Encontrei um irmão que já não o tinha avistado há sete anos, lembrei de sua disciplina injusta que recebera – tal irmão fora excluído por um erro no qual todos os seus juízes cometera. Com tristeza e indignação ele me disse:-- “A igreja reformada é muito diferente em dois aspectos: no discurso e no disfarce”.
Não tirei a sua razão, apesar da generalização.
É triste ver que na igreja ainda imperam as panelinhas e grupinhos de inquisição. E a igreja reformada não está livre disto!
Mas ao mesmo tempo reconheço o esforço, a dedicação e a seriedade de alguns irmãos, não posso colocá-los no mesmo “saco”, como se fossem “farinha do mesmo saco”. Esta é a luta da igreja na terra, sempre haverá conflitos internos e externos, seja qual for a denominação, para que nenhuma igreja se glorie.
Realmente, o discurso da teologia reformada é extraordinário, sobre-excelente, mas quando não se vive o que se prega, o disfarce torna-se uma necessidade infame. Que Deus ajude sua igreja a andar de mãos dadas com a ortodoxia e ortopraxia, para que não venhamos a nos condenar naquilo que aprovamos.
Romanos 14:22 Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.