31.10.24

E-BOOK GRATUITO - O VENENO DA APOSTASIA

 


Resenha de "O Veneno da Apostasia"

O livro "O Veneno da Apostasia", de Raniere Menezes, é um chamado urgente para a igreja contemporânea despertar para a realidade da apostasia e seus perigos. O autor, com base em suas próprias experiências e reflexões, apresenta uma análise crítica e teológica, diagnosticando seus sintomas e apontando suas causas e consequências.

A obra se estrutura em torno da tese central de que a igreja contemporânea está em apostasia, um processo de afastamento da fé e da verdade revelada por Deus no Evangelho. Menezes argumenta que a apostasia não se manifesta apenas no abandono da fé, mas também na traição deliberada da verdade, na substituição dos mandamentos de Deus por tradições humanas e na conformação com os valores do mundo.

O autor identifica diversos sintomas da apostasia na igreja contemporânea, como a rejeição da Palavra de Deus, a incredulidade em relação à cura divina e ao poder de Deus, o mundanismo, a falta de amor e empatia, o ativismo vazio, a falta de coragem para confrontar o mundo e a negação dos dons espirituais.

Um dos pontos mais contundentes é a crítica teológica à incredulidade da igreja em relação ao poder de Deus para operar milagres. Menezes questiona a passividade da igreja diante do sofrimento, argumentando que a falta de fé na cura e a negação da continuidade dos dons espirituais são sintomas claros da apostasia. Ele usa a pandemia de COVID-19 como um exemplo emblemático da incredulidade da igreja, que, em vez de ser sal e luz, se fechou para o mundo e se submeteu ao medo e à descrença.

O autor também critica a tendência da igreja em se amoldar aos valores do mundo, absorvendo o consumismo, a obsessão por status social, a competição e a cultura do cancelamento. Ele argumenta que essa mundanização da igreja a afasta de sua missão e a torna irrelevante para o mundo.

Menezes não se limita a diagnosticar os sintomas da apostasia; ele também apresenta um caminho para a restauração da igreja. Ele conclama a igreja a retornar à Palavra de Deus como autoridade suprema, a rejeitar as tradições humanas, a cultivar a fé no poder de Deus, a confrontar líderes corrompidos, a viver uma vida de santidade e obediência, a buscar o ministério de cura, a confiar na soberania de Deus e a se revestir do poder do Espírito Santo.

"O Veneno da Apostasia" é uma obra desafiadora que convida o leitor a uma reflexão sobre o estado da igreja contemporânea. O livro pode gerar incômodo e resistência em alguns, mas sua mensagem é necessária para despertar a igreja para a necessidade de arrependimento, reforma e avivamento. É um chamado para que a igreja abandone a apostasia e retorne à sua vocação original de ser sal e luz no mundo, e um instrumento do poder de Deus.




29.10.24

Lições de um Rei Sábio: A Escatologia Pessoal de Salomão em Eclesiastes 9


Lições de um Rei Sábio: A Escatologia Pessoal de Salomão em Eclesiastes 9


Sob o mesmo céu, justos e injustos têm um destino comum: todos enfrentam o cair da noite.


A verdadeira sabedoria é simples: coma seu pão com alegria, beba seu vinho de coração leve. Ame a Deus e ao próximo enquanto seus olhos ainda veem a luz, pois amanhã muitos sonhos podem ficar por realizar.


Nem o mais veloz vence sempre a corrida, nem o mais forte é coroado. Sob o sol, tudo é passageiro.


Trabalhe enquanto há dia, pois a morte chega para todos, e aceitar essa verdade nos torna humildes. Somos imperfeitos, conquistamos pouco e falhamos muito, mas todos devemos encerrar o dia.


Aproveite os momentos simples, conte suas bênçãos — quantas são? Trabalhe com dedicação em tudo o que faz, viva o presente sem se prender ao passado ou se iludir com o futuro.


Neste mundo, a vida nem sempre é justa. Não é sorte; é Deus. Adapte-se como a água e busque a serenidade da alma. Viva com gratidão, sem adiar a felicidade ou esperar o momento perfeito. Encontre propósito e viva na terra dos vivos, afastando-se das distrações e ilusões.


Certamente a misericórdia e bondade de Deus te acompanharão todos os dias. Valorize o dia que Ele te deu.


RM-FRASES PROTESTANTES

25.10.24

E-BOOK GRATUITO: "Buscando Avivamento Como Calvinista"

E-BOOK GRATUITO: "Buscando Avivamento Como Calvinista" analisa rapidamente a busca por avivamento sob a perspectiva calvinista, tendo como base os escritos de Jonathan Edwards. Embora a soberania de Deus seja fundamental, a busca por avivamento é um dever de todo cristão, conduzida através da graça de Deus e da diligência nos meios da graça. Edwards também oferece recomendações práticas para promover e manter o reavivamento, incluindo remover os obstáculos, buscar a Deus com fervor, praticar o amor ao próximo e utilizar a imprensa com sabedoria. Edwards defende a experiência emocional intensa como evidência da graça e adverte contra o orgulho espiritual, enfatizando que a obra de Deus pode gerar oposição e controvérsia.






A Busca por Avivamento e a Soberania de Deus no Calvinismo de Edwards

O calvinismo de Edwards explica a busca por avivamento, mesmo considerando a soberania de Deus, argumentando que a própria busca por avivamento é uma dádiva da graça divina. Deus, em sua soberania, concede o desejo e a capacidade de buscar o avivamento no coração do homem.

Edwards enfatiza a ação humana e de Deus em buscar a essa graça e buscar a Deus diligentemente. Ele encoraja os cristãos a se engajarem nos meios da graça, como a oração, a leitura da Bíblia, a pregação do Evangelho e a comunhão, pois Deus os utiliza para operar o avivamento.

A busca por avivamento não é uma contradição à soberania de Deus, mas sim uma resposta natural à Sua graça e um dever de todo cristão. Porém, essa busca deve ser conduzida com:

humildade, • fé ousada, • dependência de Deus, • diligência nos meios da graça, e • discernimento para distinguir o verdadeiro avivamento do falso.

Edwards reconhece que o avivamento genuíno é obra soberana do Espírito Santo, que transforma vidas e promove o Reino de Deus. Ele adverte contra o entusiasmo vazio e os falsos avivamentos, que são produtos da emoção humana e não da ação transformadora do Espírito.

 

É importante destacar a importância do que Edwards chama de “entusiasmo", termo frequentemente usado de forma pejorativa pelos detratores, para descrever as intensas manifestações emocionais presentes nos avivamentos. Edwards argumenta que a verdadeira fé não se limita somente à aceitação intelectual, mas envolve também as afeições e os desejos do coração. Para ele, a paixão por Deus é uma força poderosa. Edwards defende que a intensidade da emoção não é o problema, mas sim a sua origem e propósito.

 

O calvinismo de Edwards não impede a busca por avivamento. Pelo contrário, ele a incentiva, entendendo-a como uma resposta à graça de Deus e um dever do cristão. A busca deve ser conduzida com sabedoria, discernimento e dependência de Deus, reconhecendo que o verdadeiro avivamento é obra do Espírito Santo. Boa leitura!

 

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24.10.24

O Pós-Milenismo de Jonathan Edwards

 


O Pós-Milenismo de Jonathan Edwards

Jonathan Edwards, conhecido por sua profunda teologia calvinista e fervorosos sermões, também se dedicou ao estudo e interpretação do livro do Apocalipse. Seus escritos apocalípticos revelam uma visão otimista do futuro da igreja e do triunfo do Reino de Cristo na terra.

  • Otimismo em Meio às Controvérsias: Edwards viveu em um período de intensos debates teológicos e conflitos dentro da igreja. Apesar dos desafios e controvérsias, ele manteve uma perspectiva esperançosa em relação ao futuro, acreditando que a obra de Cristo culminaria em um período de grande glória e expansão do evangelho.
  • Influência do Pós-Milenismo: Embora não haja um estudo extenso sobre o pós-milenismo de Edwards, algumas de suas obras, como Some Thoughts Concerning the Present Revival of Religion, sugerem sua inclinação para essa perspectiva escatológica. Em seus escritos sobre o Grande Despertar, ele especula que o avivamento poderia ser um prenúncio do milênio, um período de paz e prosperidade para a igreja.
  • Interpretação do Apocalipse: O caderno privado de Edwards contendo seus comentários sobre o Apocalipse, publicado pela primeira vez no volume 5 da edição de Yale de suas obras, intitulado Apocalyptic Writings, oferece insights sobre sua visão do futuro. O editor, Stephen J. Stein, observa que Edwards demonstrava um fascínio pela especulação apocalíptica e acreditava na relevância de suas visões para a vida da igreja.

Evidências do Pós-Milenismo em Edwards

  • Ênfase no Progresso do Reino: Edwards via a história como um palco para a obra redentora de Cristo, culminando no triunfo final do Reino de Deus. Ele acreditava que a igreja, por meio da pregação do evangelho e do poder do Espírito Santo, desempenharia um avanço irresistível do Reino.
  • Expectativa de um Futuro Glorioso: Seus escritos apocalípticos demonstram uma forte expectativa de um futuro glorioso para a igreja, caracterizado por um grande avivamento, conversão em massa e um período de paz e justiça. Ele acreditava que a promessa de Deus de um futuro glorioso deveria motivar os cristãos a se engajarem na obra do evangelho com fervor e esperança.
  • Visão da Conversão das Nações: Em A Call to United, Extraordinary Prayer, Edwards expressa sua convicção de que a oração unida e fervorosa poderia resultar em um novo avivamento que se espalharia pelas nações, alcançando até mesmo aqueles em posições de poder. Essa visão otimista sugere sua crença na conversão em massa das nações e no triunfo do evangelho em escala global.

Contexto Histórico e Influência

  • Contexto do Grande Despertar: O pós-milenismo de Edwards se desenvolveu em meio ao fervor do Grande Despertar, um período de intensa atividade religiosa e avivamentos que varreram as colônias americanas. A experiência do reavivamento alimentou sua esperança em um futuro glorioso para a igreja, um futuro marcado pela conversão em massa, santidade e expansão do evangelho.
  • Influência em Movimentos Missionários: A visão otimista de Edwards sobre o futuro da igreja teve um impacto significativo em movimentos missionários posteriores, inspirando missionários como William Carey a se dedicarem à evangelização dos povos não alcançados. Sua crença no progresso do Reino de Deus motivou gerações de cristãos a se engajarem na tarefa missionária com fervor e esperança.

Embora os escritos de Edwards sobre escatologia não sejam tão extensos quanto suas obras sobre outros temas teológicos, sua perspectiva pós-milenista é evidente em sua crença no progresso irresistível do Reino de Deus, na conversão das nações e em um futuro glorioso para a igreja.


Referências:

  • 5 coisas que Jonathan Edwards nos ensina sobre a vida cristã _ Crossway Articles.pdf
  • Jonathan Edwards (1703-1758) pelo Dr. Joel Beeke e Randall J. Pederson.pdf
  • Jonathan Edwards e a Teologia da Nova Inglaterra _ Monergism.pdf
  • O pastor como teólogo _ Desejando Deus.pdf


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A Paixão de Jonathan Edwards pela Glória de Deus

 


A Paixão de Jonathan Edwards pela Glória de Deus

Jonathan Edwards era conhecido por sua paixão pela glória de Deus. Ele acreditava que o objetivo final de todo estudo, toda teologia, era um coração voltado para Deus e uma vida de santidade. Edwards se esforçou para conhecer Deus, não apenas intelectualmente, mas também experiencialmente, buscando "saboreá-lo" e "deleitar-se nele". Essa busca permeou todos os aspectos de sua vida, desde seus rigorosos hábitos de estudo até sua pregação apaixonada.

Dedicação Radical ao Conhecimento de Deus

Edwards exortou os pastores a terem uma determinação radical em sua ocupação com as coisas espirituais. Ele acreditava que o ministério não deveria se tornar um mero trabalho, mas sim uma busca incessante pela glória de Deus. Para evitar a armadilha da complacência, Edwards estabeleceu para si mesmo resoluções rigorosas, comprometendo-se a viver "com todas as suas forças" e a nunca desperdiçar um momento do seu tempo. Ele se dedicou ao estudo da "divindade", buscando um conhecimento profundo e experiencial de Deus que transcendesse a mera teologia.

Importância do Estudo Bíblico Direto

Para Edwards, o estudo das Escrituras era fundamental para o crescimento espiritual e o conhecimento de Deus. Ele lia a Bíblia ativamente, buscando resolver problemas teológicos e aprofundar sua compreensão da verdade divina. Edwards admoestava os pastores a não se contentarem com o conhecimento de segunda mão, mas sim a buscarem a Deus diretamente através das Escrituras. Seu próprio exemplo de estudo diligente, evidenciado por sua Bíblia intercalada com anotações extensas, serve como um desafio para pastores que desejam crescer em seu conhecimento da Palavra de Deus.

Disciplina no Uso do Tempo e Esforço

Edwards defendia a importância de usar o tempo com sabedoria e de se esforçar ao máximo em todas as tarefas. Ele se dedicava ao estudo com intensidade, passando até 13 horas por dia em seu escritório. Edwards acreditava em aproveitar cada momento, buscando sempre a máxima eficácia em seus estudos e em seu ministério. Ele era disciplinado em seus hábitos, inclusive em relação à sua dieta, buscando otimizar sua saúde e capacidade mental para o trabalho teológico.

União de Teologia e Prática

Edwards acreditava que o estudo teológico deveria levar à adoração sincera e à obediência prática. Ele buscava não apenas conhecer a Deus intelectualmente, mas também experienciá-lo emocionalmente e expressar esse conhecimento por meio de uma vida santa. Para Edwards, a verdadeira religião se manifestava em afetos genuínos, em um amor apaixonado por Deus que transbordava em ações concretas. Ele desafiava os pastores a buscarem um conhecimento de Deus que transformasse seus corações e os levasse a uma vida de santidade e obediência radical.


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A Principal Evidência para a Datação do Apocalipse no Primeiro Século


A Principal Evidência para a Datação do Apocalipse no Primeiro Século

A principal evidência que indica que o Apocalipse foi escrito no primeiro século é a presença de indicadores temporais dentro do texto que apontam para um cumprimento iminente das profecias.

  • "Em breve" e "o tempo está próximo": Frases como "em breve devem acontecer" (Apocalipse 1:1; 22:6) e "o tempo está próximo" (Apocalipse 1:3) são repetidas diversas vezes ao longo do livro.
  • Urgência para a geração de João: Essa ênfase na iminência dos eventos sugere fortemente que o Apocalipse se dirigia diretamente à geração contemporânea de João, o autor do livro.
  • Eventos se desenrolando durante a vida de João: Os eventos profetizados no Apocalipse começaram a se desenrolar durante o período em que João estava vivo, no primeiro século.
  • O Templo de Jerusalém ainda estava de pé: A instrução para João medir o Templo de Jerusalém em Apocalipse 11:1-2 indica que o livro foi escrito antes da destruição do templo em 70 d.C., pois seria um anacronismo descrever essa ação se o templo já tivesse sido destruído.
  • Silêncio sobre a Queda de Jerusalém em outros livros do Novo Testamento: Se o Apocalipse tivesse sido escrito depois de 70 d.C., seria de se esperar que os outros livros do Novo Testamento, escritos posteriormente, fizessem alguma menção à queda de Jerusalém, um evento crucial na história judaica. No entanto, esse evento é completamente ignorado nos demais escritos, reforçando a ideia de que o Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C.
  • Paralelos com o Discurso do Monte das Oliveiras: O livro de Apocalipse apresenta paralelos com o Discurso do Monte das Oliveiras (Mateus 24), no qual Jesus profetiza a destruição de Jerusalém e usa linguagem semelhante à encontrada no Apocalipse. A interpretação preterista entende que ambos os textos se referem aos mesmos eventos do primeiro século.
  • Contexto histórico da Igreja Primitiva: O Apocalipse foi escrito em um contexto de intensa perseguição aos cristãos, como evidenciado nas cartas às sete igrejas da Ásia. Essa situação histórica corrobora a datação do livro no primeiro século.

O cumprimento das profecias do Apocalipse no primeiro século, é a mais coerente com as evidências internas do texto. A ênfase na iminência dos eventos, a referência ao Templo ainda de pé e o silêncio sobre a queda de Jerusalém em outros escritos apostólicos convergem para sustentar essa perspectiva.

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Falsos Profetas: Um Alerta Bíblico Sobre o Engano



Falsos Profetas: Um Alerta Bíblico Sobre o Engano

A Bíblia frequentemente alerta sobre o surgimento de falsos profetas, indivíduos que distorcem a verdade para enganar as pessoas, desviando-as do caminho da sã doutrina. Tanto nos Evangelhos quanto no livro de Apocalipse, encontramos advertências contundentes a respeito desses personagens. Abaixo, vamos explorar algumas das principais passagens bíblicas que abordam esse tema, refletindo sobre os sinais que os identificam e as consequências de suas ações.

Mateus 7:15-20 — Cuidado com as Aparências Enganosas

Em Mateus 7, Jesus nos dá um conselho claro sobre os falsos profetas, comparando-os a lobos em pele de ovelha:

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão pelos seus frutos." (Mateus 7:15-16, NVI)

Aqui, a advertência é para não nos deixarmos enganar pelas aparências. Um falso profeta pode parecer inofensivo ou até piedoso externamente, mas suas verdadeiras intenções são reveladas por suas ações. Jesus nos convida a analisar os frutos, ou seja, os resultados práticos da vida e do ensino dessas pessoas. 

Mateus 24:11, 24 — Engano nos Últimos Dias

No sermão profético sobre o fim dos tempos, Jesus menciona novamente os falsos profetas, desta vez destacando a amplitude do engano:

"E numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos." (Mateus 24:11, NVI)

"Pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, e realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos." (Mateus 24:24, NVI)

Jesus profetiza que, nos últimos dias (desde a Igreja Primitiva), o número de falsos profetas aumentaria, e sua capacidade de enganar será tão grande que até os escolhidos de Deus poderão ser iludidos, caso não estejam vigilantes. Esses indivíduos não apenas ensinam doutrinas falsas, mas também realizam sinais e maravilhas para parecerem autênticos.

Apocalipse 13:11-14 — A Segunda Besta e o Falso Profeta

O livro de Apocalipse revela uma visão mais específica do papel dos falsos profetas no sistema anticristão. Em Apocalipse 13, um falso profeta é descrito como uma besta que engana o mundo:

"Vi ainda outra besta que saía da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como dragão... E enganou os habitantes da terra com os sinais que lhe foi permitido realizar..." (Apocalipse 13:11,14, NVI)

Este falso profeta age em conjunto com as forças do mal, usando sua habilidade de realizar milagres para enganar as massas. Sua aparência suave, como chifre de cordeiro, contrasta com suas ações, que revelam a natureza destrutiva de suas palavras.

Apocalipse 16:13-14 — Espíritos Impuros e o Falso Profeta

Em Apocalipse 16, o falso profeta é associado a espíritos impuros que enganam os reis do mundo, preparando o cenário para uma batalha:

"Então vi saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos, semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos, e eles vão aos reis de todo o mundo..." (Apocalipse 16:13-14, NVI)

Aqui, vemos que o falso profeta não age sozinho; ele faz parte de uma aliança maligna com o dragão e a besta, manipulando os poderes terrestres para seus próprios fins.

Apocalipse 19:20 — O Destino dos Falsos Profetas

Em Apocalipse 19, vemos o destino final do falso profeta:

"Mas a besta foi capturada, e com ela o falso profeta que havia realizado os sinais em seu nome. Com esses sinais, ele havia enganado os que tinham recebido a marca da besta e adorado sua imagem." (Apocalipse 19:20, NVI).

A justiça de Deus é estabelecida, e tanto a besta quanto o falso profeta são punidos por suas ações enganosas.

Apocalipse 20:10 — A Derrota Final

Finalmente, em Apocalipse 20, o falso profeta, junto com a besta e o diabo, enfrenta sua condenação:

"E o diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta." (Apocalipse 20:10, NVI)

Essa é a conclusão do destino dos falsos profetas: uma condenação final e definitiva no lago de fogo, o que reforça a seriedade de seus pecados e a gravidade de suas ações ao enganar o mundo.

A Importância da Vigilância

Essas passagens bíblicas nos ensinam sobre a importância de discernir a verdade, especialmente em tempos de engano. Os falsos profetas podem parecer autênticos, mas suas ações e ensinamentos revelam sua verdadeira natureza. O desafio para os crentes é estarem sempre atentos, avaliando cuidadosamente os frutos de quem os guia espiritualmente e buscando a verdade em Cristo.

O contexto de Mateus 24 e Apocalipse trata o mesmo tema.

O Falso Profeta em Apocalipse na Ótica Preterista

O falso profeta em Apocalipse, na perspectiva preterista, é geralmente entendido como uma figura ou um grupo de figuras que operavam no primeiro século da era cristã, especificamente durante o período que antecedeu a destruição de Jerusalém em 70 d.C.

O livro de Apocalipse foi escrito para encorajar e alertar os cristãos que viviam nesse período de intensa perseguição e turbulência.
As referências temporais encontradas em Apocalipse, como "em breve" (Apocalipse 1:1; 22:6) e "o tempo está próximo" (Apocalipse 1:3), reforçam essa interpretação.

A ênfase na iminência dos eventos descritos no livro indica que eles se dirigiam diretamente à geração contemporânea de João, o autor de Apocalipse.

A proliferação de **falsos profetas** durante o primeiro século é atestada nos evangelhos e nas epístolas do Novo Testamento, alertando os cristãos sobre o perigo da apostasia.

Portanto, o falso profeta em Apocalipse, na perspectiva preterista, não é uma figura individual específica do futuro, mas sim um arquétipo que pode ser aplicado a diferentes figuras e grupos que surgiram no primeiro século, especialmente aqueles que se opõem a Deus e enganam as pessoas com falsas doutrinas.

Passagens sobre o Falso Profeta em Apocalipse

A figura do falso profeta pode ser associada a personagens ou grupos descritos no livro que enganam e desviam as pessoas da verdade. 

Em Apocalipse 16:13, três espíritos impuros, semelhantes a rãs, saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta. Esses espíritos enganam os reis da terra para a batalha do Armagedom. Em Apocalipse 19:20, o falso profeta é capturado junto com a besta e ambos são lançados vivos no lago de fogo.

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22.10.24

E-BOOK GRATUITO | Uma Breve Análise Escatológica da Profecia de Jesus: O Significado de 'Esta Geração' em Mateus 24


E-BOOK GRATUITO
Uma Breve Análise Escatológica da Profecia de Jesus: 
O Significado de 'Esta Geração' em Mateus 24

O texto analisa a profecia de Jesus em Mateus 24:34 sobre a geração que presenciaria o fim de Jerusalém e discute o significado da palavra "geração" no contexto bíblico. 

A principal argumentação defende que a profecia se refere à geração que viveu com Jesus e que a sua interpretação se baseia na destruição de Jerusalém em 70 d.C. 

O texto também aborda a importância simbólica do número 40 na Bíblia, que representa períodos de julgamento e transformação. Argumenta que a linguagem apocalíptica usada por Jesus em Mateus 24 deve ser compreendida à luz dos eventos históricos do primeiro século e não como referências a eventos futuros.

Resenha: Uma Breve Análise Escatológica da Profecia de Jesus

Este e-book gratuito oferece uma análise concisa da profecia de Jesus em Mateus 24, focando no significado de "esta geração". O autor aborda a questão central: a quem Jesus se referia quando afirmou que "esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam"?

A resposta, argumenta o autor, está enraizada no contexto histórico do primeiro século. Ele apresenta uma série de evidências que apontam para o cumprimento da profecia de Jesus na destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., 40 anos após sua declaração. 

O autor explora o significado simbólico do número 40 nas Escrituras, frequentemente associado a períodos de julgamento, provação e transformação. Ele cita exemplos como os 40 dias de chuva durante o dilúvio, os 40 anos de peregrinação do povo de Israel no deserto e os 40 dias de jejum de Jesus no deserto.

Um dos pontos principais do e-book é a análise detalhada de cada elemento da profecia de Jesus em Mateus 24, à luz da perspectiva preterista. O autor examina as "guerras e rumores de guerras", "fomes e terremotos", "perseguições aos seguidores de Cristo", "grande tribulação" e o "escurecimento do sol e da lua", demonstrando como cada um desses eventos.

O autor argumenta que a interpretação preterista, que localiza o cumprimento das profecias de Mateus 24 no passado, se alinha com as evidências históricas e com os princípios de interpretação bíblica, como os estabelecidos na Confissão de Fé de Westminster.

O livro é uma leitura básica para aqueles que desejam estudar sua compreensão da escatologia bíblica e da profecia de Jesus.  A linguagem clara e acessível do autor, combinada com a riqueza de informações históricas e bíblicas, torna este e-book uma ferramenta valiosa para o estudo individual ou em grupo. 

Recomendo fortemente a leitura deste e-book. Ele oferece uma perspectiva esclarecedora sobre a profecia de Jesus e convida o leitor a uma reflexão profunda sobre o significado da história e do tempo na perspectiva cristã. 


Quais as implicações da profecia de Jesus em Mateus 24:34 para a interpretação da escatologia cristã?

Como a compreensão do termo "geração" no contexto bíblico e histórico influencia a interpretação das profecias de Jesus?

De que maneira o preterismo oferece uma interpretação alternativa para as profecias de Jesus em Mateus 24, e quais os argumentos em sua defesa?




20.10.24

Grande Reset e o Reino Soberano de Cristo - E-BOOK GRATUITO

 

Teorias da conspiração, iluminatis, maçonaria e coisas sem fim vez ou outra preenchem o imaginário escatológico evangélico. A bola da vez agora é o chamado Grand Reset, cuja "elite" do Fórum Econômico Mundial de Davos já fala abertamente na criação de uma poderosa e centralizada tecnocracia global, a qual os profetas do fim dos tempos dizem ser a preparação do governo mundial do Anticristo.

   Na contramão dessas teorias, o autor do e-book intitulado "Grand Reset e o Reino Soberano de Cristo", nos convida urgentemente para que nos voltemos para o ensino claro das Escrituras Sagradas. 

   Sendo preterista parcial e pós-milenista, o autor deste e-book nos mostra que temos poderosos argumentos para crer que quem Reina neste mundo é Cristo, e nenhuma nação ou império da atualidade vai conseguir concluir seus planos de domínio absoluto, pois a Vitória e conquista final de todas as nações virá através da pregação e discipulado que a Igreja de Cristo tem feito no mundo.

   Esta é uma excelente leitura para quem quer entender o cenário mundial atual e o que a Bíblia tem a nos dizer sobre o mesmo.





Tecnologia e Escatologia - A Ascensão da Inteligência Artificial IA - E-BOOK GRATUITO

 

.No final de 2022 e início de 2023, testemunhamos um dos momentos mais significativos e impressionantes na trajetória da tecnologia com o advento do ChatGPT-3. A designação "ChatGPT-3" estabeleceu-se na história como um marco temporal de relevo, equiparando-se à ascensão da Internet, ao surgimento do Google ou ao pioneiro voo espacial. Representa uma transição fundamental, conduzindo a um novo patamar na esfera tecnológica. Efetivamente, adentramos em uma corrida e competição entre os inovadores no campo da Inteligência Artificial (IA). Questionado sobre em que época histórica preferiria viver, Elon Musk prontamente respondeu: "Este é o período mais fascinante da história".

   E onde se enquadra a Escatologia Bíblica em tudo isto? O leitor verá neste fascinante e-book.




AGENDA VERDE E ESCATOLOGIA -- E-BOOK GRATUITO

Ah, a retórica ambiental, tão aparentemente inofensiva, não é verdade? Afinal, trata-se apenas de mais um tópico nobre apoiado por diversas instituições. Porém, aguarde um momento, há algo mais profundo acontecendo. Aqueles apaixonados pela questão climática talvez não estejam dispostos a reconhecer, mas essa narrativa de "crise climática" tem vindo como uma avalanche há décadas, somente experimentando uma breve pausa durante a pandemia de Covid-19. E agora, está retomando com vigor renovado.

Parece que todos os espectros políticos estão se apressando para assimilar os conceitos ambientais, e, consequentemente, estamos testemunhando a disseminação de um pensamento ambiental quase fanático, o qual está sendo imposto sem margem para contestações. É surpreendente como essa mensagem onipresente monopoliza as plataformas midiáticas, dominando o espaço do debate público. É quase como se a natureza estivesse tomando o papel de uma nova fé, e todos estivessem sendo convocados a se prostrar diante dela. A agenda verde advinda de Davos prega que devemos adotar bicicletas como meio de locomoção, consumir sanduíches à base de insetos e habitar moradias feitas com garrafas PET, enquanto, paradoxalmente, contribuem para a poluição dos céus por meio de jatos particulares, se deliciam com iguarias requintadas e residem em mansões opulentas.



18.10.24

GUIA DE ESTUDO - ESCATOLOGIA - E-BOOK GRATUITO


Resenha do Guia de Escatologia


O guia "ÚLTIMA HORA - Guia Passo a Passo para Iniciantes em Escatologia" (PARTE 1) busca auxiliar iniciantes na compreensão da escatologia, o estudo das últimas coisas. A obra se estrutura em uma abordagem passo a passo, explorando conceitos básicos e diferentes perspectivas introdutórias sobre as escolas escatológicas.

Importância do estudo da escatologia:

- Compreensão do significado e contexto da fé cristã: A escatologia molda a nossa cosmovisão da história, do futuro da Igreja e do nosso papel como indivíduos dentro desse panorama.

- Impacto na vida prática: A escatologia influencia a forma como vivemos, as nossas prioridades e a maneira como enfrentamos os desafios do presente.

- Esperança e encorajamento: A escatologia nos lembra da vitória final de Deus sobre o mal, da promessa de um novo céu e uma nova terra e da vida eterna com Deus.

- Compreensão da história: A escatologia nos ajuda a interpretar os eventos históricos à luz do plano de Deus e a discernir os sinais dos tempos.

- Preparo para o futuro: O estudo da escatologia nos equipa para enfrentar os desafios dos últimos tempos e viver com sabedoria e discernimento. Sem cair em armadilhas sensacionalistas.

Conteúdo do guia:

O guia aborda diversos temas escatológicos, incluindo:

Definição de escatologia: Esclarece o conceito e a sua relevância para a fé cristã.

Conceitos básicos: Aborda temas como morte, juízo final, céu, inferno e a consumação da história.

Eventos que antecedem o Juízo Final:
 
Discute o início dos últimos dias, o derramamento do Espírito Santo, a pregação do Evangelho em todo o mundo, a manifestação do mal sob a Soberania de Deus e os sinais dos últimos dias.

A Grande Tribulação: Explora diferentes perspectivas sobre a Grande Tribulação, com ênfase na interpretação preterista, que a associa à destruição de Jerusalém em 70 d.C.

A Segunda Vinda de Cristo: Apresenta a doutrina do retorno glorioso de Jesus à Terra.

Ressurreição dos Mortos: Discute a ressurreição dos justos e injustos para o julgamento final.

O Julgamento Final: Explora o conceito do trono do julgamento e a avaliação das ações humanas.

Destino Eterno: Apresenta a dicotomia entre a vida eterna no novo céu e nova terra para os justos e a condenação eterna no lago de fogo para os ímpios.

Reino Milenar: Analisa as diferentes escolas escatológicas e suas interpretações sobre a natureza e o tempo do Reino Milenar, incluindo o pós-milenismo, o amilenismo e o pré-milenismo.

Soltura de Satanás e Rebelião Final: Aborda a breve soltura de Satanás no final do milênio e a subsequente rebelião final contra Deus, que é rapidamente derrotada.

Novo Céu e Nova Terra: Descreve a criação de um novo céu e uma nova terra após o Juízo Final, onde a Nova Jerusalém descerá do céu, marcando o início da eternidade para os redimidos.

Observações:

O guia oferece uma introdução abrangente à escatologia cristã, com ênfase nas diferentes perspectivas sobre os eventos finais.

É importante salientar que as diferentes escolas escatológicas interpretam os mesmos eventos de maneiras distintas, e o guia não se aprofunda em todas as nuances de cada perspectiva.

A leitura do guia pode ser enriquecida com o estudo de outras fontes teológicas, como comentários bíblicos, livros de teologia sistemática e artigos acadêmicos.
 
A compreensão da escatologia é fundamental para fortalecer a fé cristã, nutrir a esperança e viver com propósito em um mundo caído.

Atenção (Bônus anexos): 02 imagens de mapas mentais do Guia parte I.






 





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16.10.24

Quando a Oração Muda a História: Lições de Ester 8

O capítulo 8 do Livro de Ester é um exemplo poderoso de como Deus age muitas vezes em silêncio, guiando eventos para o bem de Seu povo. Após a execução de Hamã, o ímpio que planejou a destruição dos judeus, o rei Assuero entrega sua casa a Ester e confere a Mordecai o anel de selar, um símbolo de autoridade. Com isso, Mordecai ganha poder e influência.


Ester, com coragem, intercede novamente diante do rei para revogar o decreto de Hamã. O rei, embora não possa anular o decreto anterior, autoriza Mordecai a redigir um novo, permitindo aos judeus que se defendam de qualquer ataque. O novo decreto é enviado a todo o império, trazendo alívio e esperança ao povo judeu. O povo judeu se organiza para a guerra e vence os inimigos.


A história nos ensina que, mesmo quando Deus parece ausente, Ele está orquestrando os acontecimentos. Sua providência é vista nessa reviravolta surpreendente, onde o mal é derrotado e o justo exaltado. Hamã, que arquitetou a destruição, é punido, enquanto Mordecai é honrado. A justiça divina prevalece.


O poder da intercessão é outro ponto central. Ester arrisca sua vida ao implorar pela salvação de seu povo, demonstrando a força da oração fervorosa e da coragem. Sua atitude nos lembra que Deus frequentemente usa pessoas comuns para realizar Seus propósitos e que temos a responsabilidade de agir com sabedoria e justiça diante das adversidades. Ester orou a Deus e intercedeu junto ao rei.


Última lição, a união dos judeus em defesa própria ressalta o valor da nação e da unidade diante do mal. A história de Ester é um testemunho de que, mesmo nas situações mais sombrias, Deus age em favor de Seu povo, transformando o mal em bem.


O festival de Purim, celebrado até hoje, relembra essa vitória e a providência de Deus, afirmando a importância da fé, da oração e da unidade de um povo.


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RM-FRASES PROTESTANTES

15.10.24

E-BOOK GRATUITO - METAPOCALIPSE


Resenha: Metapocalipse - Otimismo Tecnológico e Esperança Cristã

O ebook "Metapocalipse: Otimismo Tecnológico e Esperança Cristã" de Raniere Menezes explora a convergência entre a ascensão da Inteligência Artificial Geral (AGI) e a visão escatológica pós-milenista. O autor argumenta que ambas as perspectivas, embora provenientes de campos distintos - tecnológico e teológico - compartilham um otimismo fundamental em relação ao futuro da humanidade.

A AGI, caracterizada por sua capacidade de autoaperfeiçoamento e inteligência, promete revolucionar diversos setores da sociedade, impulsionando avanços sem precedentes em áreas como saúde, energia, política e economia. O autor destaca o potencial da AGI para solucionar problemas complexos, acelerar o progresso científico e tecnológico, e criar um futuro abundante e próspero.

O pós-milenismo, por sua vez, prevê um período de paz e prosperidade global antes do retorno de Cristo, impulsionado pela expansão do Evangelho e a crescente influência dos valores cristãos. O autor argumenta que essa visão escatológica se alinha com o otimismo em relação à AGI, pois ambas as perspectivas antecipam um futuro de progresso e bem-estar para a humanidade.

O ebook explora os pontos de convergência entre a visão pós-milenista e o otimismo em relação à AGI, destacando:

  • Progresso e Otimismo: Ambas as perspectivas compartilham uma visão otimista do futuro, acreditando no potencial da humanidade para alcançar um estado de paz, justiça e prosperidade.
  • Transformação Social Positiva: Tanto o pós-milenismo quanto a visão otimista da AGI antecipam uma transformação social positiva, impulsionada pela expansão do Reino de Deus e pelos avanços tecnológicos, respectivamente.
  • Crescimento e Expansão: O pós-milenismo enfatiza o crescimento gradual do Reino de Deus, enquanto a visão da AGI destaca o desenvolvimento e a expansão da superinteligência artificial.
  • Agência Humana e Divina: Ambas as perspectivas reconhecem a importância da ação humana, seja na pregação do Evangelho e no engajamento missionário (pós-milenismo) ou no desenvolvimento ético e responsável da AGI.

O autor argumenta que a convergência entre essas duas visões aponta para uma sinergia entre fé e ciência, onde a crença no poder transformador do Evangelho e o potencial da AGI podem se complementar na busca por um futuro melhor para a humanidade.

Raniere Menezes também aborda as diferenças fundamentais entre o pós-milenismo e a crença no potencial da AGI, reconhecendo que:

  • O pós-milenismo se baseia na fé cristã e na interpretação bíblica, enquanto a crença na AGI se fundamenta em avanços científicos e tecnológicos.
  • O pós-milenismo se concentra na transformação espiritual e moral, enquanto a AGI se concentra no progresso científico e tecnológico.
  • O pós-milenismo atribui a transformação social à ação do Espírito Santo, enquanto a AGI a atribui à capacidade humana de criar e controlar a tecnologia.

Apesar dessas diferenças, o autor conclui que ambas as perspectivas compartilham a esperança de um futuro melhor para a humanidade, e que a integração da fé, da ciência e da ética pode conduzir a um futuro mais próspero e significativo.

"Metapocalipse" oferece uma reflexão introdutória sobre a intersecção entre tecnologia e fé, convidando o leitor a considerar as implicações da AGI para o futuro da humanidade à luz da esperança cristã. O ebook é uma leitura essencial para aqueles que desejam se aprofundar na convergência entre avanços tecnológicos e crenças teológicas. Boa leitura! Baixe gratuitamente e também use uma ferramenta de chat IA para conversar com o e-book.

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11.10.24

A Besta do Apocalipse e Monstro das Águas de Ezequiel 32

A Besta do Apocalipse e Monstro das Águas de Ezequiel 32: A Queda dos Impérios pela Mão de Deus

 

Filho do homem, levanta uma lamentação sobre Faraó, rei do Egito, e dize-lhe: Eras semelhante a um filho do leão entre as nações, mas tu és como uma baleia nos mares, e rompias os teus rios, e turbavas as águas com os teus pés, e pisavas os teus rios. – Ezequiel 32.2

 

Sim, há uma besta que surge das águas no Antigo Testamento, e a besta em Apocalipse não é a única. O profeta Ezequiel profetiza sobre o Egito como uma baleia nos mares, em algumas versões e noutras, (כַּתַּנִּ֣ים) “monstro nos mares” (kat·tan·nim; tanim ou tatino) ou um “crocodilo monstruoso”, "serpente"; "dragão"; "mosntro marinho", enfim, uma besta fera aquática; um monstro marinho ou fluvial. Isso reforça a simbologia profética em nomear impérios como animais desde a antiguidade. 

 

Os futuristas adoram projetar o terror da besta para um horizonte sombrio, mas as feras vêm caindo há milênios e continuarão a cair. Seja o crocodilo monstruoso do Nilo ou a terrível besta romana no Mediterrâneo, todos os gigantes caem diante do tribunal de Deus. Biblicamente, todos os monstros marinhos foram derrotados, seja há 2.500 anos, seja há menos de 2.000 anos, e o destino de cada império caído foi profetizado e registrado nas Escrituras. Deus, o Senhor das armadilhas, puxa a rede e subjuga todas as feras. Os impérios afundam como monstros marinhos mortalmente feridos. -- Monstros das águas e a queda dos impérios pela mão de Deus. Do Nilo ao Mediterrâneo, Deus derruba os gigantes dos mares.

 

O Império Romano (ou o próprio imperador) em Apocalipse é retratado como uma Besta que agita o mar. A besta que sobe do mar em Apocalipse 13 não é o único monstro marinho da Bíblia; o Egito, em sua violência e poder na antiguidade, também é comparado a uma criatura poderosa das águas. Todos os impérios estão sob o controle e julgamento de Deus. As feras humanas, como essas nações, enfrentam seu fim diante d'Ele.

 



Tanto o símbolo de poder da besta romana ou a fera egípcia têm vestígios de uma simbologia mais antiga, no conceito de Leviatã, onde aparece no livro de Jó 41, como uma criatura monstruosa que habita o mar. Em textos hebraicos antigos, ele é descrito como uma serpente marinha gigantesca, um símbolo de caos primordial e inimigo das forças de Deus. A imagem do Leviatã foi interpretada de diversas formas ao longo dos tempos, com influências tanto da mitologia suméria quanto da mesopotâmica. Este é o arquétipo mais antigo que simboliza poder, caos e a ideia de uma força ou entidade dominante.

 


Não por acaso, Thomas Hobbes, resgatou esse símbolo em sua filosofia política, em sua obra “Leviatã” (1651). Hobbes usa o termo para representar o Estado soberano. Para ele, na ausência de uma autoridade central forte (um "Leviatã"), a humanidade vive em um estado de natureza que ele descreveu como "guerra de todos contra todos", onde a vida é "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". O Leviatã hobbesiano é o símbolo da necessidade de um governo central autoritário que mantém a ordem social. Tanto a besta em Apocalipse, quanto o monstro em Ezequiel, ambos são Leviatã, um romano, outro egípcio.

 

Em Ezequiel 32, os homens, comparados a bestas, são capturados na rede de Deus e caem vergonhosamente. Ele controla as nações, lançando uma contra a outra, e gigantes caem. No caso de Ezequiel, foi a Babilônia que destruiu o poderoso Egito, um destino selado por Deus, como o profeta previu. Posteriormente, a poderosa Babilônia caiu.

 

O Egito do tempo do profeta Ezequiel, derrotado, é como a besta das águas que dominava o Oriente Médio, mas caiu. Todo rei opressor paga o preço de sua ambição. O monstro crocodilo é despedaçado, o império afunda, e Deus declara o fim do poderoso Egito, 500 anos do Império Romano.

 

O contexto histórico de Ezequiel 32 situa-se durante o período do exílio babilônico dos israelitas, por volta do século VI a.C., quando o profeta Ezequiel recebe uma série de visões e mensagens sobre o destino de várias nações, incluindo o Egito. A profecia em Ezequiel 32 ocorre no décimo segundo ano após a deportação do rei Joaquim (598 a.C.), o que coloca o cenário em torno de 585 a.C., logo após a queda de Jerusalém nas mãos de Nabucodonosor, o rei da Babilônia. Curiosamente, o rei que sonhou com as quedas de todos os impérios.

 


No século VI a.C., o poderio naval do Egito estava em declínio, refletindo a perda gradual de sua influência militar e econômica no Mediterrâneo e no Oriente Próximo. Embora o Egito ainda fosse uma potência regional, principalmente durante o reinado da 26ª Dinastia (Dinastia Saíta), ele já não tinha o domínio marítimo que havia exercido em séculos anteriores. Durante esse período, o Egito enfrentava pressões internas e ameaças externas, especialmente da Babilônia e da Pérsia.

 

O Poder Naval Egípcio

 

Cerca de 1550 a.C. – 1070 a.C. Os faraós expandiram seu poder com navios no Mediterrâneo e no Mar Vermelho, além do Rio Nilo. No entanto, no século VI a.C. (tempo de Ezequiel), o cenário era diferente. O Egito já não exercia controle total sobre o Mediterrâneo Oriental, especialmente após o avanço dos fenícios e, mais tarde, o crescimento do Império Persa. A Fenícia, com suas cidades portuárias como Tiro e Sidom, tinha se tornado a potência naval dominante.  

 

Nos rios, particularmente no Nilo, o Egito continuava a ser uma potência significativa, usando o rio para transporte de mercadorias e tropas, bem como para a pesca. O Nilo sempre foi importante para o controle interno do país. No século VI a.C., o poderio naval do Egito, tanto nos mares quanto nos rios, estava em decadência. No Mediterrâneo, os egípcios já não eram a potência dominante, sendo superados pelos fenícios e, em seguida, pelos persas. Nos rios, principalmente no Nilo, o Egito ainda mantinha um controle considerável, mas seu poder naval militar era limitado, mas ainda assim, um crocodilo feroz.

 

O Egito na época de Ezequiel

 

Naquela época, o Egito ainda era uma potência regional significativa, embora estivesse em declínio. O país havia sido governado por várias dinastias poderosas ao longo de séculos, mas enfrentava ameaças internas e externas. No período descrito em Ezequiel 32, o Egito estava sob o governo da 26ª Dinastia, conhecida como Dinastia Saíta, com Faraó Hophra (Apries) no poder.

 

Hophra havia ascendido ao trono em 589 a.C., e durante seu reinado, ele se envolveu em diversos conflitos, tentando influenciar a política do Oriente Próximo. Ele se aliou ao reino de Judá na esperança de formar uma coalizão contra a crescente ameaça da Babilônia, governada por Nabucodonosor II. O Egito, sob Hophra, ofereceu apoio militar a Judá durante o cerco babilônico a Jerusalém, mas esse auxílio foi ineficaz, e Jerusalém acabou sendo destruída em 586 a.C.

 

Declínio e Derrota do Egito

 

Ezequiel 32 prevê a queda do Egito e de seu governante, o Faraó, de maneira semelhante ao que já havia acontecido com outras nações, como a Assíria. Historicamente, o Egito de Hophra foi derrotado por Babilônia, que se consolidava como a maior potência do Oriente Próximo na época. Embora o Egito não tenha sido completamente destruído, como outras nações, sofreu graves perdas militares e perdeu influência política na região.

 

O Significado de Ezequiel 32

 

O capítulo 32 de Ezequiel apresenta o Egito como um grande opressor, representado por figuras como um jovem leão e um crocodilo, símbolos de força e ferocidade. Mas, a profecia indica que a grandeza do Egito seria humilhada pela mão de Deus, usando Babilônia como instrumento de juízo. O Faraó seria capturado e destruído, e a nação, devastada.

 

Esse declínio egípcio estava inserido em um contexto de mudanças de poder na região, com a ascensão da Babilônia e a queda de outras potências antigas. A profecia de Ezequiel pode ser vista como uma expressão do julgamento divino não apenas sobre o Egito, mas sobre todas as nações que desafiaram a soberania de Deus e se opuseram a Seu povo.

 

O Que Aconteceu com o Egito?

 

Após o período de Hophra e a transição para o governo de Amasis II, o Egito entrou em uma fase de declínio irreversível. Ele permaneceu como uma potência regional menor e nunca mais recuperou a influência que havia exercido nos séculos anteriores. A invasão persa em 525 a.C. sob Cambises II trouxe o Egito para o domínio do Império Aquemênida, marcando o fim efetivo de sua independência por vários séculos.

 

O capítulo 32 de Ezequiel apresenta uma profecia poderosa sobre o destino do Egito, usando imagens fortes e vívidas para descrever a queda de Faraó e sua nação.

 

Ezequiel anuncia que a destruição de Faraó seria inevitável, como um animal selvagem apanhado em uma rede. A profecia descreve o destino sombrio que aguardava o Egito: seu sangue encharcará a terra, sua carne será devorada pelos animais e toda a nação será coberta por um manto de tristeza. Essa visão antecipava o julgamento de Deus que caiu sobre o Egito, semelhante ao que já havia ocorrido com a Assíria.

 

Pecadores e Perturbadores, Imperadores ferozes

 

A profecia revela uma verdade profunda: grandes pecadores, como Faraó, são grandes perturbadores. Nações poderosas, como Roma e Assíria, e líderes ambiciosos, como Hitler e Napoleão, também agiram de maneira semelhante, causando caos e destruição ao usarem sua força sem princípios. Eles invadiram territórios, destruíram nações e perturbaram a paz. Assim, o pecado e a opressão trazem sempre consigo a violência e o juízo de Deus.

 

O Juízo é Inevitável

 

Por mais poderosos que sejam, as bestas que perturbam a ordem de Deus encontram sua derrota no final. Deus, como descrito na profecia, estende sua "rede" e captura o poderoso Faraó. Isso simboliza que, mesmo nos momentos de maior ou menor poder, os opressores enfrentam o julgamento inevitável de Deus. Sua queda é certa, e eles não podem escapar do destino que suas próprias ações trouxeram sobre si.

 

A Ruína dos Orgulhosos

 

A profecia também revela que a ruína dos grandes pecadores será visível a todos. Faraó, descrito como um monstro marinho, será deixado exposto, com seu cadáver espalhado pelos campos e montanhas, em um espetáculo de desolação, como aconteceu com Mussolini. Essa imagem serve como advertência de que a destruição dos ímpios será evidente e inevitavelmente humilhante. Assim como o Faraó, líderes que abusam de seu poder serão publicamente envergonhados, e suas conquistas serão lembradas como símbolos de ruína.

 

O capítulo de Ezequiel 32 traz uma poderosa lição sobre a natureza do pecado, a opressão e o julgamento de Deus. Grandes pecadores, verdadeiras bestas,  podem, por um tempo, dominar e perturbar, mas sua derrota e desgraça são inevitáveis. O Egito, outrora uma nação temida e poderosa, enfrentaria a completa devastação nas mãos de Babilônia, e sua queda serviria como um aviso para todas as nações: a justiça de Deus não falha, e aqueles que abusam de seu poder enfrentarão a sua mão.

 


Um pouco mais sobre as bestas das águas

 

No primeiro século d.C., o poder naval do Império Romano era bastante desenvolvido e desempenhava um papel importante na defesa e manutenção de suas vastas rotas marítimas. Durante esse período, o Império Romano controlava o Mediterrâneo, que era conhecido como "Mare Nostrum" (nosso mar), devido à hegemonia romana nas águas que cercavam seu território. O domínio naval romano no Mediterrâneo e em outras áreas permitiu ao império expandir e manter seu poder militar, econômico e político. Não por acaso, a besta em Apocalipse 13 surge do mar, uma força naval que combateu outra potência naval, Cartago.

 

A besta romana era formidável, o espetáculo teatral chamado Naumaquia, trazia a lembrança aos espectadores das arenas alagadas a simulação de batalhas navais. Imagine a engenharia para alagar estádios, como o Coliseu, e transformar a arena em lago artificial! E havia mortes reais e carnificina entre gladiadores e prisioneiros, isso como entretenimento do povo romano. João, em Apocalipse, não poderia definir tão bem o símbolo da besta que vem do mar. A marinha romana transportava legiões em frotas ao longo do império. O controle absoluto do Mediterrâneo permitiu a Roma manter a segurança de seus territórios e expandir seu domínio.

 


A figura da besta que emerge do mar em Apocalipse 13 pode ser compreendida dentro de uma leitura que considera as forças políticas e militares do Império Romano. Analogias com o monstro marinho em Ezequiel 32, que simboliza o poder do Egito, também podem ser usadas para estabelecer uma correlação entre as representações de poderes opressores ao longo das Escrituras.

 

Em Apocalipse 13:1, João descreve a visão de uma besta que emerge do mar com dez chifres e sete cabeças. Na simbologia apocalíptica, o mar frequentemente representa nações gentias ou povos estrangeiros, e a besta simboliza um poder político, militar ou imperial. Dentro dessa ótica, essa besta é interpretada como o Império Romano, que no primeiro século dominava o mundo conhecido, particularmente o Mediterrâneo (literalmente o “mar” ao redor do qual o império se estendia).

 

Em Ezequiel 32:2-3, o profeta Ezequiel se refere ao Egito como um grande monstro marinho (frequentemente entendido como um crocodilo ou Leviatã), que seria capturado por Deus e retirado das águas. Aqui, o monstro marinho representa o poder imperial egípcio, que na época de Ezequiel era visto como uma grande ameaça ou potência opressora.

 

Assim como o Império Romano, o Egito tinha forte influência política e econômica e dependia das suas vias fluviais e marítimas (como o Nilo e o Mediterrâneo). Na narrativa de Ezequiel, a retirada do monstro das águas é um símbolo da derrocada do poder egípcio e da sua impotência diante do julgamento de Deus.

 

Em ambos os textos, o mar (ou rio) é o ponto de origem de uma potência política e militar que exerce dominação e controle sobre os povos. Lembrando ainda, que, o mar é uma metáfora recorrente para as nações e povos gentios. Tanto o Egito quanto Roma surgiram como poderes opressivos que utilizaram seu domínio sobre as águas.

 

Ambas as figuras são julgadas por Deus. Em Ezequiel, o monstro egípcio é retirado das águas e destruído, simbolizando a queda do Egito. De modo semelhante, a besta do mar em Apocalipse 13 enfrenta o julgamento final de Deus, simbolizando a eventual queda de Roma.

 

Ambos emergem do mar, que simboliza não apenas uma origem de povos gentios, mas também o poder naval e econômico de impérios que usavam as águas como meio de dominação. Tanto o Egito quanto Roma, em suas respectivas épocas, foram potências que exerceram dominação política, econômica e militar, controlando rotas comerciais e influenciando o cenário internacional. O controle das águas, seja por meio do Mediterrâneo (Roma) ou do Nilo (Egito), é um elemento comum de poder, importante a ser considerado em ambas as referências.

 

O monstro aquático do Egito é derrotado, assim como a besta romana é finalmente destruída em Apocalipse, representando a vitória do Reino de Deus sobre os poderes opressores da Terra.


Como serpentes ocultas nas sombras, como dragões que se enroscam nas profundezas dos mares, assim são os poderes que assombram o mundo. A palavra usada em Jeremias 51:34 ecoa com o peso do passado: Nabucodonosor, rei de Babilônia, devorou-me, transformou-me em um vaso vazio. Como um chacal (ou serpente venenosa), engoliu minhas delícias, e depois lançou-me fora, saciado de mim. Babilônia, um dragão voraz, implacável.


Hoje, alguns dos dragões que devem levantar as orações do povo de Deus: as ditaduras no Oriente Médio, a nomenclatura russa, o pequeno dragão venezuelano que ruge alto demais, o tirano da Coreia do Norte e o ainda impenetrável dragão Xi. Que o Senhor faça pesar Sua mão sobre todos eles, como o vento dispersa a palha.


Mas no fim, assim como Nabucodonosor ergueu seus olhos ao céu em Daniel 4, reconhecendo a majestade do Altíssimo, assim também cada um desses reis terrenos há de ver que seus impérios são nada perante o domínio eterno. Ele, que governa de geração em geração, não será questionado, nem impedido. Tudo se submete à Sua vontade, seja nos céus ou na terra. Que diante de Seu poder, a arrogância dos dragões se dissipe como cinzas ao vento.

 

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