31.10.09

Resquícios do Catolicismo Romano no Protestantismo de Mark Driscoll

A coisa é muito sutil, mas acontece. O pregador calvinista Mark Driscoll (multimídia youtubista), amado e odiado por muitos evangélicos, faz jus a um “cara polêmico”. Tudo bem que não é obrigatório pregar de terno e gravata como Paul Washer, mas usar uma t-shirt com uma suposta imagem satírica de Cristo como DJ é meio extravagante para um protestante!

Isto não passa de uma inovação humana e não pode ser aprovada pelas Escrituras. O uso de imagens de Cristo é algo não só reprovado, mas torna a Cristologia vazia, nula e irreverente. Portanto o uso de imagens de Cristo é um ato apóstata, herético, supersticioso e demoníaco. Ainda mais quando a imagem de Cristo é uma sátira. Se o uso da imagem já é herético que dirá de uma imagem satírica!

Jesus disse aos fariseus, “Por que vós também transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?” (Mateus 15:3); e, “E em vão eles Me adoram, ensinando como doutrinas os mandamentos de homens” (Mateus 15:9).



O diagnóstico de Brian Schwertley ainda permanece como protesto:

“O Catolicismo Romano foi forjado na atmosfera sincretista da idade média e, portanto, é cheio de misticismo e parafernálias que impressionaram os camponeses iletrados do século XIV. O evangelicalismo moderno foi largamente forjado na cultura americana contemporânea, onde sucesso, pragmatismo, divertimento, grandeza e estupidez são rei. Dessa forma, a adoração evangélica dos dias atuais freqüentemente tem mais em comum com o show do Johnny Carson ou com um concerto de rock, do que com a adoração autorizada por Deus na Bíblia. Ambas as igrejas são humanistas, pois ambas rendem homenagem ao homem (i.e., sabedoria do homem, invenções do homem, artifícios do homem, imaginação do homem) na adoração, antes do que somente a Deus. Ambas levam à corrupção da doutrina bíblica”.