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Paulo fala sobre os falsos mestres continuamente. Como de costume, ele condena-os em termos fortes e descritivos, não oferecendo nenhuma bajulação e não mostrando nenhuma simpatia. Ele condena não somente as doutrinas, mas as pessoas. Ele condena não somente as ações, mas os motivos. Ele não convida os falsos mestres a se engajarem em diálogo com ele para produzir respeito e entendimento mútuo. O governo de Cristo não negocia com terroristas teológicos.
Os crentes de hoje tomam a abordagem oposta. Eles evitam condenações diretas e gráficas. Quando devem expressar discordância, eles introduzem suas declarações com bajulação, citando as credenciais dos falsos mestres e suas contribuições para a missão da igreja ou para o mundo acadêmico. Embora devam discordar, eles enfatizam que simpatizam com a perspectiva dos falsos mestres. Eles tentam se focar nas falsas doutrinas, e não nas pessoas que promovem-nas. Certamente, eles não vão se encarregar de condenar os motivos deles. Contrário aos exemplos do Senhor Jesus, dos profetas, e dos apóstolos, que frequentemente falavam dos motivos das pessoas, que por definição tornaria isso algo cristão a se fazer, eles antes pensam que tal atitude é anticristã. As únicas pessoas que eles condenariam tão duramente quanto Paulo são aqueles que condenam os falsos mestres tão duramente quanto Paulo o fazia. Com o restante, eles preferem a bajulação e a concessão mútua.
Esses crentes modernos agem por um padrão ético que procede do mundo, dos não cristãos, e não da Escritura. Eles se tornaram decentes e profissionais de acordo com o padrão do mundo. Por um pouco de respeito, por um pouco de credibilidade acadêmica, eles se venderam aos incrédulos, e se tornaram suas meretrizes.
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