[Qualquer semelhança com a Igreja de hoje não é mera coincidência] Os shoppings centers e os espaços temáticos (Disney e Las vegas) tornam-se referentes privilegiados da arte da simulação, do espaço fabricado da fantasia, seja ele físico ou digital, propondo o consumir como sinônimo de lazer criativo, como uma atividade escapista prazerosa e inventiva. Sugere-se que somos todos voyeurs e turistas do contemporâneo, professando a religião do consumo incessante (nem que seja apenas pelo olhar). O desejo nos manteria em movimento e desejosos por novidades, mas, como ele nunca é satisfeito, permanecemos reféns das comodidades instaladas pela publicidade e pela indústria do infortainment em nossos imaginários. Rudinei Kopp