31.1.09
Propaganda contrária
Contra-propaganda que circula esta semana na Espanha, grupos ateístas deram início e agora a resposta de evangélicos e católicos. Mas Deus precisa de propaganda em ônibus?
30.1.09
O novo "carismático"
O novo “carismático”, sorridente, democrático, liberal, evoluído, mente-aberta, jovem e humanista presidente americano, já “agradeceu” a Deus por sua eleição revogando um decreto presidencial do ex-presidente Bush contra o aborto!
Ora, nos EUA 82% dos cidadãos americanos são contrários ao aborto!
Ele, o democrático e sorridente, já começou violando a ordem democrática estabelecida pela vontade da maioria! Irônica e justamente o que ele alega e jurou, sobre a Bíblia do seu ídolo ex-presidente Abrahan Lincoln, respeitar! A maioria “sou eu”!
Trecho de uma mensagem (anônima) que circula na Rede.
Ora, nos EUA 82% dos cidadãos americanos são contrários ao aborto!
Ele, o democrático e sorridente, já começou violando a ordem democrática estabelecida pela vontade da maioria! Irônica e justamente o que ele alega e jurou, sobre a Bíblia do seu ídolo ex-presidente Abrahan Lincoln, respeitar! A maioria “sou eu”!
Trecho de uma mensagem (anônima) que circula na Rede.
28.1.09
Vaticano vs Rabinos (Os fariseus que se entendam)
O rabinato supremo de Israel rompeu, nesta quarta-feira (28), as relações com o Vaticano, em protesto pela decisão papal de retirar a excomunhão de um bispo que negou publicamente que seis milhões de judeus tenham sido assassinados pelos nazistas no Holocausto. A mais alta autoridade religiosa do Estado de Israel enviou uma carta à Santa Sé na qual expressou "dor e pesar" ante a decisão do papa Bento XVI. "Será muito difícil que o rabinato mor de Israel continue seu diálogo com o Vaticano como antes", afirma na carta.
A decisão de Bento XVI de revogar a excomunhão do bispo Richard Williamson, que negou que seis milhões de judeus tenham sido mortos durante a II Guerra Mundial (1939-1945), causou grande indignação na comunidade judaica. Williamson foi excomungado há vinte anos porque foi consagrado bispo indevidamente pelo então arcebispo ultraconservador Marcel Lefebvre. Bento XVI retirou recentemente a excomunhão a Williamson e a outros três bispos que seguiam a doutrina de Lefebvre.
Fonte: AE
A decisão de Bento XVI de revogar a excomunhão do bispo Richard Williamson, que negou que seis milhões de judeus tenham sido mortos durante a II Guerra Mundial (1939-1945), causou grande indignação na comunidade judaica. Williamson foi excomungado há vinte anos porque foi consagrado bispo indevidamente pelo então arcebispo ultraconservador Marcel Lefebvre. Bento XVI retirou recentemente a excomunhão a Williamson e a outros três bispos que seguiam a doutrina de Lefebvre.
Fonte: AE
25.1.09
Citações Variadas XCVIII - Dons
Todos os dons de Cristo são como ele mesmo: espirituais e celestiais.
Thomas Brooks
Na igreja de Cristo não há ninguém tão pobre que não possa compartilhar conosco algo de valor.
João Calvino
Os dons espirituais não são brinquedos; são ferramentas do Espírito para que a obra de Deus seja feita com eficiência.
G. Raymond Carlson
Dons espirituais não são prova de espiritualidade.
Samuel Chadwick
Você não pode ter os dons de Cristo sem ter o governo de Cristo.
A. Lindsay Glegg
Orgulhar-se dos dons rouba a bênção de Deus no uso deles.
William Gurnall
Uma gota da graça vale um mar de dons.
William Jenkyn
Os melhores dons são os que beneficiam todo o corpo. Não se encontra muita gente
pedindo o dom de liberalidade.
Harry Kilbride
Considerar que os dons espirituais têm o mero objetivo de adornar e beneficiar a pessoa que os tem seria tão absurdo quanto dizer: "Eu acendo o fogo não para esquentar a sala, mas para esquentar a lareira".
Abraham Kuyper
Thomas Brooks
Na igreja de Cristo não há ninguém tão pobre que não possa compartilhar conosco algo de valor.
João Calvino
Os dons espirituais não são brinquedos; são ferramentas do Espírito para que a obra de Deus seja feita com eficiência.
G. Raymond Carlson
Dons espirituais não são prova de espiritualidade.
Samuel Chadwick
Você não pode ter os dons de Cristo sem ter o governo de Cristo.
A. Lindsay Glegg
Orgulhar-se dos dons rouba a bênção de Deus no uso deles.
William Gurnall
Uma gota da graça vale um mar de dons.
William Jenkyn
Os melhores dons são os que beneficiam todo o corpo. Não se encontra muita gente
pedindo o dom de liberalidade.
Harry Kilbride
Considerar que os dons espirituais têm o mero objetivo de adornar e beneficiar a pessoa que os tem seria tão absurdo quanto dizer: "Eu acendo o fogo não para esquentar a sala, mas para esquentar a lareira".
Abraham Kuyper
24.1.09
Reprodução parcial do livro Pérolas Para a Vida de John Blanchard disponibilizada pela Edições Vida Nova na Rede
A audiência do Blog Frases Protestantes tem só aumentado, o que muito me alegra e agradeço as visitas, visitas estas relevantes. Com certeza muitos amigos e irmãos têm feito bom proveito das citações. Quero esclarecer que muitas citações foram extraídas da coletânea John Blanchard disponibilizada pela Edições Vida Nova na Rede. Aguardo resposta da editora para postar todo o livro, o que talvez não seja permitido.
O livro não está mais no catálogo da editora citada (http://www.vidanova.com.br/index1.html). As grandes livrarias não dispõem mais do livro. É possível ainda encontrar em Sebos. Há vários endereços na Internet disponibilizado o download dessa obra livremente e sem autorização, o que não é permitido, portanto ilegal!
Como disse aguardo autorização da editora para publicação total da obra. Porém o fato de a edição estar esgotada não significa que esta possa ser livremente reproduzida, até porque uma obra pode estar fora de circulação em virtude de problemas de distribuição, em razão de atualização para nova edição ou até desinteresse do autor em uma nova edição, segundo a cartilha da ABDR (disponível neste link).
Portanto este blog não faz uso ilegal do livro citado, e ao mesmo tempo condena a divulgação ilícita do livro Pérolas Para a Vida de John Blanchard não disponibilizada integralmente pela Edições Vida Nova na Rede e sem autorização.
Conheça a Lei 9.610/98 neste link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
A ABDR - Associação Brasileira de Direito Reprográficos – dispõe uma cartilha (http://www.abdr.org.br/cartilha.pdf) que tira as dúvidas mais comuns sobre quebra de direitos autorais:
http://www.abdr.org.br/index.html
Alguns cristãos chegam a alegar que reprodução de obra teológica pode circular livremente porque "deriva" do Espírito Santo. Isto é como dizer que se pode copiar cds de rock porque o diabo é o pai do rock!
“A edição de um livro exige muito trabalho e a intervenção de vários setores em sua cadeia produtiva. Ela vai do plantio da árvore até a industrialização da celulose para transformá-la em papel. Elaboração do texto, editoração, composição, revisão, impressão, armazenagem dos estoques, distribuição, transporte, exposição e venda nas livrarias – tudo isto requer um trabalho fantástico que exige grandes investimentos, cujo retorno possibilita a manutenção ativa e ininterrupta do ciclo produtivo”. Plínio Cabral
Quebrar os direitos autorais é quebrar a cadeia de produção de livros!
“Art. 186 - Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. (Novo Código Civil)
O livro não está mais no catálogo da editora citada (http://www.vidanova.com.br/index1.html). As grandes livrarias não dispõem mais do livro. É possível ainda encontrar em Sebos. Há vários endereços na Internet disponibilizado o download dessa obra livremente e sem autorização, o que não é permitido, portanto ilegal!
Como disse aguardo autorização da editora para publicação total da obra. Porém o fato de a edição estar esgotada não significa que esta possa ser livremente reproduzida, até porque uma obra pode estar fora de circulação em virtude de problemas de distribuição, em razão de atualização para nova edição ou até desinteresse do autor em uma nova edição, segundo a cartilha da ABDR (disponível neste link).
Portanto este blog não faz uso ilegal do livro citado, e ao mesmo tempo condena a divulgação ilícita do livro Pérolas Para a Vida de John Blanchard não disponibilizada integralmente pela Edições Vida Nova na Rede e sem autorização.
Conheça a Lei 9.610/98 neste link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
A ABDR - Associação Brasileira de Direito Reprográficos – dispõe uma cartilha (http://www.abdr.org.br/cartilha.pdf) que tira as dúvidas mais comuns sobre quebra de direitos autorais:
http://www.abdr.org.br/index.html
Alguns cristãos chegam a alegar que reprodução de obra teológica pode circular livremente porque "deriva" do Espírito Santo. Isto é como dizer que se pode copiar cds de rock porque o diabo é o pai do rock!
“A edição de um livro exige muito trabalho e a intervenção de vários setores em sua cadeia produtiva. Ela vai do plantio da árvore até a industrialização da celulose para transformá-la em papel. Elaboração do texto, editoração, composição, revisão, impressão, armazenagem dos estoques, distribuição, transporte, exposição e venda nas livrarias – tudo isto requer um trabalho fantástico que exige grandes investimentos, cujo retorno possibilita a manutenção ativa e ininterrupta do ciclo produtivo”. Plínio Cabral
Quebrar os direitos autorais é quebrar a cadeia de produção de livros!
“Art. 186 - Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. (Novo Código Civil)
"Belos gestos" e má doutrina
Os espanhóis celebram em Janeiro o dia de San Anton, o padroeiro dos animais. A festa é celebrada em varias cidades da Espanha e as pessoas têm o hábito de levar seus cães às igrejas para uma benção especial. Esta é mais uma das invenções pragmáticas da igreja romana. Não vai demorar para os evangélicos adaptarem a ideia!
A questão não é se uma doutrina é bela, mas se ela é verdadeira.
Anônimo
Abracemos toda a verdade ou renunciemos totalmente ao cristianismo.
Joseph Irons
Dizer "Esqueça a doutrina, vamos evangelizar" é tão ridículo quanto uma equipe de futebol que diz "Esqueça a bola, vamos continuar o jogo".
Peter Lewis
Aquele que crê mal nunca pode viver bem, pois não tem alicerces.
Richard Sibbes
É mais fácil defendermos àquilo que sempre cremos ou fomos ensinados a crer do que investigarmos se o que cremos é verdadeiro.
Autor desconhecido
Se o evangelho é defi nido pelo senhorio de Cristo, então ele não é definido pelo homem ou suas escolhas.
William O. Einwechter
Anônimo
Abracemos toda a verdade ou renunciemos totalmente ao cristianismo.
Joseph Irons
Dizer "Esqueça a doutrina, vamos evangelizar" é tão ridículo quanto uma equipe de futebol que diz "Esqueça a bola, vamos continuar o jogo".
Peter Lewis
Aquele que crê mal nunca pode viver bem, pois não tem alicerces.
Richard Sibbes
É mais fácil defendermos àquilo que sempre cremos ou fomos ensinados a crer do que investigarmos se o que cremos é verdadeiro.
Autor desconhecido
Se o evangelho é defi nido pelo senhorio de Cristo, então ele não é definido pelo homem ou suas escolhas.
William O. Einwechter
22.1.09
Não sou evangélico! Sou protestante!
Por estas e outras que é vergonhoso dizer que se é evangélico no Brasil! Quem enxerga de fora, e generaliza, coloca todo mundo no mesmo saco. Creio que temos de reerguer a bandeira histórica do protestantismo contra toda pilantragem em nome de Cristo!
Leia: Por que não podemos ser evangélicos, por Andrew Sandlin, clique aqui.
Leia: Por que não podemos ser evangélicos, por Andrew Sandlin, clique aqui.
IDOLATRIA PASTORAL OU LIDERANÇAS PERSONALISTAS (FRAGMENTOS DE LEITURA).
Conta-se que um grupo de americanos que estava em Londres no século passado foi ouvir um famoso pregador, contemporâneo de Spurgeon. Ao saírem da reunião comentaram: “que grande pregador é o Dr. Fulano!” Posteriormente assistiram a uma pregação de Spurgeon e saíram dizendo: “que grande salvador é o Senhor Jesus!” É a Cristo, unicamente, que a igreja deve exaltar.
Lamentavelmente a igreja tem se apoiado em lideranças personalistas, mesmo que de natureza benéfica. Homens têm sido colocados em evidência junto com Cristo e a mensagem do Evangelho, e quando esses homens caem a credibilidade da mensagem cai junto. A prática tem demonstrado que é preciso despersonalizar a igreja. O Evangelho não necessita da autoridade de homens para se firmar. Ele tem autoridade por si.
Há igrejas em que somente após o povo estar acomodado é que o pastor ou pastores entram em processional pelo templo. Em algumas, o povo se levanta para acompanhar e às vezes até aplaudir o “homem de Deus” que está entrando.
Até mesmo nos grandes reformadores, Lutero e Calvino, podemos encontrar essas tendências. Lutero, embora tenha renunciado aos seus votos monásticos, “apegou-se tenazmente a seu professorado e a seu grau de doutor”, obtido na Igreja Católica Romana. (CITADO)
Já se falou e escreveu muito sobre como o pastor pode ser solitário. E, por quê? Primeiro, porque o sistema é falho, humano e não divino. Não era para ser assim. Segundo, essa notória “solidão do ofício” parece ser um subproduto de duas inclinações humanas, a de ser idolatrado e a de idolatrar. De fato, os homens parecem necessitar da figura de um homem forte a quem devotam lealdade, por quem lutam ou a quem imitam. Os artistas têm os seus inevitáveis fãs-clubes; e, mesmo em nosso meio, não deixam de existir as multidões de seguidores de cantores e dos grandes pregadores. Por outro lado, essas pessoas que ficam em evidência, mesmo com as melhores intenções, no decorrer de suas carreiras parecem enredar-se nas sutis armadilhas que os holofotes trazem. E, se no início se sentem desconfortáveis depois se acostumam e, mais adiante passam a gostar dos paparicos, dos autógrafos, das atenções especiais, do tratamento diferente, da devoção exagerada.
O que aconteceu com esses pastores demonstra que a natureza humana, mesmo nos nossos melhores representantes, pode ser perigosamente susceptível às influências da fama, da honraria exagerada e da admiração dos homens. Por isso, cada vez que um mero homem – por melhor que seja – é colocado, sozinho, em posição de proeminência, surgem ocasiões de tentação.
Vemos na Bíblia um diácono batizando (At 8.12, 36-38: O eunuco pergunta a Felipe: que impede que seja eu batizado? Se vivesse hoje Felipe responderia: não posso batizar-te, somente um ministro ordenado pode..), um “mero” discípulo, sem nenhum cargo conhecido batiza aquele que viria a ser o apóstolo Paulo (At 9.10-18).
Se o “pastor” não é um sacerdote porque sem ele não pode haver batismo e celebração da ceia? Por que somente o pastor pode impetrar a chamada “bênção apostólica” que é simplesmente o fecho da 2ª carta aos Coríntios? Parece que a “bênção apostólica” se tornou um 3º sacramento criado com a finalidade de marcar a distância entre o reverendo e os “leigos” (aliás, se a bênção é “apostólica”, homem nenhum tem o direito de pronunciá-la atualmente).
Lutero considerava que todo cristão é um ministro e que a cerimônia de ordenação era “meramente a forma pública pela qual alguém é comissionado mediante a oração, as Escrituras e a imposição de mãos, a fim de servir à congregação.” As funções sacerdotais são privilégio de todos os crentes e “não a prerrogativa de uma casta seleta de homens santos”. “Lutero enumerou sete direitos que pertencem a toda a igreja: pregar a Palavra de Deus, batizar, celebrar a Santa Comunhão, carregar “as chaves”, orar pelos outros, fazer sacrifícios, julgar a doutrina”. (CITADO)
O desejo de primazia não é cristão. Paulo afirma que desejar o episcopado é algo bom (1Tm. 3.1). Mas este é um episcopado cristão onde indivíduo sobressai por servir (Mt 20.26), permanecendo sempre submisso a outros. O presbítero João escrevendo a Gaio (3 Jo 9), informa-nos acerca de um tal de Diótrefes, (“que gosta de exercer a primazia entre eles”) que não lhe dava acolhida, proferia palavras maliciosas contra ele e expulsava da igreja os irmãos que desejavam acolher os seus mensageiros. Após esse relato conclui: “não imites o que é mau” (v.11). Parece haver dois procedimentos errados relatados nesta passagem: O primeiro é o desejo de primazia exercido por Diótrefes; o segundo é a passividade dos demais, que não exerceram sua autoridade para inibir com firmeza a este que acabou por deixar de ser presbítero para se transformar num tirano.
Esta passividade tem sido estimulada por muitos pastores, principalmente aqueles que gostam “exercer autoridade e dominar” (veja Mateus 20.25-26). Usando indevidamente a figura bíblica da “ovelha” e do “rebanho”, estimulam nos membros de suas congregações as características negativas deste animal. Afirmam que ovelha é mansa, não berra; o pastor sabe quais são os lobos disfarçados de ovelhas dando com o cajado na cabeça de todos – a ovelha não reagirá. Quem reage é lobo. Dessa forma afastam aqueles que poderiam contestar sua “autoridade” e seus erros. Já ouvi de um antigo pastor, zeloso de sua autoridade, a afirmação de que “ovelha é burra”. Ele se referia aos membros da igreja! De fato a ovelha (o animal) é burra, enxerga pouco, não sabe se defender, erra freqüentemente o caminho… serão por essas características que o verdadeiro líder cristão gostaria que sua congregação fosse conhecida?
Efésios 4.11-16 mostra que a liderança da igreja foi constituída por Deus com a finalidade de conduzir os eleitos ao “pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Aí não há nada da ingenuidade, da burrice e da passividade característicos do animal. Em última análise, a finalidade da liderança cristã é tornar-se desnecessária, pois quando todos chegarem à perfeita varonilidade e à medida da estatura da plenitude de Cristo, não precisarão de ninguém para guiá-los. Evidentemente isso só acontecerá (inclusive com os líderes) na glória. Mas este é o alvo: sermos como Cristo (veja também Rm. 8.29; 2Co. 3.18). Que glória para uma congregação ouvir o que Paulo disse aos Romanos: “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros” (15.14). Se uma igreja permanece por anos com membros portando-se como meninos (Ef 4.14), sem crescimento (Ef 4.15), algo está errado.
Pedro, (1Pe. 5.1), exorta: “pastoreai (pastoreai vós: plural!) o rebanho de Deus… não como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos (plural) modelos do rebanho”. Vejo aqui que não há como compararmos o modelo de liderança encontrado em qualquer outra instituição (a hierarquia militar, por exemplo) com a igreja de Deus. Os presbíteros devem se abster de procurar serem obedecidos porque são “os chefes”. Eles são investidos de autoridade? Sim. Mas uma autoridade de natureza diferente da do mundo, uma autoridade que deve ser obedecida por se tornar modelo. “Mas Jesus lhes disse: os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Não é assim entre vós”. (Mt. 20, Mc. 10, Lc. 22).
Como aplicar esses princípios dentro de um sistema colegiado de governo? Alguém se destacará por uma pregação eloqüente, outro pela sabedoria e conhecimento bíblicoteológico, outro por sua capacidade administrativa; uns serão mais comunicativos, outros mais reflexivos. Mas todos deverão se submeter, individualmente, ao grupo. Se cada presbítero, individualmente, não é capaz de ser liderado, como será capaz de liderar adequadamente?
Aristóteles ao teorizar sobre as formas de governo citou 3: monárquico (governo de um só, vitalício; de monos, um), aristocrático (governo de uma elite; de aristos, melhor + krateo, dono, governador) e democrático (governo escolhido pela maioria) e alertou para o fato de que todos podem se deturpar: a monarquia pode se transformar em tirania; a aristocracia em oligarquia e auto-perpetuação e a democracia, em demagogia. Também as igrejas podem se desviar das formas de governo que teoricamente adotam: uma igreja batista pode transferir grande parte da autoridade da assembléia para o pastor; os presbíteros de uma igreja presbiteriana podem se tornar meramente um grupo de auxiliares do pastor; um presbitério pode ser submisso às imposições de um líder mais carismático.
Um paralelo esclarecedor são as ditaduras. Em muitas delas os congressos permanecem funcionando, o que lhes dá uma aparência de democracia. Na prática eles existem somente para endossar as diretrizes do “homem forte”. Exemplo típico eram os congressos dos países comunistas onde o mais comum eram as votações unânimes: ai de quem discordasse! Isso deveria ser suficiente para mostrar aos cristãos que as raízes do pecado estão ativas em todos nós e que tudo o que fazemos tende a se corromper com o tempo, até nas igrejas dos santos. Mesmo as comunidades cristãs podem se degenerar a tal ponto que suas reuniões já não sejam para melhor e sim para pior (1Co. 11.17).
Pode-se acrescentar a estes o “governo monárquico”, onde um líder carismático se proclama como “o ungido de Deus”, muitas vezes alegando que recebeu uma “revelação” divina e detém o poder normalmente de forma incontestável e vitalícia. Igrejas assim estão largamente afastadas dos princípios da Reforma e não creio que devam ser chamadas de protestantes.
Extraído do artigo: Um sistema de governo presbiteriano, por Túlio César Costa Leite, Presbítero da Igreja Reformada Presbiteriana em Maricá (RJ). Para ler na íntegra clique aqui.
Lamentavelmente a igreja tem se apoiado em lideranças personalistas, mesmo que de natureza benéfica. Homens têm sido colocados em evidência junto com Cristo e a mensagem do Evangelho, e quando esses homens caem a credibilidade da mensagem cai junto. A prática tem demonstrado que é preciso despersonalizar a igreja. O Evangelho não necessita da autoridade de homens para se firmar. Ele tem autoridade por si.
Há igrejas em que somente após o povo estar acomodado é que o pastor ou pastores entram em processional pelo templo. Em algumas, o povo se levanta para acompanhar e às vezes até aplaudir o “homem de Deus” que está entrando.
Até mesmo nos grandes reformadores, Lutero e Calvino, podemos encontrar essas tendências. Lutero, embora tenha renunciado aos seus votos monásticos, “apegou-se tenazmente a seu professorado e a seu grau de doutor”, obtido na Igreja Católica Romana. (CITADO)
Já se falou e escreveu muito sobre como o pastor pode ser solitário. E, por quê? Primeiro, porque o sistema é falho, humano e não divino. Não era para ser assim. Segundo, essa notória “solidão do ofício” parece ser um subproduto de duas inclinações humanas, a de ser idolatrado e a de idolatrar. De fato, os homens parecem necessitar da figura de um homem forte a quem devotam lealdade, por quem lutam ou a quem imitam. Os artistas têm os seus inevitáveis fãs-clubes; e, mesmo em nosso meio, não deixam de existir as multidões de seguidores de cantores e dos grandes pregadores. Por outro lado, essas pessoas que ficam em evidência, mesmo com as melhores intenções, no decorrer de suas carreiras parecem enredar-se nas sutis armadilhas que os holofotes trazem. E, se no início se sentem desconfortáveis depois se acostumam e, mais adiante passam a gostar dos paparicos, dos autógrafos, das atenções especiais, do tratamento diferente, da devoção exagerada.
O que aconteceu com esses pastores demonstra que a natureza humana, mesmo nos nossos melhores representantes, pode ser perigosamente susceptível às influências da fama, da honraria exagerada e da admiração dos homens. Por isso, cada vez que um mero homem – por melhor que seja – é colocado, sozinho, em posição de proeminência, surgem ocasiões de tentação.
Vemos na Bíblia um diácono batizando (At 8.12, 36-38: O eunuco pergunta a Felipe: que impede que seja eu batizado? Se vivesse hoje Felipe responderia: não posso batizar-te, somente um ministro ordenado pode..), um “mero” discípulo, sem nenhum cargo conhecido batiza aquele que viria a ser o apóstolo Paulo (At 9.10-18).
Se o “pastor” não é um sacerdote porque sem ele não pode haver batismo e celebração da ceia? Por que somente o pastor pode impetrar a chamada “bênção apostólica” que é simplesmente o fecho da 2ª carta aos Coríntios? Parece que a “bênção apostólica” se tornou um 3º sacramento criado com a finalidade de marcar a distância entre o reverendo e os “leigos” (aliás, se a bênção é “apostólica”, homem nenhum tem o direito de pronunciá-la atualmente).
Lutero considerava que todo cristão é um ministro e que a cerimônia de ordenação era “meramente a forma pública pela qual alguém é comissionado mediante a oração, as Escrituras e a imposição de mãos, a fim de servir à congregação.” As funções sacerdotais são privilégio de todos os crentes e “não a prerrogativa de uma casta seleta de homens santos”. “Lutero enumerou sete direitos que pertencem a toda a igreja: pregar a Palavra de Deus, batizar, celebrar a Santa Comunhão, carregar “as chaves”, orar pelos outros, fazer sacrifícios, julgar a doutrina”. (CITADO)
O desejo de primazia não é cristão. Paulo afirma que desejar o episcopado é algo bom (1Tm. 3.1). Mas este é um episcopado cristão onde indivíduo sobressai por servir (Mt 20.26), permanecendo sempre submisso a outros. O presbítero João escrevendo a Gaio (3 Jo 9), informa-nos acerca de um tal de Diótrefes, (“que gosta de exercer a primazia entre eles”) que não lhe dava acolhida, proferia palavras maliciosas contra ele e expulsava da igreja os irmãos que desejavam acolher os seus mensageiros. Após esse relato conclui: “não imites o que é mau” (v.11). Parece haver dois procedimentos errados relatados nesta passagem: O primeiro é o desejo de primazia exercido por Diótrefes; o segundo é a passividade dos demais, que não exerceram sua autoridade para inibir com firmeza a este que acabou por deixar de ser presbítero para se transformar num tirano.
Esta passividade tem sido estimulada por muitos pastores, principalmente aqueles que gostam “exercer autoridade e dominar” (veja Mateus 20.25-26). Usando indevidamente a figura bíblica da “ovelha” e do “rebanho”, estimulam nos membros de suas congregações as características negativas deste animal. Afirmam que ovelha é mansa, não berra; o pastor sabe quais são os lobos disfarçados de ovelhas dando com o cajado na cabeça de todos – a ovelha não reagirá. Quem reage é lobo. Dessa forma afastam aqueles que poderiam contestar sua “autoridade” e seus erros. Já ouvi de um antigo pastor, zeloso de sua autoridade, a afirmação de que “ovelha é burra”. Ele se referia aos membros da igreja! De fato a ovelha (o animal) é burra, enxerga pouco, não sabe se defender, erra freqüentemente o caminho… serão por essas características que o verdadeiro líder cristão gostaria que sua congregação fosse conhecida?
Efésios 4.11-16 mostra que a liderança da igreja foi constituída por Deus com a finalidade de conduzir os eleitos ao “pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Aí não há nada da ingenuidade, da burrice e da passividade característicos do animal. Em última análise, a finalidade da liderança cristã é tornar-se desnecessária, pois quando todos chegarem à perfeita varonilidade e à medida da estatura da plenitude de Cristo, não precisarão de ninguém para guiá-los. Evidentemente isso só acontecerá (inclusive com os líderes) na glória. Mas este é o alvo: sermos como Cristo (veja também Rm. 8.29; 2Co. 3.18). Que glória para uma congregação ouvir o que Paulo disse aos Romanos: “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros” (15.14). Se uma igreja permanece por anos com membros portando-se como meninos (Ef 4.14), sem crescimento (Ef 4.15), algo está errado.
Pedro, (1Pe. 5.1), exorta: “pastoreai (pastoreai vós: plural!) o rebanho de Deus… não como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos (plural) modelos do rebanho”. Vejo aqui que não há como compararmos o modelo de liderança encontrado em qualquer outra instituição (a hierarquia militar, por exemplo) com a igreja de Deus. Os presbíteros devem se abster de procurar serem obedecidos porque são “os chefes”. Eles são investidos de autoridade? Sim. Mas uma autoridade de natureza diferente da do mundo, uma autoridade que deve ser obedecida por se tornar modelo. “Mas Jesus lhes disse: os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Não é assim entre vós”. (Mt. 20, Mc. 10, Lc. 22).
Como aplicar esses princípios dentro de um sistema colegiado de governo? Alguém se destacará por uma pregação eloqüente, outro pela sabedoria e conhecimento bíblicoteológico, outro por sua capacidade administrativa; uns serão mais comunicativos, outros mais reflexivos. Mas todos deverão se submeter, individualmente, ao grupo. Se cada presbítero, individualmente, não é capaz de ser liderado, como será capaz de liderar adequadamente?
Aristóteles ao teorizar sobre as formas de governo citou 3: monárquico (governo de um só, vitalício; de monos, um), aristocrático (governo de uma elite; de aristos, melhor + krateo, dono, governador) e democrático (governo escolhido pela maioria) e alertou para o fato de que todos podem se deturpar: a monarquia pode se transformar em tirania; a aristocracia em oligarquia e auto-perpetuação e a democracia, em demagogia. Também as igrejas podem se desviar das formas de governo que teoricamente adotam: uma igreja batista pode transferir grande parte da autoridade da assembléia para o pastor; os presbíteros de uma igreja presbiteriana podem se tornar meramente um grupo de auxiliares do pastor; um presbitério pode ser submisso às imposições de um líder mais carismático.
Um paralelo esclarecedor são as ditaduras. Em muitas delas os congressos permanecem funcionando, o que lhes dá uma aparência de democracia. Na prática eles existem somente para endossar as diretrizes do “homem forte”. Exemplo típico eram os congressos dos países comunistas onde o mais comum eram as votações unânimes: ai de quem discordasse! Isso deveria ser suficiente para mostrar aos cristãos que as raízes do pecado estão ativas em todos nós e que tudo o que fazemos tende a se corromper com o tempo, até nas igrejas dos santos. Mesmo as comunidades cristãs podem se degenerar a tal ponto que suas reuniões já não sejam para melhor e sim para pior (1Co. 11.17).
Pode-se acrescentar a estes o “governo monárquico”, onde um líder carismático se proclama como “o ungido de Deus”, muitas vezes alegando que recebeu uma “revelação” divina e detém o poder normalmente de forma incontestável e vitalícia. Igrejas assim estão largamente afastadas dos princípios da Reforma e não creio que devam ser chamadas de protestantes.
Extraído do artigo: Um sistema de governo presbiteriano, por Túlio César Costa Leite, Presbítero da Igreja Reformada Presbiteriana em Maricá (RJ). Para ler na íntegra clique aqui.
13.1.09
PAUSA
Quero aproveitar esta pausa do blog de alguns dias e divulgar uma praia do meu estado: Praia dos Carneiros, umas das praias mais bonitas do litoral de Pernambuco, e do Brasil. A paisagem quase selvagem e inalterada desde o início do século - é o que torna Carneiros uma das mais atraentes do Brasil. O acesso é difícil pra quem vem de Tamandaré-PE e este é o motivo do local ser bem conservado e relativamente pouco frequentado. Cenário fantástico e diferente como poucos no litoral brasileiro, o melhor acesso a Carneiros, todavia, é pelo Resort Praia dos Carneiros, porque através dele, paga-se algo em torno de 50 Reais por pessoa e tem-se o direito de transporte por moderno catamarã até o praia, direito ao uso da infra-estrutura de praia do resort e uso das instalações do hotel.
11.1.09
Propaganda Ateísta - Ateístas espanhóis adotam campanha britânica
A comediante Ariane Sherine escreveu um artigo para o jornal inglês The Guardian sugerindo que os ateístas ingleses deviam se juntar e pagar por um anúncio ateísta para colocar num ônibus de Londres. Desta forma, podia haver uma alternativa aos múltiplos anúncios sobre Deus.
A comediante fez umas contas e chegou à conclusão que se 4,680 ateístas contribuíssem com 5 libras (cerca de 6 euros) seria possível colocar um anúncio num onibus durante duas semanas com a frase “provavelmente não há Deus. Portanto, deixe de se preocupar e continue com a sua vida” (There’s probably no God. Now stop worrying and get on with your life, em Inglês).
Um blog político chamado Jon Worth colocou uma conta on-line para serem recolhidas as contribuições e a mensagem espalhou-se rapidamente e começaram as contribuições.
Choveram os donativos e a Associação Humanista Britânica (AHB) arrecadou 150 mil euros (que paga a publicidade em 800 onibus), ultrapassando a estimativa inicial de cinco mil euros. Só essa quantia foi oferecida pelo biólogo Richard Dawkins, autor de A Desilusão de Deus.
"Provavelmente Deus não existe. Então, deixe de se preocupar e desfrute a vida", diz a campanha publicitária, um sucesso polémico que chega agora a Espanha.
"O nosso objetivo é tornar visível a existência de milhões de cidadãos ateus. Cerca de 20% dos espanhóis dizem-se ateus ou agnósticos. Isso significa que, depois da Igreja Católica, representamos a segunda opção", disse o presidente da União de Ateus e Livre-Pensadores, Albert Riba, ao jornal El Confidencial.
A Espanha é o primeiro país a usar a frase britânica.
Em Madrid, já está funcionando a contra-mensagem cristã: "Deus existe. Goza a vida em Cristo."
O grupo de pressão Christian Voice apresentou um protesto formal, argumentando que a campanha é uma violação do código da publicidade britânico em matéria de veracidade ou de fatualidade. "Tenho pena que a autoridade da publicidade tenha de se pronunciar sobre a probabilidade da existência de Deus", disse ironicamente a directora da AHB, Hanne Stinson.
A iniciativa atraiu a atenção dos ateístas noutros países e, em novembro passado, os onibus de Washington surgiram com a frase "Porquê acreditar num deus. Seja bom, for goodness'sake" (um trocadilho que significa "a bem da bondade" ou "por amor de Deus"). Na Austrália, a frase "Ateísmo - durma até tarde nas manhãs de domingo" foi recusada.
Fontes:
1. Diário de Notícias
2. Portal Ateu
Eis algumas frases protestantes e interessantes sobre ateísmo:
Para ser ateu, é necessário uma medida de fé infinitamente maior do que para admitir todas as grandes verdades que o ateísmo nega.
Joseph Addison
O ateísmo é a morte da esperança, o suicídio da alma.
Anônimo
É tão difícil um ateu encontrar Deus quanto um ladrão encontrar um policial.
Anônimo
Um problema que um ateu enfrenta é que ele não tem com quem conversar quando está
só.
Anônimo
Nenhum homem diz "Deus não existe", a não ser aquele que tem interesse em que ele não
exista.
Agostinho
O mundo ainda está esperando pelo primeiro ateu sábio.
J. Blanchard
Quem não acredita na existência de Deus é mais vil do que um demônio. Negar que Deus existe é uma espécie de ateísmo que não será encontrado nem no inferno.
Thomas Brooks
Ateu é um homem que não tem nenhum meio invisível de sustento.
John Buchan
Negar a existência de Deus é praticamente a mesma coisa que fechar um olho. Talvez seja esta a razão por que Deus nos deu dois olhos.
C. A. Coulson
Para ser ateu não é preciso ter cérebro.
Dwight D. Eisenhower
O ateu está um passo à frente do diabo.
Tomas Fuller
Sempre me pareceu inteiramente absurdo o fato de um ateu manifestar tão profunda consideração pelos produtos de um universo no qual o acaso é rei.
Michael Green
Admira-me encontrar uma pessoa inteligente que luta contra algo que ela mesma não crê absolutamente que exista.
Mohandas Gandhi
O diabo divide o mundo entre o ateísmo e a superstição.
George Herbert
A moralidade ateísta não é impossível, mas nunca satisfará nossos objetivos.
Roswell D. Hitchcock
Posso entender que é possível olhar para o chão e ser ateu, mas não posso conceber como alguém pode olhar para o céu e dizer que Deus não existe.
Abraham Lincoln
A melhor resposta a um ateu é oferecer-lhe um bom jantar e perguntar-lhe se ele crê que existe um cozinheiro.
Louis Nizer
Ateísmo é um negócio cruel e de longo prazo.
Jean-Paul Sartre
Em seu coração, a religião do ateu tem um vazio com a forma de Deus.
H. G. Wells
Não há ateus em trincheiras nem em botes salva-vidas.
James Whitaker
Finalizo com o teólogo de Genebra:
De acordo com o livro de Romanos, a descrença é resultado do pecado; ela se origina num esforço de “suprimir a verdade em injustiça”. De acordo com João Calvino, Deus nos criou com uma tendência a ver Sua mão no mundo ao nosso redor; “um sentimento de divindade”, ele diz, “está escrito no coração de todos”. Ele continua:
De fato, a perversidade do ímpio, que embora se debata furiosamente não consegue se livrar do temor de Deus, é testemunho abundante de sua convicção de que há um Deus, essa convicção é inata a todos e fixada profundamente em nós, como se estivesse na nossa essência… Disso nós concluímos que isso não é uma doutrina que deve ser primeiro aprendida no colégio, mas uma que cada um de nós traz desde o ventre materno e que a natureza não permite com que esqueçamos.
Indico a leitura de Evolução Vs Naturalismo
Visite o Blog APOLOGIA
9.1.09
Conversas informais
Quero compartilhar um log de uma conversa no Gtalk que tive esses dias com Felipe Sabino do website Monergismo, fiz algumas observações entre colchetes para ficar mais claro a nossa conversa, pois não está na integra, apenas selecionei alguns trechos, o interessante é que vamos estendendo a cosmovisão pos-milenista para todas as áreas da vida:
Felipe: vc já leu todo o Rush? [R.J.Rushdoony, O Plano de Deus Para a Vitória]
eu: to lendo
termino hoje
Felipe: legal
eu: tem hora que fecho e vou refletir [é pequeno mas tira o fôlego]
Felipe: quero publicar o livro dele sobre dízimo
eu: é a favor ou contra
Felipe: ele detona a visão de que dízimo é só para a igreja
eu: sim, li alguma coisa sobre isso
Felipe: ele defende que a igreja não é a única instituição onde está o reino de Cristo
daí ele fala sobre dar tb para escola cristã, etc
eu: que tem que sustentar as agencias cristas e tal
Felipe: sim, se vc quiser repartir
ontem li um cap do livro dele sobre Levítico...
eu: entao eles vao ajudar o Monergismo
Felipe: e ele explica isso com base numa passagem de Levitico
eu: ja estao ajudando com a liberação dos livros
Felipe: sim
e com a distribuição
eu: o interessante do pos é que usa toda a biblia
sem medo
Felipe: sim, a maioria dos livros de Rush eu ganhei
deles
e os pós dão show em mostrar que não usam o ministério como comércio
vide Cheung
o pessoal do Rush [Fundação Calcedônia]
além de não cobrarem nada de mim
ainda dão lvros de graça
eu: hum, bom
eu: é interessante a visao pratica do pos-milenismo
recebi o livro [Felipe me mandou por email a tradução de um livro que será publicado]
ai eu nao durmo
eu: vc foi direcionado ao pos-milenismo por ele? [por Cheung]
Felipe: não
eu: a todos os autores posmilenistas?
Felipe: ele nao tem nada escrito sobre pós
eu: mas ele cita alguns...
Felipe: comecei com Boettner
eu: escritores
Felipe: traduzi sendo amilenista
e achei interessante
gostei
eu: sim
encontrou calcedonia como?
o rush?
Felipe: não virei [pos-milenista no inicio], mas deixei de ser crítico [sendo ainda amilenista]
mas acho quem me ajudou mesmo foi o Gentry
eu: eu lembro que vc traduzia como amilenista
apenas indicava
Felipe: sim
eu: que salto ein?, de pentecostal a reformado pos-milenista
nem os reformados daqui mudaram
Deus mexe como quer
Felipe: kkkkkkkkkk
é
é muito bom ser pós
Felipe: quero traduzir sobre política
no Brasil, mesmo reformados, acham que o certo é um estado laico
ridículo
não existe isso
o estado sempre vai ser "religioso"
eu: hum...
Felipe: a diferença é qual religiao vai seguir
se o Brasil fosse pós-milenista...
eu: havendo separação entre estado e religiao?
Felipe: ia ter um monte de político reformado
em vez de um monte de pentecostal ladrao
há separação entre Estado e Igreja, mas não Estado e religião, Estado e Deus.
eu: sim
estado e igreja
Felipe: um Estado que rejeita a lei de Deus está pecando, assim como o indivíduo.
eu: onde o pos-milenismo vigorar tem que ter pena de morte neh?
Felipe: vou lançar ainda esse ano o livro sobre política
cara, o pós-milenismo é a salvação.
eu: a ONU é anti-Deus
Felipe: sim
totalmente
eu: entao vai ter que acabar a ONU
Felipe: cara, eu odeio a ONU...
eu: a restauração é um tipo de avivamento soberano?
Felipe: defende até terrorista
eu: pq as leis tao mudando pra pior?
Felipe: sim, é tipo um avivamento
eu: em massa...
Felipe: as leis mudam pq Deus não decretou um progresso linear
eu: nao localizado...
Felipe: há altos e baixos
na história
mas sempre crescendo
por mais que hoje esteja ruim
não está tao ruim qto antes
eu: quem serão os da linha de frente? os pregadores?
Felipe: a liberdade da pregação é um desses progressos
eu: entendo
Felipe: não, não haverá um assumir de posições pelos crentes
a questão é que
o presidente vai ser um crente, por exemplo
o ministro tb
o governador
eu: sim
Felipe: mas antes essas pessoas se converterao
eu: quem vai pregar?
Felipe: e não serão como hoje
o cara se converte
uma figura pública
e não há mudança em nada
quantos governadores crentes no Brasil existem?
deputados
etc
eu: sim
Felipe: e não fazem diferença alguma
eu: entendo
eu: mas e os seminarios
as escolas?
Felipe: têm vergonha de defender a aplicabilidade da lei de Deus
as pessoas acham que pregamos que devemos tomar o poder na força...
eu: os antinomianos
Felipe: e isso não é verdade
a verdade é que em todas as esferas da vida, os salvos (verdadeiramente) serão maioria
mesmo o número de crentes hoje no Brasil
já deveria fazer diferença
eu: sim
Felipe: se nao fossem escapistas
a geração do arrebatamento
um batista pré-milenista
Russell Shedd
Perguntou...
eu: é verdade
Felipe: onde está o poder de 25 milhões de crentes brasileiros?
eu: acho que vou salvar essa nossa conversa
Felipe: a resposta está na escatologia e na teologia que pregam para esses 25 milhões
eu: tah parecendo
uma entrevista
Felipe: hhheee
eu: rss
sim
*******************
Pra ninguém diga que trata-se de uma conversa de doidos! rss -- É bom que se diga que o pós-milenismo não se baseia numa melhoria da bondade humana como algo inerente o algum tipo de evolução civilizatória, mas tão somente na soberania de Deus e seu controle absoluto da História. Quando olhamos para o futuro e vemos algo melhor, a fundamentação para isso não está no homem mas em Deus.
8.1.09
Fragmentos de O Plano de Deus Para a Vitória, O Significado do Pós-milenismo, de R. J. Rushdoony
Temos um chamado, um Deus imutável, uma Palavra infalível.
Os amilenistas negam qualquer vitória na História e, assim, negam a própria forma e natureza da predestinação da História por Deus, de modo que a doutrina da predestinação deles se torna uma casca formal e vazia.
A geração do arrebatamento é a geração inútil.
A geração do arrebatamento não está interessada na lei de Deus, na reconstrução cristã por meio dela, no reinado de Jesus Cristo, nem nas doutrinas essenciais da Escritura.
É fácil aprovar algo quando isso nos dá crédito por sermos bons homens e exige pouco ou nada de nós. Nosso Senhor disse do mundo que sua atitude para com ele era simplesmente esta: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). O mundo fica feliz com qualquer homem que diminua ou negue o reinado de Cristo. Paulo diz, contudo, que “convém que ele reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1Co 15.25).
Proclamar o reinado absoluto de Cristo e o exercício necessário do domínio pelos cristãos em termos da lei de Deus é declarar guerra ao mundo e incorrer em ira e hostilidade.
O tipo de religião que Billy Graham e Bob Harrington representam é prontamente aprovada por políticos corruptos e pelos meios de comunicação mercenários. Ela não desafia os seus sonhos de domínio sem Deus, e abranda os seus pecados com o verniz da respeitabilidade religiosa, com uma fachada de pietismo. Tais homens podem ter o ouvido de líderes nacionais, e pregar na Casa Branca e no Congresso sem atacar sequer um jota da marcha nacional em direção à degeneração e apostasia.
Muitíssimas pessoas estão prontas a culpar o Diabo por seus pecados, quando a verdade é que eles não precisam de nenhuma ajuda para cometer tais pecados, apenas uma desculpa.
Na Escritura, a única definição válida de “anticristo” é alguém e todos que negam Cristo ter vindo em carne (1Jo 4.3), isto é, todos os que negam a realidade da encarnação. A Bíblia não nos diz que o anticristo, uma pessoa, governará o mundo: isso é um mito, e um mito que exalta os poderes do homem contra os de Deus.
O humanismo é um mal; devemos batalhar contra ele em todas as fronteiras. Contudo, devemos lembrar que suas idas e vindas terão como resultado apenas promover o propósito de Deus e enriquecer o seu reino, pois nada acontece que não promova o reino de Deus e a glória final do seu povo nele e que não cumpra o seu propósito.
A salvação do homem não é o propósito último de Deus, embora uma parte do seu propósito declarado, mas a manifestação de sua glória e propósito em e por meio do homem.
Uma falácia central do pré-milenismo e amilenismo é a suposição comum de que a Queda, de alguma forma, frustrou o propósito original de Deus como apresentado no Éden. Mas Deus nunca é frustrado, nem o pode ser. Crer nisso é ser um humanista, e o humanismo, onde quer que esteja, deve ser estrangulado, pois assume que o caminho do homem pode prevalecer sobre o Caminho de Deus.
O pietismo produziu uma vida intelectual e vocacionalmente superficial. A prova da fé tornou-se uma experiência emocional, e, não surpreendente, as mulheres começaram a predominar nos círculos católicos e protestantes. A religião tornou-se um assunto de mulher, e os homens estavam cheios de pietismo e com pouca masculinidade.
O pietismo exaltou as pessoas medíocres e piedosas, que reduziam a fé a uma pura efusão de piedade e, por quase dois séculos, tem endemoniado o clero devoto com seus modos santarrões e pecaminosos. As pessoas medíocres evitam os pecados abertos, não porque amam e temem a Deus, mas porque são almas tímidas, que amam e temem as pessoas, e não ousam ofendê-las. Em suas mãos, a virtude deixou de estar associada com domínio e fortaleza, e passou a estar associada com fraqueza e medo.
O impacto da igreja quando ela confrontou Roma, confrontou os bárbaros, e, de novo, na Reforma, foi conquistar e subjugar reinos ao Cristo da Escritura e à sua lei-palavra infalível. Os reformadores eram homens do mundo: Lutero, um professor antes de tudo; Calvino, um advogado-teólogo chamado para reformar Genebra pelo concílio da cidade. A Reforma significa proclamar o poder salvador de Cristo e aplicar toda a Palavra de Deus a cada área da vida. Qualquer coisa aquém disso não é o evangelho.
O pós-milenismo restaura a lei ao seu lugar como a forma de santificação e um plano para a conquista
O pós-milenismo leva a sério o senhorio de Cristo. Ele não é apenas o Cabeça da igreja, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Isso significa que ele é o Soberano de todas as nações e Senhor sobre todas as autoridades em cada área, e todas as coisas devem ficar sob os pés de Cristo no tempo bem como na eternidade.
visto que o mundo é entregue ao Diabo [como muitos pensam], o papel da igreja é ser, não apenas uma agência para salvar almas, mas também um convento, um retiro do horrível mundo ao nosso redor.
Os protestantes há muito têm criticado a idéia do monasticismo, mas, sob a influência dessas duas visões milenaristas [pré-milenismo e amilenismo], têm tornado toda a igreja num retiro do mundo, com exceção apenas do celibato sacerdotal. Os homens são convocados a abandonar o mundo e procurar refúgio na igreja. Nada é dito sobre estabelecer o reinado e governo de Deus em cada área da vida, pensamento e ação.
Existe um maniqueísmo implícito no pré-milenismo e no amilenismo. O mundo material é entregue a Satanás, e o mundo espiritual é reservado a Deus.
Alguns têm declarado ousadamente que o mundo pertence a Satanás, e são veementes em sua hostilidade a qualquer desafio contra essa idéia. Eles caem numa forma de Satanismo, atribuindo a Satanás este mundo e todas as coisas dele. Isso não é Cristianismo; é Maniqueísmo. É mais do que heresia; é apostasia.
Tanto o amilenismo como o pré-milenismo são antinomianos em graus variantes. Eles ignoram a lei inteiramente, ou reduzem-na a uma moralidade meramente pessoal. Eles falham em ver a relevância da lei de Deus como o caminho de santificação e como a lei para homens e nações. Eles não reconhecem a lei de Deus como o plano de Deus para o domínio, para a autoridade e governo piedoso em cada área da vida. Essa atitude anti-lei garante a impotência e a derrota a toda igreja que a sustenta. Eles podem prosperar como conventos ou retiros do mundo, mas nunca como um exército conquistador para Deus.
O dever e o chamado do cristão é exercer os direitos régios do rei Jesus em cada área da vida. Embora o amilenismo dê aderência formal ao mandato de criação, isso é simplesmente uma tradição em termos de sua ancestralidade reformada. A aderência é formal e sem sentido, pois o amilenismo, tendo afirmado a certeza do declínio e da derrota, não pode afirmar efetivamente um chamado ao domínio.
[Alguns traços comuns do amilenismo e pré-milenismo]: Ambos consideram as tentativas de construir uma sociedade cristã ou promover a reconstrução cristã como inútil ou errada. Se Deus decretou que o futuro do mundo é um espiral descendente; então, de fato, a reconstrução cristã é fútil.
A posição amilenista, teoricamente, sustenta que há um desenvolvimento paralelo do bem e do mal, do reino de Deus e do reino de Satanás. Na realidade, o amilenismo sustenta que a área de maior crescimento e poder está no reino de Satanás, pois o mundo é visto numa inclinação progressiva à decadência, seguindo o curso de Satanás, o aumento das provas e tribulações da igreja, e o fim do mundo encontrando a igreja solitária e dolorosamente assaltada.
[Para os amilenistas] A lei de Deus é irrelevante, pois não existe nenhum plano de conquista, nenhum plano de triunfo no nome e poder de Cristo. Na melhor das hipóteses, a lei de Deus é um plano para a moralidade privada, não para os homens e as nações em todos os seus aspectos. Não é surpresa, o amilenismo produz uma perspectiva escapista e fechada, uma igreja na qual os homens não têm nenhum pensamento de vitória, mas somente de intermináveis discussões sobre questiúnculas. Ele produz farisaísmo de homens que crêem que os eleitos estão num mundo em direção ao inferno, e são uma elite seleta que deve se retirar da futilidade do mundo ao redor deles. Produz o que pode ser chamado uma Igreja Ortodoxa de Fariseus, onde o fracasso é uma marca de eleição.
Adquira o livro aqui.
7.1.09
6.1.09
BBB9 - Big Brother Brasil 9
Uma enquete sátira de um blog popular (imagem acima) divulgou hoje a possível popularidade do programa global que acontecerá nos próximos dias. Acredito que há um equívoco nesta “pesquisa”, pois o egoísmo e a idiotice televisiva estão a frente de Deus. Já que a “pesquisa” usou o nome de Deus em vão, penso que deve haver uma justa correção, deveria ser:
Em primeiro lugar: VOCÊ/EU é o resultado natural da motivação egoísta humana; o antropocentrismo é maior que o teocentrismo.
Em segundo lugar: O Big Brother;
E por último, Deus! -- se a "pesquisa" aponta a popularidade do deus da boca do povo, um deus nunca odiado, esse não é o Deus das Escrituras!
Porém se a "pesquisa" aponta um interesse maior no BBB do que a Deus, realmente acertou em cheio!
Com que base modifico a enquete? Com base nas Escrituras:
Romanos 3:11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus.
Salmos 10:4 O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.
Em primeiro lugar: VOCÊ/EU é o resultado natural da motivação egoísta humana; o antropocentrismo é maior que o teocentrismo.
Em segundo lugar: O Big Brother;
E por último, Deus! -- se a "pesquisa" aponta a popularidade do deus da boca do povo, um deus nunca odiado, esse não é o Deus das Escrituras!
Porém se a "pesquisa" aponta um interesse maior no BBB do que a Deus, realmente acertou em cheio!
Com que base modifico a enquete? Com base nas Escrituras:
Romanos 3:11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus.
Salmos 10:4 O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.
Virtuosidade
A garota fala dezoito línguas, mas é incapaz de dizer: 'Não', em nenhuma delas.
DOROTHY PARKER
Não me deixe cair em tentação; eu sei cair sozinha.
RITA MAE BROWN, NO FILME GHOST [DO OUTRO LADO DA VIDA]
Aqui está uma regra que recomendo: nunca pratique dois vícios ao mesmo tempo. TALLULA BANKHEAD
O homem não deveria viver sem ética; é melhor ter maus costumes que não ter nenhum.
— MARK TWAIN, NOTEBOOK [ANOTAÇÕES]
E desnecessário dizer que uma coleção de textos sobre virtudes e vícios tem suas próprias armadilhas. Uma delas é que ética é mais que simplesmente conhecer as virtudes básicas e evitar os vícios mortais. (The New York Times Book Review e um programa especial da M TV trataram dos sete pecados capitais, mas nem um deles o fez com profundidade e realismo.) Um grama de virtude vale mais que toneladas de palestras sofisticadas sobre virtude.
Uma segunda armadilha é o perigo oculto do legalismo e do moralismo -em que "legalismo" significa reduzir a vida a regulamentos externos de comportamento, e o "moralismo", a remoção da graça de uma questão e a redução das várias dimensões da vida a uma: a moralidade.
A terceira armadilha é reduzir a vida virtuosa ao que Dallas Willard, competentemente, chama de "administração do pecado" - para os liberais, isso significa somente a remoção de males sociais; e, para os conservadores, somente o perdão dos pecados individuais. Ao contrário, a vida virtuosa é uma questão que diz respeito à capacidade de as pessoas serem boas, em vez de meramente conversar sobre as virtudes.
A vida virtuosa é uma questão que diz respeito à capacidade de as pessoas serem boas, em vez de meramente conversar sobre as virtudes.
Os Guinness
DOROTHY PARKER
Não me deixe cair em tentação; eu sei cair sozinha.
RITA MAE BROWN, NO FILME GHOST [DO OUTRO LADO DA VIDA]
Aqui está uma regra que recomendo: nunca pratique dois vícios ao mesmo tempo. TALLULA BANKHEAD
O homem não deveria viver sem ética; é melhor ter maus costumes que não ter nenhum.
— MARK TWAIN, NOTEBOOK [ANOTAÇÕES]
E desnecessário dizer que uma coleção de textos sobre virtudes e vícios tem suas próprias armadilhas. Uma delas é que ética é mais que simplesmente conhecer as virtudes básicas e evitar os vícios mortais. (The New York Times Book Review e um programa especial da M TV trataram dos sete pecados capitais, mas nem um deles o fez com profundidade e realismo.) Um grama de virtude vale mais que toneladas de palestras sofisticadas sobre virtude.
Uma segunda armadilha é o perigo oculto do legalismo e do moralismo -em que "legalismo" significa reduzir a vida a regulamentos externos de comportamento, e o "moralismo", a remoção da graça de uma questão e a redução das várias dimensões da vida a uma: a moralidade.
A terceira armadilha é reduzir a vida virtuosa ao que Dallas Willard, competentemente, chama de "administração do pecado" - para os liberais, isso significa somente a remoção de males sociais; e, para os conservadores, somente o perdão dos pecados individuais. Ao contrário, a vida virtuosa é uma questão que diz respeito à capacidade de as pessoas serem boas, em vez de meramente conversar sobre as virtudes.
A vida virtuosa é uma questão que diz respeito à capacidade de as pessoas serem boas, em vez de meramente conversar sobre as virtudes.
Os Guinness
4.1.09
Citações Variadas XCVII - Discipulado
É custoso seguir a Jesus Cristo, mas custa mais não fazê-lo.
Anônimo
Salvação sem discipulado é "graça barata".
Dietrich Bonhoeffer
Abandonar tudo e seguir a Cristo é a maior coisa que uma alma vivente pode fazer na terra.
A. Lindsay Glegg
Jesus prometeu a seus discípulos três coisas: eles seriam totalmente corajosos, absurdamente felizes e estariam constantemente em problemas.
F. R. Maltby
Discípulo é a pessoa que aprende a viver a vida que seu mestre vive.
Juan Carlos Ortiz
Discipulado é mais do que conseguir conhecer o que o mestre conhece. É conseguir ser o que ele é.[Guardando as devidas proporções!].
Juan Carlos Ortiz
Fazer um discípulo significa produzir uma cópia.
Juan Carlos Ortiz
O recém-convertido é semelhante a um homem que aprendeu a dirigir em um país cujo tráfego orienta-se pelo lado esquerdo da rodovia e repentinamente encontra-se em outro país, forçado a dirigir à direita. Ele precisa desaprender o velho hábito e aprender o novo e, o que é mais sério, precisa aprender isso no meio do trânsito pesado.
A. W. Tozer
Ser discípulo é andar no Espírito.
Raniere Menezes
Anônimo
Salvação sem discipulado é "graça barata".
Dietrich Bonhoeffer
Abandonar tudo e seguir a Cristo é a maior coisa que uma alma vivente pode fazer na terra.
A. Lindsay Glegg
Jesus prometeu a seus discípulos três coisas: eles seriam totalmente corajosos, absurdamente felizes e estariam constantemente em problemas.
F. R. Maltby
Discípulo é a pessoa que aprende a viver a vida que seu mestre vive.
Juan Carlos Ortiz
Discipulado é mais do que conseguir conhecer o que o mestre conhece. É conseguir ser o que ele é.[Guardando as devidas proporções!].
Juan Carlos Ortiz
Fazer um discípulo significa produzir uma cópia.
Juan Carlos Ortiz
O recém-convertido é semelhante a um homem que aprendeu a dirigir em um país cujo tráfego orienta-se pelo lado esquerdo da rodovia e repentinamente encontra-se em outro país, forçado a dirigir à direita. Ele precisa desaprender o velho hábito e aprender o novo e, o que é mais sério, precisa aprender isso no meio do trânsito pesado.
A. W. Tozer
Ser discípulo é andar no Espírito.
Raniere Menezes
2.1.09
Nova ligação
Os usuários do blog Frases Protestantes terão agora um novo link de acesso, mais fácil e mais simples: www.frasesprotestantes.com.br
Poderão acessar o blog através de dois endereços, pelo Blogspot e pelo "ponto com ponto br".
Por enquanto o novo link leva apenas ao blog, mas em breve teremos um website todo especial para você.
Poderão acessar o blog através de dois endereços, pelo Blogspot e pelo "ponto com ponto br".
Por enquanto o novo link leva apenas ao blog, mas em breve teremos um website todo especial para você.