21.12.10

O Natal tem base bíblica? -- ou Papai Noel, gnomos, marcianos e cretinos sentimentalistas


Houve um tempo quando presbiterianos e congregacionais disciplinavam irmãos pela celebração do Natal. Para os protestantes da ala calvinista da Reforma, a celebração desse dia foi impensável durante quase 300 anos. Agora se você for presbiteriano e não celebrar o Natal, irmãos da mesma denominação pensarão que você é fanático. Os protestantes têm sido enganados, iludidos, ludibriados e tapeados por terem esquecido o PRC: “Toda a Palavra de Deus é pura: escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso” (Pv 30.5,6).
Brian Schwertley




Qual é o significado do Natal?


R. É uma festa celebra no 25º dia de dezembro, em honra do nascimento de Cristo. Nesse dia são rezadas três missas: à meia-noite, ao nascer do sol e a terceira no período da manhã.
John M’Donald (ministro da Igreja Presbiteriana Reformada da Escócia [Reformed Presbyterian Church of Scotland]; membro da Sociedade Reformada escocesa),Romanism Analysed in the Light of Scripture, Reason, and History (1894).


Esta é a estação do ano na qual, querendo ou não, somos compelidos a pensar sobre o nascimento de Cristo. Considero um dos maiores absurdos que possam ocorrer debaixo do céu pensar que exista algo religioso na celebração do Natal. Não há nenhuma probabilidade de que nosso Salvador Jesus Cristo tenha nascido nesse dia, e sua celebração é de origem puramente papista; sem sombra de dúvida, os católicos têm o direito de santificá-lo, mas eu não vejo como protestantes coerentes podem considerá-lo sequer sagrado.
Charles Haddon Spurgeon, “The Incarnation e Birth of Christ”, 23/12/1855.




Não somos supersticiosos a respeito de tempos e estações. Com certeza não cremos no arranjo eclesiástico atual chamado Natal. Em primeiro lugar, por não crermos na missa; ao contrário, nós a abominamos, quer seja cantada em latim quer em inglês. Em segundo lugar, por não encontrarmos nenhuma garantia bíblica para guardar qualquer dia como o aniversário do Salvador; conseqüentemente, sua observância é uma superstição por não possuir autoridade divina. Essa superstição encontrou guarida no dia do aniversário do nosso Salvador, ainda que não haja a menor possibilidade de descobrir sua ocorrência. [...] Foi só no final do século III que em algumas partes da igreja passou-se a celebrar o nascimento de nosso Senhor; não muito tempo depois da igreja ocidental ter estabelecido o exemplo que a igreja oriental o adotou. [...] Provavelmente o fato é que os dias “santos” foram arranjados de forma a substituir os festivais pagãos. Não nos arriscamos a afirmar, caso houvesse algum dia no ano do qual pudéssemos estar certos de ser o dia do nascimento do Salvador, que ele seria o 25.o dia de dezembro. ... Sem levar em consideração o dia, entretanto, demos graças a Deus pelo dom de seu querido Filho.
Charles Haddon Spurgeon, “Joy Born at Bethlehem”, 24/12/1871.




... Quando se puder provar que a celebração do Natal, do Pentecostes e de outros dias santos papistas foi instituída por estatuto divino, também nós os celebraremos, mas até então não o faremos. É nossa obrigação rejeitar as tradições humanas e observar as ordenanças do Senhor. Perguntamos a respeito de cada rito e rubrica [litúrgica]: “Esta é uma lei do Deus de Jacó?”, e se a resposta não for afirmativa, ela não possuirá autoridade entre nós que caminhamos na liberdade cristã.
Charles Haddon Spurgeon, Treasury of David [Tesouro de Davi], s/d, Salmos 81.4.




P. 49.Quais são algumas das festas sazonais da Igreja de Roma?
R. Existem várias, dentre as quais as mais proeminentes são o Natal, o dia de Nossa Senhora, a Quaresma, a Páscoa e a Festa da Assunção.
P. 50. Qual é o significado do Natal?
R. É uma festa celebra no 25.o dia de dezembro, em honra do nascimento de Cristo. Nesse dia são rezadas três missas: à meia-noite, ao nascer do sol e a terceira no período da manhã.
P. 51 Quando essa festa foi instituída?
R. Decretos espúrios atribuem sua instituição a Telésforo, bispo de Roma, na primeira metade do século segundo; entretanto, os pais [da igreja] dos primeiros três séculos não a mencionam.
[...]
P. 55. Essa festa tem base bíblica?
R. Não. As Escrituras nada dizem a respeito do dia e do mês do nascimento de Cristo, e os melhores escritores admitem que o dia preciso não pode ser obtido de qualquer fonte. Cristo ordenou aos discípulos a comemoração de sua morte, mas nada ordenou a respeito de seu nascimento.
John M’Donald (ministro da Igreja Presbiteriana Reformada da Escócia [Reformed Presbyterian Church of Scotland]; membro da Sociedade Reformada escocesa), Romanism Analysed in the Light of Scripture, Reason, and History (1894).




Não há base bíblica para a observância do Natal e da Páscoa como dias santos, mas o contrário (v. Gl 4.9-11; Cl 2.16-21), e essa costume é contrário aos princípios da fé reformada, conduzem á adoração vã, e estão em desarmonia com a simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo.
Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos (presbiterianos do Sul), Deliverance on Christmas and Easter (1899).




P. 7. A instituição do Natal ou a Páscoa não constitui uma intrusão ousada contra a prerrogativa divina da designação de dias festivos?
R. Trata-se da depreciação da sabedoria divina e da afirmação de nosso direito e habilidade de melhorar seus planos.
James Harper (professor do Seminário Teológico de Xenia, Igreja Presbiteriana Unida [United Presbyterian Church], An Exposition in the Form of Question and Answer of the Westminster Assembly’s Shorter Catechism (1905).




Os dias de festa, comumente designados “dias santos”, não têm base bíblica, e por isso não devem ser observados.
Sínodo Presbiteriano Reformado, Constitution of the Associate Reformed Presbyterian Church (1937).




Estou sozinho na biblioteca e aparentemente não haverá ninguém no Salão Machen até a seta-feira de manhã. São 21h30 da quarta-feira. Você pode achar tudo lúgubre. Bem, eu gosto disso. É uma alteração deliciosa da rotina. Tive dois excelentes dias na biblioteca. A segunda-feira foi ocupada com reuniões antes do almoço. Espero passar o dia todo de amanhã aqui. Nem mesmo um convite de jantar de “Natal” (como eles o chamam). Detesto-o completamente.
John Murray (professor do Seminário de Westminster, da Igreja Presbiteriana Ortodoxa [Orthodox Presbyterian Church], “Letter to Valerie Knowlton, Dec. 24, 1958,” in Collected Writings, Vol. 3 (1958).




É justamente essa atitude de indiferença em relação à Constituição que nos conduziu ao estado atual da PCUS. Anteriormente, como se encontra declarada na Deliverance on Christmas and Easter [Declaração sobre o Natal e a Páscoa], de 1899, havia uma preocupação meticulosa pela permanência como padrões, e a interpretação estrita da Escritura a respeito desse assunto. Agora acontece o reverso a ponto da adoção do calendário litúrgico da tradição antiga, sem qualquer base bíblica.
Morton Smith (professor do Seminário Teológico de Greenville, da Igreja Presbiteriana dos EUA [Presbyterian Church in America]), How is the Gold Become Dim, 1973.




Dias santos. A Igreja Presbiteriana Livre rejeita o costume moderno da celebração do Natal e da Páscoa, prevalecente na Igreja da Escócia. Ela considera a observância desses dias como um sintoma da tendência a favor do episcopado na Igreja da Escócia. No tempo da Reforma na escócia essas festas foram retiradas da igreja não só como algo desnecessário, mas antibíblico.
Comitê designado pelo Sínodo da Igreja Presbiteriana Livre [Free Presbyterian Church], History of the Free Presbyterian Church of Scotland. 1893-1970 [1974])




Recentemente, as denominações que nunca usaram o calendário [litúrgico], foram induzidas pelo Conselho Nacional de Igrejas [National Council of Churches] a adotar a prática... Como se podem defender essas formas não-bíblicas de culto? o princípio puritano, isto é, o mandamento bíblico, é que no culto não se deve adicionar nada e nem subtrair das exigências divinas... [O professor] James Benjamin Green, Studies in the Holy Spirit [Estudos sobre o Espírito Santo] (Revell, 1936), incentivou os cristãos a celebrar o Pentecoste: “Existem três grandes dias no ano cristão: o Natal, a Páscoa e o Pentecoste, e não somos verdadeiros para com nossa fé quando permitimos que o domingo do Pentecoste seja preterido... Ele está postado entre o Natal e a Páscoa. Esses três dias são os mais importantes do ano cristão”.


É incrível que o professor de um seminário presbiteriano fosse tão romanista e anti-reformado. A Escritura nos dá as regras do culto, e, repito, delas não devemos nada subtrair, nem algo lhes acrescentar. Não devemos nos mover para a esquerda e nem para a direita, A Escritura não nos autoriza a celebração do Pentecoste. O mesmo é verdadeiro em relação ao Natal. Ele começou como uma festa de bêbados e continua dessa forma em muitas festas no ambiente de trabalho. Os puritanos fizeram dessa celebração um crime civil. Entretanto, um argumento para a celebração do Pentecoste era: “Não celebram todos os cristãos o Natal e a Páscoa?” Não, os cristãos não o celebram. A família de meu pai e os membros de sua igreja nunca celebraram o Natal, tampouco o fizeram as duas administrações Blanchard no Wheaton College. Porém, o que dizer da Páscoa? Certamente devemos celebrá-la, não é? Sim, de fato. Devemos, como ordena a Escritura, celebrá-la não apenas uma vez por ano, mas 52 vezes.
Gordon H. Clark (professor do Covenant College, da Igreja Presbiteriana Reformada), The Holy Spirit.




O Natal, a Sexta-Feira Santa e a Páscoa são dias santos romanos. Isso significa que sua fonte é a tradição católica romana, não a Escritura... Houve ocasiões na história das igrejas reformadas na quais a verdade da sobre os dias santos receberam atenção reverente. Antes da chegada de João Calvino a Genebra, no tempo da grande Reforma, descontinuaram-se ali a guarda dos dias santos romanos. Isso se deu sob a liderança de Guillaume Farel e Pierre Viret. Outrossim, Calvino concordava inteiramente. É fato notório que ao chegarem essas datas tradicionais, Calvino não lhes dava a menor atenção. Apenas continuava sua exposição dos livros da Bíblia. Os reformadores, Knox e Zuínglio, concordaram com Calvino. Bem como as igrejas reformadas da Escócia e da Holanda. No Sínodo de Dort, em 1574, anuiu-se que apenas o sábado semanal deveria ser observado, e a guarda de outros dias seria desestimulada. Essa pratica bíblica foi mais tarde contemporizada. No entanto, isso não altera o fato de que as igrejas reformadas eram favoráveis originariamente ao princípio bíblico. A posição original das igrejas reformadas era escriturística Este é um assunto importante.
G. I. Williamson, ministro da Igreja Presbiteriana Ortodoxa [Orthodox Presbyterian Church], On the Observance of Sacred Days [Sobre a guarda de dias santos] [n.d.]).




Sempre consideramos extremamente abomináveis aos olhos de Deus todas as invenções humanas, i.e., as festas e vigílias dos santos, a água chamada “benta”, a abstinência de carne em determinados dias, e coisas similares, mas em especial a missa.
Primeira confissão valdense, 1120.




Por doutrina contrária, entendemos tudo o que homens mediante leis, concílios ou constituições impuseram à consciência humana sem o mandamento expresso da Palavra de Deus, como os votos de castidade, o repúdio ao matrimônio, a compulsão de homens e mulheres ao uso de trajes especiais, a observância supersticiosa de dias de jejum, diferenciação de carnes [alimentos] por questão de consciência, oração pelos mortos e a manutenção de dias especiais dedicados a santos humanamente ordenados, bem como todos os inventados pelos papistas, e os dias de festa (como eles os designam) dos Apóstolos, Mártires, das Virgens, do Natal, da Circuncisão, Epifania, Purificação, e outras celebrações de nossa Senhora. Julgamos que todas elas, pelo fato de não terem sido ordenadas nem certificadas nas Escrituras divinas, devem ser completamente abolidas de nosso meio; e afirmamos ainda que os obstinados no ensino e na perpetuação dessas abominações não devem escapar da punição do magistrado civil.
Igreja da Escócia, (First) Book of Discipline [(Primeiro) Livro de Disciplina], 1560.




Entretanto, não podemos deixar de mencionar uma única coisa escrita no capítulo 24 da referida confissão [Segunda confissão helvética] concernente à “festa da natividade de nosso Senhor, da circuncisão, paixão, ressurreição ascensão, e do envio do Espírito Santo sobre seus discípulos”, essas festas no presente momento não têm lugar entre nós; pois não ousamos celebrar religiosamente nenhum outro dia de festa que não seja prescrito pelos oráculos divinos.
Assembléia Geral da Igreja da Escócia (assinada por John Knox, John Craig, James Melville etc.), Carta ao eminente servo de Cristo, mestre Teodoro Beza, cultíssimo e mui cuidadoso pastor da Igreja de Genebra, 1566.




Todos os dias tidos por santos até agora, além dos dias de sábado, como o dia do Yule [Natal], dias dos santos, e outros, devem ser abolidos, com penalidades civis contra os praticantes dessas cerimônias, desses banquetes, jejuns, e outras vaidades dessa ordem.
Assembléia Geral da Igreja da Escócia, Artigos para apresentação ao Senhor Regente (1575).




Abominamos e detestamos todas as coisas contrárias à religião e doutrina, mas principalmente todas as variedades do papismo e invenções particulares, pelo fato de agora terem sido condenadas e refutadas pela Palavra de Deus e pela Igreja da Escócia. Todavia, de forma especial, detestamos e rechaçamos a autoridade usurpada pelo anticristo de Roma, das Escrituras divinas, exercida sobre a igreja, o magistrado civil, a consciência humana [...] [quer pela] dedicação de igrejas, altares, dias...
John Craig (subscrita pelo rei e pela Assembléia Geral da Igreja da Escócia em 1580; renovada em 1581, 1590 e 1638), O Pacto Nacional: ou, a confissão de fé, 1580.




A Igreja de Genebra celebra a Páscoa e o Yule [Natal]. O que eles têm a seu favor? Eles não têm nenhuma base [bíblica].
Rei Tiago VI (Tiago I), Alocução à Assembléia Geral da Igreja da Escócia, 1590.




Se Paulo condena os gálatas pela guarda de festas instituídas pelo próprio Deus, e apenas para sua glória, e não a de qualquer criatura, tanto mais condenáveis são os papistas, que obrigam a celebração de destas inventadas por seres humanos, para a honra de outros homens.
Thomas Cartwright (ministro não-conformista, Inglaterra), Refutação da tradução, das glosas e das anotações do rhemistas, 1618.




Opostos à ordenança do dia do Senhor são todas as festas ordenadas pelos homens e consideradas dias santos como o dia do Senhor.
William Ames (ministro não-conformista, exilado na Holanda, professor de teologia em Franeker), The Marrow of Theology (1623).




Ao comungarmos com os idólatras em seus ritos e cerimônias tornamo-nos culpados de idolatria. Além de Acaz (2Rs 16.10) ser idólatra... Ele copiou o padrão do altar dos idólatras. Tanto mais, então, o ajoelhar-se diante do pão consagrado, o sinal da cruz, a sobrepeliz, os dias de festa, a hierarquia episcopal, o curvar-se perante o altar, a administração particular dos sacramentos etc. são os artigos de Roma, a bagagem de Babilônia, os adornos da Prostituta, os emblemas do papado, as insígnias dos inimigos de Cristo — os próprios troféus do Anticristo. Não podemos nos conformar a eles, comungar com eles, e nos valermos desses símbolos dos papistas idólatras sem nos tornarmos idólatras por participação. Deve a casta Esposa de Cristo tomar sobre si os ornamentos da Prostituta?
George Gillespie (teólogo da Assembléia de Westminster), A Dispute Against the English Popish Ceremonies [Uma contestação das cerimônias papistas inglesas], 1637.




Os dias de festa, comumente designados dias santos, por não terem autorização na Palavra de Deus, não devem ser mantidos.
Assembléia de Westminster, Directory for Publick Worship [Diretório para o culto público], 1645.




A Assembléia Geral, levando em consideração os diversos abusos, a profanação e as superstições cometidas no dia de Yule [Natal] e em outros dias de superstição, concluiu unanimemente e, por meio desta, ordena que qualquer pessoa (ou grupo de pessoas), de agora em diante, considerada culpada de guardar os dias de superstição mencionados, será submetida à censura eclesiástica, e fará penitência pública perante toda a congregação em que a ofensa for cometida. E que os presbitérios e sínodos provinciais tomem cuidado particular em relação a como os ministros lidam e censuram os delinqüentes desta ordem nas diversas paróquias.
Assembléia Geral da Igreja da Escócia, Act for Censuring Observers of Yule-day, e other Superstitious days [Ato de censura dos observadores do dia de Yule (Natal) e de outros dias de superstição], 1645.




Pergunta: Existe algum dia santo além deste dia [i.e., o dia do Senhor]?
Resposta: Não há nenhum outro dia além deste — santo por instituição do Senhor; ainda que dias de humilhação e de ação de graças possam ser legalmente apontados pelos homens para invocar a Providência, os dias santos papistas não são autorizados e nem devem ser observados (Gl 4.10: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos”).
John Flavel (ministro não-conformista, Dartmouth, Inglaterra, An Exposition of the Assembly’s Shorter Catechism [Uma exposição do Breve Catecismo da Assembléia], 1692.




Pergunta n.o 3: Os dias santos papistas não devem ser observados?
Resposta: Os dias santos papistas não devem ser observados por não serem indicados na Palavra e, pela mesma razão, nenhum outro dia santo deve ser guardado, independentemente da pretensa devoção em relação a Deus, quando não há preceito nem exemplo dessa prática na sagrada Escritura.
Thomas Vincent (ministro não-conformista, Londres), An Explicatory Catechism: or, An Explanation of the Assembly’s Catechism [Um catecismo explanatório, ou Uma explicação do Catecismo da Assembléia] (1708).




Pergunta: A Igreja pode apontar dias santos para recordar o nascimento, a morte, a tentação e a ascensão (etc.) de Cristo?
Resposta: Não. Assim como Deus aboliu os dias santos judaicos por ele estabelecidos, não concedeu autorização à Igreja para estabelecer outros. Entretanto, ele nos ordenou trabalhar seis dias, exceto quando a Providência nos convocar para a humilhação ou ação de graças; e proíbe-nos expressamente de observar dias santos designados por homens (Cl 2.16; Gl 4.10,11).
John Brown, de Haddington (ministro e professor, Sínodo Associado [Presbiteriano] de Burgher), An Essay Towards an Easy, Plain, Practical, and Extensive Explication of the Assembly’s Shorter Catechism [Um ensaio para uma explicação fácil, clara, prática e abrangente do Breve Catecismo da Assembléia], 1758.


Durante os primeiros dias da Reforma algumas localidades reformadas observavam só o Domingo. Todos os dias especiais sancionados e reverenciados por Roma foram postos de lado. Tanto Zwinglio como Calvino encorajaram a rejeição de todos os dias festivos eclesiásticos. Em Genebra todos os dias especiais foram descontinuados assim que a Reforma consolidou-se naquela cidade. Já antes da chegada de Calvino em Genebra isso tinha sido feito sob a liderança de Farel e Viret. E Calvino concordou veementemente. Também Knox, o reformador da Escócia, compartilhou destas mesmas convicções, ele que foi um discípulo de Calvino em Genebra. Por conseguinte as igrejas escocesas também proibiram os dias sagrados romanos.
Idzerd Van Dellen e Martin Monsma no livro “Comentário de Ordem na Igreja” (The Church Order Commentary - Zondervan, 1941). Sob o título de "A Posição Original das Igrejas Reformadas quanto a Dias Especiais"




Curiosamente o Natal é abraçado pela maioria dos cristãos de todas as alas enquanto o Dia do Senhor é jogado na lama por esta mesma maioria! Viva o novo farisaismo! A simplicidade do cristianismo foi rapinada pelo sistema do mundo!