6.11.10

EVANGELIZANDO EVANGELIZADOS

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Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma declaração impressionante com respeito à salvação dos homens. Ele disse que os únicos que creriam nele e seriam salvos seriam aqueles que lhe haviam sido dados pelo Pai (Jo 6.37-40).


Ele também declarou que “ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido” (Jo 6.65; cf. 6.44). Dessa forma, antes da encarnação do Filho de Deus, o Pai tinha determinado dar certo número de seres humanos a Jesus Cristo.


Aqueles que o Pai escolheu para o seu Filho também serão capacitados para vir a Cristo em fé (cf. At 13.48).


Quem são esses indivíduos que foram dados a Cristo?


A lógica simples e a interpretação bíblica sadia indicam que esses são aqueles chamados de “eleitos” na Escritura (p.ex.: Rm 8.33; Cl 3.12).


O apóstolo Paulo explica quando e sobre que base essa eleição de pecadores aconteceu: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor…”(Ef 1.4).


O tempo da escolha divina foi antes de céus e terra serem criados, e a base da escolha divina foi a obra de Cristo. A eleição foi “nele”, isto é, a eleição não foi baseada no que os eleitos fariam, mas unicamente sobre o que Cristo faria por eles como seu cabeça e representante pactual.


Ensinar que a eleição é devido a algum tipo de mérito previsto no pecador (tal como a fé do pecador ou A CAPACIDADE DE ABRIR A PORTA) é roubar de Cristo a glória que lhe é devida.



Adaptado. Extraído de um estudo teológico de William Einwechter, em seu livro: Uma fé conquistadora: doutrinas fundamentais para a reforma cristã. ED. MONERGISMO