Sempre que nossos males nos oprimem e nos torturam, retrocedamos nossa mente para o Filho de Deus que suportou o mesmo fardo. Enquanto ele marchar diante de nós, não temos motivo algum para desespero. Ao mesmo tempo, somos advertidos a não buscar nossa salvação em tempo de angústia, em nenhum outro senão unicamente em Deus. Que melhor guia poderemos encontrar para oração além do exemplo do próprio Cristo? Ele se dirigiu diretamente ao pai. O apóstolo nos mostra o que devemos fazer, quando diz que ele endereçou suas orações. Àquele que era capaz de livrá-lo da morte. Com isso ele quer dizer Cristo orou corretamente, visto que recorreu ao Deus que é o único Libertador.
João Calvino, Exposição de Hebreus, p. 134.
A oração é o antídoto para todas as nossas aflições.
John Calvin, Commentary of the Nook of Psalms, vol. VI/4), p. 379.
E devemos confiar que assim como nosso Pai nos nutriu hoje, Ele não falhará amanhâ.
João Calvino, Instrução na fé, cap. 24, p. 67.
Em virtude nosso coração incrédulo, o mínimo perigo que ocorre no mundo influi mais em nós do que o poder de Deus. Trememos antes a mais leve tribulação, pois olvidamos ou nutrimos conceitos mui pobres acerca da onipotência divina.
João Calvino, O livro de Salmos, vol. 2 , p. 658.
“O conhecimento de Deus não está posto em fria especulação, mas lhe traz consigo o culto".
- As Institutas, I.12.1
“Portanto, uma vez que, de seguir-se na duração de Deus, nimiamente fraco e frágil vínculo da piedade seja ou praxe da cidade ou o consenso da Antigüidade, resta que o próprio Deus dê do céu testemunho de Si"
- As Institutas, I. 5.13.
“Nós sabemos por experiência que o canto tem grande força e vigor para mover e inflamar os corações dos homens, a fim de invocar e louvar a Deus com um mais veemente e ardente zelo.”
João Calvino, Prefácio à edição de 1542 do Saltério Genebrino.
Aqueles que se retraem de ouvir a Palavra proclamada estão premeditadamente rejeitando o poder de Deus e repelindo de si a mão divina que pode libertá-los.
João Calvino, As Institutas São Paulo, Casa Presbiteriana, 1985,(Rm 1.16), p. 58.