28.7.24

Marduk, mitologia babilônica e falsos deuses

Marduk, mitologia babilônica e falsos deuses


A busca por deuses imaginários muitas vezes reflete um desejo idólatra de segurança, ordem e proximidade. Ao criar e adorar esses falsos deuses, as pessoas tentam trazer sentido ao caos, buscar favores e encontrar uma sensação de proteção. Os mitos e os deuses falsos desempenham um papel fundamental em muitas religiões, servindo como uma tentativa de conectar a experiência humana imanente com o transcendente.


Na mitologia babilônica, Marduk; Merodaque; é o deus principal de Babilônia. Antigos povos, como os assírios, babilônios e egípcios, atribuíam grande importância ao misticismo, magia e encantamentos. Essas práticas eram essenciais para entender e influenciar o mundo ao seu redor.




Na Antiga Assíria e Babilônia, os deuses não só podiam ser chamados por meio de fórmulas mágicas, mas também usavam encantamentos. Por exemplo, o deus Ea-Enki, conhecido como "Senhor dos Encantamentos", tinha um papel crucial nesse aspecto mágico. Seu filho, Marduque, era ainda mais poderoso e utilizava encantamentos mais fortes que qualquer outro deus.


Arqueólogos encontraram muitos indícios sobre a magia nas religiões antigas dos povos semitas. Um exemplo é o manual chamado "Maglu", que menciona a religião assíria como uma "grande prostituição da bela e encantadora meretriz, mestra de feitiçarias".


Marduque ou Marduk, uma divindade babilônica, tornou-se o deus principal na Babilônia durante o reinado de Hamurabi. Naquela época, ele era visto como o deus de todas as virtudes, incluindo aquelas atribuídas ao deus tempestade e criador, En-Lil. Seu templo principal era a E-Sagila, na cidade de Babilônia. Durante as celebrações de Ano Novo, os babilônios louvavam Marduque e suas virtudes.




Os israelitas conheciam Marduque como Merodaque, um nome que aparece em combinações como Evil-Merodaque, Merodaque-Baladã e Mordecai. Outro nome associado a ele é Bei. A teologia babilônica via Marduque como o poder cósmico que determinava o destino das pessoas, uma tarefa que ele assumia no início de cada ano. Originalmente, Marduque era uma divindade solar, e sua consorte era Sarpanitu, cujo nome significa "a rebrilhante". --  Zarpanitu (também romanizada como Ṣarpānītu) era uma deusa mesopotâmica venerada como esposa de Marduk. Embora detalhes sobre sua personalidade sejam escassos, fontes posteriores sugerem que Zarpanitu estava associada à fertilidade e à gravidez, e que poderia assumir papéis similares aos de seu marido, incluindo o de rainha dos deuses. Inicialmente adorada em Zarpan, uma vila próxima à Babilônia, esta cidade também se tornou o principal centro de seu culto.


Merodaque: O "Rei dos Deuses" da Babilônia


Merodaque, cujo nome significa "rei dos deuses", é uma divindade importante da antiga Babilônia. Em acádico, seu nome era Marduque ou Marduk, e a forma hebraica desse nome era Marodach. No Antigo Testamento, encontramos o nome Merodaque em combinações como Evil-Merodaque e Merodaque-Baladã. O profeta Jeremias se refere a ele em um versículo: "Tomada é Babilônia, Bei está confundido, e abatido Merodaque..." (Jer. 50:2).


Merodaque era adorado desde o segundo milênio a.C. e, na época, era o deus principal da Babilônia. No entanto, sua história é ainda mais antiga, já que ele era originalmente uma divindade suméria chamada Am ar-utu. À medida que sua importância cresceu, ele absorveu atributos de outros deuses sumérios como Anu e Bei.


Alguns estudiosos acreditam que o épico da criação babilônico foi escrito em homenagem a Merodaque. Além disso, acredita-se que ele esteja representado na esteia de Hamurabi, um famoso código de leis babilônico.




Mitos nas Religiões


Nos estágios iniciais de muitas religiões do mundo, muitos fundamentos estão baseados em mitos. Os seguidores dessas religiões costumam hesitar em admitir isso quando se trata de suas próprias crenças, embora aceitem que outros sistemas de fé também dependam de mitos.


Mitos são importantes nas religiões, tanto primitivas quanto avançadas. Eles ajudam a conectar o transcendente com a experiência pessoal imanente através de conceitos mitológicos. Por exemplo, na mitologia babilônica, o mito da criação fala sobre Marduque lutando contra o dragão Tiamate como preparação para criar a terra e o homem.


Tiamate: O Caos e a Criação na Mitologia Babilônica


Tiamate é uma figura central na mitologia semítica e babilônica, representando as Águas Primitivas de onde surgiram os deuses, os homens, os céus e a terra. No mito da criação, Tiamate, a mãe primitiva, é associada a Apsu, o pai primitivo. Juntos, eles são considerados os pais dos deuses.


Com o tempo, o mito evolui e Tiamate é vista como a personificação das forças da escuridão e do caos, enquanto Marduque é o deus da vida e da luz. Tiamate é representada como águas caóticas e como um dragão temível e enfurecido.


Em uma versão mais avançada do mito, Tiamate entra em conflito com Marduque e, posteriormente, com o deus Asur. Ela é derrotada e seu corpo é dividido para formar o cosmos, com suas partes criando o mundo inferior e o superior. Essa história é narrada no épico nacional babilônico chamado Enuma Elish.


Deuses Falsos


A adoração a uma grande variedade de deuses imaginários é uma prática comum entre muitos povos pagãos. Essa adoração reflete a insegurança e a perplexidade dos seres humanos, que tentam se proteger em um mundo cheio de ameaças e desordem. Ao olhar para o mundo, eles veem muitos mistérios e dão a alguns desses mistérios o título de deuses. A natureza humana sempre teve uma inclinação para o religioso (Romanos capítulos 1-3), e os muitos deuses são uma forma de expressar essa necessidade.


O apóstolo Paulo ficou impressionado com a quantidade de deuses em Atenas (Atos 17). Para muitas pessoas, a ideia de um Deus único, distante e elevado pode parecer muito remota. Por isso, é mais fácil personificar coisas próximas e atribuir a elas qualidades divinas, criando uma sensação de proximidade que um conceito elevado não oferece.


Esse impulso por proximidade também inspirou o desenvolvimento de angelologia (a doutrina dos anjos), a veneração de santos e o uso de ícones e ídolos para lembrar esses santos. Mesmo a prática de idolatria, quando uma pessoa não acredita na validade dos ídolos, pode ser uma forma de buscar essa proximidade com algo além do material.


O Deus único da Bíblia e o único Mediador entre Deus e os homens (I Tim. 2:5) representam um protesto contra essa pluralidade de deuses. No entanto, a ideia de pluralidade ainda pode ser vista no ministério dos anjos, desde que não lhes seja conferido status divino. O espiritismo, por sua vez, busca a pluralidade ao tentar contatar as inúmeras almas dos mortos. Parte do cristianismo tem seus santos, que ajudam a satisfazer a necessidade de poderes próximos, servindo como intermediários de Deus. Infelizmente, a busca por múltiplos intermediários leva à idolatria, mesmo quando uma tradição religiosa oficialmente rejeita essa prática.


Ore ao Deus Único e Verdadeiro, sem medo


Há uma ilustração interessante de um pastor que é mais ou menos assim: A oração pode ser complicada em algumas mitologias pagãs. Vamos simplificar. Imagine um homem que ora a seu deus Marduk pedindo dinheiro para pagar as dívidas da mãe. Marduk atende ao pedido, mas da forma mais terrível: ele mata a mãe em um acidente. O homem recebe uma indenização suficiente para cobrir as despesas e pagar as dívidas. 


Marduk deu o que foi pedido, mas o resultado foi trágico. O homem queria ajudar a mãe, mas acabou perdendo-a. A divindade fez um pedido simples se transformar em algo doloroso, mostrando que, mesmo quando pedimos algo com boas intenções, a resposta pode ser cruel e irônica. E geralmente, os deuses são instáveis, inconstantes, mutáveis, falhos, imperfeitos, apesar de seus supostos poderes.


Mas se o homem tentar ser mais específico na sua oração? Ele pede dinheiro para pagar a dívida, mas sem que ninguém seja prejudicado. Então, ele ganha na loteria e paga tudo. No entanto, sua mãe, que havia parado de trabalhar e começou a beber, morre em um acidente de carro por estar embriagada.


Os pagãos/idólatras têm medo da “vontade de deus” porque ela é imprevisível e muitas vezes cruel. Mesmo que o deus faça promessas, você nunca sabe se ele vai cumpri-las ou distorcê-las. E se você não o agradar, pode acabar pior. Por isso tantos absurdos já foram feitos em nome dos deuses, desde derramamento de sangue inocente até promessas malucas.


Você deve mesmo pedir? Se não pedir, que tragédia virá? Se pedir algo, como o deus pode distorcer seu pedido? Pedir pode ser arriscado. Talvez seja melhor não chamar a atenção de um deus que pode ser caprichoso. Se você quer algo, é melhor ir atrás por conta própria.


Os pagãos vivem em um medo constante, embora chamem isso de reverência. Eles tentam agradar aos deuses com promessas, sofrimentos e sacrifícios, sem saber quando serão abençoados ou punidos. Mesmo que esses deuses sejam falsos ou demoníacos.


O Deus verdadeiro, como ensinado por Jesus, não é cruel e imprevisível. Em vez de testar sua fé com sofrimento desnecessário, Jesus nos oferece alívio e descanso. Ele diz: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas” (Mateus 11:28-30). O evangelho é sobre alívio e não sobre aumentar o sofrimento. 


Jesus não mudou. Seu fardo é leve e Ele continua oferecendo descanso verdadeiro.


RM-FRASES PROTESTANTES

Referência: Enciclopédia Champlin



Chuvas Espirituais: Uma Reflexão sobre Joel 2:23


A Promessa das Chuvas Espirituais: Uma Reflexão sobre Joel 2:23


No livro de Joel, capítulo 2, versículo 23, encontramos uma promessa reconfortante: “Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em medida a chuva temporã…” Este versículo revela não apenas a esperança de uma colheita abundante na Palestina antiga, mas também carrega lições espirituais para a Igreja.


Na Palestina, as chuvas sazonais eram essenciais para uma colheita abundante. O povo dependia da chuva temporã e da chuva serôdia para fertilizar a terra e garantir a produção de alimentos. Nas Escrituras, essas chuvas são um símbolo poderoso das bênçãos espirituais que Deus derrama sobre Seu povo.


1. Chuvas de Bênçãos Vêm do Alto


Assim como a chuva que cai do céu, as bênçãos espirituais vêm diretamente de Deus. Elas não são fruto do esforço humano, mas sim um presente de Deus que vivifica a vida cristã.


2. Chuvas de Bênçãos Caem na Estação Determinada


As bênçãos de Deus são derramadas no tempo certo, segundo a Sua perfeita sabedoria. Assim como as chuvas têm suas épocas determinadas, as bênçãos espirituais também chegam quando Deus sabe que são necessárias. No tempo certo de Deus, soberano sobre o tempo.


3. Chuvas de Bênçãos Respondem à Fé e à Oração


A promessa de bênçãos está ligada à fé e à oração. Deus nos convida a confiar n'Ele e a buscar Suas bênçãos, prometendo que responderá conforme Sua vontade e generosidade.


4. Chuvas de Bênçãos Criam Fertilidade e Abundância


Assim como a chuva faz a terra produzir frutos, as bênçãos criam uma vida frutífera e abundante. Elas fertilizam nossa espiritualidade e nos capacitam a crescer em nossa vida cristã.


5. Chuvas de Bênçãos Despertam Voz, Canção e Alegria


A resposta às bênçãos de Deus é uma expressão de louvor e gratidão. A chuva espiritual nos leva a cantar, agradecer e regozijar-nos na presença do Senhor. "Alegrem-se!"


Aplicação


Assim como o orvalho e as chuvas são concedidos segundo a sabedoria de Deus, as misericórdias são derramadas em resposta à nossa fé e oração. Deus nos desafia a provar Sua fidelidade: “Provem-me agora e vejam se não abrirei as janelas do céu e derramarei sobre vocês uma bênção” (Malaquias 3:10).


Em momentos de necessidade e expectativa, lembre-se de que as chuvas de bênçãos vêm de Deus, na hora certa, respondem à nossa fé e produzem frutos abundantes em nossas vidas. Que possamos nos alegrar e regozijar, confiando plenamente na generosidade do Senhor.


Joel 2:23 usa a metáfora das chuvas para falar sobre como Deus trará alegria e bênção. As chuvas mostram como Deus cuida de nós e cumpre Suas promessas. Esse versículo nos lembra da bondade de Deus e da abundância que Ele oferece. -- Esta chuva abençoada também é uma metáfora de algo muito maior, a vinda de Cristo, suas promessas, plenitude de bênçãos e restauração completa, bênçãos de alegria e de restauração.



RM-FRASES PROTESTANTES

Baseado em -- https://biblehub.com/sermons/auth/thomson/showers_of_blessing.htm

21.7.24

A Ironia na Bíblia: Naum 2:1 e 1 Reis 18:27


A Ironia na Bíblia: Naum 2:1 e 1 Reis 18:27


A Bíblia usa a ironia para passar mensagens importantes. Dois exemplos disso são Naum 2:1 e 1 Reis 18:27. Esses versículos, mesmo em contextos diferentes, mostram a inutilidade dos inimigos diante do poder de Deus.


Sl 2.4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.


Naum 2:1 - Ironia contra Nínive


Naum 2:1 diz: "Aquele que despedaça subiu diante de ti; guarda a munição, vigia o caminho, fortalece os teus lombos, fortifica poderosamente o teu poder." O profeta Naum fala com ironia à cidade de Nínive, capital do império assírio. Conhecida por sua força militar e crueldade, Nínive é desafiada a se preparar para uma destruição inevitável. Naum sugere que eles se preparem, sabendo que qualquer esforço será inútil diante do julgamento divino.


1 Reis 18:27 - Elias e os Sacerdotes de Baal


Em 1 Reis 18:27, Elias zomba dos sacerdotes de Baal, dizendo: "Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou viajando, ou talvez esteja dormindo e deva ser despertado." Elias usa a ironia para mostrar a inutilidade de Baal. Os sacerdotes clamam e se ferem para obter uma resposta, mas Elias sabe que seus esforços são em vão. A ironia aqui destaca a superioridade do Deus de Israel sobre Baal.


O Uso da Ironia


A ironia em Naum 2:1 e 1 Reis 18:27 subverte as expectativas e destaca a impotência dos adversários diante do poder divino. Naum instrui Nínive a se preparar para uma batalha que já está perdida. Elias zomba dos sacerdotes de Baal para mostrar que seus esforços são inúteis. Ambos os versículos usam a ironia para enfatizar a inevitabilidade do poder e julgamento de Deus.


Conclusão


A ironia em Naum 2:1 e 1 Reis 18:27 é mais do que uma figura de linguagem; é uma maneira de mostrar o poder divino sobre os falsos deuses e forças humanas. Esses versículos nos lembram que, independentemente dos preparativos humanos, o plano divino sempre prevalecerá.


Elias e os Profetas de Baal: Uma Zombaria Irônica

Contexto


No confronto entre Elias e os profetas de Baal em 1 Reis 18, a ironia e o desprezo pelo falso deus Baal são evidentes. Esse evento revela a vaidade da idolatria e a inutilidade dos ídolos pagãos.


O Desafio


Elias, um profeta de Deus, desafiou 450 profetas de Baal no Monte Carmelo. Ambos preparariam um sacrifício, mas não acenderiam o fogo. O verdadeiro Deus responderia enviando fogo do céu. Os profetas de Baal invocaram seu deus desde a manhã até o meio-dia, sem resposta.


A Zombaria de Elias


Ao meio-dia, Elias ridicularizou os profetas de Baal, dizendo: "Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou viajando, ou talvez esteja dormindo e deva ser despertado." A ironia de Elias destaca a inutilidade de Baal e a superioridade do Deus de Israel.


A Vitória de Elias


Após a zombaria, Elias preparou seu sacrifício e orou a Deus. O fogo desceu do céu, consumindo o sacrifício, a madeira, as pedras e até a água ao redor do altar. O povo reconheceu que "O Senhor é Deus" (1 Reis 18:39).


Reflexão


O confronto no Monte Carmelo mostra a vaidade da idolatria e a supremacia do Deus verdadeiro. Elias usou a ironia para expor a falsidade dos deuses pagãos e afirmar a soberania de Deus, lembrando-nos que somente Ele é digno de nossa adoração e confiança.


Opressão e Libertação: Naum 2:1-2


Opressão pelos Assírios


Os assírios são descritos como "esvaziadores" que drenaram os recursos de Israel e Judá. Israel é retratado como a vinha de Deus, e os assírios invadiram essa vinha, destruindo suas árvores frutíferas. A história mostra a arrogância assíria, acreditando que a grandeza vinha da opressão de outras nações.


Intervenção Divina


Deus prometeu uma intervenção para os oprimidos. Uma intervenção recente foi a destruição do exército assírio pelo "anjo da morte" (Isaías 37:36). Deus prometeu tornar seu povo uma "excelência eterna, uma alegria de muitas gerações" (Isaías 60:15).


Derrubada do Opressor


Diversos agentes, como a deserção do general assírio e as forças do rei da Média, foram ferramentas de Deus para realizar Seu propósito. Qualquer esforço assírio para se defender seria em vão. A queda de Nínive serve como aviso de que nenhuma nação pode alcançar grandeza duradoura através da tirania e opressão, mas sim através da liberdade, virtude e retidão.


A queda de Nínive mostra que o céu transforma rapidamente em pó aqueles que negligenciam a justiça.

Sl 2.4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.


Numa linguagem de hoje seria mais ou menos assim:

"Ah, Nínive, prepare-se para a batalha! Como se isso fosse salvar você da ira divina..."

"Guardem suas munições e fortaleçam seus lombos, Nínive! Talvez isso impeça o inevitável, ou não."

"Gritem mais alto, sacerdotes de Baal! Talvez ele esteja ocupado em um cochilo celestial."

"Clamem com mais fervor, talvez Baal esteja em uma viagem e precise de um pouco mais de tempo para responder."

"Oh, Nínive, continue se preparando com toda sua força. Quem sabe, talvez o julgamento divino decida tirar um dia de folga."


BREVE COMENTÁRIO RM-FRASES PROTESTANTES

18.7.24

Iconoclasta

Os reformadores foram iconoclastas e destroçaram os ídolos, a massa pós-reforma tem tentado colar os cacos há 500 anos, criando novas formas com os restos.

RM

8.7.24

Pois não seguimos fábulas engenhosamente inventadas – 2 Pedro 1.16


Pois não seguimos fábulas engenhosamente inventadas – 2 Pedro 1.16


A acusação de que os cristãos seguem fábulas engenhosamente inventadas não é nova. Desde os primeiros dias do cristianismo, os céticos têm dito que os apóstolos foram enganados ou que eram os verdadeiros enganadores. Vamos analisar algumas alegações e a integridade daqueles primeiros discípulos.


Em 2 Pedro 1:16, o apóstolo Pedro afirma que não compartilhou a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com base em "fábulas artificialmente compostas" (do grego "mitos" - μύθοις), mas como testemunha ocular de Sua majestade. Ele enfatiza que os discípulos não seguiram histórias inventadas, mas viram e experimentaram diretamente o "poder" (do grego "dýnamis" - δύναμιν) de Deus.


I. Algumas Declarações Denunciadas como Fábulas


Os incrédulos afirmam que os ensinamentos dos apóstolos são fábulas, histórias inventadas sem fundamento, como mitologia. Para sustentar essa acusação, seria necessário apresentar provas melhores. No entanto, o comportamento e os escritos dos apóstolos indicam exatamente o contrário. Eles não hesitaram em expor suas falhas e as de seus companheiros, demonstrando uma sinceridade incomum para impostores.


II. As Pessoas Acusadas de Inventar as Fábulas


Os apóstolos seriam enganadores? Ao analisar quem eram esses homens, vemos que eram pessoas de integridade e sem habilidades para o engano elaborado.


1. Homens Sem Renome e Influência: No início de sua missão, os apóstolos foram percebidos como "homens indoutos e ignorantes" (Atos 4:13) pelo Sinédrio judeu. Magistrados e governadores gentios os viam como entusiastas fracos, dignos apenas de açoites e prisão, tratados como escória do mundo.


2. Contra o Gosto Popular: Os ensinamentos dos apóstolos não se adaptavam aos gostos populares da época. Eles eram contrários às paixões e aos desejos mundanos, diferentemente de outros líderes religiosos e impostores que adaptavam suas mensagens para agradar as massas. Algumas religiões prometem reencarnação ou prêmios sensuais.


3. Acusados de Fanatismo: Embora acusados de loucura, os apóstolos convenceram seus acusadores de que falavam palavras de verdade e sobriedade. Seus escritos mostram clareza e vigor mental. E não se sacrificavam por glória pessoal, mas por algo maior e verdadeiro.


4. Motivados pela Ambição?: A ambição geralmente busca honra e poder mundano. No entanto, os apóstolos rejeitaram essas oportunidades. Eles não buscavam exaltar a si mesmos, mas sim as coisas de Jesus Cristo. Toda a sua história demonstra que consideravam qualquer ganho pessoal como perda em comparação com o serviço a Cristo.


A análise dessas alegações mostra que os apóstolos eram homens de integridade, sinceridade e coragem. Longe de serem impostores, dedicaram suas vidas a um propósito maior, enfrentando perseguição e morte pela fé. As acusações de que seguiram ou criaram fábulas engenhosamente inventadas não se sustentam diante das evidências de suas vidas e ensinamentos.


A Sinceridade dos Apóstolos


Impostores geralmente esperam obter algo valioso em troca de suas mentiras, especialmente quando enfrentam riscos significativos de detecção ou punição. Assim, é lógico questionar: o que os apóstolos ganhariam ao inventar e propagar uma suposta mitologia tão grandiosa? Na realidade, eles não tinham nada a ganhar neste mundo e tudo a perder. "Laços e aflições os aguardavam em cada cidade." Será que tudo isso foi apenas obstinação? A vida de reprovação e julgamento que os apóstolos viveram, e a morte de tortura que sofreram, provam incontestavelmente sua sinceridade.


III. Quem Foram as Partes Sobre as Quais Essas Chamadas Fábulas Foram Impostas com Sucesso?


1. Se o Evangelho fosse uma fraude, seria mais fácil para os apóstolos terem sucesso em enganar habitantes de regiões bárbaras ou distantes das cenas onde a trama foi criada. No entanto, eles começaram sua pregação em Jerusalém, bem no epicentro dos eventos relatados.


2. Pouco depois, os apóstolos levaram sua mensagem aos gentios. Paulo, incansável missionário entre os pagãos, não era um discípulo original de Jesus, mas um convertido posteriormente cuja transformação foi um dos triunfos mais notáveis da história cristã. É de se esperar que os contestadores da época exigissem evidências sólidas antes de acreditarem nas declarações dos apóstolos. E que os sábios da Grécia e os nobres de Roma rapidamente desmascarassem qualquer fábula astutamente inventada, rejeitando os apóstolos como impostores, se não fossem, de fato, embaixadores de Deus.


IV. A Consistência da Verdade Revelada


As verdades da revelação, necessárias para a salvação, são simples e claras. Um ouvinte, mesmo sem grande conhecimento, não precisa se enganar a respeito delas, evidenciando que não são fábulas.


1. A existência de um Ser Supremo, a quem a Bíblia chama de Deus, é uma doutrina fundamental, assumida em todos os lugares da Bíblia. Esta doutrina forma a base do Evangelho. É uma verdade tão universal da criação, alicerce para toda a estrutura da fé cristã.


Os apóstolos, homens simples e sem renome, pregaram uma mensagem que desafiava os interesses e os poderes estabelecidos. Eles sofreram privações e perseguições, não buscando ganho pessoal, mas dedicando suas vidas ao serviço de Jesus Cristo. A sinceridade e a integridade de suas ações, juntamente com a consistência racional de suas doutrinas, evidenciam que não seguiam nem criavam fábulas engenhosamente inventadas.


A Racionalidade da Revelação


A Bíblia se apresenta como a revelação de Deus, escrita para ensinar Sua vontade e a guiar-nos para a bem-aventurança com Cristo. Há algo irracional nisso? Vejamos alguns dos principais ensinamentos do Evangelho e sua relação com a razão:


3. Algumas Verdades do Evangelho


Primeiramente, consideremos a doutrina da depravação total e universal do homem. Ao observarmos a humanidade, é inegável que encontramos evidências de depravação e degradação. A mão que Deus encheu de fartura frequentemente se levanta em rebelião contra Ele, confirmando a veracidade dessa doutrina.


Outra grande doutrina é a redenção dos eleitos por nosso Senhor Jesus Cristo. Alguns objetam que é irracional supor que Deus demonstraria tanto amor por pecadores, considerando a natureza caída. No entanto, essa objeção não se sustenta. Assim como uma mãe não ama menos seus outros filhos enquanto cuida de um filho doente, o amor de Deus pelos pecadores não diminui Seu cuidado por outras partes da criação. Pelo contrário, demonstra a profundidade do amor, disposto a sacrificar Seu próprio Filho para redimir o seu povo, sua Igreja.


4. A Racionalidade das Doutrinas Cristãs


Quanto às doutrinas da justificação e da santificação, elas também são consistentes. A justificação, ou perdão dos pecados, é obtida pela fé no sacrifício de Cristo, enquanto a santificação, é obra do Espírito Santo. Essas doutrinas são harmoniosas com o amor e a redenção.


V. Algumas Consequências Desse Entendimento


Após uma reflexão breve, podemos esperar alguns resultados significativos:


1. Confirmação do Crente: O crente será confirmado na verdade do Evangelho. Você sabe no que acreditou e em quem acreditou. Essa certeza impede que você troque suas convicções por algo temporário ou superficial. Adoramos um Deus conhecido! 


2. Estabelecimento dos Vacilantes: Aqueles que estão vacilantes na fé encontrarão um fundamento mais firme. Por mais fraco e indouto que alguém seja, o fundamento é sólido e firme.


3. Compreensão e Valorização da Fé Cristã: Haverá uma percepção mais clara da natureza do cristianismo e uma convicção mais profunda de seu valor. Reconhecemos nossas obras por gratidão para com Deus por ter concebido um plano tão maravilhoso para salvar o seu povo eleito e por ter revelado isso a nós. Isso nos leva a valorizar e aproveitar plenamente nossos privilégios espirituais. Não há troca com Deus, tudo é graça.


Em resumo, uma reflexão breve das evidências do cristianismo confirma a integridade e a sinceridade dos apóstolos, a consistência racional das doutrinas cristãs e fortalece a fé dos eleitos, estabelecendo-os na verdade que é em Jesus Cristo. Por isso podemos dizer como Pedro, a Bíblia não é uma "Fábula engenhosamente inventada”.


Pensamentos finais ou uma reflexão sobre o tema:


I. Se a Bíblia fosse uma fábula, não teria tantas inconsistências aparentes.

- Qualquer pessoa sábia que inventasse uma história ficcional não a encheria de dificuldades e contradições que desafiam a compreensão.


II. Se a Bíblia fosse uma fábula, seria difícil imaginar quem a inventou.

- Reis? Alguns dizem que reis poderiam tê-la inventado para manter sua autoridade. Mas a Bíblia muitas vezes desafia a autoridade corrupta.

- Sacerdotes? Outros pensam que sacerdotes a escreveram. Contudo, a Bíblia critica duramente os sacerdotes perversos.

- Ricos? A Bíblia constantemente fala contra a vaidade e a inutilidade das riquezas.

- Pobres? Os pobres geralmente não têm recursos para escrever livros extensos.

- Pessoas cultas? Mesmo essa ideia não se sustenta. Pessoas cultas tendem a valorizar sua sabedoria, mas a Bíblia diz que a sabedoria mundana deve ser deixada de lado (1 Coríntios 3:18).


Não encontramos um grupo específico que poderia ser o autor dessa suposta fábula.


III. Se a Bíblia fosse uma fábula, não teria sido seguida por tantas pessoas por tanto tempo.

- É impressionante como um livro assim poderia ser tão amplamente aceito e seguido ao longo de milênios por gerações.


IV. Se a Bíblia fosse uma fábula, como poderia trazer tantos benefícios para a humanidade.

- Seus ensinamentos promovem a alta moralidade, a piedade, a justiça e o amor, algo que enfurece o mundo.


Segundo alguns comentaristas, os não cristãos acreditam em fábulas, como uma fuga. Em 2 Timóteo 4:3, os ouvidos, simbolizando a audição, se desviarão da verdade, pois a verdade expõe seus vícios, destrói seus ídolos, confronta seus pecados e exige conformidade com Cristo crucificado, as fábulas levam a afastar seus ouvidos. Em 1 Timóteo 1:6, é mencionado que eles se desviaram, e em 1 Timóteo 1:4, transformaram em fábulas, ou mitos. Eles acabam acreditando em qualquer tipo de absurdo, pois aqueles que rejeitam a verdade são entregues ao julgamento justo de Deus, que os leva a aceitar as mais degradantes falsidades. 


A reação dos inimigos da fé não é amigável como se fosse uma fábula, mas algo profundo como o Inferno, algo insuportável para o homem natural, não um conto de fadas. -- Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. (Atos 7.57). --  De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade.


RANIERE MACIEL DE MENEZES – FRASES PROTESTANTES


7.7.24

Jerusalém: A Cidade dos Sangues e a Lição para os Dias Atuais - Ezequiel 22


Jerusalém: A Cidade dos Sangues e a Lição para os Dias Atuais


2 Tu, pois, ó filho do homem, porventura julgarás, julgarás a cidade sanguinária? Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações.

3 E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Ai da cidade que derrama o sangue no meio de si para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma, para se contaminar!

Ezequiel 22.2-3.


Em Ezequiel 22:1-16, encontramos uma poderosa repreensão do profeta Ezequiel à cidade de Jerusalém, a qual ele chama de "cidade sanguinária" devido aos seus inúmeros crimes e pecados. Este trecho oferece uma reflexão profunda sobre as consequências do afastamento de Deus e a corrupção moral. -- O livro de Ezequiel foi escrito durante o exílio babilônico dos israelitas, que ocorreu no século VI a.C. Ezequiel foi levado ao exílio por volta de 597 a.C. Acredita-se que suas profecias foram proferidas entre aproximadamente 593 e 571 a.C.


Jerusalém no século VI a.C. era protegida por fortes muralhas que circundavam a cidade, oferecendo defesa contra invasões. O Templo de Salomão, situado no Monte do Templo, era o centro religioso e símbolo da presença divina entre os israelitas, até ser destruído pelos babilônios em 586 a.C. A cidade tinha uma arquitetura variada, com casas construídas principalmente de pedra, além de mercados e edifícios administrativos que compunham seu ambiente urbano. População estimada menos de 100 mil habitantes. A autoconfiança dos habitantes dessa Jerusalém considerava que podia cometer todo tipo de corrupção e permanecer em paz com seus muros e o magnifico templo de Salomão, grande engano!


Jerusalém era o coração espiritual do judaísmo no século VI a.C., com o Templo de Salomão sendo o centro onde sacerdotes realizavam sacrifícios e os israelitas vinham para adorar e celebrar festivais religiosos. Durante esse período, profetas como Ezequiel e Jeremias transmitiam mensagens de Deus, frequentemente alertando sobre a necessidade de arrependimento e retorno à obediência aos mandamentos divinos, mas poucos deram ouvidos e todos pagaram o preço do castigo.


Antes da destruição pelos babilônios, Jerusalém era a capital do Reino de Judá e o centro do governo, onde o rei e sua corte residiam. No século VI a.C., a cidade enfrentou ameaças constantes de potências vizinhas, sendo tomada pelos babilônios em 597 a.C., quando muitos habitantes, incluindo o profeta Ezequiel, foram levados ao exílio. Em 586 a.C., Jerusalém foi novamente atacada e destruída pelo rei Nabucodonosor II da Babilônia. A economia de Jerusalém era baseada na agricultura, comércio e tributos, com mercados movimentados onde mercadores vendiam seus produtos. A vida diária dos habitantes comuns era centrada na família, nas práticas religiosas e nas atividades comunitárias, guiadas pelas leis mosaicas, porém num nível oculto a apostasia corrompia todas as camadas da sociedade. Em 586 a.C., após rebeliões contra a Babilônia, Jerusalém foi sitiada, suas muralhas foram derrubadas, o Templo destruído e a cidade saqueada, resultando na morte de muitos habitantes e no exílio de grande parte da população. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”. (Provérbios 16.18).


Jerusalém é acusada de uma lista extensa e grave de pecados, incluindo assassinato, idolatria, desobediência aos pais, opressão, extorsão, profanação do sábado e das coisas sagradas, luxúria e adultério. Essas transgressões não apenas violam as leis divinas, mas também refletem uma sociedade que perdeu seu senso de justiça, moralidade e respeito pelo próximo. O machado desceu para cortar, como escrito em Mateus 3.10:  “E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo”. 


O povo foi reunido como escória sem valor, o resíduo que fica no fundo do forno quando a prata é derretida. São como ligas de estanho, latão, ferro e chumbo, sem valor algum. Jerusalém tornou-se um cadinho, pronto para derreter no calor ardente da ira de Deus. Esta ira é como o sopro sobre o fogo, e não há dúvida de que é Deus quem o faz, não um deus pagão. Ezequiel afirmou claramente isso e além disso previu que o povo de Jerusalém se tornaria uma terra deserta e selvagem, incapaz de receber chuva. Enquanto Ezequiel proferia seu julgamento, os falsos profetas agiam como leões entre suas presas, devorando almas, saqueando os bens do povo e cometendo injustiças. A religião transformou-se apenas em um negócio lucrativo, onde por mais lucro se obtenha, mais se transformam em assassinos. São falsos profetas que pregam mensagens e visões falsas, exploradores impiedosos!


A raiz de toda essa maldade, conforme Ezequiel destaca, é o esquecimento de Deus, a apostasia. Quando uma sociedade se distancia dos princípios divinos e se entrega à própria luxúria e desejos egoístas, a justiça e a verdadeira felicidade se tornam inalcançáveis. Ezequiel adverte que aqueles que se permitem ser governados por suas próprias paixões acabarão sendo escravizados por elas. A natureza do pecado é destruir o que é verdadeiro, belo, sábio, bom, certo e forte, tanto em indivíduos quanto em sociedade. O pecado quando consumado gera a morte.


Ezequiel denuncia severamente Jerusalém por uma série de transgressões que ainda ressoam hoje. Jerusalém é acusada de violência e crimes, incluindo homicídios, alimentando uma cultura de injustiça. A cidade é condenada por idolatria, fabricação de ídolos, e corrupção espiritual que desrespeita os princípios sagrados. Os líderes são criticados por explorar socialmente e desrespeitar os vulneráveis, incluindo pais, estrangeiros, órfãos e viúvas, além de praticar usura e injustiça econômica. Ezequiel também denuncia a corrupção moral, incluindo adultério e incesto. Ele compara os líderes a lobos que devoram suas presas, buscando ganho pessoal e negligenciando a justiça. Os profetas e sacerdotes são acusados de profanar o sagrado, negligenciar os ensinamentos divinos e enganar o povo com promessas vazias. Essas denúncias revelam não apenas pecados individuais, mas também falhas estruturais e morais que levaram à eventual destruição e exílio de Jerusalém como consequência do juízo divino. O esquecimento de Deus pode se desenvolver em idolatria, adultério, assassinato! Ontem e hoje!


“Tu te esqueceste de mim, diz o Senhor Deus." Aqui reside o verdadeiro motivo da deserção, rebelião, vícios e crimes dos filhos de Israel. Se tivessem mantido Deus em suas memórias, teriam evitado os erros e loucuras em que caíram. Depois de tudo o que o Senhor fez por eles, após toda a sua tolerância e paciência, ainda assim o esqueceram! Para Jerusalém havia apenas uma esperança, um caminho de recuperação e restauração: trazer novamente à memória Aquele a quem não apenas abandonaram, mas também esqueceram. Aqueles que decidem ser seus próprios mestres não devem esperar outra felicidade além da que suas próprias mãos podem proporcionar; e esta será, sem dúvida, uma porção miserável.


Os habitantes de Jerusalém seriam incapazes de suportar a severidade deste julgamento. "Será que teu coração aguentará, ou tuas mãos terão força nos dias em que eu tratar contigo?" Um comentarista disse:: "Ó Jerusalém! Por mais forte e valente que seja teu coração, os julgamentos de Deus serão pesados demais para que os suportes. Quando a ira chegar, teu coração se desfalecerá, faltar-te-á conselho, e não saberás o que fazer. Faltar-te-á força, e não serás capaz de realizar o que sabes." Quando Deus visita alguém em julgamento, "coração e mão, coragem e poder, falham" (cf. Jó 40:9; Salmo 76:7; Naum 1:6).


Em outras palavras, quando Deus decreta seu julgamento, a pessoa julgada não terá força emocional nem física para resistir. Mesmo que alguém tenha um coração forte ou uma grande valentia, esses julgamentos divinos serão tão intensos e esmagadores que a pessoa perderá toda a coragem e poder. A mente ficará confusa, sem saber o que fazer, e o corpo, enfraquecido, será incapaz de agir. A severidade do julgamento divino é tal que torna qualquer resistência inútil e leva à total desorientação e impotência.


Para os dias atuais, esta passagem bíblica nos convida a uma reflexão sobre nossas próprias ações e a sociedade em que vivemos. Será que estamos, como indivíduos e como igreja, nos afastando dos princípios de amor, justiça e humildade que Deus nos ensina? Estamos permitindo que a ganância, a opressão e a desobediência corrompam nossos valores e condutas? Todas essas acusações proféticas recaem sobre a igreja, hoje, no século 21. Temos muitos líderes lobos nos púlpitos e devoram suas presas, enchem seus cofres, abusam do poder, negligenciam o Evangelho e enganam o povo com promessas vazias. A mensagem de Ezequiel é clara: uma igreja que escolhe ser sua própria senhora, sem considerar o Evangelho, enfrentará uma miséria auto imposta. Se Deus continua sendo Deus, se o Deus de Ezequiel é o mesmo Deus de hoje, as consequências da corrupção espiritual e moral recairão sobre a Igreja. A punição é descrita como um processo de purificação através do fogo do furor de Deus ontem e não hoje?


Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça, conservará este a sua alma em vida. -- Ezequiel 18:27


Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? -- Mateus 16:26


RANIERE MACIEL DE MENEZES – FRASES PROTESTANTES


6.7.24

Glória em Armas: Generais de Davi - Joabe A Conquista de Rabá - 2 Samuel 12

Conquista de Rabá

Tomada de Rabá, hoje Amã, Jordânia, Israel

Glória em Armas: Generais de Davi - Joabe

A Conquista de Rabá


2 Samuel 12:26-31

"E Joabe pelejou contra Rabá, dos filhos de Amom, e tomou a cidade real."


A narrativa da conquista de Rabá, retomada em 1 Crônicas 20:2, nos leva ao vale estreito do alto Jaboque, onde Rabá estava situada. A cidade se estendia em ambos os lados do riacho, com sua cidadela localizada no penhasco do lado norte. Termos como "cidade real" e "cidade das águas" são utilizados para se referir à cidade propriamente dita, enquanto "cidade" em 2 Samuel 12:28-29 provavelmente se refere à cidadela, a parte mais fortemente fortificada. Duas fortificações naturais com água e penhascos.


Joabe: Um General Contraditório mas Leal a Davi


Joabe, após capturar a cidade baixa, enviou mensageiros antes de atacar a cidadela. Este gesto pode ser visto como uma tentativa de evitar a inveja e garantir o favor do rei. Apesar de suas ações muitas vezes questionáveis, Joabe demonstrou modéstia e humildade ao considerar a honra de seu mestre. Mesmo os homens mais imperfeitos podem exibir boas qualidades e realizar ações notáveis. 


Um pouco sobre Joabe: Ele foi o principal comandante militar do exército de Davi, desempenhando um papel crucial na consolidação do reino de Israel através de suas muitas vitórias. Ele liderou o ataque que capturou Jerusalém dos jebuseus, o que o estabeleceu como chefe do exército (1 Crônicas 11:6). Além disso, participou de várias campanhas militares significativas, incluindo guerras contra os amonitas e edomitas, e a supressão da rebelião de Absalão, filho de Davi.


Joabe, uma figura destacada no Antigo Testamento da Bíblia, era sobrinho do rei Davi e serviu como comandante do seu exército. Filho de Zeruia, irmã de Davi, e irmão de Abisai e Asael (1 Crônicas 2:16), Joabe estava intimamente ligado à família real e desempenhou um papel crucial em muitos eventos da vida de Davi. Sua história é marcada por uma lealdade feroz, habilidades militares notáveis e ações controversas, incluindo assassinatos e decisões que desafiaram diretamente as ordens de Davi.



Geografia do local

Um Começo Presunçoso, Um Fim Desastroso dos Amonitas


Na cidade de Rabá, um grande conflito foi iniciado de forma desenfreada e orgulhosa (2 Samuel 10:1-4). O rei dos amonitas foi morto em batalha e a confiança do povo em Moloque (Malcom) foi frustrada. A terrível retribuição caiu sobre eles, mostrando a futilidade de sua confiança em um falso deus. Os amonitas eram terríveis guerreiros sanguinários e adoradores de Moloque, um deus que exigia sacrifício de crianças. Enquanto poderosos, orgulhos de suas conquistas, até enfrentarem um general de Davi.


A Severidade de Davi


A severidade excessiva de Davi, ao colocar os filhos de Amom na escravidão e extermínio, refletia um coração ainda endurecido pelo arrependimento. Esta crueldade, aparentemente não sancionada por Deus, era uma expressão do temperamento atual de Davi e da excitação da indignação popular. A conduta cruel dos amonitas (1 Samuel 11:2; Amós 1:8), as práticas comuns da época, um zelo intenso contra a idolatria e a convicção de ser um instrumento de vingança divina (Salmo 149:7) podem amenizar, mas não justificar plenamente, suas ações. Uma coisa é certa, para não cometermos o erro do anacronismo. Para entender a história de Davi e outras figuras históricas de maneira justa e precisa, é essencial analisar suas ações dentro do contexto de sua época, considerando os costumes, crenças e normas sociais que prevaleciam. Isso nos permite uma compreensão mais rica e precisa da história, sem os preconceitos e julgamentos impostos por valores contemporâneos.


A conquista de Rabá e a punição dos amonitas, como descrito em 1 Crônicas 20:1-3, ilustram a complexidade das ações humanas e a luta entre o bem e o mal, muitas vezes com extrema violência. Joabe, um general com ações contraditórias, e Davi, um rei com momentos de severidade extrema, nos lembram da necessidade de compaixão, gentileza e perdão, demonstrado em outros momentos de guerra. Quando sentimos nossa própria necessidade do amor perdoador do Senhor, somos mais capazes de demonstrar misericórdia e compreensão aos outros. Neste caso, dos amonitas, eles receberam extremo tratamento severo. Alguns interpretes julgam que Davi poderia estar vivendo um luto de um filho ou mesmo em período de luxúria com amante, independentemente do seu estado de espírito, nada acontece na terra sem decreto do céu. Diante dos fatos dos acontecimentos, a conquista de Rabá foi violenta.




Ruínas preservadas em Amã

A Conquista de Rabá: A Cidade das Águas ou Cidade Real


2 Samuel 12:27

"Então Joabe enviou mensageiros a Davi, e disse: Lutei contra Rabá, e tomei a cidade das águas."


A Geografia de Rabá


Rabá, a cidade moderna de Amã -- A Cidadela de Amã é um local histórico no meio do centro de Amã, na Jordânia. Conhecido em árabe como Jabal al-Qal'a, a colina em forma de "L" é um dos sete cavaleiros (montanhas) que originalmente constituíam Amã.--, estava estrategicamente localizada em um vale cercado por colinas baixas e redondas. O desfiladeiro que leva à cidade faz uma curva repentina para o norte e se abre em uma planície estreita, coberta por grama. Um riacho serpenteia pelo meio da cidade, tornando-a verdadeiramente uma "cidade das águas". Este riacho não apenas embelezava a cidade, mas também servia como uma fonte vital de água para seus habitantes. Possivelmente, Joabe obstruiu a passagem de água para a cidade sitiada, antes do ataque final.



A Importância Estratégica da Cidade das Águas


A "cidade das águas" refere-se à parte baixa de Rabá, assim chamada devido ao riacho que fluía através dela. A cidade alta, que incluía a cidadela, ficava em uma colina ao norte do riacho. A tomada da cidade baixa por Joabe foi um golpe estratégico, pois cortou o suprimento de água da cidadela, que não poderia resistir por muito tempo sem essa fonte essencial.


A Estratégia de Joabe


Joabe, após capturar a cidade baixa, enviou mensageiros a Davi com uma proposta significativa. Ele sugeriu que Davi reunisse o restante do povo e viesse sitiar a cidade alta, para que a honra da captura final recaísse sobre o rei Davi. Esta atitude demonstrava a consideração de Joabe pela glória de seu mestre. Embora fosse um homem ambicioso, Joabe estava disposto a transferir a glória de suas conquistas para Davi, mostrando um grau de lealdade e fidelidade.


Na conquista de Rabá, Joabe empregou diversas estratégias militares decisivas: cercou a cidade para cortar o acesso aos recursos vitais dos amonitas, utilizou um ataque estratégico capturando primeiro a cidade baixa e depois sugerindo a Davi liderar o ataque à cidadela, aplicou uma estratégia de desgaste ao bloquear o suprimento de água, e demonstrou diplomacia militar ao enviar mensageiros ao seu rei antes do ataque. Essas ações não apenas destacaram sua habilidade militar, mas também sua astúcia política ao assegurar o sucesso da operação e fortalecer sua posição com Davi.


Contexto Histórico e Cultural


A prática de monopolizar honras militares era comum entre os déspotas orientais. Joabe, consciente desta tradição, preferiu que Davi comandasse o ataque final. Ele sabia que a captura da cidadela seria um momento decisivo, e queria que Davi fosse reconhecido como o grande conquistador. Este gesto também refletia a prática histórica de renomear cidades em homenagem a grandes líderes, como Alexandria e Constantinopla.


Joabe, general de Davi

A Heroicidade do General Joabe


Joabe é lembrado como um dos mais formidáveis e leais generais de Davi, cuja ambição e métodos muitas vezes colocaram-no em situações moralmente complexas e politicamente arriscadas. Sua vida destaca a complexidade das lealdades e políticas na corte de Davi e as difíceis decisões enfrentadas por líderes em tempos de guerra e conflito. -- Embora extremamente leal a Davi, Joabe agia muitas vezes de forma independente e violenta, criando tensões. Ele era um defensor ardente do reino, mas sua abordagem pragmática e implacável frequentemente entrava em conflito com os desejos do rei. -- Joabe não hesitou em confrontar Davi em várias ocasiões, como quando criticou o rei por lamentar a morte de Absalão e desmotivar o exército que acabara de vencer a rebelião (2 Samuel 19:5-7).


Joabe cometeu várias ações controversas durante sua vida. Ele assassinou Abner, o comandante do exército de Saul, em vingança pela morte de seu irmão Asael e possivelmente por razões políticas (2 Samuel 3:27). Durante a rebelião de Absalão contra Davi, Joabe matou Absalão, desobedecendo a ordem expressa de Davi para poupar a vida do seu filho (2 Samuel 18:14). Além disso, Joabe matou Amasa, que havia sido nomeado por Davi como comandante do exército em seu lugar, reafirmando sua própria posição de liderança militar (2 Samuel 20:10).


A proposta de Joabe em Rabá é digna de admiração. Ele estava pronto para transferir a glória de suas próprias conquistas para seu rei, mostrando um exemplo singular de heroísmo. Apesar de suas falhas, Joabe amava seu príncipe e se esforçava para elevar sua glória. A grandeza de Rabá, uma metrópole irrigada pelo rio Jaboque, fazia dela um prêmio valioso, e Joabe estava disposto a deixar Davi receber o crédito por sua captura.


As práticas e normas sociais eram muito diferentes. Por exemplo, práticas como a retribuição severa e o uso de prisioneiros de guerra para trabalhos forçados ou punições extremas eram comuns e aceitáveis na época. Práticas que eram normais ou até mesmo exigidas no passado podem ser vistas como violações graves dos direitos humanos hoje. Métodos de guerra, como cercos e conquistas, incluíam práticas severas que eram consideradas normais. Os líderes eram frequentemente julgados pela sua capacidade de conquistar e manter territórios. A maneira como o poder era conquistado, mantido e exibido diferia. A exibição de troféus de guerra, como coroas e despojos, era uma prática comum para demonstrar domínio e sucesso militar.


Julgar a história anacronicamente é um erro, o que pode levar a uma compreensão distorcida dos eventos e das pessoas envolvidas. Também perda de contexto. Ignorar o contexto histórico específico pode resultar em interpretações incorretas das motivações e ações das figuras históricas.


A Captura de Rabá


2 Samuel 12:29

"Então Davi reuniu todo o povo, foi até Rabá, pelejou contra ela e a tomou."


A expedição a Rabá foi um momento crucial para Davi. Em meio a suas aflições pessoais, esta missão proporcionou uma oportunidade para revitalizar sua glória militar. Joabe, ao chamar Davi para liderar o ataque final, pode ter considerado isso como uma maneira de aliviar o rei de suas preocupações e restaurar sua imagem perante o povo. A mente militar e política de Joabe ponderou algo assim para não se precipitar e ganhar glória pela conquista. – Ao tentar superar ou ofuscar seu rei, Joabe correria o risco de despertar insegurança e ciúmes, o que poderia ser prejudicial para sua própria posição e carreira. Agiu com prudência, lealdade, sutileza e estratégia ao evitar desafiar diretamente a autoridade estabelecida. E ainda permitiu ganhar o favor do rei e, assim, fortalecer sua própria posição.


Motivações para Reunir o Povo


Davi reuniu todo o povo de Israel, possivelmente por várias razões: para reforçar as tropas de Joabe, que estavam enfraquecidas após o longo cerco e a captura da cidade das águas; para garantir que todos os soldados participassem dos despojos abundantes da cidade; e para assegurar a completa derrota dos amonitas e a execução da justiça em toda a terra de Israel.


A Conquista da Acrópole


Davi, liderando um exército renovado, atacou a parte mais fortificada de Rabá, a acrópole, e a tomou. Esta conquista final foi não apenas uma vitória estratégica, mas também um símbolo da restauração da liderança e da força de Davi.


A Coroa do Rei


Davi tomou a coroa do rei amonita, que pesava um talento de ouro e era adornada com pedras preciosas. Este peso, embora extraordinário, indica o valor e a riqueza da coroa, que pode ter sido usada simbolicamente em cerimônias e não como um adereço cotidiano. Ao colocar a coroa em sua própria cabeça, Davi demonstrou a transferência de poder e a submissão dos amonitas a Israel.


Os Despojos de Rabá


Davi levou os despojos da cidade em grande abundância, reforçando o tesouro de Israel e demonstrando a riqueza adquirida com a vitória. Esta ação serviu para recompensar seus soldados e fortalecer ainda mais seu reino.


A Justiça e as Punições


Após a captura, Davi impôs severas punições aos amonitas. As palavras "colocou-os sob serras" e "os fez passar pelo forno de tijolos" indicam métodos cruéis de punição, possivelmente como retribuição pelas crueldades infligidas pelos amonitas, especialmente em práticas idólatras e sacrifícios de crianças a Moloque. Tais atos, embora vistos como justiça retributiva na época, são entendidos como bárbaros à luz dos ensinamentos cristãos.


As práticas e normas sociais eram muito diferentes, com a retribuição severa e o uso de prisioneiros de guerra para trabalhos forçados ou punições extremas sendo comuns e aceitáveis. O que era normal ou exigido no passado, como métodos severos de guerra e cercos, é visto hoje como violação dos direitos humanos. Líderes eram julgados pela habilidade de conquistar e manter territórios, exibindo troféus de guerra, como coroas e despojos, para demonstrar domínio e sucesso militar.


A captura de Rabá por Davi simboliza a restauração de sua glória e liderança. A lealdade de Joabe ao transferir a honra da conquista para Davi é notável, demonstrando sabedoria política. A severidade das punições imposta aos amonitas, embora um reflexo dos costumes da época, não deve ser vista como um exemplo a ser seguido pelos cristãos, seria uma aplicação anacrônica. Esta narrativa nos lembra da complexidade das ações humanas e da importância de liderar com respeito pelos valores de Deus. O Antigo Testamento foi escrito em um contexto cultural e histórico muito diferente do nosso. Essas passagens frequentemente descrevem consequências severas para a desobediência. E Deus é imutável, justo, soberano e poderoso.


Pensamentos Conclusivos


A conquista de Rabá e a estratégia de Joabe oferecem lições valiosas sobre liderança, lealdade e a importância de reconhecer e elevar a glória dos outros. A cidade das águas, com sua localização estratégica e recursos vitais, era um alvo significativo, e a sabedoria de Joabe em capturá-la demonstra sua habilidade militar e seu profundo senso de honra e lealdade a Davi. A história nos lembra da necessidade da capacidade de reconhecer e celebrar as realizações dos outros. Apesar da vida controversa de Joabe, em muitos momentos sempre provou sua lealdade ao rei.


Declínio e morte de Joabe


No final do reinado de Davi, Joabe apoiou Adonias na disputa pela sucessão ao trono, em vez de Salomão, o escolhido por Davi (1 Reis 1:7). Quando Salomão se tornou rei, ele ordenou a execução de Joabe por seus crimes passados e por apoiar Adonias. Joabe foi morto no altar, onde buscou refúgio, por Benaia, um dos principais oficiais de Salomão (1 Reis 2:28-34).


O declínio de Joabe é uma lição sobre lealdade, poder, impetuosidade e as consequências de nossas ações. Apesar de seu longo serviço e contribuições significativas ao reinado de Davi, a escolha de Joabe de apoiar Adonias mostrou uma falha mortal em seu julgamento e lealdade ao desejo final de Davi. Sua execução por ordem de Salomão ilustra a importância de alinhar-se corretamente com as lideranças estabelecidas e as consequências de decisões políticas erradas. Além disso, a morte de Joabe no altar, um local de refúgio sagrado, ressalta que nem mesmo os lugares de proteção divina podem absolver alguém das ações passadas e da justiça terrena. A história de Joabe nos ensina sobre a complexidade da liderança, a necessidade de discernimento nas alianças e a inevitabilidade de enfrentar as consequências de nossos atos.


RANIERE MACIEL MENEZES - FRASES PROTESTANTES