5.6.13

O cristão deve participar de negócios de Marketing Multinível (MMN)?


O cristão deve participar de negócios de Marketing Multinível (MMN)?

Raniere Menezes

A covardia pergunta: "Isto é seguro?" A conveniência pergunta: "É oportuno?" A vaidade pergunta: "É agradável a todos?" A consciência pergunta: "É correto?"
William Morley Punshon

            Quando o assunto é Marketing Multinível (MMN) é preciso acionar o detector de CF (conversa fiada). Não quero dizer, ainda, que todo MMN é uma grande roubada, mas que certas empresas merecem ser vistas com um pé atrás. Muito já foi falado de modo mais técnico sobre o "esquema de pirâmide", que é ilegal, mas algumas empresas de MMN o praticam de modo dissimulado. No entanto o que é uma estrutura de pirâmide em economia? é um sistema que gera muito dinheiro para quem entra no começo e no final acaba prejudicando um monte de gente que nem consegue recuperar o que investiu. Simples assim. Toda pirâmide é MMN, mas nem todo MMN é pirâmide, a diferença está na sustentabilidade do produto ou serviço oferecido. Analise as empresas MMN e cave mais fundo. Há estudos sérios sobre o assunto e o resultado é quase o mesmo para a maioria: desilusão e prejuízo.

            Em 1979 o governo dos EUA foi o primeiro a reconhecer o Marketing Multinível (MMN) como forma legal e legítima de distribuir produtos e serviços. O Marketing Multinível não só é legal, como também é um modelo de distribuição de produtos e serviços muito eficaz. Desde que seja respeitada a estrutura de uma empresa de MMN bem intencionada, sem planos mirabolantes de compensação. O problema está concentrado na incerteza de essas empresas operarem ou não como pirâmide! Um julgamento criterioso notará que no "jogo" de pirâmide as chances de perder são muito maiores do que ganhar. É como uma máquina de caça-níqueis manipulada para quase sempre prejudicar o apostador. Não pretendo citar aqui a empresa A ou empresa B de MMN. Ao longo da leitura não será necessário explicar o funcionamento de cada empresa detalhadamente, basta fazer as perguntas certas para discernir se é algo legal, ético, justo ou fraude. Será que todo MMN é embuste? É preciso analisar. Para alguns, todo MMN é do mal! Parece gente fanática por teoria da conspiração, que vê planos malignos em tudo. Com prudência deve agir um cristão, como bem disse C. S. Lewis: "Deus quer que os homens respondam questões muito simples: está certo? É prudente? É possível?" - Não há segredos, não há dificuldade para entender.

            Obviamente, muitas pessoas que trabalham com MMN são verdadeiras e honestas no que "venderam" a elas, mas isso não significa que sua sinceridade não seja sedutora para vender uma ilusão. Em todas as profissões existem os maus e bons profissionais. Acredito que deva existir muita gente trapaceira, desonesta, mentirosa e puramente gananciosa no MMN. E também há os induzidos por pessoas de confiança. No entanto, todos os dias temos embates contra a malícia humana. O cristão não deve ser um ingênuo, mas simples e astuto. A Bíblia exorta o cristão à prudência, sobriedade, sabedoria, justiça, ao contentamento com a Providência sobre sua vida, a não amar o dinheiro, não se entregar à ambição, cobiça, ao uso do discernimento para não ignorar os desígnios do Inimigo (cf. 2  Co  2.11). Deus exorta e alerta de muitas maneiras: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores". (1  Tm  6.10).

            O mundo dos negócios é um jogo de estratégias para gerar lucro que muitas vezes não é limpo, apesar das credenciais apresentadas e suas informações cadastrais. Há muitos jogos lucrativos e sedutores cuja estratégia principal é apenas enganar e lucrar, como a ilusão produzida por mágica, e a pirâmide é um desses jogos! Na mágica tudo parece real, mas a dissimulação reina diante dos olhos do observador que se considera muito atento. O que faz um mágico? Em primeiro lugar conquista a atenção, apesar da desconfiança. Depois dá a impressão de que algo deve acontecer, um resultado esperado, e rapidamente muda de posição e ilude. Todo o tempo, nessa arte, há falsas intenções. É difícil prevenir-se da astúcia de um ilusionista, por mais que se observe com cuidado. Porém o cristão tem todas as armas para sair em grande vantagem contra as armadilhas. Se há um indicador da possibilidade de prejudicar o próximo ele não deve continuar, a despeito do fascínio exercido.

            Acredito que no "esquema de pirâmide", palavra tabu nos negócios de MMN, as pessoas entram por se acharem inteligentes, e mesmo que descubram algo errado aqui e ali, continuam no jogo até certo tempo, pois a simulação dos melhores jogadores muda de nível. Quando um truque é descoberto produz-se logo outro. Uma das maiores características (o truque) das pirâmides é pagar pontualmente até o dia em que elas não paguem mais ninguém, de uma vez só (muitos negam que essa possibilidade possa ocorrer!). É um fator de credibilidade do negócio, o grande fator. O grande argumento é o extrato da conta bancária. Há quem jogue consciente do jogo e de sua ambição, e há os ingênuos. Mas quando se trata de jogo de alto nível de astúcia, a maioria perde. Muitos investidores conscientes do jogo julgam auto-confiantes que "merecem" participar do grupo seleto do topo da pirâmide, porém grande parte tomba no meio do caminho. Caminho que parecia tão fácil para sua esperteza mais tarde torna frustração e prejuízo.

            Por estas coisas o cristão não deve participar desse tipo de negócio. O cristão não deve ser tolo. Ele deve ouvir a Voz de Deus que diz: "Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça". (Pv 16.8). Prejudicar o próximo é praticar injustiça. Se isto não pesa para seu cristianismo há um grande problema em seu discernimento. Há coisas que o dinheiro não pode comprar. Para o cristão ganhar dinheiro com indícios de injustiça significa receber dinheiro sujo. Perceba que não estamos levando em consideração que o investidor corre o alto risco de incorrer em prejuízo, prejudicar a si mesmo é uma consequência menor para o cristão, ou deveria, e isso também deve ser evitado.

            Normalmente quem trabalha com MMN oferece sempre o "melhor negócio do mundo", é muito comum ouvir isso. Como alguém já disse: "Tolos são todos os que parecem tolos e metade dos que não parecem sê-lo." As campanhas de marketing desses negócios são como fórmulas prontas: ascensão rápida ao sucesso, dinheiro, muito dinheiro fácil, viagens paradisíacas, qualidade de vida de um xeque, mansões, carros importados e bens materiais compatíveis com o sonho de riqueza. É um tipo de marketing extremado, exagerado, que por si só já deveria ligar o detector de CF (conversa fiada) do ouvinte. As expectativas são sempre exageradas. É, no mínimo, estranho alguém dizer: "Você não precisa vender nada nem precisa adicionar ninguém",  e mesmo assim, sem produzir nada, ganhar muito dinheiro.

            Essa espécie de negócio é um tipo de escravidão voluntária para a maioria dos integrantes da base da pirâmide. A ambição do individuo é escravizada com a ilusão de que não se trata de escravizar ninguém e que está tudo bem. Essa é outra grande ideia: Usar pessoas "bem-intencionadas" e sinceras sem deixá-las perceber a intenção sutil e exploradora; predatória. Cada empresa "MMN-piramidal" sempre mudará o modo de operar para camuflar a o truque, o próprio esquema de pirâmide (algo proibido se detectado com provas). Quando as empresas de MMN surgem com oportunidades extraordinárias de negócios confundem até os concorrentes. Cada mudança gera mais curiosidade e atenção. Lembra-se do mágico? As grandes estratégias tentam ser imprevisíveis. É fácil rejeitar uma empresa que coloca a placa em sua fachada: "Negócio de Pirâmide". Mas ninguém fará isso! No topo da pirâmide só há jogadores especializados, eles nunca farão o que a base espera nem revelarão o verdadeiro negócio. Este é o ponto central! E eles estão cada vez melhores em camuflar a alma do negócio, "o recrutamento de investidores". O argumento número 1 do MMN pirâmide é: "Estou ganhando muito dinheiro, ponto.", sequer há menção no argumento da sustentabilidade da empresa, e muitos conhecedores do esquema sabem disso. No caso do cristão, ele não pode ser ingênuo nem participar conscientemente.

            Um pouco de bom senso, prudência e inteligência evitam a queda em armadilhas do mercado fraudulento. Existe uma palavra esquecida hoje por muitos cristãos: "discernimento." Mas não um discernimento qualquer, mas um discernimento maduro, algo que ajude a compreender que "não se ganha dinheiro sem esforço", como ensinavam os antigos. O caminho mais curto nem sempre é o melhor, a sensatez evita muitos problemas. A ambição é um monstro insuportável. O ambicioso não quer ouvir ninguém que questione seu desejo, é inútil contradizê-lo. Outro argumento comum a favor do negócio de pirâmide é: "Se você está de fora desconhece o negócio e julga errado". Ora, não precisa ser exímio matemático para perceber que a conta não fecha e o esquema de pirâmide não é uma sociedade secreta cheia de segredos.

            Mantenha-se informado, bem a par dos aspectos negativos e positivos do novo negócio. O bom entendedor de antemão já desconfia do dinheiro fácil. Olhos de lince, meus amigos! Há muitas informações disponíveis em nosso mundo conectado. Muitas pessoas estão sendo enganadas nesse momento e muitos caem pela falta de ponderação. Para o cristão, a ambição desenfreada pelo dinheiro opera sob o poder da idolatria, não se trata só de quem ganha e perde, é algo que testa a fé. Uns idolatram a si mesmos, seus prazeres, o poder, a fama, e o dinheiro associado a esses pontos. Pergunte-se: "Qual a motivação básica do sistema apresentado?" Os sofismas são muitos e sutis. Investigue. Busque e achará.

            Para essas empresas maliciosas não interessa a motivação que trouxe o novo investidor até sua porta, o importante é que a pessoa-alvo, recrutada, faça o investimento mínimo. Pronto. Xeque-mate, já está valendo, pode até deixar a empresa em poucas horas, seu dinheiro já foi injetado (de modo legal, retirando os devidos impostos, tudo certinho!). A base da pirâmide é gigantesca e dinâmica, o fluxo de saída e entrada é o que mantém o negócio interessante e lucrativo para poucos.  A maioria que deixa a base da pirâmide sai amargurando o prejuízo. Que fique claro que existe um alto índice de desistência comprovado.

            Uma analogia: o que fazem as seitas neo-pentecostais? Atraem os fiéis por meio de promessas de cura e prosperidade em troca do seu "ato de fé", dízimos e ofertas. Caso não se receba a "bênção" desejada a culpa geralmente é da própria pessoa necessitada, pois lhe "faltou fé". É o mesmo engodo do MMN-pirâmide. Se a  pessoa investe, não alcança seu objetivo e sai, a culpa é dela por não saber  investir, não saber trabalhar, entrar no momento errado, pois há várias pessoas que estão muito bem. Portanto a culpa não é do sistema MMN, mas da pessoa desqualificada. A armadilha é a busca pelo milagre, em ambos os casos. E nos dois casos, a estratégia é o charlatanismo. Enquanto a pessoa necessitada  compra a ideia não dará ouvidos a ninguém e não aceitará conselhos, pois  nada pode impedir seu milagre.  A razão e a verdade não interessam! O que vale é a ambição, a tirania da paixão, o eu quero.  Ela defenderá sua fé (negócio) até o tropeço. No final, a tendência não é culpar a empresa, mas recriminar  a pessoa que entrou ou a que colocou outra.

            Há vários argumentos favoráveis à participação em um negócio MMN: "Eu não acredito nisso, mas posso fazer uma experiência", "Não vou entrar nisso pois posso me dar mal e ter prejuízo", "Tá eu sei que posso prejudicar outras pessoas, mas é legal e as pessoas prejudicadas sabiam do risco", são muitos motivos que poderiam ser aqui elencados, mas para o  cristão bastaria argumentar: "Se sei que posso prejudicar outras pessoas, assim não devo entrar ou continuar, pois serei dissimulado e trairei a verdade." É uma questão de ética cristã. Se o cristão se levanta contra um sistema injusto, não é por fraqueza e espírito  de perdedor, como os ambiciosos o acusarão, mas pelo fato de os ambiciosos não andarem na verdade. São pragmáticos e querem o lucro pelo lucro.

            Quando prejudicamos outras pessoas, principalmente pessoas com quem mantínhamos  boas relações e maior proximidade, o que trazemos para nós mesmos é desprezo e vergonha. O cristão deve fugir dessas práticas questionáveis por amor ao próximo e por amor a si. Com certeza em um esquema de pirâmide algumas pessoas que ambicionam o enriquecimento fácil estão tirando o alimento da boca de seus filhos. Alguém pode fazer a seguinte objeção: "Entrou porque quis, porque foi ambicioso." E  alguém tirou proveito dessa porta de idolatria. Tirar proveito é algo injusto, não cabe a um cristão.

            O marketing da extravagância não deveria atrair cristãos, pois estes devem buscar a simplicidade de Cristo e não os tesouros do mundo. A estupidez gera infelicidade, mas muitos se esquecem disso. Considere o que foi tratado até aqui com cuidado e saiba se esquivar dos perigos sutis. Você se lembra do mágico? Algumas pessoas ficam 100% focadas no que menos importa, e são descuidadas com o que tem grande importância. O cristão deve observar tudo, todas as desvantagens e vantagens, principalmente éticas e não só em termos de prejuízo e lucro. Quando estiver diante de um vendedor ilusionista de MMN vá além do que se vê. Se o cristão já se encontrar no negócio, mais cedo ou mais tarde irá de sair; o mais prudente é sair o mais rápido e evitar a reincidência. Lembre-se de que o mágico disfarça seus artifícios para não chamar a atenção do observador para suas intenções ocultas, fique atento às entrelinhas.

            Há pessoas que ganham muito dinheiro com o sistema MMN? Sim. Mas o que estamos analisando não é se alguns ganham, mas se prejudicam o próximo. Isso deve fazer o cristão abandonar o negócio. O argumento concreto e superlativo do cheque ou do extrato bancário apresentado como atrativo para recrutar outras pessoas não deve seduzir o cristão. O exagero da atração gananciosa deve alertar o cristão para usar seu discernimento. A ênfase também pode ser uma forma de armadilha. Em Tiago, Deus revelou que o cristão deve orar por sabedoria. O cristão deve andar na verdade. As muitas racionalizações obstinadas da pessoa desejosa de  justificar sua permanência no negócio não apaga a luz da verdade.

            Seguem algumas sugestões observadas  sobre os problemas do MMN, avalie-as:

            Examine se há algo questionável sobre as informações disponíveis a respeito da empresa. Não tenha pressa e nem procure só o que quer achar positivo, duvide de tudo, fique especialmente alerta sobre a criação do negócio e seus fundadores. Pesquise, estude se o negócio é "da China", do tipo, "Invista uma pequena quantia e receba esse valor multiplicado muitas vezes  em pouco tempo", e isso ainda não prejudica ninguém?  Não prejudica ninguém e ainda gera lucros altos para a empresa? Como uma empresa pode pagar dez vezes o valor investido inicialmente?

            Analise, pesquise a porcentagem do lucro da empresa de MMN em relação à comercialização direta do produto oferecido. Será que ela vive mais da venda do produto ou dos investidores que injetam dinheiro não relacionado de forma direta com o produto? A empresa dá mais destaque ao recrutamento de investidores ou ao produto? O que o investidor-divulgador deve fazer para lucrar? Como ele procede? O que a empresa ganha com todas as atividades do afiliado ao negócio? Quais são as metas da empresa a serem alcançadas pelos investidores? Qual a relação entre o que o divulgador faz e os resultados de venda do produto? A maior parte da receita da empresa vem de onde? Depende mais da entrada de novos membros? O que a empresa VENDE de verdade? O que faz um investidor-divulgador ter paixão para disseminar o negócio?

            Obviamente que, sendo o caso de um negócio de pirâmide, o rótulo do negócio será o mais atraente possível. Para mascarar o negócio de pirâmide basta aperfeiçoar a maquiagem e blindar as possíveis investigações contra a empresa. Para isso o MMN piramidal deve oferecer uma estrutura sólida contendo informações cadastrais, o endereço da sede e a relação de produtos. Mas isto não encerra o assunto. O que está escondido na cartola do mágico é que a matemática não fecha, é surreal. Vejamos:  se a distribuição dos lucros prometidos funciona para TODOS os divulgadores e depende financeiramente da reentrada de novos divulgadores, que também devem participar dos lucros prometidos, essa transação beneficiará todos os envolvidos? Isso não é modelo de pirâmide? Esse modelo não dará prejuízo a outros divulgadores?

            O que fortalece o negócio? Os divulgadores mais antigos, mais acima na pirâmide, obviamente tiveram e terão lucros (não sem causar prejuízo em muitos da base), reinvestem oportunamente para gerar mais lucro e o negócio continua. Claro que o negócio dá dinheiro! Mas não para todos.  Problema de quem entrou, investiu e não cresceu ou não soube jogar. Para muitos que estão nesse negócio isso é muito normal e comum. Contudo, será normal para um seguidor de Cristo?

            Para tornar o negócio irresistível cada vez mais é preciso aperfeiçoar o esquema. Uma empresa sem sede pode facilmente ser detectada como má intencionada, mas pode-se montar uma sede com facilidade, e mesmo que haja um desmoronamento da pirâmide e a justiça bloqueie os bens da empresa para restituir os prejudicados, isso pode estar nos cálculos do negócio, sem afetar muito a lucratividade do negócio.

            As perguntas que o cristão deve fazer antes de entrar em uma empresa de MMN? Ele deve investigar se o negócio é lícito e ético.  A empresa realmente vive do produto ou do sistema piramidal de recrutamento? A empresa depende da produtividade ou dos investimentos de divulgadores? Se uma empresa for investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, mesmo que a Receita Federal não a queira fechar, pois são muito lucrativos os impostos infalivelmente pagos por estas empresas (aí entra o aspecto legal e manutenção do negócio), já é motivo para o cristão ficar desconfiado. César pode agir de forma conveniente?

            Últimas perguntas práticas que o cristão deve fazer sobre o negócio:


            Como o produto (ou serviço) vendido é avaliado pelo mercado? É líder, é único? É de alta aceitação e necessidade, o preço é de mercado? Há superfaturamento? Onde está fundamentada a sustentabilidade do negócio?  A questão principal levantada até aqui não diz respeito à legalidade dessa ação, mas o caráter ético dessa operação. Atividades legais e éticas no MMN incluem muito mais que a venda de produtos ou serviços que melhoram a qualidade de vida dos seus clientes. Vá ao cerne da questão.