoram ou
distorcem os ensinamentos de Jesus.
Se as igrejas perseguem aqueles que
buscam viver a fé plenamente, praticando e ensinando sobre as promessas de cura
e milagres, que diferença faz se essas igrejas continuam se reunindo? De que
adianta manter uma rotina de assembleias que, na prática, negam os princípios
fundamentais do evangelho?
O Verdadeiro Compromisso: Fidelidade Primordial
a Cristo, Não à Igreja/CNPJ
A grande força da Igreja Católica
Romana é exigir lealdade incondicional à Igreja e ameaçar aqueles que estão
fora. Muitos pastores episcopais fazem o mesmo. O compromisso com Jesus Cristo
não é o mesmo que um compromisso cego com a igreja institucional. Hebreus 10:25
fala de fidelidade a Jesus, não a uma igreja que abandonou seus princípios.
Continuar a se reunir em uma igreja que rejeita os ensinamentos de Cristo, como
o poder de cura, pode ser uma forma de comprometer-se com o erro.
É preciso coragem para deixar para
trás igrejas que não vivem plenamente o evangelho. Se uma igreja rejeita as
promessas de Deus, como a cura em nome de Jesus, os cristãos devem questioná-la
e, se necessário, afastar-se.
Um Novo Olhar para a Assembleia
O verdadeiro significado de Hebreus
10:25 vai além de simplesmente frequentar uma igreja. Trata-se de uma
convocação para permanecer fiel a Cristo, mesmo que isso signifique deixar uma
igreja que se afastou dos ensinamentos bíblicos. Escolha com sabedoria onde se
reunir, examine o que ela ensina e faz.
Se a sua igreja não segue Jesus com
integridade e não vive a fé com base nas promessas de Deus, como a cura
milagrosa, é hora de considerar abandonar essa assembleia. Busque um lugar onde
o evangelho não seja apenas uma palavra, mas uma prática diária, manifesta em
milagres e cura.
O chamado de Hebreus 10:25 é para
mantermos nossa fidelidade a Cristo, e não a uma igreja que se esqueceu do
verdadeiro evangelho. Escolha a assembleia que honra Jesus em toda a sua
plenitude.
"Oro também para que os olhos do
coração de vocês sejam iluminados, a fim de que conheçam a esperança para a
qual Ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dEle nos santos e a
incomparável grandeza do Seu poder para conosco, os que cremos, conforme a
atuação da Sua poderosa força. Esse poder Ele exerceu em Cristo,
ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à Sua direita nas regiões
celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de
todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de
vir. DEUS COLOCOU TODAS AS COISAS DEBAIXO DE SEUS PÉS E O DESIGNOU CABEÇA DE
TODAS AS COISAS PARA A IGREJA, que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que enche
todas as coisas, em toda e qualquer circunstância" (Efésios 1:18-23).
RM-FRASES PROTESTANTES
Revisado com IA.