26.12.07

CITAÇÕES VARIADAS XL


A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral
Marquês de Maricá



Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos
Marquês de Maricá



O entusiasmo é um género de loucura que conduz algumas vezes ao heroísmo, e muitas outras a grandes crimes e malfeitorias
Marquês de Maricá



Há muita gente que procura apadrinhar com a opinião pública as suas opiniões e disparates pessoais
Marquês de Maricá



Unir para desunir, fazer para desfazer, edificar para demolir, viver para morrer, eis aqui a sorte e condição de natureza humana
Marquês de Maricá



Não se pode formar bom conceito de quem não tem boa opinião de pessoa alguma
Marquês de Maricá



[Embora o orgulho seja pecado]:
O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível
Marquês de Maricá




Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância
Marquês de Maricá



O que se qualifica em alguns homens como firmeza de carácter não é ordinariamente senão emperramento de opinião, incapacidade de progresso, ou imutabilidade da ignorância
Marquês de Maricá




Em certas circunstâncias o silêncio de poucos é culpa ou delito de muitos
Marquês de Maricá




Nunca os louvores que damos são gratuitos; temos sempre em vista alguma retribuição por este sacrifício do nosso amor-próprio
Marquês de Maricá




A credulidade e confiança de muitos tolos faz o triunfo de uns poucos velhacos
Marquês de Maricá




[Sobre os nossos defeitos]:
Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis
Marquês de Maricá



Há enganos que nos deleitam
Marquês de Maricá



É mais fácil maldizer dos homens do que instruí-los e melhorá-los
Marquês de Maricá




O invejoso é tirano e verdugo de si próprio: ele sofre porque os outros gozam
Marquês de Maricá




[Sobre personalidade]:
Muitas pessoas se prezam de firmes e constantes que não são mais que teimosas e impertinentes
Marquês de Maricá




[Sobre o engano]:
Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto
Marquês de Maricá




Os homens em geral ganham muito em não serem perfeitamente conhecidos
Marquês de Maricá




A sinceridade é muitas vezes louvada, mas nunca invejada
Marquês de Maricá




Os que reclamam para si maior liberdade são os que ordinariamente menos a toleram e permitem nos outros
Marquês de Maricá




Aquele que se envergonha ainda não é incorrigível
Marquês de Maricá




[Sobre Seus eleitos]:
Para Deus não há incorrigíveis.
Marquês de Maricá

24.12.07

Citações Variadas XXXIX


O Princípio Regulador do Culto possui implicações claras para quem deseja promover a celebração do Natal. Ele obriga quem deseja comemorar essa data a provar, a partir das Escrituras, que Deus a autorizou. Isso, na verdade, é impossível. Além do mais, a celebração do Natal viola outros princípios bíblicos.
Brian Schwertley



O dia em que o Natal é celebrado (25 de dezembro) e quase todos os costumes associados a ele têm origem na adoração pagã de ídolos.
Brian Schwertley



O Natal nunca foi celebrado pela igreja apostólica. Tampouco foi festejado durante os primeiros três séculos da Igreja. Por volta de 245 d.C., Orígenes (na Oitava Homilia sobre Levítico) repudiou a idéia da celebração do nascimento de Cristo “como se ele fosse um faraó”
Brian Schwertley




A razão para o Natal ter se tornado um dia santo não diz respeito à Bíblia. A Escritura não explicita a data do nascimento de Cristo. Em nenhum lugar da Bíblia somos incentivados a celebrar o nascimento de Jesus. O Natal (bem como outras práticas pagãs) foi adotado pela Igreja de Roma como estratégia missionária
Brian Schwertley




O fato de o Natal estar repleto de práticas pagãs é universalmente reconhecido: “Contudo, muitos cristãos alegam que essas práticas não mais possuem conotações pagãs, e crêem que a celebração do Natal oferece uma oportunidade para culto e testemunho”. Os cristãos dizem não adorar a árvore de Natal, e que as origens pagãs jazem no passado remoto e tornaram-se inofensivas. Entretanto, esse conceito, apesar de comum em nossos dias, demonstra a total desconsideração do ensino bíblico concernente aos ídolos, à parafernália associada à idolatria, e aos monumentos idolátricos.
Brian Schwertley




Deus não deseja que sua Igreja use festividades e cerimônias pagãs e papistas, além de sua parafernália, e as separe para o uso cristão. Ele nos ordena de forma direta a extingui-las totalmente da face da terra, para sempre. Talvez você não se ofenda com a fogueira, a árvore de Natal, o visco, as frutinhas vermelhas e a escolha de uma data pagã para celebrar o nascimento de Cristo, mas Deus se ofende. Ele ordena que evitemos qualquer contato com os monumentos e com a parafernália do paganismo
Brian Schwertley




Os cristãos não devem se desvencilhar apenas dos monumentos idolátricos do passado, mas também de todas as coisas associadas à idolatria presente. O Natal é o dia santo mais importante do catolicismo romano
Brian Schwertley




A Igreja Católica Romana odeia o Evangelho de Jesus Cristo. Ela se vale de artifícios humanos, como o Natal, para manter milhões de pessoas em trevas. O fato de muitos milhares de protestantes que dizem crer na Bíblia observarem o dia santo católico romano —sem qualquer mandamento explícito da Palavra de Deus— revela o triste estado do evangelicalismo moderno. “Não podemos nos conformar, comungar e nos identificar com os papistas idólatras, ao usar os mesmos [símbolos], sem nos tornarmos a nós mesmos idólatras mediante nossa participação.” Nossa atitude deve ser a do reformador protestante
Brian Schwertley




Deus foi muito generoso para com seu povo, concedendo-lhe 52 dias santos por ano. Quando os homens adicionam outros dias (p.ex., Natal, Páscoa etc.), eles tiram algo, maculam ou até deixam de lado o dia do Senhor. As pessoas preferem e dão mais atenção ao Natal que ao dia do Senhor
Brian Schwertley




Muitos cristãos passam quase todo o mês de dezembro se preparando para o Natal, decorando suas casas, escritórios e igrejas, comprando presentes, assando tortas e bolos, ensaiando e memorizando cantigas, peças teatrais, recitais de música etc. Muitas pessoas que raramente entram em uma igreja vão ao culto de Natal. As pessoas normalmente nem piscam por violar o dia do descanso, fornicar, adulterar e se embriagar; mas consideram fanáticos alucinados os cristãos que não celebram o Natal
Brian Schwertley





Isto é o que os apóstolos fizeram. Eles ensinaram todo o conselho de Deus (At 20.27), o que não incluía o Natal, a sexta-feira santa ou a Páscoa, porque essas não eram parte das coisas ordenadas por Cristo. Portanto, aquele que entende “o verdadeiro significado do Natal” (ou da sexta-feira santa ou da Páscoa) é precisamente quem percebe que essas datas são invenções humanas.
Brian Schwertley




O Natal é uma mentira
Brian Schwertley




O cristianismo é a religião da verdade. Deus não pode mentir. Toda a verdade e todo o conhecimento procedem de Deus. Jesus Cristo é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). O Espírito Santo é chamado “o Espírito da verdade” (Jo 16.13). O Evangelho é chamado “a palavra da verdade” (Ef 1.13). (...) A data usada para celebrar o nascimento do Cristo, 25 de dezembro, é uma mentira.
Brian Schwertley




Se os cristãos estão desejosos de celebrar uma mentira e lotar o falso dia do aniversário de Cristo com mitologia papista e pagã (p.ex., papai-noel, árvore de Natal, visco, fogueira, sempre-verde etc.), por que, então, o mundo deveria acreditar na Igreja quando ela realmente diz a verdade? Se você mente a respeito do nascimento de Cristo e faz vistas grossa em relação à mitologia pagã, quando você disser a seu vizinho sobre a ressurreição de Jesus, por que ele deveria acreditar em você?
Brian Schwertley





A Igreja deve parar de macular a Palavra de Deus inspirada e infalível ao posicionar fantasias humanas ao lado da revelação divina. O Natal contradiz a narrativa bíblica do nascimento de Jesus
Brian Schwertley




Todos os transgressores da lei, as pessoas que odeiam a Cristo, os adoradores de ídolos e incrédulos pagãos amam o Natal. Por quê? Porque o Natal não é bíblico, não procede de Deus, é uma mentira. Satanás, seu mestre, é o pai da mentira. Ateus, homossexuais, feministas, políticos ímpios, assassinos, molestadores de crianças e idólatras —todos— amam o Natal. Se essa fosse uma data bíblica, e sua observância uma ordenança, o mundo o amaria? Com toda certeza: não! O mundo odiaria o Natal.
Brian Schwertley




Por acaso o mundo ama o dia do Senhor, o sábado cristão? Claro que não. O mundo o odeia. O mundo ama e obedece ao Rei dos reis e Senhor dos senhores ressurreto? Não! O mundo odeia Jesus. O mundo é capaz de amar um bebezinho de plástico ou de barro em uma manjedoura. Um bebezinho de plástico não é muito ameaçador. Entretanto, Jesus não é mais um bebezinho. Ele é o rei glorificado que se assenta à destra do Pai.
Brian Schwertley





Quando a Igreja possui algo em comum relacionado à adoração e à religião com o mundo pagão incrédulo, ela, nessa área, jaz sob o mesmo jugo que os incrédulos. A Igreja não deve celebrar um feriado pagão com o mundo pagão. Quanta hipocrisia e impiedade!
Brian Schwertley




Como puderam os cristãos ser enganados a ponto de celebrar um dia festivo pagão? O dia foi transformado de um período de trevas em um dia de luz. Como isso aconteceu? É muito simples: a primeira coisa a ser feita é mentir. Ensine que esse dia é o aniversário de Cristo. O fato de Jesus não ter nascido nesse dia não importa. Pouquíssimas pessoas averiguarão os fatos.
Brian Schwertley





Houve um tempo quando presbiterianos e congregacionais disciplinavam irmãos pela celebração do Natal. Para os protestantes da ala calvinista da Reforma, a celebração desse dia foi impensável durante quase 300 anos. Agora se você for presbiteriano e não celebrar o Natal, irmãos da mesma denominação pensarão que você é fanático.
Brian Schwertley




Pastores e presbíteros que autorizam a celebração do Natal abusam de seu ofício. O pastor e os líderes de uma igreja recebem sua autoridade de Deus. Eles são responsáveis por reger a igreja de acordo com a Palavra de Deus. Quando pastores e presbíteros autorizam o culto especial de Natal, eles o fazem por conta própria, pois não há garantia da Palavra de Deus para proceder assim. Portanto, neste ponto ele não age de modo diferente de um papa ou bispo, introduzindo invenções humanas na Igreja
Brian Schwertley





O evangelicalismo moderno se encontra em um sério estado de declínio. O movimento de crescimento da igreja, o movimento ecumênico, o pragmatismo e a manutenção da paz têm precedência sobre a integridade doutrinária e o culto puro. Como resultado, o evangelicalismo moderno é frouxo, comprometido, impotente e morno.
Brian Schwertley


22.12.07

CITAÇÕES VARIADAS XXXVIII

Patriarca Bartolomeu e Papa (Noel) Bento XVI
Dois grandes incentivadores das festividades natalinas



Natal significa nascimento. Não de uma pessoa comum. Todos sabemos. Natal foi criado para se comemorar o nascimento de Jesus (ou deveria!). E daí? Ora, Jesus significa salvação. Salvação? Salvar de quê? Por qual razão? Para quê? Qual é o sentido deste nascimento real? Será que Natal é isto que vivemos todos os anos? Será que é suficiente entrar num clima natalino para sermos todos “abençoados”?
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




Neste período recebemos muitas mensagens de paz, amor, prosperidade, muitos “fluidos” positivos. Há uma atmosfera fraterna e religiosa no ar. Convidamos até padres ou pastores para abençoar nossos lares. Acho que estamos em paz com Deus. Somos pessoas do bem, o clima natalino nos mostra isto. Nossa alma se enleva com melodias familiares de Natal; músicas que nos embalam desde criança, luzes coloridas piscando, as ruas agitadas em busca de um presente ou presentes para pessoas amadas, os preparativos da ceia; um lauto jantar – claro, para aqueles que podem! – Tudo isso nos mostra uma participativa confraternização. O que importa é a atmosfera de festa, alegria, pois é Natal. Quem vai querer parar para refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal? Não, não dá! O que importa é o que sentimos, não o sentido real!
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




É dessa forma que o verdadeiro sentido do Natal se esvai, e nos restam apenas ilusões de uma sociedade de consumo misturada ao sentimentalismo das boas ideologias humanistas – “faça o seu Natal com os pobres” -. Isso sem falar de alguns (des)orientadores religiosos, os quais se auto-apascentam ao invés de apascentarem as ovelhas de Cristo. O Salvador, neste clima natalino, é apenas um background; um segundo-plano para tantos destaques e luzes
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




Há uma Luz nessa festa, e não são luzes artificiais. Há luz em meio às trevas, mas poucos conseguem enxergar. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mateus 22:14). Nem todos conseguem ver essa luz. Mas há os que conseguem vislumbrar o verdadeiro sentido do Natal. Enxergar essa luz é ouvir o Verbo, Cristo Jesus, a Palavra, o “Logos”; as Escrituras, e não só ouvir, mas seguir, pois o Verbo não só é Palavra, porém, igualmente é “ação”
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




Lucas 2:34 diz: (...) Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos... - Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente. O verdadeiro sentido do Natal é apontar para a luz gloriosa do Salvador, mas a obra da humanidade é má— O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más (João 3:19). Não é à toa que a figura do Papai Noel e todo clima comercial natalício encantam a todos, enquanto desprezam o Redentor Jesus Cristo e seu nascimento real! As luzes desse Natal anti-cristão é uma felicidade artificial provocada por um alucinógeno mentiroso, cujo clima é uma nuvem espessa de ignorância; trevas, obscurecendo as verdades espirituais.
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




Deus não está nem um pouco interessado numa humanidade sentimentalista, cheia de “boas intenções” em períodos natalinos, quando essa mesma humanidade despreza as palavras do Seu Filho (é exatamente neste sentido que a humanidade é má); quando, na verdade passamos o ano inteiro “puxando o tapete” do próximo, mentindo, enganando, esbanjando ridícula vaidade, cometendo injustiças e torpezas, inflando arrogância, discriminando, constrangendo moralmente, envolvidos em intrigas e fofocas, disputas desonestas, traindo, ameaçando, sendo revanchistas, impiedosos e hipócritas. E ao aproximar-se a atmosfera natalina, beijamos, abraçamos e nos confraternizamos fingindo amizade e amor. Definitivamente, esta não é a alegria dos salvos, pois Jesus não está sendo a figura central e excelsa.
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)




(Sobre culto de natal): O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e tão limitado por Sua própria vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens.
Confissão de Fé de Westminster (XXI:1)



A igreja pode ordenar que o povo de Deus se reúna no culto de Natal? Não. A igreja pode adorar nesta ocasião sem requerer a presença de todos? Sim. Um ministro pode pregar sobre qualquer passagem das Escrituras em qualquer época do ano? Sim. Ele deve necessariamente pregar sobre a Encarnação em Dezembro? Não.
Stephen D. Doe



A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal.
Enciclopédia Católica (edição de 1911)



... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo.
Orígenes, um dos pais da Igreja (Enciclopédia Católica)



21.12.07

Citações Variadas XXXVII

Papa Romano e Patriarca Ortodoxo em união ecumênica,
o primeiro celebra o natal dia 25 de dezembro o outro dia 7 de janeiro.




Raramente se compreende em nossos dias de que houve um tempo em que dias tais como o Natal eram geralmente considerados como desprovidos de qualquer respaldo bíblico
G. I. Williamson



Durante os primeiros dias da Reforma algumas localidades reformadas observavam só o Domingo. Todos os dias especiais sancionados e reverenciados por Roma foram postos de lado. Tanto Zwinglio como Calvino encorajaram a rejeição de todos os dias festivos eclesiásticos. Em Genebra todos os dias especiais foram descontinuados assim que a Reforma consolidou-se naquela cidade. Já antes da chegada de Calvino em Genebra isso tinha sido feito sob a liderança de Farel e Viret. E Calvino concordou veementemente. Também Knox, o reformador da Escócia, compartilhou destas mesmas convicções, ele que foi um discípulo de Calvino em Genebra. Por conseguinte as igrejas escocesas também proibiram os dias sagrados romanos.
Idzerd Van Dellen e Martin Monsma no livro “Comentário de Ordem na Igreja” (The Church Order Commentary - Zondervan, 1941). Sob o título de "A Posição Original das Igrejas Reformadas quanto a Dias Especiais"




Quando Jesus enviou seus apóstolos, ordenou-lhes que ensinassem os convertidos a observar todas as coisas que Ele tinha mandado (Mateus 28:20). Ele não os autorizou a acrescentar ou subtrair algo daquilo que Ele tinha ordenado. E eu creio que eles executaram fielmente o que Jesus lhes disse que fizessem
G. I. Williamson




É bastante evidente nos escritos apostólicos que não havia nenhum dia tal como o Natal nas igrejas apostólicas. Eles não os tinham pela simples razão de que essa não era uma das coisas que Jesus tinha ordenado
G. I. Williamson




os ensinos e práticas dos apóstolos eram suficientes para estabelecer as práticas que o próprio Cristo autorizou para as suas igrejas? A igreja moderna diz “não”, de forma bem evidente. Mas homens como Zwinglio, Knox, e Calvino disseram “sim”. Eu acredito que estes homens estavam certos
G. I. Williamson




Também é minha convicção que o amplo retorno das igrejas reformadas para o que é, afinal de contas, uma invenção e tradição romanista, não é, em qualquer sentido, verdadeiramente benéfica para a igreja. As pessoas pensam que é. Mas isso não faz com que seja
G. I. Williamson




Espero que nenhum leitor pense por um momento sequer que eu esteja diminuindo a importância do nascimento virginal de Cristo. Não, não mesmo. Certamente desejo que os relatos bíblicos de Mateus e Lucas recebam a devida ênfase. Mas não se trata de “devida ênfase” quando uma pequena porção da história da salvação é aumentada completamente fora de proporção em relação à ênfase que recebe na própria Bíblia.
G. I. Williamson




É minha esperança, apesar de provavelmente eu não viver para ver acontecer, que Deus envie uma nova Reforma e até maior do que a que ele enviou no décimo sexto século. Quando isso acontecer, creio eu, a igreja será libertada mais uma vez daquilo que é, no final das contas, nada mais que uma tradição criada pelos homens.
G. I. Williamson




Não penso que o reformador mais rígido questione o direito de um indivíduo de celebrar o nascimento de Cristo em algum momento – e de maneira piedosa – escolhido por ele. Eu certamente não questiono esse direito. Se você quer trocar presentes, ou ler Lucas 2, ou cantar "Noite Feliz" no dia 25 de dezembro, então eu não tenho nada a discutir com você. Só peço em troca é que você não queira discutir comigo quando eu me posicionar com os grandes reformadores mencionados acima.
G. I. Williamson




O que eu questiono não é o seu direito pessoal à liberdade cristã, mas o direito da igreja como corpo – seja no nível denominacional ou congregacional - de designar uma data anual para comemorar o nascimento de Cristo
G. I. Williamson




Considerando que ninguém sabe em que dia do ano Cristo nasceu, e que Deus não nos contou deliberadamente que dia é esse, ninguém tem o direito de inventar uma data para substituir aquela que Deus não deu. Os papas de Roma, é claro, reivindicaram esta autoridade - foi assim que se chegou ao 25 de dezembro. Mas quanto a mim e a minha casa, nós não podemos em boa consciência submetermo-nos a tais imposições de homens.
G. I. Williamson

18.12.07

CITAÇÕES VARIADAS XXXVI (Especial_Parte II)


Como o espaço compreende todos os corpos, a ambição abrange todas as paixões
Marquês de Maricá


[Honra a quem realmente merece honra]:
O homem que frequentes vezes se inculca por honrado e probo, dá justos motivos de suspeitar-se que não é tal ou tanto como se recomenda
Marquês de Maricá



Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve
Marquês de Maricá



[Sobre panelas e guetos]:
A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham
Marquês de Maricá



Os homens mais respeitados não são sempre os mais respeitáveis
Marquês de Maricá



A opinião que domina é sempre intolerante
Marquês de Maricá



A morte que desordena muitas coisas, coordena muitas outras
Marquês de Maricá



Os homens não sabem avaliar-se exatamente: cada um é melhor ou pior do que os outros o consideram
Marquês de Maricá



[Sobre o silencio, não os descaso, a negligencia e a omissão]:
O silêncio é o melhor salvo conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda
Marquês de Maricá



[Inevitável]:
As nossas necessidades unem-nos, mas as nossas opiniões separam-nos
Marquês de Maricá



A virtude é comunicável, mas o vício contagioso
Marquês de Maricá



A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza
Marquês de Maricá



A moderação em muitos homens é o reconhecimento da própria fraqueza ou mediocridade
Marquês de Maricá



Os arrufos entre amantes podem ser renovações de amor, mas entre os amigos são deteriorações da amizade
Marquês de Maricá



Os governos fracos fazem fortes os ambiciosos e insurgentes
Marquês de Maricá



Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor
A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber
Marquês de Maricá



A ambição é um enredo que nos enreda por toda a vida
Marquês de Maricá



A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens
Marquês de Maricá



A falsa ciência não aumenta o nosso saber, agrava a nossa ignorância
Marquês de Maricá



Ninguém é grande homem em tudo e em todo o tempo
Marquês de Maricá



Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido
Marquês de Maricá



[O cerne da questão]:
Todos reclamam reformas, mas ninguém se quer reformar
Marquês de Maricá

17.12.07

Citações Variadas XXXV (Especial_Parte I)

Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir
Marquês de Maricá



Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente
Marquês de Maricá



Amamo-nos sobre tudo, e aos outros homens por amor de nós
Marquês de Maricá



Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência
Marquês de Maricá



O avarento é o mais leal e fiel depositário dos bens dos seus herdeiros
Marquês de Maricá



Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende
Marquês de Maricá



Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes
Marquês de Maricá



Somos bons consoladores, e muito maus sofredores
Marquês de Maricá



Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido
Marquês de Maricá




Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto
Marquês de Maricá




Ordinariamente nos fingimos distraídos quando não nos convém parecer atentos
Marquês de Maricá




Os erros de uns são lições para outros; estes acertam porque aqueles erraram
Marquês de Maricá




É mais fácil refutar erros que descobrir verdades
Marquês de Maricá




É mais útil algumas vezes a extirpação de um erro, que a descoberta de muitas verdades
Marquês de Maricá




Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito ainda que digam verdades
Marquês de Maricá




Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam
Marquês de Maricá



A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra
Marquês de Maricá




Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem
Marquês de Maricá




A intemperança da língua não é menos funesta para os homens que a da gula
Marquês de Maricá




Mudamos de paixões, mas não vivemos sem elas
Marquês de Maricá



É nas grandes assembleias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos homens, e o jogo das paixões e interesses individuais
Marquês de Maricá

13.12.07

CITAÇÕES VARIADAS XXXIV

Aceitação social e proximidade do poder têm sido constantes inimigos da pureza doutrinária que deve marcar a igreja verdadeira. Esse é uma característica não só da igreja medieval, mas também dos nossos dias. A ânsia por aceitação vem, muitas vezes, às custas de princípios e de nossa identidade
Solano Portela



Nossa preocupação é muito maior com encontros, acampamentos, do que na organização de uma ação eficaz de evangelização.
Solano Portela



Grande parte dos problemas doutrinários enfrentados pelas igrejas evangélicas atuais decorre da sua interpretação bíblica falha: hermenêutica alegórica, intuitiva, experiencial (a Bíblia como um depositário de experiências a serem imitadas).
Alderi Souza de Matos




O método mais equilibrado e saudável de interpretação bíblica é o histórico-gramatical, como corretivo contra as hermenêuticas subjetivas e tendenciosas tão comuns em nossos dias
Alderi Souza de Matos




Pastores podem pregar sermões doutrinariamente corretos, mas se a sua igreja cantar hinos e cânticos heterodoxos, esses últimos influenciarão mais que as palavras do pastor.
Alderi Souza de Matos




A pregação reformada é essencialmente expositiva e doutrinária, visando ensinar a Palavra de Deus de maneira profunda e sistemática
Alderi Souza de Matos




Nos dias atuais, a pregação tem perdido, nos cultos de muitas igrejas, o prestígio de que antes gozava. Tem sido substituída por filmes, cantatas, dramatizações, testemunhos, programas musicais e muitas outras coisas que visam atrair multidões para as igrejas. Pode-se compreender o que gerou essa reação contra a pregação: sermões carentes de unção, conteúdo bíblico e aplicação prática; estilo e linguagem divorciados da vida diária das pessoas; sermões repletos de experiências pessoais, referências a livros que o pregador leu, piadas, ilustrações sem fim, mas pouca exposição bíblica.
Alderi Souza de Matos




Não importa se está em pauta o dinheiro, ou o intelecto, ou nossas próprias pessoas, ou nossa personalidade, ou qualquer dom que tenhamos. Nada disso nos pertence. Não podemos levar nada daqui quando partirmos, nem mesmo os dons.
Raniere Maciel Menezes




Este mundo mostra-se tão sutil, e o mundanismo é tão penetrante que todos nós somos culpados dessa atitude, e, com freqüência, sem disso termos consciência. Tendemos por rotular o mundanismo e por vezes achamos que não estamos tão envolvidos assim com certas particularidades. Não significa apenas freqüentar este ou aquele lugar, ou fazer aquilo e aquilo outro, ele é todo-penetrante. Pensemos na política, na História, nas vantagens, nos interesses, nas motivações, nas opiniões que advogamos, nas preocupações. Façamos um auto-exame sincero, essa questão é extremamente reveladora
Raniere Maciel Menezes




Quanto sentimento amargo existe, quanta violência, quanta ira, quanto desdém e quanta paixão? Qual é a nossa atitude para com todas essas coisas? Qual é a nossa atitude final? Deixamo-nos controlar pelo interesse mundano e cada vez nos afundamos mais?
Raniere Maciel Menezes



O ponto central é que o que é do mundo é passageiro, transitório e efêmero. “Mudança e decadência vejo ao meu derredor”, diz um teólogo. Todas as coisas se caracterizam por um elemento de decadência, quer gostemos da idéia quer não.
Raniere Maciel Menezes




“Acautelai-vos... para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele Dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço...”
(Lc 21:34-36)




Longe de Deus só há destruição e miséria.
Agostinho




A igreja se transformou numa instituição “fácil de usar”, “orientada ao consumidor”, e como resultado as igrejas evangélicas estão sendo inundadas pela “graça barata” .
Robert Reymond




[Revolução gerencial e terapêutica]:
A igreja evangélica demonstra sinais de estar perdendo a confiança no poder de convencimento e conversão da mensagem do Evangelho. Esta é a razão pela qual uma quantidade cada vez maior de igrejas prefere os sermões sobre a vida familiar e a saúde psicológica.
Robert Reymond





A mensagem campeã parece que é aquela que ajuda o povo a resolver seus problemas temporais, que melhora sua auto-estima e faz sentir-se bem com relação a si mesmo. Em tal clima cultural, a pregação sobre a Lei, o pecado, o arrependimento e a cruz estão desaparecendo completamente
Robert Reymond





a pregação está cedendo espaço, nas igrejas evangélicas, às apresentações multimídias, ao teatro, à dança, aos “momentos de compartilhar” [testemunhos], aos sermões e às devocionais cujos títulos começam com a palavra “como”.
Robert Reymond

2.12.07

Citações Variadas XXXIII

Na mente de Deus, o valor dos salmos bíblicos está nas palavras, e não nas melodias. Embora a música desempenhe um papel na adoração cristã, sua importância não se aproxima das palavras da Escritura ou do ministério da pregação.
Vincent Cheung



Há supostos ministros cristãos que urgem os crentes a olhar para “o Senhor do livro, e não para o livro do Senhor”, ou algo com esse objetivo. Mas, visto que as palavras da Escritura foram inspiradas por Deus, e aquelas palavras são a única revelação objetiva e explícita de Deus, é impossível olhar para o Senhor sem olhar para o Seu livro. Visto que as palavras da Escritura são as próprias palavras de Deus, alguém está olhando para o Senhor somente até onde ele estiver olhando para as palavras da Bíblia. Nosso contato com Deus é através das palavras da Escritura.
Vincent Cheung




A teologia trata com Deus, que tem o direito e poder para governar tudo da vida e do pensamento. Deus conhece a natureza da realidade, e a comunica para nós através da Bíblia.
Vincent Cheung




alguém que considera qualquer porção ou aspecto da Escritura como falível ou errante, deve rejeitar todo o Cristianismo.
Vincent Cheung




Deus é infalível, e visto que a Bíblia é a Sua palavra, ela não pode e não contém nenhum erro.
Vincent Cheung




Visto que Deus possui autoridade absoluta e última, a Bíblia sempre carrega autoridade absoluta e última. Visto que não há diferença entre Deus falando e a Bíblia falando, não há diferença entre obedecer a Deus e obedecer a Bíblia.
Vincent Cheung




A Escritura é necessária para definir todo conceito e atividade cristã. Ela governa cada aspecto da vida espiritual, incluindo pregação, oração, adoração e direção.
Vincent Cheung




A reflexão teológica é a atividade mais importante que um ser humano pode realizar.
Vincent Cheung




Dê-me Jesus através da exegese
Vincent Cheung




O formalismo escraviza o cristão a ser um religioso condicionado, aculturado, frio e mecânico.
Raniere Maciel Menezes




Há passagens bíblicas aterradoras, mas após serem ouvidas (quando são pregadas!) não há nenhum lamento, não há arrependimento nem quebrantamento, há, sim, muita descontração numa rodinha em volta de petiscos. O espírito de piquenique reina!
Raniere Maciel Menezes




Veja esse colosso de homem – Paulo – que tinha uma das mais poderosas mentes que o mundo jamais conheceu... Contudo, diz-nos Paulo que quando foi para Corinto “foi em fraqueza, temor e grande tremor” (1Co 2:3). Não subia à plataforma de um só pulo, radiante na sua confiança em si mesmo, com certeza da sua própria autoridade. Não foi soltando piadas para se fazer agradável à congregação. Não se sentia perfeitamente à vontade, como quem é especialista em dirigir reuniões. Havia, isto sim, “fraqueza, temor e grande tremor”. Por quê? Porque conhecia as suas limitações pessoais.
LLoyd-jones




Hoje, muitos pastores e líderes tornaram-se um tanto psicólogos, administradores, palestrantes, gurus, orientadores, técnicos, oradores de auto-ajuda, charlatões, bajuladores, animadores de palco e palhaços. São auto-considerados “firmes e fortes”, sobem à plataforma como senhores da homilética; são homeros radiantes, são “ungidos, poderosos e intocáveis”, especialistas em controlar a atenção dos ouvintes e as carteiras dos hipnotizados ou idiotizados!
Raniere Maciel Menezes