Agostinho José Pereira: Personagem central, negro forro, professor, e líder espiritual, conhecido como "Divino Mestre".
Recife Imperial: Cenário da história, cidade do Brasil (Pernambuco).
Alfabetização e Bíblia: O ato central da sua pregação/ensinamento. Usava a Bíblia, principalmente o livro de Êxodo (capítulo 3 e 14), para ensinar a ler e pregar sobre libertação.
Libertação e Resistência: O foco do seu ensinamento, que se transformou em resistência contra a opressão e a escravidão. A mensagem era que "gente que lê a Bíblia não pode ser escravizada".
Verso: A frase-chave que circulava era "Haverá sobre os morenos raios de divindade", vista pelas autoridades como incitação à insurreição/heresia.
Apoiadores (Células): O movimento era composto por centenas de negros, majoritariamente mulheres forras, incluindo Maria Feliciana (co-líder e transmissora), Ana Joaquina (quituteira e hospedeira), e Josefa (a menina que lia).
Repressão e Autoridades: Ameaça à ordem social e religiosa. Os antagonistas são o Padre André Lacerda (Igreja) e o Chefe de Polícia Antônio Ferreira Leal (Império).
Tomé Albuquerque: Soldado mestiço que inicialmente vigiava Agostinho e, depois, se tornou um aliado (traidor do Império) e um "revivalista".
Avivamento e Multiplicação: Após a prisão e o desaparecimento de Agostinho, o movimento se transforma em células pequenas e espalhadas, crescendo para além de Recife e evoluindo para um avivamento espiritual.
Legado: A fundação clandestina e anterior (décadas antes de 1863) de uma igreja evangélica negra no Brasil, com a continuidade do ensino e da leitura por seus discípulos.


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